Arquivos Economia - Página 277 De 410 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Sem crédito, indústria moveleira enfrenta crise

Diante de uma crise sem precedente provocada pela Covid-19, o presidente do Sindicato da Indústria de Móveis do Estado de Pernambuco, Vikentios Kakakis, faz um alerta para a dificuldade de se obter crédito para capital de giro. “As indústrias estão precisando pagar energia, segurança, manutenção, fornecedores e os salários de março e ninguém consegue recursos nos bancos, sejam nos públicos ou nos privados. Desse jeito, muitos vão quebrar”, alerta. Segundo ele, alguns bancos negam ter crédito e outros fazem exigências de garantias e certidões. O setor conta com cerca de 400 empresas em atividade em Pernambuco, a maioria de pequeno e médio portes, gerando 12 mil empregos diretos e indiretos. Ele diz que, desde março, muitos empresários não recebem pelas encomendas já entregues e, por isso, também não puderam pagar seus fornecedores e outras despesas. “O salário de março não foi pago pela maioria dos empresários. E não há crédito para honrá-los. As pessoas estão com fome”, alerta. Ele diz que o setor não vai aguentar a crise, porque ajuda financeira só para manter salários não basta. “A questão é a sobrevivência da empresa. Não podemos produzir, porque as lojas estão fechadas”, ressalta. “E muitas lojas também não vão aguentar, porque a maioria é de pequenos empreendedores que hoje só dispõem de R$ 600,00 para viver”. Ele também alerta que quem se comprometeu a pegar recursos para pagar salários, tem que manter os funcionários por dois meses após a pandemia, o que vai gerar outro problema. “Se não temos a quem vender, se não temos capital de giro, como vamos operar? E se tivermos que fechar o negócio, vamos ter que pagar uma indenização muito maior. Tem gente preferindo demitir”. (Da Fiepe)

Sem crédito, indústria moveleira enfrenta crise Read More »

Pandemia x estratégia organizacional sustentável

O contexto da crescente Pandemia do COVID-19 assola o mundo, e que no Brasil, conforme a Ministério da Saúde, ainda não atingiu o seu pico maior de crescimento, como nos casos da Itália e Espanha, entretanto, desencadeia diferentes impactos negativos nas diversas regiões do Brasil. As decisões políticas e gerenciais são diferentes em cada Estado, estando atrelada ao entendimento que o governo tem, bem como a quantidade de leitos hospitalares adequados, ao número de pessoas infectadas e os casos de letalidade. Em Recife, foi adotado o distanciamento social e a não atividade do comércio e serviços, permitindo-se apenas algumas atividades essenciais. No quesito de prevenção à saúde, estas são medidas efetivamente necessárias, porém, há um impacto na sustentabilidade econômica das organizações e no desenvolvimento da região. Neste sentido, muitas empresas desenvolveram estratégias inovadoras para se manter no mercado, como por exemplo, os restaurantes e supermercados, que não ofereciam serviços de tele entrega, bem como as empresas de venda de artigos de vestuário, as quais estão utilizando intensamente as redes sociais para comercializar seus produtos. Outras empresas e microempreendedores inovaram e passaram a produzir máscaras com tecido de algodão, tricoline e TNT. Estas estratégias de inovação organizacional e de produto, embora não sejam inovações radicais (disruptivas), atendem as necessidades das pessoas, principalmente das que fazem parte dos grupos de risco. Perante a problemática do COVID-19, as organizações estão realizando estratégias deliberas e emergentes, contudo, muitas empresas não sabem qual estratégia adotar frente a situação atual. Em alguns meses a situação deverá voltar vagarosamente a normalidade. Consoante isso, as empresas podem utilizar este tempo de restrições para fazer o planejamento estratégico de retomada das atividades. Neste contexto, as empresas devem considerar que o comportamento do consumidor mudará, pois uma situação de Pandemia e isolamento, por um longo período, influenciará nos hábitos de consumo de produtos e serviços. O que se percebe hoje, é que as pessoas conseguem viver com menos, e a lealdade às marcas pode ficar comprometida. Neste momento é importante que as empresas utilizem estratégias de comunicação, para manter às simbologias inerentes aos produtos, e à manutenção de sua identidade. Diante do cenário do COVID-19, novos produtos e serviços emergem nas estratégias não lineares e inovadoras que visam a vantagem competitiva organizacional. Consoante isso, a estratégia de negócios determina essencialmente o produto ou serviço, o domínio de mercado, a tecnologia e a estrutura organizacional de uma empresa, influencia a complexidade operacional, a incerteza ambiental e a assimetria de informações. Este é o momento das organizações planejarem as novas estratégias para a retomada de atividades, com o uso de diversas ferramentas, tais como, o Planejamento Estratégico, por meio do Balanced Scorecard (BSC) e a Gestão de Projetos, pois tratam-se de práticas utilizadas por grandes e pequenas empresas, para se manterem no mercado e obterem vantagem competitiva sustentável. Eliana Andréa Severo, pós-doutora em Administração e professora do Mestrado profissional do Centro Universitário UniFBV (eliana.severo@unifbv.edu.br)

Pandemia x estratégia organizacional sustentável Read More »

Magazine Luiza, Cesar e Cia de Talentos discutem o futuro das relações de trabalho

Como o Magazine Luiza, o Cesar e a Cia de Talentos estão adaptando suas interações de trabalho nesse momento de mudanças? Qual será o legado após a crise? Essas são algumas das perguntas que conduziram o webinar "O Futuro das relações de trabalho pós-Covid-19". Participarão dessa conversa Luiza Helena Trajano, presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, Karla Godoy COO do Cesar e Sofia Esteves, presidente do conselho do Grupo Cia de Talentos, sob mediação de Silvio Meira, professor extraordinário da Cesar School. O encontro virtual acontecerá nesta quarta-feira (22), às 17h. Para participar, cadastre-se gratuitamente no link: https://materiais.cesar.org.br/webinars

Magazine Luiza, Cesar e Cia de Talentos discutem o futuro das relações de trabalho Read More »

Após o Cisne Negro, Dragões (por Edgard Leonardo)

A atual crise deixa claro, para todos nós, que não fomos capazes de prever este “Cisne Negro” perfeito. Lembro que, graças a Nassim Taleb[1], chamamos de cisne negro um evento que não foi previsto, um ponto fora da curva, um evento que foge da normalidade. Taleb, em sua obra, nos mostra como ter humildade ao realizar previsões. Estamos acostumados a tentar modelar a realidade, propor cenários, algumas vezes até mesmo “prever”. Porém, o fato está posto. Estamos em meio a uma pandemia que não foi prevista, um cisne negro perfeito diante de todos. Uma crise onde podemos facilmente observar um duplo choque. De um lado, a oferta global de produtos está afetada, pois as cadeias de suprimento que possibilitam a produção e distribuição estão paralisadas. De outro lado, os choques de demanda, pois as fortes restrições de circulação, com fechamento de escolas e centros comerciais, a interrupção de eventos de massa e viagens já está impactando fortemente a demanda agregada. Dois eventos que, ao mesmo tempo, inserem uma forte componente de incerteza e volatilidade em um cenário já caótico. Caso o Covid-19 mantenha a taxa de contaminação elevada, prolongando o isolamento, os impactos tendem a ser ainda mais críticos. Não é possível pensar em uma saída fora da presença do Estado, fugindo da discussão simplista de Estado Mínimo ou Estado Máximo proposta por muitos, e compreendendo que precisamos do Estado Necessário. Um Estado que cumpra seu papel essencial na sociedade, protegendo os mais vulneráveis e fornecendo a necessária segurança jurídica e institucional. Sem, todavia, tolher a iniciativa privada, a liberdade e a criatividade necessárias, compreendendo como Schumpeter[2] compreendeu a importância crucial do empreendedor no desenvolvimento econômico, bem como a importância do crescimento econômico para a justiça social. E percebendo que a economia é instável, como bem nos apresentou Hyman Minsky[3], muito embora nossa atual crise não se enquadre nos cenários previamente apresentados pelo autor, é compreensível que um dos elementos catalisadores do processo atual é certamente a complexidade de nossas relações (financeiras e produtivas) encadeadas globalmente, fazendo com que as turbulências se estabeleçam e adquiram movimento próprio no cenário internacional. A grande questão é que, em um cenário de choques de oferta, se estes forem contrapostos por medidas de política fiscal expansionista, ou seja: aumento dos gastos do governo, com a economia parada (trabalhadores em casa), esse tipo de política tem seu efeito minimizado, eventualmente até gerando um reflexo inflacionário (na economia brasileira atual outras pressões provavelmente atenuariam tais efeitos inflacionários). Por outro lado, choques de demanda, até poderiam ser atenuados por medidas de política fiscal, como por exemplo, uma redução importante de impostos (ou aumento combinado dos gastos). Todavia, é importante salientar que, sem elevar a produção (lembrem-se, estamos vivendo um duplo choque), não haverá produção crescente para sustentar essa maior demanda. Mas do que nunca na história recente, empresas de todo o mundo se tornaram insolventes e, dentre as principais vítimas, temos as pequenas empresas familiares, que têm pouco acesso a crédito e capital de giro, porém empregam grande parte da massa de empregados da economia brasileira. Nunca na história desligamos a economia e depois tentamos dar partida novamente. Um ‘shutdown’ global é algo inédito. Precisamos de medidas sérias para que o fechamento da economia seja o mais rápido possível e que, protegendo os mais vulneráveis, possamos voltar rapidamente às atividades. Neste momento, são necessárias medidas combinadas para a sociedade continuar consumindo, como os agora já batizados “auxílios emergenciais”, que devem cumprir seu papel social e dinamizador nesse momento de crise, além de outras medidas que já vem sendo tomadas. Todavia, precisamos permitir que empresas em dificuldades posterguem o pagamento de tributos. É imperativo oxigenar a economia brasileira. Para isso, é importante reduzir o peso da burocracia estatal que onera a produção e facilitar principalmente o trânsito internacional de insumos e matéria-prima. De forma a facilitar o financiamento a pequenas e médias empresas, é importante não apenas crédito estatal subsidiado, importante no processo. Porém, é possível reduzir, por exemplo, o imposto de renda e o imposto sobre ganhos de capital dos fundos de investimento (private equity ou de venture capital) que investirem em pequenos negócios. Isso certamente levará a um movimento maior de investimentos produtivos, gerando emprego e renda. Soluções criativas precisam ser apresentadas e debatidas de maneira profissional. Todos já perceberam que o momento é crítico e sem precedentes na história. Lembremo-nos de que na renascença, os mapas que buscavam descrever o mundo conhecido, e também o desconhecido, eram adornados com monstros e dragões míticos, simbolizando os perigos que ainda desconhecíamos. Em 1510, no globo de Hunt-Lenox, o primeiro a conter os contornos da América, aparece a frase HIC SVNT DRACONES ("Aqui há dragões"). É bem essa a nossa situação! A pandemia e a crise já instalada pedem soluções criativas e certamente marcarão nossa história. Embora guarde semelhanças com o evento de 100 anos atrás, o evento atual ocorre em outro cenário. Seguramente, a humanidade sairá dessa crise, como já saiu de outras, porém: HIC SVNT DRACONES. *Edgard Leonardo é economista, professor da graduação e pós-graduação do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE), mestre em Administração pela UFPE, especialista em comércio exterior, consultor e palestrante. [1] Taleb, Nassin Nicholas. A Lógica do Cisne Negro - O Impacto do altamente improvável – Gerenciando o desconhecido. BestSeller. 2007 [2] Schumpeter J. A. (1939), Business Cycles. New York, NY: McGraw-Hill. [3] Minsky, H. Stabilizing an Unstable Economy. New Haven: Yale University Press, 1986.  

Após o Cisne Negro, Dragões (por Edgard Leonardo) Read More »

Segmento do couro também passa dificuldades

A exemplo de praticamente todos os segmentos econômicos mundiais, o setor do couro vive, hoje, certamente a pior fase em todo mundo desde a crise de 1929 - também conhecida como Grande Depressão -, que provocou uma forte recessão econômica atingindo o capitalismo internacional. Com a pandemia do coronavírus, a indústria do couro tem sofrido com o fechamento de lojas do comércio varejista no mercado interno, com a queda das exportações nos mercados internacionais, principalmente da Itália e da China (maiores compradores do couro brasileiro), e com a paralisação da indústria de estofamento automotivo e dos fabricantes de calçados e artefatos. De acordo com o tesoureiro do Sindicato do Couro de Pernambuco (Sindicouro – PE), Rafael Coelho, 98% das empresas ligadas ao setor coureiro calçadista estão paradas e o impacto tem sido muito forte. “É impossível calcular os prejuízos no momento, mas a crise é grande e há ameaça de desemprego de dezenas de milhares de trabalhadores entre o setor curtidor e o calçadista”, ressaltou. Para Rafael Coelho, que também é diretor do Curtume Moderno, em Petrolina, a recuperação do setor está diretamente vinculada à abertura das lojas no Brasil e no exterior, que atuam como canais de distribuição das indústrias. “É preciso iniciar a modulação do fim da quarentena. Não é um decisão fácil diante da gravidade, sobretudo pelas consequências do problema. Não gostaria de estar na posição de quem deve tomar essa decisão. Mas como todo grande problema, fatiar a responsabilidade seria uma boa forma de resolver”, sugeriu. Coelho argumentou ainda que as decisões da quarentena estão sendo tomadas olhando os números das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Recife, Fortaleza - que têm características e riscos muito diferentes de cidades do interior. “É hora de flexibilizar a quarentena em cidades que não apresentam casos ou ainda com disponibilidade de leitos. E assim fazer com que parte do País volte a funcionar gradativamente, cuidando das pessoas idosas e de risco”, concluiu. Segundo o presidente das Indústrias de Calçados do Estado de Pernambuco (Sindical-PE), Luiz Grimaldi, o problema maior do setor é o alto índice de valor agregado das matérias-primas e os efeitos dos impostos sobre elas. “Se já era uma dificuldade antes dessa crise, agora, é ainda mais, porque os produtos ficam mais caros e sofrem com a falta de demanda”, analisou. Grimaldi destacou a questão do custo Brasil e como isso tem levado muitas empresas para outros países, a exemplo do Paraguai. “No Brasil, o custo para fazer um sapato ou uma bolsa é quase três vezes maior que em países como o Paraguai. É uma competitividade desleal para os itens produzidos aqui”, lamentou o presidente, que relatou ainda o sentimento de perda pelo qual os empresários do segmento em Pernambuco vêm passando, com redução de postos de trabalho e encerramento das atividades. “A mudança desse quadro depende, além das medidas emergenciais dos governos, de uma reforma tributária que vise à competitividade”, opinou. Ao todo, Pernambuco conta com 87 indústrias do setor, que, de certa forma, estão em dificuldade. Sentindo na pele os efeitos da crise provada pela Covid-19, o empresário da Dona Rosa, Rubem Martins, contabiliza os danos e refaz estratégias para salvar a empresa da família e os empregos. “Estamos totalmente parados e essa é a primeira vez que damos férias coletivas aos funcionários nos últimos 15 anos, o que tem repercutido numa queda de 100% do faturamento, já que a produção e, por consequência, as vendas estão totalmente paradas”. Além de estudar alternativas que tragam eficiência neste período de pandemia, Martins acredita que a aposta deva ser nas vendas pelos canais online para manter, o mínimo, de presença no mercado. “Torço também para que a atividade produtiva volte o mais rápido possível, pois o nosso segmento será um dos últimos a sentir as melhoras, pois tratam-se de bens não essenciais a vida humana. Então, quanto mais rápido, melhor”, comentou. O empresário também disse temer pela saúde financeira dos seus fornecedores, cujas relações são primordiais para a natureza do seu negócio. Atualmente, 80% dos insumos vêm do Rio Grande do Sul, da Paraíba e de Pernambuco. (Da Fiepe)

Segmento do couro também passa dificuldades Read More »

Tecnologia pernambucana para vencer a pandemia

Como será o amanhã? A clássica pergunta tornou-se frequente diante das mudanças de comportamento geradas pela pandemia do coronavírus. Pensando nisso, a startup pernambucana Fiquei em Casa investiu no desenvolvimento de uma plataforma para monitorar o isolamento social. O sistema usa a inteligência artificial para conhecer o cotidiano de quem está cumprindo o isolamento. Com inscrição gratuita, os usuários vão receber um QR-Code de validação, podendo mantê-lo em seus smartphones ou baixar o arquivo para utilizar das mais diversas formas. Os estabelecimentos interessados podem utilizar a validação gratuitamente, mapeando o seu público. A ideia é de voltar à rotina sem medo, quando todo o risco terminar, sabendo quem está ao seu lado e realmente se cuidou.

Tecnologia pernambucana para vencer a pandemia Read More »

Plenário irá votar incentivo ao microcrédito durante pandemia nesta quarta

O Plenário da Câmara dos Deputados se reúne na quarta-feira (22) para analisar o Projeto de Lei 1282/20, de autoria do Senado, que institui o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e concede crédito mais acessível ao setor. O projeto cria um programa especial de crédito no valor total de R$ 13,6 bilhões para fortalecer os negócios de micro e pequenas empresas em meio à crise econômica e à pandemia de Covid-19. Pelo texto, as microempresas, que têm faturamento bruto anual de até R$ 360 mil, e as empresas de pequeno porte, cujo faturamento anual é de até R$ 4,8 milhões, poderão contar com empréstimos a juros anuais de 3,75%, carência de 6 meses para começar a pagar e prazo total de 36 meses. Urgência Também poderão ser votados os pedidos de urgência para os seguintes projetos: PLP 34/20, do deputado Wellington Roberto (PL-PB), que obriga empresas com patrimônio superior a R$ 1 bilhão a emprestar dinheiro ao governo para gastos com a pandemia de Covid-19; PL 1389/20, da deputada Flávia Arruda (PL-DF), sobre a transferência de saldos dos fundos de assistência social dos estados, do Distrito Federal e dos municípios provenientes de repasses federais apurados até dezembro de 2019; PL 1079/20, do deputado Denis Bezerra (PSB-CE), que suspende o pagamento de parcelas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) durante estado de calamidade sanitária. (Fonte: Agência Câmara de Notícias)

Plenário irá votar incentivo ao microcrédito durante pandemia nesta quarta Read More »

Tesouro desembolsou quase R$ 51 bi em combate a coronavírus

Os gastos do governo federal no combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus somaram R$ 50,78 bilhões. O montante equivale a 22,3% dos R$ 226,79 bilhões de créditos extraordinários aprovados para o enfrentamento à covid-19. Os números constam da ferramenta Monitoramento dos Gastos da União com Combate à Covid-19, lançada pelo Tesouro Nacional. O site será atualizado diariamente com informações sobre as despesas pagas até o dia anterior. Até agora, os maiores valores foram destinados ao pagamento do auxílio emergencial, que consumiu R$ 27,04 bilhões do orçamento programado de R$ 98,2 bilhões. Em segundo lugar, vem a complementação do Tesouro Nacional para a linha de crédito que financiará o pagamento de salários a pequenas e médias empresas, no total de R$ 17 bilhões de um crédito extraordinário de R$ 34 bilhões. O governo gastou ainda R$ 5,7 bilhões para despesas adicionais do Ministério da Saúde e das demais pastas, de um total de R$ 26,95 bilhões previstos, e R$ 1,03 bilhão em ajudas aos estados e ao Distrito Federal, de um valor programado de R$ 16 bilhões para recompor os repasses dos Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios. A nova ferramenta permitirá o acompanhamento das despesas previstas nos programas anunciados para enfrentar a pandemia. Além do valor global dos gastos, o cidadão poderá verificar os desembolsos em cada programa, comparando com a verba reservada pelo crédito extraordinário. Segundo o Tesouro Nacional, existe um intervalo entre o empenho (autorização do gasto) e o efetivo pagamento, o que explica a baixa execução em algumas ações. “Destaca-se ainda que as políticas de combate à covid-19 têm diferentes prazos de execução para as suas despesas específicas, que podem ir até enquanto perdurar o período da calamidade”, informou o órgão. (Da Agência Brasil)

Tesouro desembolsou quase R$ 51 bi em combate a coronavírus Read More »

Porto de Suape registra melhor primeiro trimestre da sua história

O Porto de Suape encerrou o primeiro trimestre com a maior movimentação de cargas da sua história. O aumento no período foi de 41% em relação a 2019, totalizando 6.675.954 toneladas. Março superou a expectativa e cresceu 13% em relação ao mesmo mês de 2019, fechando com 1.971.259 toneladas. O número de embarcações que atracaram em Suape foi 11% maior de janeiro a março deste ano, chegando a 354 navios, contra 318 do primeiro trimestre do ano passado. “Obter esses resultados em meio à pandemia da Covid-19 mostra que estamos trabalhando fortemente para manter todos os serviços e operações em funcionamento. Isto só é possível porque contamos com o apoio de toda a comunidade portuária, que está ao nosso lado, engajada para que não faltem os produtos essenciais à população”, afirma Leonardo Cerquinho, presidente do Porto de Suape. “Os números indicam que, se não fosse essa crise sem precedentes, certamente 2020 seria o melhor ano de Suape. Mas sabemos que os impactos vão chegar”. Suape permanece líder nacional em movimentação de granéis líquidos, carga mais movimentada no porto, que correspondeu a 75% do total do primeiro trimestre e foi responsável pela performance. Combustíveis, GLP, óleo bruto de petróleo, querosene de aviação, entre outros produtos, somaram 5.015.768 toneladas representando 54% de aumento, tendo em vista que, no mesmo período de 2019, o total movimentado foi de 3.242.294 toneladas. Considerando apenas o mês de março, o crescimento entre as cargas líquidas e gasosas foi de 15%, somando 1.389.758. As cargas conteinerizadas (que são as mais sensíveis à dinâmica econômica) apresentaram alta de 14% no peso, com 1.420.104 toneladas. O aumento correspondeu a 10% em TEUs (do inglês Twenty-foot Equivalent Unit - unidade equivalente a 20 pés), com 121.480 TEUs movimentados. No primeiro trimestre de 2019, os volumes foram 1.245.794 toneladas e 109.675 TEUs. O mês de março foi o melhor período para a movimentação de contêineres. O total chegou a 503.901 toneladas e 41.907 TEUs, respectivamente 10% e 6% a mais que em março do ano passado. A carga geral solta acumulou 113.771 toneladas e 17,8% de aumento no trimestre. Neste grupo, encontram-se os veículos, açúcar em sacos, chapas e bobinas de aço, peças da indústria eólica, obras de ferro fundido, entre outros. Os números mostram uma recuperação no embarque de veículos, com 9.220 unidades em 2020 e 8.667 no primeiro trimestre de 2019. O percentual é de 6% de crescimento. O maior aumento ocorreu em março, que registrou 4.089 veículos, 42% ou 1.212 unidades a mais que o mesmo mês do ano passado. Apesar de ter aumentado 30% em março, os granéis sólidos acumulam perda de 20% no trimestre, somando 127.375 toneladas contra 159.503 em 2019. Por tipo de navegação, a cabotagem, onde Suape mantém a liderança entre os portos públicos do Brasil, cresceu 36% no trimestre e 19% em março, alcançando 4.274.701 toneladas e 1.326.847, respectivamente. No longo curso, a maior alta foi na exportação, com 158% de aumento nos três primeiros meses e 949.611 toneladas movimentadas. A importação teve um crescimento de 17%, somando 1.452.789 toneladas. No mês de março, as cargas exportadas somaram 175.903 toneladas e, as importadas, 468.997 toneladas. Os principais destinos das mercadorias exportadas, que em sua grande maioria corresponderam a combustíveis, foram Singapura, Guiné, Colômbia, Mauritânia e Argentina. Já as cargas importadas tiveram como origem Estados Unidos, Argentina, Nigéria, Espanha e Colômbia no primeiro trimestre. (Do Governo de Pernambuco)

Porto de Suape registra melhor primeiro trimestre da sua história Read More »

Associados do Sindhospe contratam médicos para UTIs e leitos de retaguarda

Para enfrentar o avanço do novo coronavírus, os associados do Sindhospe (Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado de Pernambuco) estão solicitando médicos e profissionais da área de saúde para atuarem nas UTIs e leitos de retaguarda dos hospitais privados do estado. Os profissionais podem ser de qualquer especialidade, de preferência com menos de 60 anos e sem comorbidades. Os profissionais interessados podem enviar currículo para o e-mail: contato@sindhospe.org.br ou entrar emom a secretária da diretoria, Fabiana Santana, pelo telefone: (81) 9.9241-7982. Os associados que quiserem contratar médicos e profissionais de saúde também podem fazer a solicitação pelos nossos canais de comunicação. O Sindhospe está atento a este momento difícil e entende que só a união de forças é capaz de superar o combate ao vírus.

Associados do Sindhospe contratam médicos para UTIs e leitos de retaguarda Read More »