Arquivos Economia - Página 296 De 402 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Renepe promove Rodada de Negócios

Está marcada para esta quarta-feira, (2 de outubro), a 5º Rodada de Negócios da Renepe - Rede de Negócios de Pernambuco. Grandes empresas como a Seara, Gerdau e Moinhos Cruzeiro do Sul (farinha Rosa Branca) serão as empresas âncoras do evento que acontece no salão business do restaurante Prima Deli, em Boa Viagem. A ideia, de acordo com o presidente da entidade, Ronaldo Barros, é criar um ambiente único para o network entre os participantes, por isso, a rodada reunirá empresas dos mais diversos tamanhos e áreas de atuação. As âncoras apresentarão suas demandas em compras para os fornecedores presentes. O evento começa com um almoço de negócios, às 12h, seguido da rodada propriamente dita. Segundo o presidente Ronaldo Barros, essa sequência da programação traz benefícios para os negócios. “Nossa ideia é que durante o almoço as apresentações comecem de uma forma mais descontraída. É uma oportunidade de quebrar o gelo e ainda assim falar sobre seus produtos e serviços para os possíveis compradores durante o bate papo. Assim, quando chega o momento da rodada de negócios, as relações já estão estabelecidas, o que torna a consolidação de contratos mais propícia. Nossa missão é gerar negócios”, explica Ronaldo, que possui mais de três décadas de experiência no ramo empresarial. O evento também vai contar com palestra de tema "Negociação e Relacionamento: Desafios Atuais para o Negociador" com Bruno Vieira, Administrador de Empresas pela FCAP/UPE, pós-graduado em Comércio Exterior pela Universidade de Barcelona, pós-graduando do MBA em Logística e Supply Chain Management, pela FGV. Ele tem mais de 20 anos de atuação na Gestão de Supply Chain, Suprimentos e Compras, com atuação em empresas nacionais e multinacionais, nos segmentos econômicos de Automação Industrial, Indústrias de bens de Consumo, Siderurgia, Indústria Naval e Automotiva. As inscrições para o evento podem ser feitas através do site www.renepe.com.br. Abaixo seguem alguma dicas do palestrante Bruno Vieira: “Negociar não é o uso do poder pelo poder, nem tem como objetivo derrotar o oponente. A Arte de Negociar envolve a solução para um impasse que envolve objetivos, táticas e emoções”. “A Negociação envolve muito mais elementos de sua personalidade e como você lida com sentimentos, frustrações e contrariedades.” “A assertividade é uma característica de bons negociadores. Isso envolve postura positiva, honestidade e a sua capacidade de assumir responsabilidades e riscos” “A identidade comum é o vínculo básico de qualquer relacionamento. E a qualidade do vínculo que você constrói é o que determina a qualidade do resultado que você objetiva”. “Qualquer tipo de Negociação, envolve os 9 P’s da Negociação: Pessoas, partes, propósito, poder, posicionamento, passos táticos, pontos de recuo, plano B e precauções. Esses elementos, mesmo que não tão perceptíveis num primeiro olhar, envolvem autoconhecimento, capacidade de análise crítica e autocontrole.” SERVIÇO: 5º Rodada de Negócios da Renepe Data: Quarta 02/Outubro Hora: 12h Local: Restaurante Prima Deli - Av. Conselheiro Aguiar, 2217 Boa Viagem Inscrições em: www.renepe.com.br

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Amcham Recife realiza debates sobre avanços na economia

Com objetivo discutir os mecanismos de ampliação dos investimentos em inovação e tecnologia produzidos em Pernambuco e entender como funciona outros investimentos. A Amcham Recife promove evento nesta segunda-feira (30), a partir das 8h30, no Arcádia Paço Alfandega. Para proporciona conexões produtivas entre startups e investidores tradicionais, além de atrair gestoras de fundo para o estado. Fortalecer o polo tecnológico, tem sido uma das demandas destaques da Câmara de Comercio. E convidou um time de especialistas para fomentar ideias que possa desenvolver a economia local com Parceria Público Privada (PPP). Outro destaque dessa edição será a final regional do Amcham Arena, competição entre startups. Depois de formar um oceano com quase 800 startups em 15 cidades brasileiras. Em Recife, as 10 startups finalistas farão seu pitch para um estratégico grupo de jurados. Concorrem entre si AppToHome, FindUP, Hepppi, iUOFF, Moodar, neuroUP, Prepi, siesta box, Sommar e Wings competem entre sim pelo prêmio regional, e segue para etapa final, no dia 17 de outubro, em São Paulo. Além de ter a oportunidade de se conectar com uma rede de cinco mil empresas globais, regionais, microempresas e especialistas; possibilidade de participação em rodadas de negócio e matchmaking entre empresas e startups, a competição Amcham Arena dá acesso a premiações nacionais e regionais que irão alavancar as startups. Entre os jurados dessa etapa, estão: Sergio Cavalcanti, Head de Inovação no Grupo Cornélio Brennand, Paulo Sales, CEO do Grupo Moura, Hisbello Andrade Lima, Presidente nas Indústrias Reunidas Raymundo da Fonte, Fabiana Nunes, Diretora Titular da Unidade Empresarial na Martorelli Advogados, André Luis, Diretor do CIN-UFPE, Eduardo Cavalcanti Petribu, Diretor Administrativo Financeiro do Grupo Cavalcanti Petribu, Renato Saraiva, Presidente do CERS e Eduardo Carvalho, Diretor Executivo da ABA. Programação -Um Voo Panorâmico sobre o Nordeste Palestrante: Raul Henry | Deputado Federal pelo Estado de Pernambuco -Ecossistema Internacional Palestrante: Renata Ramalhosa | Co-Founder and CEO Beta-i Brazil -A visão do empresário brasileiro sobre os Ecossistemas Internacionais Palestrante: Silvio Aragão | CEO da Avantia e Júlio Gil | CEO na Elcoma Networks -Inovação Aberta Palestrante: Leonardo Cerquinho | Presidente do Porto de Suape, Fabio Caramori | Coordenador de Inovação Disruptiva Aberta da Natura e Alexandre Grenteski | Head de Inovação Aberta LATAM da Renault-Nissan-Mitsubishi 12H20 - Almoço Dismistificando o fim do “rentismo” Yves Nogueira | Investidor Anjo e Haim Mesel | Co-Fundador e Diretor da Triaxis Capital -A visão do economista sobre o fim do “rentismo” Palestrante: Tiago Branco | Profissional de Investimento da H.I.G. Capital 16H25 - Final do Amcham Arena Serviço Pernambuco Avança 2019 Data: 30 de setembro Horário: 8h30 as 18h Local: Arcádia Paço Alfândega – Rua Alfândega, 35. Recife. Inscrições: Gratuito para sócios; R$ 120,00 (não-sócios) Informações: 81 3205-1850

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Direct Imóveis cresce com a oferta de novos serviços

Em meio ao cenário de estagnação do País e de crise acentuada que enfrentou o setor imobiliário, a Direct Imóveis conseguiu crescer 20% em 2018 e tem a perspectiva de aumentar o faturamento em 40% neste ano. O desempenho é bem superior às expectativas nacionais do setor, que são de crescer entre 10% e 15%, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Para conseguir remar com bons resultados em meio ao mar de dificuldades, da desconfiança dos consumidores e de redução das oportunidades de financiamento, a empresa se reinventou. Desembarcou em novos mercados, como o português, e somou expertises, com a chegada de novos sócios, para se preparar para um voo maior. “Estamos vivendo um momento de investimento na perspectiva de retomada do mercado e estamos com o pé no canto do acelerador. A expectativa é que 2020 seja o ano para a gente bombar”, confia o sócio fundador Gustavo Morais. A Direct Imóveis atua há 20 anos no setor imobiliário. A grande onda que a empresa surfou foi o lançamento da Reserva do Paiva. A imobiliária foi responsável pela venda de cerca de 70% das unidades do empreendimento de alto padrão, que giram em torno R$ 1 milhão. Nessa época, no início dos anos 2000, para vender o conceito daquele projeto que ainda iria sair do papel, a imobiliária investiu em inteligência. Fechar negócios com uma nova área de moradia da Região Metropolitana do Recife, quando sequer a ponte que a ligava à Zona Sul da capital estava construída, foi um trunfo ancorado numa estratégia certeira de vendas. “Fizemos um trabalho com novas pessoas e muita capacitação e treinamento, tendo na equipe apenas 10% ou 20% de profissionais que já atuavam como corretores. Queríamos sair da linha mais convencional do trabalho dos corretores e preparamos um time capacitado para vender o destino Reserva do Paiva e depois o produto”, conta Gustavo. O auge da atividade imobiliária no Recife, porém, entrou em choque com a crise. Sem lançamentos, principal motor para o faturamento do setor, a empresa passou a investir num novo conceito. “A prática do mercado imobiliário da forma convencional, como é feita hoje, entendemos que está falida. O modelo se esgotou. Decidimos nos reinventar, com inteligência imobiliária e agregando serviços à nossa atividade”, diz Gustavo. E para auxiliar nessa reinvenção, dois antigos profissionais da empresa retornaram agora como sócios, Ateniense Júnior e Ildemário Faria, com foco na oferta de novos serviços. “Não vendemos imóveis, mas soluções”, redefine Ateniense Júnior. “Cerca de 90% da nossa receita era focada na Reserva do Paiva. Hoje atuamos de forma mais ampla”. O apoio aos compradores para superarem barreiras burocráticas e jurídicas, o auxílio na tomada de financiamentos e o gerenciamento de ativos imobiliários de terceiros são alguns dos serviços que passaram a ser oferecidos pela empresa. Para agregar expertise no financiamento imobiliário, outro reforço no time da empresa foi a entrada recente de Roberto Maia na sociedade. O empresário, que foi diretor do Banco Safra e chegou a ser vice-presidente do Banco Rural, entra na imobiliária com a missão de atuar numa unidade exclusiva de negócios para tratar de soluções financeiras. Além de diversificar a atuação, a empresa também abriu novos mercados. A princípio em Angola, onde chegou a ter um escritório, e nos últimos anos entrou mais forte no mercado português. Os primeiros contatos com o setor imobiliário lusitano aconteceram ainda nos primeiros anos na empresa. Havia um interesse dos portugueses de aproveitar boas oportunidades imobiliárias no Nordeste para vir para o Brasil viver sua aposentadoria. Era um negócio conectado à terceira moradia. Mais recentemente o fluxo de negócios se inverteu, com a procura de grandes players brasileiros fazendo investimentos em Portugal e, com menor intensidade, também a comercialização residencial. Os últimos negócios fechados em Portugal foram de até €$ 10 milhões. “Se um cliente quer ir hoje para Portugal, a Direct disponibiliza uma pessoa para buscá-lo no aeroporto. Se precisar retirar um documento português para fechar uma compra, nós o orientamos para ir a uma cidade próxima a Lisboa, onde não há filas. Temos parceiros em escritórios de advocacia para ajudar a montar uma empresa por lá, a comprar um imóvel, ter o suporte que o cliente precisar, independentemente da demanda que tiver. Agregamos serviços na nossa atividade principal e temos conquistado clientes, além de fechar bons negócios”, conta Morais. Com os anos de estrada no solo europeu, a empresa adquiriu uma expertise que é oferecida para sua clientela de alto padrão para entender as oportunidades e riscos de Portugal e fazer uma compra mais acertada. E também mais rápida. A palavra de ordem em 2019 é investimento. As expectativas são grandes para a retomada do setor em 2020. “A empresa está investindo em consultoria, sede, inteligência imobiliária e modernização da marca. Estamos saindo na frente, colocando dinheiro no negócio”, afirma o sócio Ildemário Faria.

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REC'N'Play acontece em outubro

De 2 a 5 de outubro, o Bairro do Recife vai receber mais uma edição do REC’n’Play, festival de conhecimento que irá ocupar prédios e ruas da região central com centenas de atividades e programação gratuita. O festival é uma realização do Porto Digital e da Ampla Comunicação, com apoio da Prefeitura do Recife e do Sebrae. O evento vai abrigar workshops, palestras e oficinas, nas áreas de tecnologia, economia criativa e cidades inteligentes, exibições artísticas, hackathons, shows e rodadas de negócios. Desde sua primeira edição, em 2017, o festival funciona a partir de três pilares básicos: educação, negócios e entretenimento. Já tradicional no calendário da cidade, o REC’n’Play, em sua exploração de tendências tecnológicas e criativas, é um centro de profusão para quem se interessa por temas ligados a internet, robótica, fabricação digital, games, audiovisual, fotografia, design, música, sustentabilidade e clima no âmbito das cidades inteligentes. Este ano, o festival está ainda maior, com mais de 300 atividades durante os quatro dias de duração e ocupando 17 prédios do Bairro do Recife. Para realizar todas essas atividades, serão cerca de 500 convidados para palestrar, ministrar oficinas e compartilhar seus conhecimentos. São esperados 20 mil participantes, vindos de mais de 20 Estados do Brasil. Dentre os palestrantes confirmados estão André Ferraz, cofundador e CEO da InLoco, empresa pernambucana de tecnologia de inteligência de dados de localização e um exemplo de sucesso em empreendedorismo com crescimento exponencial, atuando no Brasil e nos Estados Unidos. Silvio Meira, cientista, professor e fundador do Porto Digital, e Pierre Lucena, atual presidente do Porto Digital e professor da UFPE, também já confirmaram sua presença. Os participantes também vão assistir às palestras de Renata Albertim, CEO e co-fundadora do Mete a Colher, projeto que usa a tecnologia como aliada para combater a violência, e Luciano Huck, apresentador da Rede Globo de Televisão e empresário e o professor de criatividade Murilo Gun. Este ano a Algomais não poderia ficar de fora e promoverá a 4ª edição do Workshop Algomais Educação, no dia 3 de outubro, na Cesar School. O evento terá como tema O futuro das profissões, será mediado pelo professor Armando Vasconcelos, diretor do Colégio Equipe e contará com os palestrantes Felipe Furtado, diretor Executivo de Educação da Cesar School, e Bruno Montarroyos, Google Innovator Certificado para a Educação e líder do setor de atendimento a clientes estratégicos no Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados). No dia 5, Francisco Cunha, arquiteto e sócio da TGI, promove reflexões sobre o atual uso da Ilha de Antônio Vaz, que inclui os bairros de Santo Antônio, São José, Cabanga e Joana Bezerra. Haverá uma discussão na sede da CDL, depois uma caminhada pela Conde da Boa Vista, Av. Guararapes e Praça da Independência, até o Bairro do Recife. Em seguida, haverá um debate e serão desenvolvidas coletivamente sugestões dos participantes para essa área do Recife. *Por Yuri Euzébio

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Novo Atacadão abre primeira loja em Carpina e gera 300 empregos diretos

A primeira loja da rede de atacarejo Novo Atacadão, que em abril anunciou um investimento de R$ 500 milhões para os próximos quatro anos em Pernambuco, será aberta ao público nesta quinta-feira (26), no município de Carpina (distante 54 km do Recife). O empreendimento da Mata Norte é o primeiro de uma lista de até 20 lojas que serão inauguradas pelo grupo de origem mineira, com foco em cidades de médio porte no interior pernambucano, após trabalho de captação realizado pela equipe de atração de investimentos da Secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico e da AD Diper (Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco). As primeiras quatro lojas do grupo (Carpina, Vitória de Santo Antão, Arcoverde e Santa Cruz do Capibaribe), que estão no planejamento de 2019-2020, deverão gerar 1,5 mil empregos diretos e até 3 mil indiretos. O investimento, nesta primeira etapa, está avaliado em R$ 120 milhões - cada uma das lojas custará R$ 30 milhões. O cronograma de inaugurações será o seguinte: Vitória de Santo Antão (dezembro de 2019), Arcoverde (fevereiro de 2020) e Santa Cruz do Capibaribe (abril de 2020). Para a primeira loja, foram contratados 300 funcionários diretos. A seleção para as vagas das próximas unidades - entre elas, de estoquista, operador de caixa, operador de empilhadeira, repositor de estoque, açougueiro, gerente e subgerente de loja - será realizada pelo RH da empresa, via site, a partir do mês de outubro. O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, e o presidente da AD Diper, Roberto Abreu e Lima, representarão o Governo do Estado na inauguração. Antes da abertura da nova loja ao público, a partir das 8h, será realizado um café da manhã, com executivos do grupo, autoridades do Estado e do município, além de uma bênção religiosa. “A posição estratégica de Pernambuco fez com que a empresa escolhesse o estado para expandir sua atuação no Nordeste. E o fato deles terem escolhido cidades de médio porte para sediarem suas primeiras unidades na região coincide com uma das grandes prioridades do Governo de Pernambuco, que é descentralizar o investimento privado e fazer com que o trabalhador permaneça no seu município, empregado e gerando renda. O impacto de um empreendimento de R$ 30 milhões numa cidade com a população do tamanho de Carpina é significativo”, considera Schwambach. O mix da rede Novo Atacadão contará inicialmente com 8 mil itens, entre alimentos perecíveis, não perecíveis, artigos de higiene, limpeza, automotivo, bomboniere e bebidas, dentre outros produtos. Cada uma das lojas ocupará 12 mil metros quadrados de área construída e terá 500 vagas de estacionamento. A fim de aquecer o consumo local, os empreendedores também lançarão um cartão de crédito de bandeira própria. Quem são os empreendedores │Grupo SFA e Super Cidades Com sede em Belo Horizonte (MG), o Grupo SFA é uma empresa com expertise nas áreas de Construção Civil, Gestão de Shopping Centers, Hotéis e Loteamentos. Hoje, atua em seis tipos de negócio: fazendas, hotéis, malls, imobiliárias, urbanismo e obras. Foi constituído oficialmente em 2010, após a venda da rede de supermercado Bretas, também mineira, para o Cencosud, consórcio empresarial multinacional chileno. Entre os negócios do grupo estão sete shoppings, totalizando 254.593 metros quadrados de área construída e 565 lojas sob o selo “SFA Malls”. A empresa administra, ainda, sete hotéis com as bandeiras IBIS e San Diego, além de ter experiência na construção de grandes centros varejistas, como Havan e Mix Mateus (atacarejo de autosserviço do tipo cash and carry). Quando vendida, a Rede Bretas acumulava 70 unidades e respondia por 12 mil postos de trabalho diretos, ocupando a posição de quarta maior rede nacional de supermercados. Fundada em 1954, abriu sua primeira loja no município de Santa Maria de Itabira, distante 130 km de Belo Horizonte. A segunda investidora do Novo - Atacado e Varejo é a rede Super Cidades, criada em 2010, que responde por cerca de 500 funcionários e registra faturamento anual de R$ 80 milhões. Possui três supermercados em Minas Gerais, sob a marca “Mais Você”, nos municípios de Conceição do Mato Dentro, Serro e Capelinha. (Da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco)

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Percepções da China (por João Canto)

Entre os dias 26 de junho e 11 de julho deste ano, à convite do Consulado-Geral da China em Recife, em parceria com o MOFCOM - Ministério do Comércio daquele país, uma comitiva dos estados do Nordeste, a qual integrei a equipe da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, visitou Xangai e cidades próximas. Gostaria de aproveitar o espaço para agradecer e parabenizar a Cônsul-Geral Sra. Yan Yuqing e sua equipe consular pela iniciativa de aproximar ainda mais o Estado de Pernambuco com a China, criando novas oportunidades de relacionamento sino-brasileiro. No Programa desta Missão, baseado em Xangai, continham, dentre outras agendas nas cidades de Yiwü, Jinhua e Hangzhou, visitas e palestras para entendermos os aspectos e ativos econômicos que alicerçam o robusto crescimento econômico chinês, tais como a Zona de Livre Comércio e o Porto Eletrônico, ambos em Xangai. Porém, não pretendo aqui tecer comentários técnicos ou sobre aspectos da agenda que pude participar, tampouco dos números do crescimento econômico, mas sim expor superficialmente algumas percepções que pude ter acerca da China – mas, obviamente, sem generalizações, dada a robustez e tamanho do país. Para situar o leitor, a China é composta por um pouco mais de 1.3 bilhões de habitantes em uma área de 9,5 milhões de quilômetros quadrados. Possui em seu território apenas 12% de terra agriculturável, e acesso à água potável abaixo da média recomendada por habitante. Portanto, haveria uma condição natural “limitante” para o crescimento econômico. Apesar dessa condição natural imposta à China, atualmente é a segunda maior economia mundial. Quando se tornou o Líder Supremo da China em 1978, Deng Xiaoping constatou que o PIB Per Capita chinês rodeava US$156,00, e estabeleceu uma meta bastante clara: quadruplicar esse valor até o ano 2000. Para isso, percebeu que precisava reformar e abrir o país para o mundo. Na minha perspectiva, uma das grandes colaborações de Xiaoping, em meio à grandes êxitos socioeconômicos logrados, foi a cultura experimentação. A partir de testes práticos acerca teses e teorias, verificou modelos e formatos até então nunca aplicados no país. Como clássico exemplo, a cidade de Shenzhen, no sudeste do país, foi a primeira Zona Econômica Especial e um dos principais experimentos sobre a factibilidade de aplicar o modelo de mercado no país. O resultado do experimento perdura até os dias de hoje na cidade, onde o então conjunto de vilas contendo setenta mil habitantes, cujas principais atividades econômicas à época eram agricultura e pesca, transformou-se numa grande megalópole de 12 milhões de habitantes, lastreada em diversos segmentos industriais e tecnológicos de valor agregado. A título de comparação, o PIB de Shenzhen é superior ao PIB conjunto de todos os estados do nordeste brasileiro. Após participar de algumas palestras e reuniões do Programa, percebi que a cultura da experimentação permanece até hoje. O conceito de ‘tentativa e erro’ para eles me pareceu muito natural, importante de serem verificados e experienciados, e lidam de maneira muito pragmática com a falha, sem preciosismos ou vaidades. A noção de que é necessário experimentar, testar ideias, errar para acertar, talvez tenha sido o mais importante aprendizado nesta ida à China. Quando me perguntam o que mais vi na China, respondo sem medo de errar: além de marcas e carros de luxo importados, muitas gruas nos topos de prédios em construção e maquinários pesados rasgando as ruas da cidade. Xangai, a maior cidade do país (23 milhões de habitantes), impressiona não só pelo porte, mas também pela infraestrutura, pela modernidade, pela arquitetura dos arranha-céus. Apesar de ter ficado positivamente atônito com o show de luzes dos altos edifícios no distrito de Pudong, me chamou muito a atenção em outros distritos a atividade da construção civil e o contínuo – diria incansável – avanço da infraestrutura da cidade, seja ampliando a abrangência do sistema de metrô, seja expandindo a estrutura das vias elevadas da cidade ou simplesmente melhorando a condição e qualidade do que já existe. Afinal, transportar 24 milhões de pessoas diariamente não é fácil, sendo necessária constante aumento de infraestruturas. Curiosamente, vi também muitos bairros serem construídos do zero. Onde antes havia um bairro antigo, com pouco ou nenhum desenvolvimento, ou baixa condição habitacional (para os novos padrões), serem postos ao chão para a construção de um novo bairro, com mais qualidade, estrutura, maior valor agregado, diria. Em determinado momento, passando por uma via elevada, percebi uma grande área devastada, com muitos entulhos e detritos, algumas casas inabitadas ainda para serem demolidas. Continuei olhando e, logo ao lado, uma área totalmente nova, sem nenhuma construção imobiliária ainda, porém com ruas e vias novíssimas (ainda sem as demarcações), postes e semáforos sem fiação, e parques e praças recém montadas. As árvores destas praças, apoiadas em estacas para dar suporte ao plantio recente de mudas adultas, evidenciavam a suspeição -que eram de outros participantes também: se tratava, de fato, de um bairro totalmente novo ou remodelado para atender aos novos padrões. Conforme citei em um parágrafo anterior, as marcas e automóveis de luxo importados ilustram bem os novos hábitos de consumo dos chineses. O poder de compra elevou-se exponencialmente nos últimos anos, fazendo com que os chineses busquem acessar e consumir outros produtos diferenciados – que antes seriam indisponíveis no mercado local ou restritos à uma parcela social elevada – para satisfazer os novos desejos de consumo. Veículos importados, artigos de moda internacional, produtos de tecnologia, turismo no exterior, entre outros bens e serviços de maior valor agregado estão mais acessíveis e disponíveis. Aliás, falando em consumo, me impressionou bastante a utilização massiva de meios de pagamento eletrônico através dos aplicativos Alipay ou WeChat Pay. Confesso que num primeiro momento fiquei tentando compreender o motivo de um cliente numa loja qualquer, ao passar no caixa, utilizava o leitor de QR Code para scannear um código (ou ser lido), digitava algo no celular – possivelmente para confirmar a operação –, pegava os produtos e saía da loja. Esperei a vez do cliente seguinte e prestei mais atenção no processo. Só aí percebi que se tratava

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Pernambuco programando para o mundo

Há cinco anos o sociólogo Anthony Giddens sentenciou que tínhamos pela frente uma era de transformação nunca vista na história da humanidade. “A Revolução Industrial também foi transformadora em escala global, mas aconteceu num espaço de tempo maior, cerca de 150 anos”. Em 10% desse tempo, a internet já deixou um rastro enorme, comparou o especialista. Prova do vigor desse novo momento ancorado nas novas tecnologias é o Porto Digital. Mesmo com crise, impeachment, polarização política e toda a turbulência nacional e global em que vivemos, o polo recifense se consolidou como uma referência em inovação. Nos próximos cinco anos, o parque tecnológico deverá dobrar o faturamento, atingindo o patamar de R$ 3,5 bilhões. Para entender os próximos passos – desafios e planos – desse ecossistema empreendedor, Algomais ouviu os cinco maiores players com DNA pernambucano. Um horizonte breve de tempo, mas que promete um avanço exponencial. A pujança atual aconteceu fruto de um trabalho contínuo da formação de mão de obra pelas universidades, da articulação estratégica do Núcleo de Gestão do Porto Digital, da chegada de multinacionais, como a Accenture, além do surgimento de centenas de startups e do crescimento acelerado de algumas empresas pernambucanas. Nos últimos anos, inclusive, algumas companhias do Porto Digital passaram a aparecer nas listas de destaque do Balanço Empresarial, como a Avantia e a Neurotech. O estudo, realizado pelo consultor José Emílio Calado, da JBG & Calado, calcula indicadores como receita, ativos, lucros e rentabilidade das corporações do Estado. “Quando comecei os apontamentos sobre as maiores empresas de Pernambuco não aparecia nenhuma relacionada ao setor da tecnologia. Mas nos últimos cinco anos começaram a se destacar, principalmente na variação de faturamento e de lucro, porque o crescimento delas é muito rápido”, comenta Calado. O avanço exponencial do setor de tecnologia do Recife acontece dentro de um cenário de transição, segundo a análise do professor de economia da UFPE, José Carlos Cavalcanti. O Porto Digital está passando do status de um ecossistema empreendedor para se tornar um hub internacional de inovação de acordo com o especialista. “Esse processo ocorre quando um ecossistema de empresas, organizações, universidades, etc. produz plataformas de produtos e serviços globais, assentados em arquiteturas de negócios extremamente sofisticadas. O Vale do Silício preenche esses requisitos. Já o Porto Digital e o Brasil como um todo, são apenas ecossistemas, que ainda não produzem plataformas globais, tampouco têm arquiteturas sofisticadas de negócios”, explica. Ele exemplifica a In Loco como o principal case pernambucano que está fazendo essa transição. “É a nossa empresa referência hoje no Porto Digital, está abrindo oportunidades de negócios na fronteira da inovação em países como os Estados Unidos. É ousando, inovando e apostando que se pode vencer internacionalmente e se tornar um polo de referência internacional”. A abertura de negócios para além das fronteiras ainda não é uma realidade da maioria dos players do Porto Digital. A unidade da Tempest em Londres e a abertura de um escritório da In Loco em Nova Iorque são algumas exceções. Uma das justificativas apresentadas pelos empresários do setor é que as inovações que estão no portfólio de produtos e serviços made in Pernambuco têm ainda um vasto campo a ser desbravado no mercado do Brasil. No entanto, os executivos dessas corporações pernambucanas afirmaram que suas empresas dominam tecnologias com aplicação global. O mercado exterior não é descartado por nenhuma delas. Em alguns casos, já existe inclusive demanda de clientes multinacionais que são atendidos no Brasil pelas empresas do Porto Digital e que querem utilizar os mesmos serviços fora do País. De acordo com José Carlos Cavalcanti, o mundo desenvolvido está precisando de talento de TI, mas não está produzindo talento suficiente e, por isso, está procurando internacionalmente. "Nós produzimos talentos. Logo, vamos procurar fazer este match! Essa é a oportunidade." Para aproveitá-la, ele defende a necessidade de expandir o Porto Digital para que nossos talentos fiquem aqui, e, ao mesmo tempo, produzam para o mundo. "É o nosso plano de futuro." Para compreender o porte atual das gigantes pernambucanas do Porto e projetar seus próximos passos, tratamos nas próximas páginas os planos da In Loco, Tempest, Neurotech, Avantia e Serttel. As informações indicam o papel que o polo tecnológico pernambucano poderá ocupar no cenário nacional e global. . IN LOCO . Com um faturamento de R$ 50 milhões no ano passado e projeção de fechar 2019 atingindo a marca de R$ 100 milhões, a In Loco é um dos players mais promissores do polo. A empresa é conhecida pelo seu serviço de mídia geolocalizada, que influencia a geração de fluxo de consumidores em lojas físicas. Mas três novidades recentes apontam para duas novas colunas de expansão: a entrada no mercado de bancos, com a oferta de soluções de segurança, autenticação e privacidade; a oferta de soluções de engajamento para os aplicativos de e-commerce e delivery; e a estruturação de um escritório nos Estados Unidos. “Temos um desempenho muito bom neste ano e agora, bem capitalizados, vamos crescer com dois objetivos: um investimento muito grande em tecnologia, com a abertura de mais de 100 vagas para desenvolver novos softwares e para crescer nos EUA. Estamos começando nossa operação lá, enquanto que no Brasil o negócio tem avançado pela diversificação de produtos”, conta o CEO André Ferraz. A empresa, a exemplo das outras gigantes locais, tem, há alguns anos, um escritório em São Paulo com foco comercial. André estima que os novos produtos que estão sendo oferecidos no Brasil representarão 30% da receita da empresa em um ano. No exterior, a estratégia inicial é formar um time de produto nos EUA, identificar o que precisa ser adaptado das soluções desenvolvidas pela In Loco e prospectar as oportunidades de criação de novos produtos. “Só depois começaremos um processo de crescimento do time de vendas e de marketing. Nosso objetivo é fazer isso acontecer até março do ano que vem. Nos próximos cinco anos queremos ser um dos líderes do nosso segmento lá. E, além disso, em termos de tecnologia, pretendemos chegar numa posição relevante dentro

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Francisco Cunha debate reforma tributária na Fiepe

Sócio da TGI Consultoria, Francisco Cunha se junta ao time de empresários e especialistas que vai debater a reforma tributária amanhã (24), na Fiepe. Ele fará a mediação no evento, que receberá palestras do ex-ministro da Previdência Social e atual diretor do Centro de Cidadania Fiscal, Nelson Machado, e do gerente de Política Fiscal e Tributária da CNI, Mário Sérgio Carraro Telles. O evento gratuito é aberto ao público e acontecerá das 17h as 20h.

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Intenção de consumo tem segunda alta seguida em setembro, indica CNC

ICF aponta crescimento de 0,3% em relação a agosto; tendência é de ascensão até o fim do ano A intenção de gastos das famílias brasileiras é crescente e deverá permanecer em ascensão até o fim do ano, de acordo com o índice Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de setembro, divulgado nesta quinta-feira (19) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O resultado representa a segunda alta consecutiva do ICF em 2019 (+0,3%), após longo período de queda, que durou de março a julho. O ICF chegou a 92,5 pontos com a nova alta, alcançando sua melhor pontuação desde maio – o recorde do ano foi aferido em fevereiro: 98,5 pontos. Diante do potencial de consumo verificado com o estudo, a CNC espera que haja um incremento gradual das vendas comerciais até dezembro. “As famílias continuam se mostrando mais dispostas a consumir, impulsionadas, sobretudo, pela estabilidade dos preços e pela possibilidade de abater dívidas, obtendo descontos ao utilizar os recursos do FGTS/PIS/Pasep”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros. “Esse otimismo tem relação direta com a recuperação da economia”. A CNC estima que o dinheiro do FGTS e do PIS/Pasep gere R$ 7,4 bilhões em vendas para o varejo, elevando o consumo das famílias no PIB. Compras a Prazo e Perspectiva de Consumo: melhores indicadores Os dois indicadores que apresentaram a maior alta no mês foram "Compras a Prazo" (2,2%) e "Perspectiva de Consumo" (1,1%). Segundo o economista da CNC Antonio Everton Junior, os dados reforçam a expectativa de aumento do consumo e das vendas do comércio. Especificamente em relação ao crescimento do componente “Compras a Prazo”, o economista da Confederação aponta que as famílias podem considerar tomar algum tipo de empréstimo para fazer compras. “As pessoas entenderam que o acesso ao crédito está mais fácil”, afirma Everton Junior. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, as famílias enxergam, em 2019, uma maior expectativa de consumo (33,0% contra 27,6%). A maioria delas (39,7%), entretanto, continua entendendo que o horizonte para compras não se apresenta oportuno. Em setembro de 2018, o percentual era ainda maior: 42,5%. Valorização do emprego Já a principal variação negativa do ICF de setembro deveu-se ao subíndice Renda Atual (-0,6%). A pesquisa também retrata insatisfação das famílias em quatro quesitos abaixo de 100 pontos. Outros três estão acima desta marca, indicando, portanto, satisfação. O maior grau de satisfação é o de Emprego Atual (116,6 pontos), que demostra a confiança relativa das famílias em relação à estabilidade no trabalho, tendo em vista a baixa criação de vagas de emprego. Por outro lado, Momento para Duráveis (64,2 pontos), mesmo tendo variado positivamente (0,2%), continua como o menor subindicador na escala do ICF, evidenciando a principal insatisfação das famílias: o desejo de aquisição destes tipos de bens. Mesmo com a possibilidade de tendência positiva para as intenções de consumo até dezembro, o ICF completou 49 meses abaixo de 100 pontos, em uma zona considerada de insatisfação, onde permanece desde abril de 2015, quando chegou a 102,9 pontos.

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Mangue.bit debate inovação, gestão e empreendedorismo, no Recife Antigo

Inovação e gestão estratégica podem ser diferenciais para o bom resultado dos negócios e engajamento de equipes. Para tratar o tema, uma conferência nordestina acontecerá nesta quinta (19/09), no Itaipava 14, Recife Antigo, e abordará, entre outros, a conexão entre inovação, negócios, empreendedorismo e o mundo das startups. Entre as palestrantes do Mangue.bit estará a sócia-diretora do Queiroz Cavalcanti Advocacia, Manuela Moura. A executiva vai contar sua trajetória à frente do escritório pernambucano e também sua participação como membro do Conselho de Administração na Baterias Moura. No bate-papo, advogada titular da área de Direito Empresarial vai abordar como a inteligência artificial aliada à gestão estratégica tem agilizado atividades e auxiliado dia a dia das equipes de advogados, além de perspectivas e desafios futuros. Outra participante também do escritório pernambucano é a sócia e titular das áreas de Direito Empresarial, Camila Moura, que vai abordar sobre investimento anjo. Ela é Co-Fundadora do Augment, iniciativa do escritório que envolve plataforma digital com conteúdo especializado e encontros para facilitar a troca de conhecimentos e aproximar empreendedores e grandes players de mercado. A intenção é fortalecer essas pequenas e médias empresas.

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