Arquivos Economia - Página 280 De 411 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Governo anuncia ações para impulsionar produção de máscaras no Agreste

O Polo de Confecções do Agreste será mais um aliado dos pernambucanos no combate à pandemia do coronavírus. O Governo do Estado lançou nesta quarta-feira (8) um pacote de medidas para impulsionar a indústria do setor, adequando a linha de produção das fábricas para atender à demanda da população por equipamentos e itens de proteção contra a Covid-19. A ação é dividida em três eixos: apoio técnico, com fornecimento de manuais para produção e de selo de certificação para atestar a conformidade dos novos produtos; suporte financeiro, com linha de crédito especial no valor de R$ 6 milhões, garantindo a aquisição de matéria-prima; e consultoria comercial, com o objetivo de facilitar a interlocução com os mercados consumidores. A estimativa inicial é que o polo produza cerca de 1 milhão de unidades de máscaras para abastecer a população do Estado em pontos de venda físicos, como supermercados e farmácias, e também por meio de plataformas de e-commerce. Além de aproximar o setor fabril das empresas do varejo, o Governo do Estado já encomendou 200 mil unidades dos protetores faciais para abastecer os servidores que continuam trabalhando, diariamente, em contato com o público. O release completo segue abaixo e pode ser utilizado por seu veículo de comunicação, parcialmente ou na íntegra. O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Bruno Schwambach, está à disposição para entrevistas, assim como o presidente do NTCPE, Wamberto Barbosa. (Do Governo de Pernambuco)

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Campos Neto tentará convencer senadores do orçamento de guerra

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), disse nesta quarta-feira (8) à Agência Brasil que está confirmada para amanhã (9), às 11h15, uma videoconferência de senadores com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O presidente do BC vai tentar convencer os senadores que resistem à votação da proposta de emenda à Constituição do orçamento de guerra (PEC10/2020) a apoiarem a proposta. “A conversa certamente vai ajudar a superar muitas dúvidas colocadas por diversos senadores. Creio que, após a conversa, seja possível construir um entendimento”, disse Bezerra . Defendida pela equipe econômica com o apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que votou os dois turnos da PEC no mesmo dia, no Senado, vários parlamentares resistem ao que consideram um "cheque em branco" ao governo federal durante a pandemia do novo coronavírus. Um dos pontos do texto que mais enfrenta resistência dos senadores trata da aquisição de títulos privados - como debêntures, carteiras de créditos e certificados de depósitos bancários (CDBs) – pelo Banco Central, o que não é permitido hoje. A medida tem o objetivo de aumentar a liquidez de empresas, mas podem deixar o Tesouro Nacional exposto a papéis com alto risco de inadimplência. O texto também cria um instrumento para impedir que os gastos emergenciais contra a pandemia, cerca de R$ 700 bilhões, sejam misturados ao Orçamento da União. Para a presidente da Comissão de Constituição e Justiça, senadora Simone Tebet (MDB-MS), a PEC é desnecessária depois de o Congresso ter aprovado o decreto de calamidade, que desobriga o cumprimento da meta fiscal deste ano para o governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central) e abre caminho para mais gastos com a epidemia. Simone Tebet lembrou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que acatou pedido do governo e afastou obstáculos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) à expansão dos gastos públicos para conter a pandemia. “Não precisava do orçamento de guerra para [o governo] gastar. O Supremo já havia autorizado. Eles quiseram foi incluir poderes para o BC”, disse. Constitucionalidade Outro problema, apontado por senadores, é a constitucionalidade da votação de proposta de emenda à Constituição (PEC) por meio remoto. A justificativa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que convocou os senadores para votar a proposta na segunda-feira (13), é que apesar do respaldo do ministro do Supremo Alexandre de Moraes, os técnicos do governo "continuam dizendo que precisam de segurança jurídica para tomar as decisões". “Não faltará o Senado da República para dar as tais seguranças jurídicas que o governo está pedindo", disse Alcolumbre, acrescentando que o orçamento de guerra será a única mudança na Constituição votada no sistema de votação virtual. A PEC 10/2020 ainda não tem relator designado pelo presidente do Senado. Por enquanto, o que há de certo é que, se for votada, a proposta que veio da Câmara sofrerá mudanças e, se aprovada, terá que passar por nova análise dos deputados. "A proposta vai sofrer emenda. Estamos debruçados sobre esses parágrafos relativos ao BC", disse o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM). (Da Agência Brasil)

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Martorelli Advogados lança hotsite jurídico sobre as medidas que auxiliam empresas e pessoas físicas

A pandemia de coronavírus vem estimulando novas formas de interação entre as empresas e os prestadores de serviço. Os noticiários estão recheados de iniciativas que visam o auxílio a empresas e pessoas físicas com o intuito de enfrentar esta que está sendo considerada uma das maiores crises de saúde e de economia dos últimos 30 anos. Com foco nas questões jurídicas e nas medidas de estímulo e proteção da economia produtiva e dos empregos que estão sendo adotadas pelos governos federal, estadual e municipal, o escritório Martorelli Advogados lança o primeiro hotsite jurídico do Brasil exclusivo para o compartilhamento de informações e análises das ações publicadas pelos entes governamentais, como Portarias, Instruções Normativas, Medidas Provisórias, Decretos, Projetos de Lei, entre outros durante o período de pandemia e de isolamento social. De acordo com Fabiana Nunes, advogada e sócia do Martorelli Advogados, o hotsite tem como função ajudar empresas e pessoas físicas que possam ter dúvidas de como as medidas dos governos podem ser utilizadas para amenizar as dificuldades no período da COVID-19. “As iniciativas para conter os impactos do coronavírus no campo econômico e do emprego estão sendo publicadas diariamente, por isso às vezes as pessoas não conseguem acompanhar tudo o que é divulgado”, afirma. “Neste momento, ter informação de qualidade pode fazer a diferença para o enfrentamento da epidemia”, ressalta a executiva. Ainda segundo Fabiana, a ideia do hotsite não é apenas ter as notícias atualizadas sobre alterações legislativas e judiciais, mas interpretações adequadas do que for publicado em áreas do Direito como tributário, consumidor, família, empresarial, trabalhista, entre outras, tanto para a advocacia empresarial como a voltada às pessoas físicas. “Os profissionais do escritório serão responsáveis por compilar o que de principal for publicado no dia, para analisar como essas medidas afetam positivamente empresas e/ou pessoas físicas”, diz. Com lay-out simples, prático e de fácil acesso, a home do hotsite será sempre atualizada com as últimas notícias. Caso o leitor queira buscar informações específicas de uma única área do Direito, o menu interativo no início da página traz todas as categorias separadamente. Para conhecer, basta acessar http://www.martorelli.com.br/coronavirus/ . “Neste momento de pandemia do coronavírus, onde as autoridades ainda não têm uma estimativa de quando o Brasil voltará à normalidade e, também, pela quantidade de fake news compartilhada nas redes sociais, a criação de um hotsite jurídico com informações fidedignas e de especialistas pode ajudar as empresas e as pessoas a planejarem melhor o enfrentamento da crise da COVID-19 com intuito de amenizar as possíveis perdas sociais e econômicas”, finaliza Fabiana Nunes, advogada e sócia do Martorelli Advogados.

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Indústrias têm dificuldades para manter produção e vendas caem

Desde que a Covid-19 passou a ser uma realidade em Pernambuco, as indústrias passaram a enfrentar uma avalanche de dificuldades e a refazer o planejamento para reduzir os danos dentro dos negócios. Em busca de um panorama vivido por essas empresas neste momento, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), em pesquisa feita em parceria com a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD DIPER), identificou que 46% das indústrias registraram queda superior a 75% de sua produção e vendas após a chegada do coronavírus. “Embora importante, o efeito do isolamento tem impactos severos à produtividade, pois, diante da ausência da demanda, as empresas começam a reter os seus estoques, a reduzir a sua produção e, infelizmente, a pensar na redução dos seus quadros como forma de equilibrar as contas”, destacou o presidente do Sistema FIEPE, Ricardo Essinger. Os empresários destacaram também a necessidade de algumas medidas governamentais para atenuar os estragos causados pelo vírus à economia. Dentre os pontos, destacam-se a redução dos impostos por 77% dos entrevistados, já que as empresas não estão com sua capacidade máxima de produção. Questões como liberação de crédito (75%) e redução de juros (60%) estão entre os questionamentos das empresas, que pediram uma atenção especial, uma vez que precisam cumprir com as obrigatoriedades como pagamentos de salários e fornecedores. “O excesso de burocracias relativas à documentação, a exigência de garantias elevadas para conseguir o crédito e a necessidade de relacionamento com o banco para obtenção de recursos não dão às pequenas empresas a possibilidade de se soerguerem. Neste momento em que se vive uma crise mundial, a hora é de flexibilizar para não deixar as empresas fecharem”, frisou Essinger. Por isso, além da liberação de crédito, da redução de juros e da postergação ou diminuição dos impostos para salvar as indústrias do Estado, elas mesmas identificam que precisam fazer a sua parte e investir em novas soluções, como a abertura de novos canais de vendas (66%), novos produtos e serviços de logística (28%) e a implementação de novas tecnologias e treinamento (19%); e formação (17%). “Os impactos são incalculáveis, pois não sabemos quanto tempo o distanciamento social vai durar. Mas reforçamos a necessidade de um olhar sensível para a atividade produtiva do nosso estado, para os empregos gerados e as políticas de desenvolvimento, claro, tudo em concordância com as ações voltadas para salvar as vidas”, pontuou o presidente do Sistema FIEPE. Metodologia - Para a pesquisa, 126 indústrias foram entrevistadas, com resultados que podem ultrapassar os 100%, já que os empresários poderiam optar por mais de uma opção nos questionamentos feitos. A maioria das indústrias entrevistadas está na Região Metropolitana do Recife, seguidas pelas regiões Agreste, Sertão e Zona da Mata. As empresas de micro e pequeno porte são a maioria das respondentes, representando, juntas, quase 80% do total das participantes. O período de coleta foi de 19 a 30 de março de 2020. (Da Fiepe)

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Governo começa a pagar auxílio de R$ 600 na quinta-feira

O governo começa a pagar na quinta-feira (9) a primeira parcela do auxílio emergencial de R$ 600 para pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) com conta no Banco do Brasil ou poupança na Caixa Econômica Federal. Para os clientes dos demais bancos, o pagamento será feito a partir do dia 14 deste mês. O segundo pagamento do benefício de R$ 600 ocorrerá entre 27 e 30 de abril, conforme a data de aniversário dos beneficiários. E a última parcela será paga de 26 a 29 de maio. A ideia é que todo o pagamento do benefício – as três parcelas de R$ 600 - seja feito em cerca de 45 dias, totalizando a liberação R$ 98 bilhões para 54 milhões de pessoas. Hoje (7) foram lançados o site da Caixa e aplicativos para iOS e Android para os trabalhadores informais, autônomos, microempreendedores individuais (MEI) e contribuintes da Previdência que ainda não têm informações no CadÚnico. O cadastramento também é necessário para as pessoas que não estavam no CadÚnico até o dia 20 de março. Quem não sabe se está no cadastro pode conferir a situação ao digitar o número do CPF no aplicativo. Aplicativo gratuito O aplicativo pode ser baixado gratuitamente. De acordo com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, houve um acordo com empresas de telefonia para que mesmo as pessoas sem crédito no celular pré-pago possam baixar a ferramenta sem custo. A Caixa disponibilizou ainda a central 111 para tirar dúvidas sobre como fazer o cadastramento. “O aplicativo é só para quem é MEI, que é contribuinte individual do INSS ou informal. Quem está no Bolsa Família ou outros programas do governo federal não precisa fazer o cadastro”, ressaltou Onyx, em entrevista coletiva, nesta manhã, no Palácio do Planalto. No caso dos beneficiários do Bolsa Família, o pagamento seguirá o calendário normal do programa. De acordo com o presidente da Dataprev, Gustavo Canuto, o CadÚnico tem 75 milhões de pessoas inscritas. Desses, 43,6 milhões são beneficiários do Bolsa Família. Ao excluir os beneficiários do Bolsa Família, ficam 31,4 milhões de pessoas. “Desse universo de 31,4 milhões de pessoas, foram identificadas mais de 10 milhões que estão elegíveis para receber o auxílio emergencial. Hoje estamos na fase final de análise desse dados para garantir que todos os quesitos foram atendidos e nenhum pagamento será efeito para quem não estiver estritamente coberto pela lei”, disse Canuto. Conta digital O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, anunciou que criará 30 milhões de contas digitais para beneficiários sem conta em banco. Os beneficiários poderão movimentar a conta e fazer transferências gratuitamente, mas inicialmente não será possível sacar o dinheiro. Ainda será divulgado um cronograma para a realização de saques. Segundo Guimarães, haveria um “colapso” se fosse liberado o saque para todos ao mesmo tempo. Guimarães informou ainda que fará transferência gratuita para contas em bancos privados e públicos estaduais nos casos de beneficiários que já têm conta. Os recursos que forem transferidos para conta de beneficiários não poderão ser usados para pagar dívidas, como o cheque especial. Segundo o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, foi feito um acordo com os bancos para evitar que o auxílio seja usado para pagar automaticamente dívidas dos clientes. Segurança Onyx destacou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a Polícia Federal investigam casos de fraudes e que a segurança do sistema da Caixa “está reforçadíssima”. “Fraudadores, atenção, vocês vão parar é na cadeia”, disse. “O presidente [Jair] Bolsonaro quer transparência, segurança e agilidade. É o que estamos nos empenhando para fazer. Na medida em que as coisas vão avançando no Brasil, nós vamos retomar o trabalho em poucos dias”, disse o ministro. Ele destacou ainda que a lei aprovada no Congresso e sancionada pelo presidente  determina a cobertura emergencial por três meses. Considerando o histórico das epidemias recentes, que dura de 12 a 14 semanas até a superação da doença, segundo o ministro, esse apoio de 90 dias deve ser suficiente. “Vamos acompanhando e vendo a necessidade de uma eventual suplementação”, disse. Hoje, às 15h, a Caixa dará uma entrevista coletiva para explicar mais detalhes do pagamento do auxílio emergencial. Um decreto regulamentando essas operações também severá ser publicado hoje em edição extra do Diário Oficial da União. (Da Agência Brasil)

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Santander anuncia prorrogação automática de parcelas de crédito

Os clientes do Santander Brasil com parcelas de dívidas vencidas e não pagas desde o último dia 16 de março de 2020, ou que tenham prestações a vencer até 15 de maio, poderão ter o prazo para o pagamento automaticamente prorrogado por até 60 dias, sem qualquer acréscimo. Além da carência, o valor das parcelas será mantido inalterado até o final do financiamento, segundo informação divulgada pelo banco. No mês passado, Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander anunciaram a prorrogação por por até 60 dias dos vencimentos de dívidas para clientes pessoas físicas e micro e pequenas. A medida não vale para cheque especial e cartão de crédito. A renegociação de dívidas foi autorizada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O conselho facilitou a renegociação de operações de créditos de empresas e de famílias que possuem boa capacidade financeira e são adimplentes. A medida dispensa os bancos de aumentarem o provisionamento (reserva de valor) no caso de repactuação de operações de crédito que sejam realizadas nos próximos seis meses. De acordo com o Santander, a repactuação automática de dívidas abrange as modalidades de crédito pessoal, unificado e de renegociação, além do crédito direto ao consumidor (CDC) feito na agência. Estas linhas terão os pagamentos prorrogados pelo banco por 30 dias após o primeiro vencimento, e por mais 30 dias após o segundo vencimento (até 16 de maio), totalizando os 60 dias de prazo extra. O banco também avaliará a possibilidade de conceder novas prorrogações ao fim deste período. Quem estiver com o pagamento de suas parcelas em dia deverá fazer o pedido pelo site www.santander.com.br/cuidar. Neste caso, o cliente receberá um SMS dizendo que o pedido foi recebido e, até a semana seguinte, uma segunda mensagem de texto confirmando a validade da operação. Não é necessário ir à agência ou ligar para a central de atendimento. Outra iniciativa é que permite parcelar a fatura com data de vencimento a partir de dia 15 de abril, em 24 meses, com 50% de desconto na taxa de juros e possibilidade de carência de até 60 dias até a primeira parcela. As solicitações estarão disponíveis pelos apps Way ou Santander, além do internet banking. Empresas A prorrogação de contratos por 60 dias também será automática para as micro e pequenas empresas com parcelas vencidas e não pagas desde o último dia 16 de março, sem qualquer cobrança de tarifa e multa, mantendo o valor e quantidade de parcelas inalterados. A oferta estará válida até 16 de maio de 2020. Segundo o banco, a partir da próxima semana, as empresas poderão solicitar a prorrogação por 60 dias dos vencimentos de parcelas de financiamentos diretamente no internet banking – até agora, esses pedidos eram feitos por telefone. As empresas contam com a possibilidade de solicitar a postergação por 60 dias das parcelas de Capital de Giro, Renegociação e Crédito Direto ao Consumidor (CDC PJ). E a partir do próximo dia 9, o banco pretende inciar o financiamento da folha de pagamentos de pequenas e médias por até dois meses, nos moldes do anúncio feito no último dia 27 de março pelo governo federal. A medida ainda precisa ser regulamentada pelo governo. O crédito será feito diretamente nas contas de cada funcionário, até o valor de dois salários mínimos. As empresas contarão com uma carência de 6 meses para pagar a primeira parcela e 36 meses para quitar o empréstimo, com taxa fixa de 3,75% ao ano. A linha tem o apoio e garantia do Tesouro Nacional, será viabilizada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e estará disponível para negócios com faturamento anual de R$ 360 mil até R$ 10 milhões. Autônomos No caso dos autônomos e microempreendedores individuais (MEIs), o banco informou que também oferece 60 dias de carência. Da mesma forma, os clientes do Prospera Santander Microfinanças devem fazer a solicitação aos agentes de crédito que os atendem. Os valores das parcelas também serão mantidos inalterados para estes segmentos. Demais linhas de crédito No caso do financiamento imobiliário e do crédito com garantia de imóvel, o cliente poderá solicitar, pelo mesmo site (www.santander.com.br/cuidar), uma carência de 60 dias, com a mesma taxa de juros. A condição será válida para os pedidos feitos até 16 de maio de 2020. Os empréstimos concedidos pela Santander Financiamentos para a compra de veículos, embora não abrangidos pela resolução do CMN, também poderão ter os vencimentos prorrogados, a partir do próximo dia 15. Para bens e serviços, o adiamento estará disponível a partir de maio. As solicitações poderão ser feitas diretamente pelo site www.santanderfinanciamentos.com.br ou pelo aplicativo da financeira. (Da Agência Brasil)

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Covid-19: Observatório lança carta de reivindicações para a pesca artesanal

Formado pelo Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais do Brasil (MPP), a Articulação Nacional das Pescadoras (ANP), a Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas e Povos e Comunidades Tradicionais Extrativistas Costeiras e Marinhas (COFREM) e a Coordenação Nacional de Comunidades Tradicionais Caiçaras (RJ-SP-PR), o Observatório dos Impactos do Coronavírus nas Comunidades Pesqueiras lança Carta de Reivindicações da Pesca Artesanal do Brasil frente à Pandemia do Covid-19. Assinado por mais de 200 entidades de todo o país, o documento demanda planos emergenciais municipais para atender as comunidades pesqueiras com casos do vírus, com estratégias de ação e assistência, disponibilizando unidades de saúde, além de informações para cada municipalidade. Formado por núcleos, grupos de trabalho, laboratórios, pesquisadores e programas de pós-graduação de instituições acadêmicas, bem como por conselhos, associações, colônias de pesca e movimentos sociais de pescadores de todo o Brasil, o Observatório vem monitorando os impactos do Covid-19, desde o início de março, em comunidades pesqueiras de 16 municípios do Litoral, quatro do Agreste e dez do Sertão em Pernambuco, além de 16 Estados brasileiros (Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande Do Norte, Sergipe, Maranhão, Paraíba, Espírito Santo, Pará, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais). Um dos principais problemas hoje é a falta de comercialização do pescado, que tem efeitos dramáticos para os pescadores, uma vez que essa é sua fonte exclusiva ou principal de renda. “As comunidades pesqueiras estão produzindo, mas desde que as autoridades determinaram o isolamento social devido ao coronavírus, os pescadores não estão conseguindo vender sua produção porque o comércio local e as feiras livres estão fechadas”, explica o agente social do Conselho Pastoral dos Pescadores – Regional Nordeste (CPP-NE), Severino Santos. Segundo o Observatório, mesmo aqueles que estão podendo pescar para se alimentar, ao não poder vender, ficam sem poder adquirir outros itens de sua alimentação, levando a uma forte situação de insegurança alimentar e, mesmo, à fome. “A falta de renda também os impede de comprar produtos de higiene e limpeza necessários para se prevenir da pandemia, como o sabão”, alerta Severino Santos. O coronavírus se soma às vulnerabilidades já presentes nas comunidades pesqueiras, recentemente castigadas pelo desastre ambiental costeiro provocado pelo derramamento de petróleo, e se multiplicam pela ausência de políticas públicas para o setor e pela falta de acesso aos direitos básicos da sua população. “O fechamento de bares e restaurantes também têm sido um problema para a comercialização do pescado neste período de isolamento social”, relata o agente social. RESTRIÇÕES – O Observatório também solicita medidas urgentes na área de saúde. “Grande parte das comunidades de pesca não possui acesso adequado ao sistema público de saúde e não conta com postos de atendimento médico, muitas vezes tendo que se deslocar aos núcleos urbanos próximos. Essa situação se torna particularmente grave no cenário do avanço da pandemia da COVID-19”, alerta Severino. As necessárias medidas de isolamento social adotadas em muitos estados têm graves repercussões nas comunidades de pesca. Em alguns lugares do Brasil, pescadores têm sido impedidos de pescar pelas autoridades, que têm restringido o acesso às praias e estuários. Em outras localidades, embora o grupo prossiga suas atividades enfrenta dificuldades para comercializar seus produtos. A esses problemas, soma-se o fato de que muitas das comunidades vivem em áreas que são destinos de veranistas e turistas, sendo que muitos deles estão buscando essas localidades para passar a quarentena, aumentando ainda mais a exposição dos pescadores ao coronavírus. Além disso, há famílias de pescadores que são numerosas e moram em residências pequenas. “Muitas casas não têm condições adequadas para o isolamento de pessoas suspeitas de estarem contaminadas e mesmo para resguardar os idosos”, alerta Severino. Confira a carta completa de reivindicações do Observatório neste link: https://observatoriocovid19pescadores.blogspot.com/p/notas-cartas-manifestos.html

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MV direciona operação para combate à Covid-19

Em meio à pandemia de Covid-19 que instaurou urgências no sistema de Saúde do mundo, a MV direciona toda a sua operação para apoiar a sociedade no combate à pandemia. Com a missão de manter o pleno funcionamento de hospitais e, principalmente, de ajudar unidades de Saúde no acompanhamento de casos do novo coronavírus, a empresa adaptou seu aplicativo Personal Health tornando-o a única solução do Brasil capaz de integrar dados pessoais do usuário, histórico de saúde e tecnologias com recursos de telemedicina – como teleorientação e teleconsulta. Como parte da plataforma chamada Global Health, o aplicativo apresenta funcionalidades que integram pacientes, médicos, operadoras e o sistema de Saúde como um todo por permitir o acompanhamento da evolução de sintomas; o armazenamento do prontuário com informações sobre tratamentos anteriores; a visualização de exames realizados; a comunicação com profissionais médicos; e o acesso a plano de cuidados. Disponível para Android e iOS, pode ser baixado gratuitamente. Mas, para interagir com usuários, as operadoras de Saúde, os órgãos de Saúde municipais ou estaduais e as até empresas interessadas em acompanhar os parâmetros de saúde das suas pessoas precisam montar salas de situação. Como o aplicativo funciona no contexto do coronavírus Após o download a partir de lojas virtuais, o usuário responde uma série de questões necessárias para a sua classificação. Informando no aplicativo os dados pessoais – como peso, altura, hábitos de vida, histórico familiar, comorbidades, entre outros – e relatando os sintomas, casos considerados suspeitos para a Covid-19 têm as informações armazenadas e a evolução clínica acompanhada de acordo com os requisitos do Ministério da Saúde. Febre, tosse, falta de ar, dor no corpo, dor de garganta, calafrio, dor muscular, congestão nasal e coriza são sintomas que devem ser informados no aplicativo, com detalhamento de intensidade (pouco, moderado ou constante), sempre que alterações forem observadas. Ao comparar esses dados e detectar sinais de criticidade, a tecnologia emite o alerta para o usuário procurar o serviço de pronto atendimento. Aqueles que não apresentarem estado crítico devem permanecer em casa fazendo o monitoramento pessoal, o que ajuda a minimizar a aglomeração de pessoas nas unidades de Saúde. No caso de pacientes que testarem positivo para a Covid-19 e forem encaminhados ao isolamento domiciliar, o Personal Health permite o acesso ao plano de cuidados traçado pela equipe médica da unidade de Saúde na qual o paciente é vinculado, ou seja, da instituição que utiliza a tecnologia da MV. Dessa forma, prescrições de acordo com sintomas relatados, lembretes para administração de medicamentos, exames realizados, histórico de saúde, cuidados necessários para contato social e um canal de teleorientação ou teleconsulta são funcionalidades presentes que ajudam no monitoramento da evolução clínica. Conforme enfatiza Paulo Magnus, presidente da MV, a empresa está colocando neste período de pandemia tecnologias à disposição para as autoridades responsáveis e as equipes de Saúde exercerem suas atividades com recursos que podem ajudar a trazer mais eficiência. “A sociedade está se mobilizando para superar os desafios que o atual cenário impõe. E o que digo é que fiquem em casa porque a área da Saúde está montando a estrutura necessária ao cuidado de todos.” Soluções MV em apoio a hospitais de campanha O SOUL MV, principal plataforma para gestão de informações em Saúde, foi disponibilizado para hospitais de campanha sem custos de licença de uso, com isenção de manutenção por 60 dias e com hospedagem de dados gratuita na nuvem da Oracle. Quinze hospitais em todo o Brasil já estão em processo de implantação do sistema para iniciar a operação de atendimento a casos de Covid-19. Além disso, entre as diversas soluções presentes no SOUL MV, está o prontuário eletrônico do paciente. A tecnologia que neste ano recebeu pela quinta vez consecutiva o prêmio de melhor da América Latina foi otimizada com recursos de telemedicina, protocolos e alertas específicos para tornar o atendimento a casos suspeitos e confirmados de coronavírus mais assertivo e direcionado. Monitoramento de leitos vagos Como uma estrutura inovadora de suporte em gestão com inteligência robotizada e especialistas em Saúde, o Command Center MV também está disponível para auxiliar o Brasil no monitoramento da disponibilidade de leitos vagos em unidades públicas e privadas.

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Empreendedores pernambucanos apostam em novos canais de venda

Pesquisa realizada pela Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), em parceria com a Prefeitura do Recife, Federações da Indústria (FIEPE), e do Comércio (Fecomércio) e da Câmara do Comércio Americano do Recife (AMCHAM), com mais de 500 micros, pequenas, médias e grandes empresas instaladas em Pernambuco, sobre os impactos sofridos com a pandemia do coronavírus, apontou que, com a crise, os empreendedores estão buscando novas alternativas para levantar seu negócio. Quase 60% apontam novos canais de venda como uma oportunidade para superar a crise, outros 22% apostam em novas tecnologias como aliadas. Cada participante pôde marcar mais de uma opção e, por isso, no final, para 40% a estratégia é reinventar seus negócios com novos produtos e serviços. O levantamento foi apurado entre 19 a 30 de março. Cerca de 76% das empresas participantes estão localizadas na Região Metropolitana do Recife, outras 20,7% estão sediadas no agreste; 9,3% no sertão e 8,3% na zona da mata do estado. Os segmentos mais atingidos foram os relacionados aos setores de comércio e de serviços, como os de lazer, bebidas e confecções. O estudo também revelou a situação atual dos negócios e nível de preocupação dos empresários. De acordo com 58,6% dos respondentes a queda na produção e comercialização dos produtos foi superior a 75%. As micro e pequenas empresas, que correspondem a 87,3% do universo pesquisado, foram as mais afetadas com questões relacionadas a dificuldades no fluxo de caixa e perdas de receita. De acordo com o diretor de Fomento e Inovação da AD Diper, Jaime Alheiros, a estratégia de cada empreendedor nesse primeiro momento deve ser de reavaliar as certezas e dimensionar os efeitos ao longo do tempo. “Será preciso redirecionar esforços no sentido de sobreviver para enfrentar o que ainda vem pela frente. De imediato, é prudente renegociar vencimentos com os credores, buscando uma suspensão temporária, ou parcelamento do montante devido. Procurar os gerentes dos bancos e conversar com os fornecedores quais são as opções nesse sentido é uma ação crítica e que precisa ser tomada imediatamente”, defende. Os empresários também estão apostando em seguir este caminho. Em suas respostas, 76,4% dos entrevistados acreditam que a liberação de crédito pode ser uma das medidas mais importantes que o setor público deva implementar para enfrentar o momento. A redução da carga tributária foi a medida escolhida por 70% dos dirigentes na pesquisa. Já 55,6% das respostas defenderam a redução dos juros (cada participante pôde marcar mais de uma opção). De acordo com Rafael Ramos, economista Fecomércio-PE, a federação criou uma comissão de crédito voltada a estreitar os laços dos empresários com os bancos públicos, como o Banco do Nordeste, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. “A crise mostrou que, independente do segmento, o negócio precisa estar presente em múltiplos canais de vendas, seja físico ou digital, evitando assim choques grandes em suas demandas como vem ocorrendo atualmente. A demanda está muito reprimida e ao resolver a questão da pandemia é provável que aconteça uma elevação no consumo, ao mesmo tempo em que os altos níveis de estoque também tragam grandes promoções para a busca da normalização”, adianta. Alheiros também pondera para que os empresários não entrem em pânico e olhem para ações de mitigação voltadas ao seu segmento, como linhas de crédito emergenciais e pacotes de auxílio ao pagamento da folha de pessoal. “Por fim, é importante avaliar como reativar o fluxo de caixa trazendo seus clientes para voltar a consumir produtos e serviços e ficar atento às possibilidades do comércio eletrônico e serviços de delivery”. ETAPAS DOS DESAFIOS DE INOVAÇÃO ABERTA – Os resultados da pesquisa servirão como base de dados para a realização dos “Desafios de Inovação Aberta” que serão lançados, em breve, pela AD Diper, que representa a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e o Governo do Estado no grupo, Porto Digital e demais componentes da rede. Esse tipo de desafio é uma oportunidade para quem prophttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpg uma saída rápida e de alto impacto, com ênfase para empresas, startups, grupos de pesquisa voltados para transformação digital, e-commerce e plataformas de serviços. A busca de soluções será por meio de mentoria (terá apoio técnico e tecnológico) por instituições de fomento, empresas e consultores, que, juntos, buscarão as melhores propostas que contribuam para o resgate da economia do estado. Os chamamentos de Inovação Aberta terão duas etapas: a primeira focando nas soluções emergenciais dos setores mais vulneráveis e a segunda para tratar de desafios com maior complexidade, buscando reduzir os efeitos de longo prazo provocados pela crise. As fases serão realizadas graças a uma ferramenta online, na qual os interessados em contribuir irão se inscrever, interagir e acompanhar a evolução de seus projetos. Durante o processo, os participantes que tiverem as propostas inovadoras selecionadas serão acompanhados por mentores do ecossistema do Porto Digital e por representantes de diversos segmentos econômicos do estado. As melhores ideias receberão premiações em dinheiro para desenvolvimento e validação dessas soluções para os setores afetados. Poderão participar todos os interessados, desde profissionais que tenham conhecimento técnico sobre os temas, até empresas de tecnologia e grupos de pesquisa. (Da AD Diper)

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Receita adia para junho pagamento da primeira cota do Imposto de Renda

A Receita Federal adiou a data de pagamento da primeira cota do Imposto de Renda da Pessoa Física e retirou a exigência de informar o número do recibo de entrega da última declaração. As medidas são em decorrência do adiamento do prazo final para entrega da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física, do dia 30 de abril para o dia 30 de junho de 2020, anunciada nessa quarta-feira (1º). “Como consequência, a data do débito automático da 1ª cota passa de 10 de abril para o dia 10 de junho e as datas permitidas para o débito automático das demais cotas passam a ser aquelas compreendidas entre 11 de junho (originalmente era 11 de abril) e o último dia do prazo, agora, dia 30 de junho de 2020”, informou hoje (2) a Receita, em nota. Sobre o recibo do ano anterior, a Receita informou que, historicamente, há contribuintes que se dirigem às unidades de atendimento do órgão para pegar o número do recibo da última declaração, seja porque perderam a versão impressa ou não têm mais acesso à mídia ou ao computador em que estava armazenado o recibo. “Com a alteração do prazo e a retirada da exigência da informação do número do recibo, objetiva-se evitar eventuais aglomerações de contribuintes no atendimento da Receita Federal, bem como em empresas ou instituições financeiras, na busca de informes de rendimentos, e em escritórios de profissionais ou em entidades que prestem auxílio no preenchimento das declarações, de modo a contribuir com o esforço governamental de diminuir a propagação do novo coronavírus”, disse a Receita. (Da Agência Brasil)

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