Arquivos Economia - Página 296 De 412 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

13,2 milhões de brasileiros devem ir às compras de Natal na última hora

Expectativa por promoções e pagamento do 13º salário são principais justificativa dos ‘atrasadinhos’. Falta de planejamento, pressa e aglomeração podem trazer prejuízo financeiro para quem deixou para a última hora Com o velho hábito do brasileiro de deixar tudo para a última hora, os próximos dias prometem ser de lojas cheias no comércio de rua e nos shopping centers. Faltando apenas uma semana para o Natal, um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) estima que aproximadamente 13,2 milhões de brasileiros devem comprar os presentes em cima da hora, ou seja, nestes dias que antecedem a data. O dado corresponde a 10% dos consumidores que têm a intenção de presentear alguém no Natal, número próximos aos 8% do ano passado. De acordo com a pesquisa, a expectativa por promoções (48%), que ajudam a economizar no orçamento, é a principal justificativa dos entrevistados para postergar as compras. Outros 20% estão à espera do pagamento da segunda parcela do 13º salário, enquanto 12% alegam falta de tempo para ir atrás dos presentes da lista. Há ainda 11% de entrevistados que admitem falta de organização e 10% que culpam a preguiça de fazer compras, empurrando a tarefa para o limite da data comemorativa. A pesquisa ainda mostra que 3% dos entrevistados vão adiar as compras natalinas para janeiro de 2020, na esperança de aproveitar as tradicionais liquidações de início de ano. A maior parte dos consumidores se organizou para garantir os presentes ao longo do mês de novembro (30%) ou na primeira quinzena de dezembro (41%). Compras de última hora podem atrapalhar orçamento e dificultar pesquisa preço, afirmam especialistas Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, deixar para comprar os presentes natalinos em cima da hora acaba fazendo com que o consumidor não tenha tempo para se ater a detalhes importantes, como pesquisar preços de diferentes marcas ou lojas. “A pressa é inimiga do planejamento financeiro. Na correria para garantir todos os itens da lista e não deixar ninguém sem presente, muitas pessoas acabam recorrendo ao parcelamento de forma impensada ou compram o produto na primeira loja que visitam. O recomendado é preparar uma lista de todos os presenteados, estipular o quanto se pode gastar e sair de casa com o dinheiro contado. Isso ajuda a evitar que o consumidor gaste além do valor previsto”, afirma a economista. “Ao deixar para a última hora, o consumidor também corre o risco de não encontrar o produto desejado. Com as lojas cheias, alguns produtos ficam sem estoque e o consumidor, para não deixar a data passar em branco, pode acabar comprando algo mais caro e que extrapola a sua capacidade do orçamento”, alerta do educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli. “Para quem deixou para comprar aos 45 do segundo tempo, é importante saber que muitas lojas on-line já não conseguem entregar o produto antes do Natal, então este consumidor deve recorrer às lojas físicas. A dica para quem ainda não garantiu os presentes é manter a calma, reservar algumas horas do dia para analisar o orçamento e sair de casa com tempo e paciência para pesquisar. Embora seja um período alegre, muitas pessoas se estressam com as longas filas nos caixas, corredores lotados e a dificuldade para encontrar vaga nos estacionamentos", adverte o educador.

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Procon Recife orienta consumidor sobre as compras para Ceia de Natal

Para oferecer uma referência ao consumidor por meio dos preços obtidos dos itens que compõem a Ceia de Natal, além de dar dicas para evitar que esses itens onerem o seu jantar natalino, a equipe de fiscalização do Procon Recife realizou a pesquisa dos 84 produtos que são mais utilizados na Festa de Natal. Foram comparados os preços para as mesmas marcas de azeites, carnes congeladas, ameixas, perus, conservas e farofas prontas entre outros. A coleta dos preços foi realizada nos dias 05, 06, 09 e 10 de dezembro de 2019 em estabelecimentos da cidade de Recife. As variações de preços constatadas referem-se aos dias em que a coleta foi realizada. Por isso, os valores praticados atualmente podem ser diferentes, já que estão sujeitos à alteração conforme a data da compra, inclusive, por ocasião de descontos especiais, ofertas e promoções. Além disso, lojas da mesma rede podem praticar preços diferentes. O Procon Recife também dá dicas ao consumidor. A presidente do órgão, Ana Paula Jardim recomenda o planejamento do cardápio da ceia para evitar compras por impulso e desnecessárias, encarecendo a Ceia de Natal. “Na hora da compra é importante ler as embalagens e rótulos dos produtos, observando características, condições de conservação e informações nutricionais, além da data de validade”, aconselha a presidente. As promoções divulgadas pelos estabelecimentos comerciais devem ser cumpridas, por isso é importante guardar os folhetos e anúncios publicitários que comprovem as ofertas.O Procon Recife orienta que o consumidor faça uma comparação entre os preços praticados por diferentes estabelecimentos e também considere a relação qualidade, peso e preço do item a ser adquirido. No levantamento realizado pelo órgão, a maior diferença entre o maior e menor preço constatada foi no queijo do reino Piracanjuba (Kg): uma diferença de R$ 48,00, representando 114,00% para mais. O maior preço foi de R$ 89,90 e o menor R$ 41,90. Dentre os itens mais consumidos na época de Natal, o peru congelado, a maior diferença encontrada foi no peru Assa Fácil da Sadia. A diferença de R$ 7,62 constatada foi de 39,00%, sendo o maior preço de R$ 27,80 o quilo e o menor R$ 19,98 o quilo. Denúncias - Caso o consumidor encontre alguma irregularidade, ele deve denunciar junto ao Procon Recife, por meio das redes sociais - instagran e facebook -, pelo email procon@recife.pe.gov.br e por meio do número 0800 281 1311. O órgão também atende presencialmente em sua sede na rua Carlos Porto Carreiro, 156, Derby, no horário das 8h às 13h. Há também um posto avançado de Atendimento no Compaz Governador Eduardo Campos, localizado na avenida Aníbal Benévolo, s/n, Alto Santa Terezinha e outro no Compaz Ariano Suassuana, Cordeiro. O telefone de contato do Procon Recife é o 3355-3290.

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A arrancada do Sicredi Recife

Aos poucos a população brasileira começa a perceber que não é apenas num banco tradicional que se podem ser feitas transações bancárias, como aplicações e empréstimos. Muitas pessoas têm recorrido a outros tipos de instituições, seduzidas por vantagens como ausência de taxas de administração e juros convidativos, além de contar com a segurança nas operações. Em Pernambuco esse movimento também é uma realidade e um exemplo disso é o crescimento do Sicredi Recife. A cooperativa financeira registrou um aumento de 21% no número de associados nos primeiros 10 meses deste ano, chegando a 15 mil cooperados residentes na Região Metropolitana e nas Zonas da Mata Norte e Sul. Mesmo em tempos difíceis para a economia brasileira, o Sicredi Recife teve um aumento de 20% em ativos financeiros, que alcançaram a soma de R$ 500 milhões neste período. “É o maior ativo de cooperativa de Pernambuco”, garante Floriano Quintas, presidente do Conselho de Administração da instituição. A carteira de crédito também teve um desempenho semelhante, cresceu 21% nos primeiros 10 meses de 2019, totalizando mais de R$ 300 milhões em empréstimos realizados. O mesmo percentual foi registrado no aumento de depósitos à vista efetuados tanto por pessoas físicas quanto jurídicas atingindo R$ 328 milhões. Qual o segredo dessa performance? Os diferenciais proporcionados por uma instituição financeira cooperativa. A começar pela taxa de administração que não é cobrada. “Também ofereceremos juros mais baixos que os bancos para quem toma empréstimo conosco e taxas maiores para aqueles que fazem aplicações”, assegura Quintas. Como a instituição não visa ao lucro, seus resultados são distribuídos a todos os associados, de forma equitativa, ou seja, proporcional à movimentação do cooperado. Assim, quem fez uma aplicação ganha, além dos juros previstos, um valor a mais referente à distribuição dos resultados. Desde que foi fundada, em 1993, a instituição já distribuiu R$ 210 milhões entre seus associados. No início era ligada à Unicred e desde 2016 associou-se, juntamente com outras 22 cooperativas do Norte e Nordeste do País, ao Sicredi. Trata-se da mais antiga cooperativa financeira, fundada em 1902 e conta com R$ 100 bilhões em ativos em todo o País. “Com a mudança, passamos a ter a possibilidade de ofertar produtos que antes não oferecíamos, como a caderneta de poupança”, justifica Quintas. “Começamos a poupança com depósitos de R$ 120 mil em janeiro e em setembro chegamos a pouco mais de R$ 1 milhão”. Hoje, o Sicredi possui 305 produtos, desde investimentos de renda fixa (RDB), passando por maquinetas de cartão, até financiamento para instalação de energia solar, entre muitos outros. Além do resultado ser distribuído entre os sócios, Quintas acrescenta ainda como vantagem dos sistema cooperativo o fato desses recursos serem investidos em Pernambuco. Os bancos tradicionais convergem seus lucros para os locais onde estão sediados. Para a segurança dos associados, o Sicredi é avaliado por rating, isto é, por agências de classificação de risco de crédito que atribuem a um emissor (seja um banco, um país, ou empresa) uma nota (rating) de acordo com sua capacidade de honrar uma dívida. “Temos um rating que é considerado de baixo risco a longo prazo e operamos com uma inadimplência de menos de 1%”, informa o presidente do conselho de administração. E nestes tempos de alta no desemprego, o Sicredi Recife destoa da conjuntura ao contratar 16 pessoas neste ano e ainda conceder a participação nos resultados para a sua equipe de 85 funcionários, premiando-os com o 14º e o 15º salários. A cooperativa teve fôlego ainda para investir R$ 2,5 milhões nas suas instalações. A sede, que ocupa três andares num edifício no bairro da Ilha do Leite, no Recife, está sendo reformada e a agência em Boa Viagem será ampliada. O Sicredi Recife também está construindo uma nova agência no Shopping Patteo, em Olinda, que será inaugurada em janeiro. Todas elas vão contar com máquinas de autoatendimento. Mais R$ 230 mil foram investidos na mais recente inovação da Sicredi Recife: a agência móvel, um escritório montado num furgão, onde um gerente e um assistente oferecem os serviços da cooperativa. O veículo já esteve em instituições como a Fundação Joaquim Nabuco e eventos como a Exposição de Animais, no Parque do Cordeiro, além de cidades como Vitória de Santo Antão. “É também uma maneira de divulgarmos a marca”, acrescenta Floriano Quintas, que pretende manter o mesmo desempenho da Sicredi Recife em 2020. “Vamos continuar aumentando o número de associados, a captação, expandindo as agências em outras cidades e oferecendo novos produtos”, planeja Quintas. *Por Cláudia Santos (claudia@algomais.com)

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Em parceria com a Videoporto, shoppings instalam rede de totens digitais

A digitalização da comunicação da mídia exterior é um caminho sem volta. E a tendência irrefreável vale tanto para ambientes públicos quanto privados. O que já há algum tempo é realidade em outras partes do mundo, começa a ganhar corpo também em Pernambuco. Três dos maiores shoppings da Região Metropolitana do Recife já aderiram a esses novos tempos. Em parceria com Videoporto Mídia e Experiência, os shoppings Tacaruna, Guararapes e Plaza estruturaram uma moderna rede de totens digitais de dupla face e painéis de led de altíssima definição. Agora, as 110 mil pessoas, aproximadamente, que circulam todos os dias por esses três malls são impactadas por conteúdos publicitários e informativos em dispositivos digitais de alto poder de comunicação. Oportunidade para as mais diversas marcas que querem chamar a atenção dos clientes momentos antes da decisão de compra.   . . VEJA TAMBÉM Telas digitais revolucionam mídias nos shoppings

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Fiepe aponta recuperação do setor industrial em 2019

De acordo com a última sondagem industrial realizada pela Federação das Indústrias de Pernambuco (FIEPE), a recuperação do setor industrial se intensificou no fim deste ano, mostrando que há uma aceleração desse processo. A expectativa do presidente do Sistema FIEPE, Ricardo Essinger é que o Congresso dê andamento às reformas fiscal e tributária em 2020. “Defendemos, principalmente, a necessidade de uma reforma tributária para estimular a produtividade e a competitividade das empresas. O atual sistema tributário brasileiro tem, por exemplo, vinte e sete diferentes legislações para o ICMS estadual e isso impacta consideravelmente a nossa capacidade de sobrevivência e a expansão dos negócios”, destacou. Segundo Essinger, a desburocratização é uma das defesas do segmento porque envolve o empresariado, que, na ponta, é o que dosa o apetite dos investimentos. Apesar de a recuperação econômica patinar, o levantamento mais recente da Federação indica uma boa expectativa dos empresários industriais do Estado para os próximos seis meses, com o aumento da produtividade, da compra de insumos, do aumento das exportações e das intenções de investimentos. Para se ter ideia, o resultado geral do índice chegou aos 63,3 pontos em outubro (último mês disponível da pesquisa), ressaltando que o atual quadro é positivo e propício ao crescimento, já que, em números reais, o setor local apresentou um aumento da capacidade instalada, pulando de 67 pontos para 71 pontos do começo do ano para cá, e da produtividade. Valores acima de 50 indicam aumento na produção, por isso as boas perspectivas. Isso ganha reforço quando analisamos, individualmente, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI). No mês de novembro, o ICEI encerrou com 60,6 pontos, puxando para cima a sondagem industrial que vimos acima. Embora o resultado seja positivo para o encerramento do ano, o índice flutuou bastante durante o ano de 2019, começando em janeiro com 63,4 pontos, com sucessivas quedas de fevereiro a maio, quando atingiu 53,8 pontos, em função da morosidade na aprovação das pautas como a da Previdência e a da reforma tributária. Assim como na Sondagem, o ICEI também considera os valores acima de 50 pontos. Mesmo com a temperatura propensa à retomada de investimentos e à criação de empregos, na prática, a Produção Industrial de Pernambuco ainda não reverteu o quadro negativo. Divulgados esta semana, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a produção local registrou queda de 2,6% no acumulado do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. O desempenho é abaixo da média da indústria nacional (0,1%), porém melhor que o do Nordeste (-3,8%). Entre as atividades que puxaram o índice local para baixo estão equipamentos de transporte exceto veículos (-57,7%), o setor têxtil (-23,4%) e o de alimentos (-7,3%), cujo peso na produção industrial chega a ser de 30%. Embora esse resultado impacte a geração de emprego no setor industrial, o número de desempregados do setor tem caído no acumulado de janeiro a outubro, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, saindo de 4 mil para 2,4 mil desempregados. A explicação está na chegada das festas de fim de ano, quando as indústrias produzem mais para repor os estoques e atender ao mercado consumidor. Produto Interno Bruto (PIB) A expectativa é que Pernambuco encerre o ano com o Produto Interno Bruto (PIB) positivo, acompanhando os cenários anteriores. No acumulado do ano, o segundo trimestre de 2019 alcançou a marca de 1,7%. O resultado foi influenciado pelo desempenho da indústria, que, de janeiro a outubro, cresceu 4,2%, seguido do setor de serviços (0,7%) e da agropecuária (10%). O resultado final do ano, no entanto, deve ser divulgado pelo IBGE no começo de 2020. (Da Fiepe)

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Porto de Suape vai receber tecnologia Port Community Systems

O Porto de Suape está entre os quatro portos brasileiros que vão participar da construção de um Port Community System - sistema de informações capaz de integrar todos os atores que fazem parte da comunidade portuária. O projeto é viabilizado pelo Prosperity Fund, fundo de investimento britânico para países em desenvolvimento, e diminuirá o tempo de importação e exportação de produtos, reduzindo em dois dias a importação e, para um dia, as exportações. Exemplos e cases do software em outros portos no mundo foram apresentados para representantes da comunidade portuária de Suape, indústrias que fazem parte do Complexo e entidades ligadas ao comércio exterior na manhã desta quinta-feira (12), no auditório do Centro Administrativo do Complexo Industrial Portuário de Suape. O seminário foi organizado pelo Prosperity Fund, em parceria com o Ministério da Infraestrutura e Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários. Para Leonardo Cerquinho, presidente de Suape, a implementação do Port Community Systems é uma grande conquista para o Porto. “Com o software, iremos ter um grande aumento de produtividade, dando grande visibilidade a Pernambuco no comércio internacional. O PCS é um dos principais projetos da nossa gestão que trará uma condição de trabalho mais eficiente, integrando toda a comunidade”, ressaltou. De acordo com Marcelo D’Antona, líder do projeto de modernização portuária da Palladium UK, consórcio de empresas contratadas pelo Prosperity Fund para implementar o PCS, o sistema operacional vem para agregar aos que já existem. “O Port Community Systems que, já é realidade em vários países do exterior, como no Porto de Hamburgo, por exemplo, agilizará o dia a dia de quem faz parte da gestão portuária, garantindo previsibilidade, segurança e comunicação entre todos os entes. Ele vem para somar aos sistemas operacionais que já existem”, afirmou. O primeiro passo da implementação do sistema será um mapeamento de processos e sistemas existentes nos quatro portos selecionados para verificar as principais necessidades e identificar as oportunidades para um Port Community System no Brasil. Além de Suape, Santos, Paranaguá e Rio de Janeiro foram selecionados para integrarem o projeto. (Blog do Governo de Pernambuco)

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Mercado financeiro eleva estimativa de inflação para 3,86% este ano

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) aumentaram a estimativa de inflação e crescimento da economia este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) subiu de 3,84% para 3,86%. A informação consta do boletim Focus, pesquisa semanal do BC que traz as projeções de instituições para os principais indicadores econômicos. Essa foi a sexta elevação consecutiva. Para 2020, a estimativa de inflação se mantém há sete semanas em 3,60%. A previsão para os anos seguintes também não teve alterações: 3,75% em 2021, e 3,50% em 2022. As projeções para 2019 e 2020 estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Selic Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente definida em 4,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). De acordo com as instituições financeiras, no fim de 2020, a expectativa é que a taxa básica também esteja em 4,5% ao ano. Para 2021, as instituições estimam que a Selic encerre o período em 6,13% ao ano. A estimativa anterior era 6,15% ao ano. Para o final de 2022, a previsão segue em 6,5% o ano. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. A manutenção da Selic indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação. Atividade econômica A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – subiu de 1,10% para 1,12%, neste ano. As estimativas das instituições financeiras para 2020 variaram de 2,24% para 2,25%. Para os anos seguintes, não houve alteração em relação à pesquisa anterior: 2,50% em 2021 e 2022. Dólar a R$ 4,15 A projeção para a cotação do dólar permanece em R$ 4,15 no fim de 2019, e em R$ 4,10 no encerramento de 2020. (Da Agência Brasil)

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Com a economia lenta, setor industrial aponta para recuperação em 2019

Os sinais de recuperação da economia brasileira em 2019 têm repercutido na atividade industrial de Pernambuco. Prova disso é que, segundo a última sondagem industrial realizada pela Federação das Indústrias de Pernambuco (FIEPE), a recuperação do setor se intensificou no fim deste ano, mostrando que há uma aceleração desse processo. A expectativa do segmento, contudo, é que o Congresso dê andamento às reformas fiscal e tributária em 2020 para que a economia volte a reagir e a atrair investimentos. “Defendemos, principalmente, a necessidade de uma reforma tributária para estimular a produtividade e a competitividade das empresas. O atual sistema tributário brasileiro tem, por exemplo, vinte e sete diferentes legislações para o ICMS estadual e isso impacta consideravelmente a nossa capacidade de sobrevivência e a expansão dos negócios”, destacou o presidente do Sistema FIEPE, Ricardo Essinger. Segundo Essinger, a desburocratização é uma das defesas do segmento porque envolve o empresariado, que, na ponta, é o que dosa o apetite dos investimentos. Apesar de a recuperação econômica patinar, o levantamento mais recente da Federação indica uma boa expectativa dos empresários industriais do Estado para os próximos seis meses, com o aumento da produtividade, da compra de insumos, do aumento das exportações e das intenções de investimentos. Para se ter ideia, o resultado geral do índice chegou aos 63,3 pontos em outubro (último mês disponível da pesquisa), ressaltando que o atual quadro é positivo e propício ao crescimento, já que, em números reais, o setor local apresentou um aumento da capacidade instalada, pulando de 67 pontos para 71 pontos do começo do ano para cá, e da produtividade. Valores acima de 50 indicam aumento na produção, por isso as boas perspectivas. Isso ganha reforço quando analisamos, individualmente, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI). No mês de novembro, o ICEI encerrou com 60,6 pontos, puxando para cima a sondagem industrial que vimos acima. Embora o resultado seja positivo para o encerramento do ano, o índice flutuou bastante durante o ano de 2019, começando em janeiro com 63,4 pontos, com sucessivas quedas de fevereiro a maio, quando atingiu 53,8 pontos, em função da morosidade na aprovação das pautas como a da Previdência e a da reforma tributária. Assim como na Sondagem, o ICEI também considera os valores acima de 50 pontos. Mesmo com a temperatura propensa à retomada de investimentos e à criação de empregos, na prática, a Produção Industrial de Pernambuco ainda não reverteu o quadro negativo. Divulgados esta semana, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a produção local registrou queda de 2,6% no acumulado do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. O desempenho é abaixo da média da indústria nacional (0,1%), porém melhor que o do Nordeste (-3,8%). Entre as atividades que puxaram o índice local para baixo estão equipamentos de transporte exceto veículos (-57,7%), o setor têxtil (-23,4%) e o de alimentos (-7,3%), cujo peso na produção industrial chega a ser de 30%. Embora esse resultado impacte a geração de emprego no setor industrial, o número de desempregados do setor tem caído no acumulado de janeiro a outubro, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, saindo de 4 mil para 2,4 mil desempregados. A explicação está na chegada das festas de fim de ano, quando as indústrias produzem mais para repor os estoques e atender ao mercado consumidor. Produto Interno Bruto (PIB) A expectativa é que Pernambuco encerre o ano com o Produto Interno Bruto (PIB) positivo, acompanhando os cenários anteriores. No acumulado do ano, o segundo trimestre de 2019 alcançou a marca de 1,7%. O resultado foi influenciado pelo desempenho da indústria, que, de janeiro a outubro, cresceu 4,2%, seguido do setor de serviços (0,7%) e da agropecuária (10%). O resultado final do ano, no entanto, deve ser divulgado pelo IBGE no começo de 2020.

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Primeiro Centro de Distribuição da Amazon no Nordeste será em Pernambuco

A Amazon, empresa norte-americana de inovação com mais de 25 anos de atuação em e-commerce, deu a largada no seu plano de expansão no Brasil, e Pernambuco foi o Estado escolhido para a instalação do Centro de Distribuição (CD) na região Nordeste. Desde que chegou ao País, esta será a primeira operação física da Amazon fora de São Paulo, validando a vocação de Pernambuco como hub logístico regional. A base será instalada no centro logístico Armazenna Suape, no município do Cabo de Santo Agostinho, com capacidade de reduzir o prazo mínimo de entrega no Recife para até dois dias úteis. O CD estará em operação já no primeiro trimestre de 2020, gerando centenas de empregos diretos e indiretos. O governador Paulo Câmara selou a instalação do empreendimento no Estado em reunião com o presidente da Amazon no Brasil, Alex Szapiro, na manhã desta quinta-feira (12), em São Paulo. Também participaram do encontro o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach, o presidente da AD Diper, Roberto Abreu e Lima, e o presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Leonardo Cerquinho. Por parte da Amazon, estiveram presentes o diretor de Operações, Ricardo Pagani, e o gerente de Políticas Públicas, João Barroso. O valor do investimento e a previsão de faturamento do CD não serão divulgados, respeitando as regras de sigilo que envolvem companhias com capital aberto. “Estamos satisfeitos que a Amazon tenha escolhido Pernambuco para sediar seu mais novo centro de distribuição no Brasil. Esse investimento, tendo em vista a qualidade das instalações, ajudará a impulsionar a nossa economia, gerando emprego e renda, além de reforçar a nossa condição de hub natural do Nordeste", afirmou Paulo Câmara, acrescentando que o CD traz novas oportunidades de avanço em inovação e produtividade, dialogando com os planos para o futuro do Estado e da região. "Seremos grandes parceiros da Amazon, que vai encontrar, aqui, uma mão de obra qualificada e as condições necessárias para o crescimento dos seus projetos”, reforçou. “Nós estamos felizes em levar mais conveniência aos consumidores brasileiros e em contribuir para a economia da região. O anúncio de hoje representa o compromisso de longo prazo da Amazon com o Brasil e, principalmente, com nossos clientes em todas as regiões”, afirmou Alex Szapiro, presidente da Amazon no Brasil. “Além de oferecermos entrega mais rápida para a região Nordeste, clientes do Amazon Prime, programa de benefícios que lançamos em setembro, poderão usufruir dessa rapidez no envio com frete grátis em qualquer pedido”, acrescentou. Com o anúncio oficial da Amazon, o Estado atinge a marca de 114 empresas que anunciaram novos negócios ou a expansão de suas operações em Pernambuco somente neste ano. São empreendimentos que, juntos, somam R$ 14,4 bilhões em investimentos e têm potencial para abertura de 22 mil postos de trabalho formais, no médio e longo prazos. INTELIGÊNCIA - A localização geográfica e o suporte de infraestrutura apresentados pelo Governo de Pernambuco foram determinantes para a estratégia de crescimento da Amazon no Nordeste. O secretário Bruno Schwambach explicou que o Estado tem feito um trabalho forte de inteligência de mercado para identificar grandes players nacionais e internacionais, em segmentos diversos. Além disso, a centralidade de Pernambuco dentro da região - que concentra PIB superior a R$ 1 trilhão - é uma vantagem natural. Não foi à toa que o local escolhido para sediar o CD fica em um centro logístico adjacente a Suape, importante ativo da economia pernambucana, que agrega mais de cem empresas e investimentos superiores a R$ 50 bilhões. “Temos acesso a 90% do PIB da região localizados num raio de 800 quilômetros, conectando o Recife a outras sete capitais nordestinas. Essa facilidade, de o estado ser um hub logístico, foi determinante no trabalho de atração da Amazon. Mas além de localização privilegiada, a gente constrói todo o apoio complementar no diálogo com o setor privado, oferecendo apoio em infraestrutura ou incentivos fiscais e de inteligência de mercado”, detalhou Schwambach. “Ter uma gigante de tecnologia e logística no Armazenna Suape, condomínio logístico contíguo ao porto e próximo ao Aeroporto Internacional do Recife, mostra a confiança de empresas como a Amazon na eficiência do nosso polo logístico”, ressaltou Leonardo Cerquinho, presidente do Complexo de Suape. INCENTIVOS FISCAIS - Pelo fato de a Amazon ser uma empresa que atua exclusivamente no e-commerce, o Governo de Pernambuco possui um incentivo fiscal específico para esse modelo de negócio, que amplia a competitividade estadual na atração de investimentos. Trata-se do Decreto 44.650/17, que garante um desconto (crédito presumido) no resultado das operações, de acordo com a alíquota do produto, destinado a vendas para fora do Estado. “Essa é uma conquista histórica para Pernambuco. Desde o primeiro contato, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, a Sefaz e a AD Diper montaram uma ampla estratégia, estudando as solicitações feitas pela empresa para propormos soluções, como alterações na legislação tributária, para torná-la mais competitiva”, informou Roberto Abreu e Lima, presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper). Além do mecanismo assegurado a empresas como a Amazon, que atua no e-commerce, o governo estadual oferece à iniciativa privada benefícios por meio de diferentes programas, a exemplo do Prodepe - Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco, instituído em 1999 e considerado um dos mais robustos do gênero. A AD Diper capitaneou, em 2019, cinco reuniões do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic), colegiado que avalia os projetos para instalação de novos empreendimentos no Estado, via concessão de incentivos fiscais. Até o momento, foram aprovados 98 projetos, sendo 49 para indústrias, 30 de importadoras e 19 de centrais de distribuição. (Do Governo de Pernambuco)

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Mercado de gás natural residencial cresce em Pernambuco

A Copergás bateu o recorde de expansão no segmento residencial, registrando  um crescimento de 17% no número de interligações em 2019 (até o mês de novembro), em comparação ao ano passado. A meta anual da Gerência de Comercialização Residencial e Comercial era de 5,5 mil interligações, sendo superada em setembro. O bom desempenho deu espaço para um novo objetivo: incorporar novos sete mil consumidores até o final deste ano. Hoje, o mercado residencial de Pernambuco está distribuído em 43,6 mil unidades consumidoras, localizadas em 788 condomínios. “Atribuo o resultado ao profissionalismo das equipes, a evolução do mercado e ao resultado dos fortes investimentos que a Copergás vem aplicando na expansão da rede de gasodutos na Zona Norte do Recife e na Região Metropolitana. Temos previsão de aportar mais de R$ 5,7 milhões em 2020”, explica o diretor presidente da empresa, André Campos. “O gás natural canalizado é mais prático, limpo, seguro e econômico que os demais combustíveis. Além disso, ainda oferece fornecimento contínuo, dispensa estoque e promove a mobilidade urbana, pois não necessita de caminhões para transporte”. Além dos números do segmento residencial, a Copergás ligou 175 novos clientes comerciais à rede, totalizando 641 consumidores comerciais (um crescimento anual superior a 30%). No segmento veicular, responsável pela comercialização do gás natural veicular (GNV), a Copergás também estabeleceu um novo recorde de vendas, alcançando uma média de 337.899,27 m³ de GNV distribuído, diariamente. O resultado representa um crescimento de 19,8%, em comparação com o mesmo período de 2018.

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