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Economia

Presidente do Banco Central anuncia que tem arsenal para enfrentar crise

O Banco Central (BC) tem um arsenal muito grande para fazer frente a qualquer tipo de crise, afirmou o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, ao anunciar medidas de enfrentamento aos efeitos da pandemia do novo coronavírus na economia. “O arsenal que o Banco Central tem é muito grande pra combater qualquer tipo de crise. O Banco Central está absolutamente tranquilo e o sistema financeiro nacional vai funcionar perfeitamente. Estamos aqui para prover qualquer tipo de incentivo que for necessário”, disse, em entrevista, transmitida pela internet. Ontem, o BC anunciou redução de depósitos compulsórios (recursos que os bancos são obrigados a deixar depositados no Banco Central) e linha de empréstimos a instituições financeiras, com garantia de debêntures (títulos privados). Além disso, foi autorizada a captação de depósito a prazo com garantia especial do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o que permite expansão na concessão de crédito em cerca de R$ 200 bilhões, entre outras medidas para liberar recursos na economia. Campos Neto afirmou que não está descartada nova redução de compulsório e que o BC estuda ainda outra medida, que seria o empréstimo do BC aos bancos, tendo como garantia a carteira de crédito. Segundo ele, o valor pode chegar a R$ 670 bilhões. Segundo Campos Neto, o conjunto de medidas de liberação de liquidez (recursos disponíveis no mercado) anunciadas até agora pelo BC correspondem a 16,7% (R$ 1,2 trilhão) do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Na crise financeira internacional, de 2008, esse percentual foi menor: 3,5% (R$ 117 bilhões) do PIB. Campos Neto classificou as medidas anunciadas até agora como “o maior plano de injeção de liquidez e capital da história do país”. Corrida por ativos seguros Campos Neto avaliou que, com a crise, houve uma migração de investimentos de maior risco pra os de menor risco, ou seja, uma “corrida por ativos mais seguros”. “Houve grande saída de dinheiro de mercados emergentes, uma grande saída de todos os ativos de risco no mundo, com grande parte das moedas desvalorizando, principalmente as moedas de países emergentes. E a gente tem então esse fator incerteza que tem dominado o cenário nas últimas semanas. As reações dos mais diversos governos nesse ambiente de incerteza tem indicado esse grau de gravidade e nós entendemos que essas turbulências financeira vão estar conosco durante um tempo”, afirmou. Campos Neto disse que, enquanto para os consumidores a incerteza os leva a querer estocar comida e álcool em gel, as empresas buscam ter recursos para atravessar a crise. “O mundo empresarial não é muito diferente. As empresas, principalmente as pequenas e médias, têm incerteza de quanto tempo elas vão ter que navegar nessa crise, quanto tempo vão ter que ficar sem receber o dinheiro das atividades do dia a dia. Então, tem uma busca por liquidez. Do mesmo jeito que as pessoas se comportam tentando estocar produtos, no mundo financeiro tem uma procura maior por liquidez. É muito importante entender isso. O Banco Central tem que ter condições para garantir liquidez para ter certeza que vamos atravessar isso sem maiores problemas”, disse Campos Neto. Ondas Campos Neto afirmou que a crise veio em “ondas”. “Tivemos primeiro uma grande onda, com efeito mais localizado na Ásia. Existia um entendimento de que teria problema de oferta. Vários componentes produzidos na Ásia não chegariam às nossas fábricas e poderia atrapalhar a produção de bens. Era um choque de oferta. Existia uma preocupação que isso fosse criar uma ruptura no processo produtivo, que fosse ter alguns impacto na parte de emprego. Mas a economia do Brasil é relativamente fechada, então o efeito disso no Brasil seria pequeno” Segundo o presidente do BC, a segunda onda é a que veio com o isolamento social no Brasil, impactando “fortemente” o setor de serviços, responsável por 63% do PIB. Segundo ele, esse cenário foi antecipado pelo BC que começou a prover o mercado de liquidez. De acordo com Campos Neto, a recuperação do setor de serviços é diferente da indústria, por exemplo, que passada a crise, pode aumentar as horas trabalhadas para produzir. “Quando deixa de consumir serviços, é difícil compensar a perda. A indústria pode recuperar o que foi perdido”, disse citando como exemplo, que não se corta o cabelo várias vezes para recuperar os dias em que não foi possível ter acesso ao serviço. Campos Neto disse ainda que a crise atual é diferente da de 2008. “Foi uma crise de alavancagem financeira. Alavancagem gerou a percepção de que o sistema financeiro tinha problemas. Isso permeou para a economia real. Essa crise agora é totalmente diferente. A gente tem um cenário em que os bancos estão muito menos alavancados no Brasil e no mundo. O sistema financeiro passou por uma reformulação completa. O sistema bancário está muito mais sólido. É uma crise muito mais da economia real”. Questionado sobre o tempo de duração da crise, Campos Neto afirmou: “é uma incógnita para todo mundo”. “Esse é um tema do Ministério da Saúde. O que eu preciso é ter amplas condições de liquidez e capital para atravessar essa crise, de ter condições estimulativas para que a economia se recupere. As medidas que nós tomamos estão atendendo essas exigências”, afirmou. (Da Agência Brasil)

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7 passos para o seu negócio sobreviver à crise causada pelo coronavírus

Em meio a emergência global causada pela pandemia do coronavírus, os empresários do mundo inteiro estão lidando com um inimigo a mais além do vírus, que é a diminuição drástica das receitas e do faturamento devido a necessidade de fechar as portas ou diminuir as atividades como medida de contenção do avanço do covid-19. O empresário Richard Harary, CEO da Macrobaby, maior loja de enxovais de bebê dos Estados Unidos, aponta que para as empresas sobreviverem em tempos como esse e evitarem o pior terão de tomar medidas drásticas: “temos que lembrar que não é um problema isolado, e sim uma catástrofe mundial que afeta muito mais do que a economia, mas principalmente a saúde das pessoas. Mas em tempos de dificuldade que surge a necessidade de calma e pensar fora da caixa, para viabilizar algumas medidas que farão a diferença nos seus negócios.” Richard Harary enumera sete passos para atravessar a recessão causada pela emergência global do coronavírus e manter o seu negócio de pé. Confira: 1- Renegocie aluguéis e prazos Se o Imóvel da empresa for alugado, entre em contato com proprietário explicando a situação e peça uma carência de 1 a 2 meses de aluguel, ou algum desconto devido à situação de emergência. Se o Imóvel for financiado, faça a mesma coisa com a financeira. 2- Use o seguro Veja se o seu seguro cobre a eventualidade de prejuízos gerados pelo fechamento devido a uma catástrofe nacional, que é o caso do que estamos passando hoje em dia. 3- Reduza carga horária e custos fixos Corte os custos fixos em tudo que for possível. Reduza a carga horária dos funcionários ao máximo. Se preciso, dispense alguns funcionários e mantenha na empresa somente os melhores. 4- Motive a sua equipe a vestir a camisa Motive os funcionários que não foram dispensados a vestir a camisa da empresa, mais que nunca. Conscientize-os para que juntos, funcionários e empregador, possam superar esta crise. Importante também manter a comunicação e acompanhar de perto aqueles que precisarão trabalhar remotamente em home office. 5- Ganhe tempo Veja todos custos que podem ser cortados. Faça uma lista e enumere tudo que possa ser temporariamente pausado. Corte ao máximo os gastos e avise aos fornecedores que só vai poder pagar após as coisas se regularizarem. Converse, seja sincero e peça algum tempo a todos. 6- Invista na criatividade e na internet Seja criativo e encontre novas maneiras de vender nesta época de dificuldade. Listar sua empresa e seus produtos no eBay, MercadoLivre e similares pode ser uma boa alternativa para seguir com as vendas. Procure os melhores market places da internet e posicione sua empresa digitalmente nas redes sociais. Investir na divulgação online e criar promoções fortes para manter algum fluxo de caixa é muito importante nessa hora. Lembre-se que as vendas online estão mais em alta nesta época de isolamento e quarentena. 7- Mantenha a calma Este é o passo mais importante: manter a calma. Tudo vai voltar ao normal e quando voltar, as pessoas vão querer viajar, passear e gastar. *Richard Harary, CEO da Macrobaby, maior loja de enxovais de bebê dos Estados Unidos

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Caixa amplia atendimentos digitais e prioriza atendimento social essencial nas agências

A CAIXA reforça o enfrentamento aos efeitos do novo coronavírus (COVID-19) com a ampliação dos serviços digitais e remotos e a implantação de nova padronização do atendimento presencial no interior das agências, onde serão realizados os serviços sociais essenciais. As medidas têm como objetivo contribuir para evitar aglomerações e, consequentemente, melhorar a segurança de todos os clientes, colaboradores e parceiros da CAIXA no contexto da pandemia. Além de acesso a movimentação bancária através da internet e celular, a CAIXA reforçou o atendimento em canais remotos, como a Agência Digital, Telesserviço e WhatsApp. Serviços disponíveis no Internet Banking CAIXA - Internet e celular Atendimento via WhatsApp e Agência Digital A partir da próxima segunda-feira (23), os clientes da CAIXA poderão ser atendidos para serviços selecionados pelo WhatsApp CAIXA, através do número 0800-726-8068. Utilizando o CPF, o cliente poderá contatar a CAIXA para atendimento dos serviços do pacote de medidas disponibilizadas pelo banco, como o pedido de renegociação de dívidas, renovação de contratos de Penhor, solicitação de pausa de até 60 dias nas parcelas de empréstimos comerciais e habitacionais. A partir de quinta-feira (26) estarão disponíveis também via WhatsApp o atendimento da Agência Digital para todos os clientes correntistas e poupadores da CAIXA. Através da digitação da agência e número da conta o cliente será direcionado para atendimento na sua agência de forma remota. Serviços disponíveis no WhatsApp e Agência Digital O banco ampliou, ainda, o rol de serviços disponíveis em aplicativos para acesso a informações e transações de cartões de crédito, FGTS, benefícios sociais e habitação. Novos limites de movimentação de contas da CAIXA A partir desta segunda-feira (23), serão ampliados os limites de transações como saques nas Casas Lotéricas, que passa para R$ 3 mil, e, nos Correspondentes Caixa AQUI, para R$ 2 mil. Também aumenta para R$ 5 mil o limite de transferências eletrônicas entre contas da CAIXA em todos os canais. Correntistas e poupadores da CAIXA passam a ter a possibilidade de ampliar os limites de movimentação bancária pelo celular para valores ainda maiores, através de autorização, que poderá ser realizada por meio do próprio aplicativo, com posterior validação no Caixa Eletrônico ou por atendimento via WhatsApp. Habitação Para os clientes pessoa física, a CAIXA disponibilizou a prorrogação da validade da avaliação de imóveis por até 60 dias; aumentou o prazo adicional de 60 dias para novas avaliações de crédito; além de atendimento diferenciado para assinatura do contrato habitacional aos clientes do grupo de risco. Os clientes também poderão pedir a suspensão temporária de até duas prestações para financiamentos habitacionais e Crédito Imóvel Próprio (Home Equity) sem sair de casa, por meio do aplicativo Habitação CAIXA ou dos telefones 3004-1105 e 0800 726 0505, opção 7, onde encontrarão ainda alternativas para renegociação de financiamento habitacional. Pacote de benefícios para pessoas físicas e empresas A CAIXA estruturou ações de alívio ao impacto do coronavírus, disponibilizando pausas de até duas prestações nos empréstimos comerciais de pessoas físicas. Reduziu as taxas de juros do empréstimo pessoal, do penhor e do crédito consignado. Ampliou o prazo do empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do INSS de 72 para 84 meses. Nas novas operações comerciais, implementou possibilidade de carência de até 60 dias. Os parceiros lotéricos também estão contemplados com medidas de apoio financeiro, como linhas de crédito com taxas reduzidas, pausa nas operações vigentes, condições diferenciadas de renegociação e flexibilizações nas regras de operação. Em todos os casos, os pedidos poderão ser realizados pelos canais digitais. Atendimento de serviços sociais essenciais nas agências A partir de segunda-feira (23), a capacidade operacional das agências físicas será centralizada no pleno funcionamento das salas de autoatendimento. No interior das agências, poderão ser realizados somente os seguintes serviços: saque INSS sem cartão; saque de Seguro Desemprego/Defeso sem cartão e senha; saque Bolsa Família e outros benefícios sociais sem cartão e senha; pagamento de Abono Salarial e FGTS sem cartão e senha; desbloqueio de cartão e senha de contas; e abastecimento e processamento de depósitos realizados nas máquinas de autoatendimento. A CAIXA manterá a abertura antecipada em 1 hora de 1.619 agências exclusivamente para os atendimentos de clientes de grupo de risco. A lista dessas unidades pode ser consultada no seguinte endereço www.caixa.gov.br/caixacomvoce/Paginas/default.aspx.

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Presidente revoga artigo que suspendia contrato de trabalho

O presidente Jair Bolsonaro avisou há pouco nas redes sociais que revogou o art.18 da MP 927, que permitia a suspensão do contrato de trabalho por até 4 meses sem salário. O Artigo 18 previa que, durante o estado de calamidade pública, o contrato de trabalho poderia ser suspenso por até quatro meses, para participação do empregado em curso de qualificação profissional não presencial, oferecido pela empresa ou por outra instituição. Essa suspensão poderia ser acordada individualmente com o empregado e não depende de acordo ou convenção coletiva. A MP 927 traz outras medidas trabalhistas para enfrentamento do estado de calamidade pública no país e da emergência em saúde pública decorrente da pandemia da covid-19. A MP já entrou em vigor neste domingo (22) ao ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União, e tem validade de 120 dias para tramitação no Congresso Nacional. Caso não seja aprovada, perde a validade. Entre as medidas estão o teletrabalho, a antecipação de férias, a concessão de férias coletivas, o aproveitamento e antecipação de feriados, o banco de horas, a suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho, o direcionamento do trabalhador para qualificação e o adiamento do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). (Da Agência Brasil)

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FIEPE envia pleitos aos governos estadual e federal

Depois da greve dos caminhoneiros, em 2018, os empresários industriais de Pernambuco enfrentam, dessa vez, os efeitos da paralisação econômica em razão da pandemia de coronavírus. Na tentativa de evitar que os estragos sejam ainda maiores para a atividade produtiva e para a população, a Federação das Indústrias de Pernambuco (FIEPE) entregou aos governos estadual e federal uma série de pleitos com o intuito de mitigar os prejuízos acumulados pelos negócios locais, principalmente pelas micro e pequenas empresas do Estado. De acordo com o presidente do Sistema FIEPE, Ricardo Essinger, o momento deve ser de união de toda a sociedade. “Entendemos que o momento seja difícil para todos, mas precisamos assegurar que as nossas empresas mantenham seus fluxos de caixa e sua liquidez, para que se mantenham de pé e gerem emprego e renda”, disse. Para isso, a Federação enviou ao Governo do Estado, e também para as secretarias de Desenvolvimento Econômico e da Fazenda, Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD DIPER), Copergás e Compesa um documento com propostas temporárias de socorro às empresas de Pernambuco. Entre as medidas estão a prorrogação do prazo para o recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Estado, assim como o imposto devido por substituição tributária pelo prazo de 120 dias; a renegociação de débitos tributários, nos moldes de um Refis Estadual, com carência de 90 dias para iniciar o pagamento; a ampliação, a flexibilização e a desburocratização das linhas de crédito disponibilizadas pela Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE). Pleiteia-se ainda a prorrogação de 90 dias para o pagamento de taxas de serviços essenciais para o setor produtivo, como energia elétrica, gás e água; a suspensão do princípio do ICMS-Mínimo para o exercício 2020 para as empresas vinculadas ao PRODEPE e ao PROIND, além da exclusão da multa de 15% para o pagamento parcelado do ICMS-Mínimo e a permissão de importação e desembaraço de insumos em aeroporto ou portos, sem prejuízo à utilização de incentivos fiscais do PRODEPE e de crédito presumido no PROIND. Ao todo, são oito medidas para atender aos 50 setores produtivos que estão sob o escopo dos 33 sindicatos ligados à FIEPE. “Defendemos que os governos, neste momento, injetem recursos na economia para salvar a indústria, o comércio e os prestadores de serviços. Sem isso, os negócios serão fechados”, lamentou o presidente. GOVERNO FEDERAL A mesma articulação está sendo feita na esfera federal. A FIEPE enviou ao Governo Federal, ministérios, Câmara, Senado e principais bancos estatais algumas demandas para salvar o setor industrial de Pernambuco após os efeitos do Covid-19 na produtividade das empresas. No total, são 14 pleitos, entre eles estão a prorrogação do prazo de pagamento para os tributos federais, a suspensão da apresentação das obrigações acessórias por 180 dias e a ampliação ou a criação de fundos garantidores para melhoria no acesso ao crédito por empresas que possuam alguma dificuldade, seja por falta de recebíveis ou patrimônio como garantia do empréstimo. Alguns, como a ampliação das linhas de crédito para pessoas jurídicas dos bancos públicos com taxa de juros diferenciados, focadas especialmente no fomento ao capital de giro, reforçou Ricardo Essinger, já foram adiantados pelo Governo Federal.

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Avanço do coronavírus altera a rotina das empresas

A escalada do novo coronavírus no Brasil tem alterado a rotina das empresas, interferindo na relação de direitos e deveres dos trabalhadores e seus respectivos empregadores. Em Pernambuco, onde casos da doença estão confirmados e outras dezenas seguem em investigação, serviços e eventos públicos vêm sendo suspensos, ampliando a necessidade de cuidados preventivos e também as dúvidas quanto ao risco de circulação. Mas o que determina a legislação trabalhista para casos como esse? Conforme especialista, faltas podem ser justificadas e jornadas de trabalho ajustadas, além da opção do home office. No entanto, é importante observar o que determina a lei, devendo existir sempre comum acordo entre as partes. Neste cenário de emergência em saúde pública, mesmo sem a infecção direta dos colaboradores, as empresas devem atuar na prevenção, disponibilizando condições salubres de trabalho e orientando quanto a higiene. No entanto, como medida de evitar a contaminação, as organizações também podem adotar as medidas estabelecidas pelo Governo, fechando suas unidades ou alterando o modelo de operação. “Estamos vivenciando uma situação atípica e o propósito maior deve ser o de evitar o contágio e a expansão do vírus entre os profissionais, mas sem prejudicar as relações de trabalho e geração de renda”, explica a mestre em direito do trabalho e professora do Centro Universitário UniFBV|Wyden, Ximene Pereira. Segundo ela, no leque de opções está a concessão de férias individuais ou coletivas aos funcionários, estabelecendo junto ao sindicato da categoria as cláusulas que serão adotadas. Também pode ocorrer a compensação de jornada e a utilização de banco de horas. “Os trabalhadores podem compensar as eventuais faltas ao trabalho em uma jornada extra, aguardando um momento mais favorável e seguro”, orienta a advogada. A nova lei referente ao coronavírus, sancionada recentemente pelo Governo Federal, estabelece que a ausência em virtude da quarentena estabelecida será considerada falta justificada. “Mesmo com a interrupção do contrato de trabalho, cabe ao empregador custear o pagamento dos salários”, esclarece. É possível trabalhar de casa? Chamado também de home office, o empregado poderá laborar diretamente da sua casa. A medida deve ser considerada para a preservação do bem maior: a vida do trabalhador. “Mesmo estando fisicamente fora da empresa, todos os direitos trabalhistas permanecem assegurados, incluindo a limitação de jornada, intervalos, descansos, metas, dentre outros. O acompanhamento pode ser feito remotamente pela internet ou mesmo por telefone”, reforça Ximene. Ela lembra que é interessante que o ajuste ocorra por escrito, sendo assinado pelas partes.

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Senai abre edital de inovação para projetos de combate ao coronavírus

Atento às demandas urgentes causadas pelo coronavírus, o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAI) lançou um novo Edital de Inovação para a Indústria. A ideia é financiar soluções inovadoras que contribuam na prevenção, no diagnóstico ou no combate ao coronavírus que possam ser aplicadas e apresentem resultados em até 40 dias. Ao todo, serão investidos R$ 10 milhões no desenvolvimento das melhores soluções. As indústrias interessadas podem enviar suas propostas até o dia 30 de abril, mas os recursos serão liberados continuamente, conforme a chegada das propostas. Outras informações estão disponíveis neste link. As soluções deverão ser desenvolvidas em até três meses, em parceria com um dos 27 Institutos de Inovação ou um dos Institutos de Tecnologia do SENAI espalhados pelo País. Start-ups e outros institutos de ciência e tecnologia também podem se unir a uma indústria para participar. Cada projeto poderá receber até R$ 2 milhões e não há necessidade de contrapartida financeira: o principal requisito é que o projeto resolva demandas urgentes relacionadas ao Covid-19, como o desenvolvimento da produção de itens de prevenção e a reposição de peças e componentes utilizados em UTIs. As soluções também podem ser consultorias, metrologias, ensaios e análises, além de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). Em Pernambuco, as indústrias podem contar com o apoio dos Institutos SENAI de Tecnologia em Meio Ambiente e em Automotiva e Metalmecânica, além do Instituto SENAI de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs). “No ISI-TICs, podemos colaborar com projetos que envolvam todas as tecnologias computacionais, como análise de dados, inteligência artificial e internet das coisas, por exemplo. Se não pudermos contribuir tecnicamente com uma ideia, podemos acionar nossos parceiros para dar vazão à resolução do desafio”, explica o pesquisador industrial do ISI-TICs Ernani Azevedo. O contato com o instituto pode ser feito pelo e-mail isi.tics@pe.senai.br.

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Caixa suspende pagamento de dívidas e baixa juros

A Caixa Econômica Federal anunciou redução das taxas de juros de linhas de crédito e  pausa por até 60 dias para contratos de pessoa física e jurídica, inclusive contratos habitacionais.  As novas medidas de apoio à economia do País tem o objetivo de reduzir os impactos frente ao cenário de queda no índice de produtividade e diminuição da atividade econômica causados pelas ações de contenção e temor à propagação do vírus COVID-19. Ações para Pessoas Físicas: Possibilidade de pausa de até 60 dias nas operações parceladas de crédito pessoal Ampliação das linhas de crédito consignado, incluindo as linhas para aposentados e pensionistas do INSS com as melhores taxas do mercado Redução de taxa de juros nas linhas de crédito pessoal (crédito consignado a partir de 0,99% a.m., penhor a partir de 1,99% a.m. e CDC a partir de 2,17% a.m. Disponibilização gratuita do cartão virtual de débito Caixa aos mais de 100 milhões de correntistas e poupadores, que possibilita compras online nos sites de e-commerce de forma prática e segura. O cliente pode habilitar o uso do cartão diretamente no Internet Banking CAIXA Renovação do contrato de penhor diretamente no site da CAIXA e canal Telesserviço, evitando a necessidade de o cliente comparecer à uma agência bancária   Ações para Empresas: A Caixa dará apoio às micro e pequenas empresas, com redução de juros de até 45% nas linhas de capital de giro, com taxas a partir de 0,57% a.m. Disponibilização de carência de até 60 dias nas operações parceladas de capital de giro e renegociação Disponibilização de linhas de crédito especiais, com até seis meses de carência, para empresas que atuam nos setores de comércio e prestação de serviços, mais afetadas pelo momento atual Linhas de aquisição de máquinas e equipamentos, com taxas reduzidas e até 60 meses para pagamento   Habitação: Para contratos habitacionais de pessoa física, os clientes poderão solicitar a pausa estendida de até duas prestações pelo APP Habitação CAIXA, sem a necessidade de comparecimento às agências Empresas poderão solicitar pausa estendida de até duas prestações em seus contratos habitacionais   Caixa Hospitais: Liberação de R$ 3 bilhões em orçamento em linhas destinadas a Santas Casas e Hospitais Filantrópicos que prestam serviço ao SUS, para reestruturação de dívidas e novos recursos Taxa de juros de 0,80% a.m. para prazos de até 60 meses (redução de 14%) Taxa de juros de 0,87% a.m. para prazos de até 120 meses (redução de 23%) Prazo de pagamento de até 120 meses e carência de até seis meses Atendimento aos clientes: Para minimizar os riscos de contaminação e exposição dos nossos clientes ao vírus COVID-19, a Caixa recomenda a utilização dos canais digitais como Internet Banking, App CAIXA e terminais de autoatendimento.

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Impactos do coronavírus no comércio serão sentidos nos segmentos de bens duráveis

Além de exigir mais cuidados com a saúde para prevenir, detectar, tratar e minimizar a transmissão do novo coronavírus (covid-19), a declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que a proliferação foi elevada para pandemia interferiu drasticamente no mercado financeiro e afetará o dia a dia das economias locais. Nesse sentido, o Brasil deve estar preparado para administrar a situação de aumento dos casos da doença e tentar reduzir os prejuízos que podem ser gerados – tanto para saúde quanto para economia. De acordo com estimativa da assessoria econômica da FecomercioSP, o consumo no curto prazo deve ser de produtos básicos, como alimentos, remédios e produtos de higiene. Bens duráveis e semiduráveis, como eletroeletrônicos, roupas, móveis, tendem a ter suas compras adiadas. Como grande parte das empresas está adotando o sistema de home office, as aquisições comumente feitas por impulso – na hora do almoço, ou no fim do expediente, por exemplo – também sofrerão baixas. A Federação avalia que em relação aos supermercados, a tendência é que não haja um desabastecimento de forma geral, porque, diferentemente de outras crises recentes (como a greve dos caminhoneiros), a produção agrícola se encontra em bom nível e os transportes estão funcionando, até o momento, normalmente. “Entretanto, como a China é importante fornecedor de insumos para a indústria brasileira, alguns segmentos já enfrentam dificuldades em manter a produção por falta de matéria-prima, como o de eletroeletrônicos. Se a situação se mantiver por um período mais longo, e esse processo for ampliado, podemos ter consequências em outros setores, como o automobilístico”, explica o presidente do Conselho e Economia Empresarial e Política, Antonio Lanzana. Já os valores das mercadorias ficam à mercê de algumas variáveis – como capacidade do fornecedor de entrega e possível aumento de custo no período, principalmente de produtos e matérias-primas importados com cotação em dólar ou em euro. Empresariado A Instituição recomenda que os comerciantes de bens duráveis não ampliem os estoques. Não é o momento de investir, endividar-se ou assumir compromissos no longo prazo. A FecomercioSP também orienta os empresários que busquem entender o cenário, e o impacto social, sem elevar o preço dos produtos. Se os consumidores de rendas menores não conseguirem comprar itens de prevenção, como o álcool em gel e os remédios básicos, isso pode gerar ainda mais proliferação da doença. Além disso, os empreendedores devem ficar atentos ao fluxo de caixa e aos gastos fixos, além de avaliar se vale a pena abrir o estabelecimento todos os dias e nos mesmos horários, diante da queda na demanda. Outra orientação importante é sobre opções de atendimento a distância, utilizando redes sociais, ou de entregas de produtos de forma alternativa, via Correios para todo o Brasil; ou por aplicativos, que atendem às demandas locais com motoboys. Dicas por porte empresarial Grande empresa: mais protegida da crise com dinheiro em caixa e mais capacidade de estoque, consegue acionar os centros de distribuição e repor as mercadorias com agilidade. Os setores que comercializam bens duráveis têm caixa para o próximo período – contudo, podem enfrentar dificuldade se o retorno das vendas for gradual. Média empresa: a maioria já tem acesso ao crédito nos grandes bancos, até em virtude de mais garantias, o que facilitará a aquisição de empréstimos para capital de giro. Um crédito bem contraído e planejado é melhor do que deixar de pagar os compromissos, tornar-se inadimplente e ter que correr atrás de juros. Pequena empresa: são as que mais empregam no País, mas têm pouca capacidade de estoque, e o caixa opera no limite para o fluxo do dia a dia. As que comercializam bens essenciais devem manter a rotina, e as de bens duráveis terão mais dificuldade, por causa da queda de demanda.

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TIM entrega mais conexão e conteúdo durante combate ao coronavírus

A tecnologia é hoje, mais do que nunca, garantia de manutenção das relações produtivas e pessoais, em um momento onde é crucial evitar contatos, deslocamentos e aglomerações. A empresa TIM decidiu nesse período de combate ao vírus oferecer mais conectividade, visando atender neste período a uma maior demanda por informação, transações, trabalho, educação e entretenimento, sem custos adicionais para seus clientes. Entre os benefícios estão a maior entrega de 4G (Os clientes dos planos pós e controle receberão bônus de dados através do aplicativo Meu Tim e no pré-pago serão disponibilizados até 100MB adicionais por dia, atrelados a um vídeo educativo sobre o COVID-19). Neste período de grande dificuldade nos deslocamentos internacionais, a Tim irá liberar o dobro de dados em roaming internacional nos Estados Unidos e Europa para aqueles clientes que, por ventura, estejam fora do Brasil. Para incentivar o trabalho remoto, a empresa não descontará o tráfego de dados das ferramentas do Microsoft Office 365 de todos os clientes pós-pagos, liberando acesso a serviços como o Outlook – aplicação para receber e enviar e-mails – e o Microsoft Teams, hub de colaboração que possibilita reuniões por vídeo chamada, chat e compartilhamento de documentos com diversas pessoas simultaneamente. Diversos planos contam também com o TIM Protect Backup, permitindo aos usuários salvar e compartilhar dados na nuvem. Em breve, os clientes de todos os planos poderão acessar o aplicativo Coronavírus SUS sem consumir dados da sua franquia de internet. Desenvolvido pelo Ministério da Saúde, o app disponível gratuitamente para Android e iOS traz atualizações, notícias e mapas indicando unidades de saúde próximas e orientações sobre os sintomas, indicando quando é necessário ir a hospitais.

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