Arquivos Economia - Página 277 De 424 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Setor nacional da cachaça prevê retração acima de 21% em 2020

Da Agência Brasil Pesquisa de mercado Euromonitor International estima para o setor da cachaça no Brasil terá queda de 21,7% em volume total, incluindo vendas em supermercados, bares e restaurantes, em função da pandemia do novo coronavírus. Antes da crise, o setor previa expansão de 1,5%.  O diretor executivo do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), Carlos Lima, admitiu que o cenário pode ser ainda pior, uma vez que o estudo do Euromonitor projetava uma quarentena de dois meses e meio, para uma queda do Produto Interno Bruto (PIB, que é a soma dos bens e serviços produzidos no país) em torno de 5%. Mas a pandemia já está se estendendo por quase quatro meses, sem ainda definição para um retorno à normalidade, e os economistas indicam para o PIB retração superior a 9%. “A gente acha que pode ter um cenário ainda mais pessimista”, concordou Lima. Outras empresas de pesquisa de mercado colocam que o consumo de bebidas alcoólicas no mundo deve cair cerca de 12% em 2020 e que uma retomada aos patamares anteriores só acontecerá em 2024. “É para mostrar quanto o segmento de bebidas alcoólicas mundialmente vem sendo impactado pela questão da pandemia, da covid”, disse o diretor executivo do Ibrac. Para enfrentar a pandemia, as empresas do setor nacional de cachaça têm adotado diferentes estratégias para continuar produzindo durante a pandemia. “Dependendo do estado e do porte de empresa, foram estratégias diferentes”, disse Lima. O Ibrac teve casos de empresas do setor que paralisaram suas atividades. Estudo feito pela entidade estima que mais de 65% das empresas tiveram redução superior a 50% das vendas. “Tudo depende do porte da empresa, do canal que a empresa tinha como seu principal canal de vendas. Por exemplo, empresas que focavam muito a venda em bares e restaurantes, com o fechamento desses empreendimentos as vendas praticamente acabaram e tiveram que focar em outros pontos de venda, como supermercados e atacadistas”. MPMEs O setor é formado, em sua maioria, por micro, pequenas e médias empresas. Muitas delas não trabalhavam com o comércio eletrônico e tiveram que se estruturar para fazer vendas pela internet. “Tem sido um trabalho de reinvenção do setor para conseguir sobreviver, assim como os demais setores, nesse momento de pandemia. Cada empresa seguiu um caminho diferente para tentar se reinventar nesse momento”. O setor da cachaça respondia pela geração de 600 mil empregos diretos e indiretos. O número de postos de trabalho caiu, entretanto, durante a pandemia da covid-19, admitiu Carlos Lima. O Ibrac, entretanto, ainda não tem estimativa de quanto a pandemia afetou o setor, na área do emprego. Com a crise, várias empresas foram obrigadas a demitir funcionários, outras fizeram redução de jornada e, consequentemente, de salários, para tentar atravessar a crise. Muitas pequenas e médias empresas ficaram na expectativa do apoio do governo federal por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). “Muitas empresas buscando linhas de financiamento e de crédito através do Pronampe para poderem sobreviver e manter um mínimo de estruturas básicas”. São 951 produtores de cachaça e 611 de aguardente registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, distribuídos em 835 municípios, segundo o estudo A Cachaça no Brasil - Dados de Registro de Cachaças e Aguardentes, lançado no ano passado pelo ministério. Volta ao consumo O diretor executivo do Ibrac analisou que a flexibilização das atividades econômicas que está ocorrendo em alguns municípios e estados, com a reabertura de bares e restaurantes, não significa uma volta à normalidade para os fabricantes brasileiros de cachaça. “Não quer dizer, necessariamente, que você vai ter uma volta do consumo nesses pontos de venda. Eu acho que a reabertura de bares e restaurantes ainda é um início que precisa ser observado como isso vai acontecer”. Para Carlos Lima, será um trabalho gradual de reconquistar consumidores. Ele diz acreditar que existe um desafio de retomada de confiança e de construção de confiança em vários setores, neste momento da pandemia. “Acho que vai ser um trabalho longo que a gente vai ter pela frente”. Lima salientou que outro grande desafio está atrelado à reforma tributária, que o governo federal quer aprovar neste segundo semestre. O tema é caro para o segmento de bebidas alcoólicas e, em especial, para os setores da cachaça e de destilados, que temem aumento da tributação, além das dificuldades geradas pela pandemia. Carlos Lima informou que o segmento da cachaça tem cerca de 70% do valor das vendas em impostos diretos, como PIS/Cofins, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Considerando impostos diretos e indiretos, o peso para o setor alcança 82%. O diretor executivo do Ibrac afirmou que um dos caminhos para as empresas agora é investir nas vendas digitais. Ressaltou, porém, que o mundo digital, “nem de longe, vai chegar ao volume de vendas que supermercados, bares e restaurantes representam para o setor da cachaça”. Somente bares e restaurantes representam 70% das vendas da bebida. O setor da cachaça possui 7% de participação do mercado brasileiro de bebidas alcoólicas, em volume, enquanto a cerveja, primeira colocada, detém 87%. A cachaça representa mais de 72% do mercado de destilados.

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Pedro Neves: "O pólo têxtil vem com uma dinâmica de retomada e adaptação"

Para analisar as perspectivas de retomada da economia do interior de Pernambuco, em especial do dinâmico pólo do Agreste, conversamos com o economista Pedro Neves Holanda. . Quais os impactos da Pandemia no polo têxtil e de confecções do agreste? De imediato as medidas de isolamento afetaram o fluxo de caixa das pequenas e médias empresas do setor. Essas empresas possuem um capital de giro muito curto. Então o impacto foi imediato na renda dos trabalhadores. Como uma parte significativa dessas empresas atuam na informalidade, o canal de proteção foi a medida de auxílio emergencial do Governo Federal. Em seguida, o auxílio ao emprego e renda dos trabalhadores formais. Contudo, desde meados de maio que o pólo vem com uma dinâmica de retomada e adaptação. Canais de vendas digitais, adaptação da produção para máscaras e produtos de proteção, inclusive com demanda dos governos federal e estadual, e também, outra regiões do país. Essas são as principais adaptações dos empreendedores da região para manter a dinâmica econômica. O desafio agora se concentra na reabertura das feiras das principais cidades. Caruaru concentra o maior desafio, pois, seguindo as determinações do governo estadual, ficou 10 dias em isolamento mais rígido. O processo de retomada será de cautela e deve envolver novos protocolos e cuidados, já que as feiras concentram uma forte aglomeração e fluxo de pessoas de outros estados do país, aumentando o risco sanitário. Estimativas de que até o final do ano mais de 1 milhão de máscaras sejam produzidas na região do pólo de confecção do agreste. . Quais as perspectivas do setor para o cenário pós-pandemia? Ainda há muitas incertezas sobre a retomada. O principal obstáculo serão os riscos sanitários que as feiras e centros comerciais do setor de confecção pode enfrentar. Entidades empresariais e o poder público buscam encontrar alternativas. Por outro lado, oportunidades podem surgir. A demanda por máscaras e produtos de proteção individual deve manter-se em alta nos próximos períodos. A região pode ganhar destaque nacional nessa cadeia produtiva. Há também um aspecto internacional que pode trazer benefícios. Um cenário geopolítico mais difícil para o comércio internacional, principalmente envolvendo a China, pode trazer uma oportunidades para a região. Antes da pandemia, a competição com produtos chineses era um grande desafio dos empreendedores da região. Dado que o ritmo de produtividade e, portanto, de competitividade chinesa prevalecia. Caso esse cenário se concretize, oportunidades podem surgir para o pólo de confecções. Contudo, será necessário um avanço na produtividade local. . Tem crescido o discurso de incentivo às indústrias nacionais e redução da dependência chinesa. É uma janela de oportunidade para o polo do agreste? É uma janela de oportunidade. Mas ainda não concretizada. O cenário internacional ainda é incerto. Há sinais de mudanças, mesmo que temporários. Países como Índia e Brasil podem se beneficiar de um eventual enfraquecimento da China. Mas ainda é cedo para destacar como uma oportunidade de fato. E nesse sentido, a economia local tem que continuar buscando avançar na produtividade. O que possibilitaria algum nível de competitividade com produtos chineses. . Olhando para os setores em que o interior de Pernambuco é forte e para as tendências do mercado pós Pandemia, onde estão as principais oportunidades e ameaças na sua opinião? Temos um setor tradicional da economia brasileira, a agropecuária. O maior desafio do setor, principalmente na região agreste, sempre foi o fator climático. Contudo, os últimos anos tem sido de chuvas. Então o segmento pode ajudar na retomada da economia. Outro setor que tem fortes expectativas é o da construção civil. Com os níveis baixos de taxas de juros Selic em torno de 2,25%, programas como, Minha Casa Minha vida, devem voltar a se expandir. Na região, boa partes das empresas do setor estavam enxergando 2020 como ano da retomada. Com o surgimento da pandemia, essa retomada deve ser transferida para 2021 e 2022. O setor de serviços, em específico, comércio varejista e atacadista, que apesar de ter menor valor agregado no PIB estadual, tem grande relevância regional na geração de empregos e dinamismo da economia. Em julho de 2019, por exemplo, a cidade Caruaru apresentou um saldo positivo de 184 empresas (cálculo do total de abertura de empresas menos o número de fechamentos no mês). Empresas de comércio varejista de artigos de vestuário representavam 15% do saldo. O setor de de serviços (incluindo comércio) representam mais de 90% do saldo gerado, segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do município de Caruaru. Em uma cenário de retomada da Economia, do emprego e renda, o comércio varejista e o setor de serviços também devem voltar aos níveis anteriores a pandemia. A região agreste vem de duas décadas de crescimento e desenvolvimento robusto. A pandemia trouxe uma pausa, mas a própria característica de negócios informais também facilitam na adaptação. A região ainda tem uma força de trabalho jovem e outras características demográficas que podem manter um nível de crescimento nos próximos anos.

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Startup do Recife abre 10 vagas de trabalho

Após captar no mercado mais de R$ 5 milhões em investimentos no último mês, a startup Hent, que automatiza a gestão de recebíveis das vendas de terrenos em loteamentos imobiliários, quer expandir sua equipe. A empresa está com 10 vagas de trabalho em aberto para as áreas de tecnologia e administração. As oportunidades são para desenvolvedores back end e front end, designer de produto, analista de operações, analista financeiro e analista comercial. Também há duas vagas para estagiários atuarem nas áreas comercial e de operações. Para estas, a empresa busca estudantes dos cursos de Administração, Engenharia e Economia. Os selecionados trabalharão em regime CLT, no escritório da empresa, em Recife. Para quem quiser se candidatar a uma das oportunidades, basta enviar o currículo para o email careers@hent.com.br. As entrevistas serão online, via videoconferência. Atualmente com 7 funcionários, a Hent foi fundada em agosto de 2019. A meta da startup é encerrar 2021 com 40 funcionários. “Com mais capital em caixa, agora, nosso principal desafio é contratar os melhores talentos para nos ajudar a aprimorar cada vez mais a nossa plataforma e conquistar novos clientes”, diz o CEO da Hent, Leo Pinho. A Hent é sediada no Recife. É uma startup que automatiza a gestão de cobranças de loteamentos imobiliários e oferece acesso a capital para donos e compradores de loteamentos. Foi fundada em Agosto de 2019, por David Aragão (fundador da Motonow, empresa de delivery vendida em 2015 para a Loggi), Leo Pinho (fundador da Kaplen, fintech comprada pelo Itaú em 2015) e Thiago Diniz (fundador da Eventick, startup de eventos adquirida pela Sympla em 2016).

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Câmara Brasil-Alemanha seleciona startups

A 5ª edição do Programa Startups Connected, que busca promover o desenvolvimento de novos negócios entre grandes empresas e startups do Brasil e da Alemanha, está com inscrições abertas até o dia 20 de julho. Iniciativa da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo (AHK São Paulo), o programa reúne anualmente grandes empresas que buscam por startups aderentes aos seus desafios. No certame, a startup melhor avaliada em cada desafio será selecionada para participar do programa de aceleração, no qual deverá desenvolver um projeto-piloto em conjunto com a empresa-âncora. As startups vencedoras serão anunciadas no dia 1º de setembro e, além de poderem desenvolver um projeto-piloto com a empresa âncora, terão uma série de benefícios, como participação em workshops exclusivos, assessoria em áreas diversas, suporte para internacionalização e ajuda de custo para desenvolvimento do projeto-piloto, além da oportunidade de realizar um pitch no 8º Congresso Brasil-Alemanha de Inovação, que acontecerá no formato online no dia 24 de setembro. Para as startups ganhadoras, o início do processo de aceleração está previsto para setembro e terá a duração de três meses. Conheça as empresas âncoras e os desafios: BASF - We Care – Qualidade de Vida - soluções baseadas em tecnologias emergentes e modelos inovadores que avaliem a condição de limpeza e higienização ou sinalize a contaminação. Espera-se que esta solução seja acessível para aplicações em superfícies e segura para contato animal e humano, além de terem flexibilidade de customização, escalabilidade e custo competitivo. Bayer - Diagnóstico Inteligente - soluções baseadas em tecnologias emergentes e modelos inovadores que acelerem o diagnóstico, otimizando o tempo e os recursos de todos os envolvidos. Hospital Alemão Oswaldo Cruz - Digitalização da Jornada do Paciente - soluções baseadas em tecnologias emergentes e modelos de negócios inovadores que contribuam na digitalização e otimização da jornada de pacientes, principalmente daqueles portadores de câncer. Siemens Energy - Gestão Inteligente de Energia - soluções baseadas em tecnologias emergentes e modelos inovadores que gerem informações valiosas a partir de dados reais de equipamentos da empresa. Trata-se de um desafio voltado à aplicação de tecnologias digitais em processos e equipamentos de geração e gestão de energia que também leve em conta aspectos cruciais para os clientes e para a Siemens, como segurança cibernética e privacidade de dados. Siemens Industrial - Realidade Aumentada na Indústria e Infraestrutura - startups baseadas em tecnologias emergentes e modelos inovadores com soluções que aproximem o ambiente presencial ao digital e facilitem os operadores da indústria e de áreas relacionadas à infraestrutura. Voith - Embalagens Sustentáveis Inteligentes - soluções que tragam mais tecnologia e modernidade às embalagens, garantindo confiabilidade, segurança, comodidade, juntamente aos processos de fabricação, destinação e reciclagem que permita o avanço de uma economia circular. Para participar de um dos desafios acima, a startup deve ter sido desenvolvida no Brasil ou na Alemanha e ter uma equipe de, no mínimo, três pessoas, com mais de 18 anos. As inscrições podem ser feitas pelo site www.startupsconnected.com.br

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Hub Plural retorna às atividades

Após quase 90 dias com suas atividades pausadas, por conta da proliferação do novo coronavírus no Estado, as unidades do Hub Plural estão sendo reabertas, de forma gradual, para receber as empresas residentes. Nos locais, os frequentadores passaram a seguir medidas de segurança sanitária que visam contribuir para o controle da Covid-19 nos espaços compartilhados. A comunidade para empreendedores possui mais de 250 empresas, na capital pernambucana. Para o segundo semestre, a empresa prevê o lançamento de mais duas unidades no Recife. Ao chegar aos espaços, há a higienização das mãos e objetos portados. Em seguida, um dos colaboradores do Hub Plural entregará uma máscara de algodão de camada tripla, caso a pessoa não disponha de uma no momento. Não será possível transitar dentro das unidades sem máscara. Suportes com álcool em gel 70% estão disponíveis em todos os ambientes, sendo posicionados em locais estratégicos e de fácil acesso. Os espaços de trabalho estão com distanciamento de um metro entre as pessoas. Já as salas de reunião, lounges e refeitórios estão com um limite de uma pessoa por dois metros quadrados. Os espaços de eventos presenciais estão, temporariamente, suspensos. A limpeza dos espaços ganhou um reforço com aplicação de DET CLEAN SAN QB (produto químico regularizado pela Anvisa), além do álcool isopropílico 70% em maçanetas, balcões, teclados, entre outros objetos de alto contato. A limpeza do filtro dos aparelhos de ar-condicionado está sendo feita com maior frequência. “Após as incertezas do início da pandemia, já conseguimos analisar com um pouco mais de clareza os cenários futuros para o nosso segmento. Ainda é cedo para termos um prognóstico 100% cravado, mas nosso sentimento é de que fomos capazes de reagir rápido e à altura da crise, adequando as nossas operações e dando suporte aos nossos clientes. Ao longo das últimas semanas, passamos a compartilhar com nossos membros diretrizes resumidas e insights sobre como lidar com a crise no curto e no médio prazo. Os nossos colaboradores, mesmo em regime de teletrabalho, passaram a focar na otimização de processos, de procedimentos operacionais, de planejamento e de geração de valor percebido junto aos clientes. Isso provocou alta retenção dos nossos clientes, mesmo em meio à pandemia. Por fim, estamos seguindo as recomendações da OMS para que os ambientes compartilhados sejam extremamente seguros para o retorno gradual do nosso time e dos nossos clientes”, afirmou Alfredo Júnior, CEO do Hub Plural.  

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"Educação não é despesa, mas investimento". Confira entrevista com Kenys Bonatti

Numa série de entrevistas com os fellows do Iperid, começamos hoje com Kenys Bonatti Maziero, que é pró-Reitor de Pós-Graduação e Extensão do Centro Universitário UNIFBV e sócio diretor da A7 Consultoria Empresarial. Nessa conversa em formato ping-pong, ele responde três perguntas ao repórter Rafael Dantas sobre educação no cenário global pós-pandemia. O que muda no ensino superior no cenário pós-pandemia? Quando falamos de mudanças na educação, precisamos entender que elas são constantes e sempre em evolução. A pandemia nos trouxe uma aceleração de um processo que já estava em crescimento (Educação a Distância – EAD) com uma perspectiva diferente, as aulas remotas mantiveram o compromisso do dia e horário previstos no formato tradicional, além da frequência controlada. Neste processo, sem adentrar nas adversidades da sociedade em relação a tecnologia, percebemos que muitas pessoas puderam enxergar os benefícios deste formato, em especial o relacionado ao deslocamento (logística). Meu entendimento é de que o formato EAD continuará em crescimento, o formato remoto será integrado dentro da estrutura tradicional criando um ambiente híbrido e as atividades relacionais e práticas serão muito mais valorizadas pelos estudantes. Preparar os profissionais para estarem prontos a atuar num mercado global seguirá sendo uma tendência? Sem sombra de dúvidas, todo este processo tem trazido os profissionais aos seus limites, à um processo de adaptação rápida e entendimento mais ampliado da estrutura organizacional que faz parte. O trabalho Home Office que já é bastante difundido fora do país e vinha em uma crescente, não foi experimentado por nós na sua normalidade, o isolamento fez com que toda uma família estivesse ao mesmo tempo, no mesmo espaço, com responsabilidades distintas, emoções e medos ampliados e concentração comprometida, por um lado foi extremamente positivo no sentido de entendermos nossas necessidades e fragilidades pessoais, por outro aquelas famílias com baixa inteligência emocional entraram em conflito mais elevado. Precisamos entender que cada vez mais a qualificação profissional é essencial, trabalhar nossas questões comportamentais e emocionais, sabendo que a tecnologia sem dúvidas é o elo de conexão entre as pessoas e as empresas e que você pode exercer uma atividade remotamente, ou seja, a tendência é de que as vagas passem a ser cada vez mais disputadas por indivíduos em regiões diferentes, aumentando a competitividade. Apesar desta preparação para um mercado global ser parte das responsabilidades da empresa, lembre-se que você é responsável por ampliar seu conhecimento, invista no seu principal ativo: você. Uma das tendências mais tratadas no meio profissional é a da inovação. Como as instituições de ensino superior tem contribuído com esse cenário? As faculdades e universidades do exterior estão num nível mais acelerado que as brasileiras na questão inovação ou estamos no mesmo patamar? Cada vez mais as Instituições Brasileiras vêm ampliando sua participação em pesquisas, equipamentos de alta tecnologia e programas que tragam inovação para ser discutida dentro do seu Campus. Nossa sociedade ainda precisa virar uma chave conceitual em relação à Educação, precisam entender que Educação não é despesa, mas investimento. Estes aspectos culturais trazem impacto direto ao processo de pesquisa e inovação que requerem comprometimento. A inovação tem sido bem representada pelas startups, modelo que encontra cada vez mais espaço nas Instituições de Ensino Superior. A inovação tem sido responsável por nos entregar ferramentas que facilitam o nosso dia a dia, além de soluções que representem avanço nas mais diversas áreas de estudo de uma sociedade, um exemplo disso neste cenário, são as ações relacionadas à construção de respiradores, tecidos que combatem o vírus, produtos que facilitem a higienização, entre outros apresentados. Se compararmos com as universidades no exterior, percebo que temos dois pontos: a competência e conhecimento dos envolvidos andam em patamares muito equivalentes, por isso temos tantos brasileiros lá fora; o segundo ponto é a questão do investimento e aí sim, temos um distanciamento maior, será preciso ainda uma evolução cultural, política e de gestão para que tenhamos recursos e programas melhor estruturados e suportados financeiramente.

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Prefeitura convoca costureiras e costureiros para produção de máscaras

Da Prefeitura do Recife A Prefeitura do Recife realiza, nesta semana, novo credenciamento de Pessoas Físicas, Microempreendedores Individuais, Microempresas e Cooperativas para o fornecimento de máscaras de tecido. O anúncio foi feito pelo prefeito Geraldo Julio no último sábado (4), um dia após anunciar a distribuição de mais 200 mil máscaras de tecido em ações porta a porta nas comunidades mais carentes da cidade. O Chamamento Público faz parte do conjunto de iniciativas municipais para o controle da covid-19, com o objetivo de reforçar a distribuição de máscaras para a população, além de estimular a economia local e a geração de renda. “A Prefeitura está lançando um edital para a aquisição de 500 mil máscaras de tecido, produzidas por costureiras e costureiros, microempresas e cooperativas. Essas máscaras serão utilizadas nas atividades que estamos fazendo para distribuir à população mais vulnerável da cidade. Neste momento de convivência com a pandemia, a prevenção ganha muita importância e a máscara ganha um papel fundamental e a máscara de tecido tem a vantagem de ser reutilizada. Além dos cuidados com a prevenção, essa atividade vai gerar renda, nesse tempo tão difícil da economia brasileira”, comunicou o prefeito Geraldo Julio. O credenciamento dos costureiros e costureiras interessados acontecerá até a próxima sexta-feira (10). Os detalhes sobre as documentações que precisam ser entregues e as especificações sobre a produção das máscaras estão disponíveis em edital publicado no portal da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br). As regras são válidas também para quem foi fornecedor no primeiro Chamamento Público, que aconteceu no mês de maio e resultou, até agora, na aquisição de 300 mil máscaras, que já começaram a ser distribuídas. Todo o procedimento para se credenciar será online, devendo a documentação ser entregue através do e-mail chamadapublicagpe@recife.pe.gov.br. Com esse novo edital, a Prefeitura tem o objetivo de adquirir mais 500 mil máscaras para distribuição entre as pessoas em situação de vulnerabilidade social da cidade. Cada máscara será comprada pelo valor de R$ 2,20, menos os impostos. Além do cadastro junto à Prefeitura do Recife, para ser um fornecedor, os costureiros e costureiras (Pessoa Física) devem ter idade mínima de 18 anos completos e uma conta bancária em seu nome. Já os microempreendedores e as Cooperativas precisam estar inscritos no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e ter Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) voltados a área de confecção. Todos precisam ter residência e sede no Recife. A publicação com o resultado dos habilitados a fornecer as máscaras será realizada no dia 14 de julho no site da Prefeitura do Recife. As instruções sobre prazos de entrega e outras orientações após o resultado serão dadas pela STQE. Desde o último dia 26, 300 mil máscaras artesanais começaram a ser distribuídas pela PCR, através do Programa Saúde em Todo Lugar, da Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife, nos mercados e feiras públicas, parques, orla da praia e ruas do centro da cidade. O programa criou ainda as Estações Itinerantes, além do trabalho porta a porta, que vai ser realizado pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), os Agentes de Saúde Ambiental e Controle de Endemias (Asaces), que são responsáveis pela distribuição de máscaras, abordagens educativas sobre os protocolos de convivência com a doença e divulgação dos aplicativos de serviços que a Prefeitura oferece. As máscaras de proteção foram confeccionadas por costureiras, Microempreendedores Individuais (MEIs) e Microempresas (MEs) da área de confecção contratados pela Prefeitura do Recife, através de edital divulgado em maio. A ação da Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo (STQE) com o Gabinete de Projetos Especiais (GABPE) contratou 148 costureiras e 14 pessoas jurídicas, que estão aptas a produzir as máscaras.

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Dia Internacional do Cooperativismo será celebrado neste sábado (4)

Amanhã (04/07), cooperativas de todo o Brasil estarão celebrando o Dia do Cooperativismo, movimento que surgiu em 1844 e, desde então, tem transformado o segmento em diversos ramos. A data foi definida pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), órgão vinculado à ONU, e, este ano, traz como tema Cooperativas e a Ação Contra as Mudanças Climáticas. Em Pernambuco, a celebração contará com uma live, que inicia às 14 horas, com debates, apresentação de dados de ações solidárias, sorteio de brindes e mensagem de paz e esperança com Padre Arlindo. O evento dará destaque à campanha nacional de voluntariado Dia de Cooperar e encerrará com a apresentação da banda Skank. Uma em cada sete pessoas no mundo é associada a uma cooperativa. São 280 milhões de postos de trabalho gerados em empreendimentos do tipo, existentes em 150 países. No Brasil, são mais de seis mil negócios cooperativos, que contam com mais de 14 milhões de cooperados. No estado, são mais de 150 mil associados em mais de 200 empreendimentos cooperativos. E, embora os resultados econômicos sejam bastante expressivos, o cooperativismo não deixa de se destacar no quesito social. Esse é, inclusive, um de seus sete princípios: atuar em prol da comunidade. Em Pernambuco, a campanha Intercooperação Solidária, por exemplo, tem promovido a arrecadação de doações para a compra de alimentos a serem destinados a famílias em vulnerabilidade alimentar por conta da pandemia. Para o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Pernambuco (OCB/PE), Malaquias Ancelmo de Oliveira, o movimento tem feito a diferença na vida das pessoas por se mostrar uma alternativa a outros modelos econômicos: “O cooperativismo é uma das formas de organização econômica e social da sociedade, ao lado de outras como o capitalismo e o socialismo de estado, que busca suprir as necessidades fundamentais das pessoas, que são trabalho e renda. O cooperativismo faz isso tendo como ferramenta a cooperação e tendo como objetivo a felicidade das pessoas”. Serviço: Live do Dia internacional do Cooperativismo Data: 04 de julho de 2020 Horário: 14 horas Inscrições: aplicativo Sescoop/PE

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Pernambucana será a primeira mulher a presidir fábrica da Fiat

A engenheira Juliana Coelho, 31 anos, que entrou na Fiat em Goiana como trainee, assumirá a presidência da fábrica da multinacional italiana. Ela será a primeira mulher a assumir a direção na empresa na América Latina. Ela está na empresa desde 2013 e substituirá Pierluigi Astorino, que retornará para a Itália. O parque industrial pernambucano fabrica os modelos Jeep Renegade, Compass e Fiat Toro. Com poucos anos de operação no Estado, a empresa é um dos principais motores na pauta de  exportações de Pernambuco.  

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Le Fil ingressa como signatária na ONU Mulher

A Le Fil acaba de ingressar na ONU Mulher e adotou os Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs) das Nações Unidas como parte de seu compromisso de promover a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres no local de trabalho, mercado e comunidade. No Brasil, são 366 empresas que assinaram, como signatárias, esse termo de compromisso, sendo a Le Fil a única no Norte-Nordeste na categoria de agência de mídia e entre 3 empresas no Brasil na mesma categoria. "Estamos muito satisfeitas em assinar esses princípios, pois é um reconhecimento de ações concretas como o projeto Mulheres Digitais que visa promover mentoria sobre marketing digital para 100 mulheres empreendedoras no Brasil. Assinamos num momento em que o programa será levado também para mulheres brasileiras em outros países, como Alemanha, França, Portugal e Bélgica, junto com o Grupo Mulheres do Brasil", diz Socorro Macedo, sócia e diretora de negócios da Le Fil. Pacto Global - A Le Fil também faz parte da Rede Brasil do Pacto Global, iniciativa da Nações Unidas (ONU) para mobilizar a comunidade empresarial na adoção e promoção, em suas práticas de negócios, de Dez Princípios universalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. Com a criação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o Pacto Global também assumiu a missão de engajar o setor privado nesta nova agenda. Com mais de 13 mil participantes em quase 170 países, a iniciativa conta com mais de 800 membros no Brasil, país que possui a terceira maior rede no mundo. O projeto de mentoria em marketing digital para mulheres empreendedoras é uma das nossas iniciativas alinhadas ao ODS 5.

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