Arquivos Economia - Página 303 De 395 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Natura inaugura primeira loja própria em Recife

A Natura inaugura, no sábado (29), às 9h, a primeira loja própria da marca em Recife. Situada no Shopping Recife, o novo estabelecimento reforça a estratégia multicanal da Natura, que busca atender todos os perfis de clientes em diferentes ocasiões de compra. A loja já apresenta o novo conceito, inaugurado em maio, em Salvador, que traz a tecnologia a serviço da experiência do consumidor e permite maior interação com os produtos e com a história da marca. "Essa é segunda loja que inauguramos no Nordeste e as expectativas são muito grandes. Queremos fortalecer a nossa presença na região para levar a melhor experiência de compra para os nossos consumidores", afirma Paula Andrade, diretora de Varejo da Natura. No espaço, a tecnologia está a serviço do cliente em um ambiente que valoriza a jornada do consumidor, que tem a oportunidade de vivenciar uma experiência virtual de Ekos, conectando-se às comunidades extrativistas da Natura com um óculos de realidade virtual, experimentar vários looks num espelho virtual para maquiagem e fazer uma avaliação exclusiva de diagnóstico de pele para indicação da melhor solução de hidratação. Para facilitar a experiência do pagamento, ele também poderá ser feito por sistema mobile, trazendo uma experiência de compra mais dinâmica e fluida. A loja está segmentada em três ilhas principais, que permitem maior experimentação de produtos icônicos da Natura e conhecimento dos ingredientes da biodiversidade. A primeira ilha, com produtos de cuidados pessoais, traz a linha Ekos, que é 100% vegana e conta com mais de 90% de ingredientes naturais da biodiversidade brasileira. A Casa de Perfumaria do Brasil, que traz as fragrâncias exclusivas da Natura, com ingredientes da biodiversidade brasileira, álcool orgânico e vidro reciclado, ocupa a ilha central, e, para finalizar, a loja dispõe de uma estação de serviços de cuidados com o rosto e maquiagem, com todo o portfólio de Chronos disponível, além dos produtos de maquiagem que realçam a identidade e a beleza de cada um. Outra novidade é o ponto para logística reversa. Nesse novo modelo de loja, o consumidor poderá retornar a embalagem de qualquer produto cosmético já utilizado, que será transformado em novos frascos de produto reforçando o posicionamento da marca "O Mundo É Mais Bonito Com Você." No dia da inauguração, os 100 primeiros clientes que realizarem qualquer compra serão presenteados com uma Polpa Hidratante Ekos para Mãos Castanha 40g. Com óleo de castanha, a polpa hidratante de textura aveludada promove nutrição imediata e prolongada das mãos e cutículas. Além da presença no Recife por meio da loja própria, os consumidores podem adquirir produtos da marca com suas consultoras e por meio das franquias Aqui Tem Natura, modelo de negócios que busca estimular o empreendedorismo de sua rede de Consultoras. Serviço: Inauguração – 29 de junho, às 9h Shopping Recife R. Padre Carapuceiro, 777 - Boa Viagem, Recife - PE Local: Piso L2

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Encontro debate aspectos da reforma previdenciária

Nesta sexta-feira (28/6), a Rede Gestão, grupo empresarial formado por cerca de 30 empresas do segmento de prestação de serviços de Pernambuco, Conselheiro Estratégico Pernambuco Desafiado e o Centro de Liderança Pública (CLP) de São Paulo estarão realizando um evento para debater a reforma da previdência. O encontro contará com a participação de Bruno Bianco, procurador federal e secretário adjunto da secretaria de previdência e trabalho, e Paulo Tafner, economista e pesquisador que esteve coordenando o Grupo de Estudos Previdenciários do IPEA. O evento acontecerá às 8h30, no auditório do empresarial JCPM, no Pina. Bruno Bianco deve focar sua palestra em torno de dados da previdência brasileira e a necessidade de aprovar o texto como o governo federal o apresentou. A expectativa é de que apresente os números atualizados e os impactos da proposta do governo. Também deve defender a necessidade de aprovação da proposta apresentada pelo ministro Paulo Guedes. Já o economista Paulo Tafner deve apresentar os estudos que vem realizando ao longo da vida sobre a previdência, inclusive, lançou, em dezembro último, o livro “Reforma da Previdência: por que o Brasil não pode esperar?”. A obra, escrita em conjunto com o também economista Pedro Nery, é avaliada com uma espécie de enciclopédia sobre o assunto da previdência, que vem dominando o debate político e econômico dos últimos meses. A fala de Tafner, além de números e comparações com sistemas previdenciários de outros países, deve trazer aspectos e impactos da reforma da previdência sobre a vida do cidadão brasileiro. O encontro também vai contar com a presença do deputado federal Silvio Costa Filho, vice-presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência na Câmara Federal. O parlamentar deve expor a rotina de trabalho no colegiado, previsão de votação, entre outros pontos relacionados ao tema. Mais informações pelo telefone (81) 3134.1740.

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Conservadorismo e medo de perder dinheiro levam brasileiro a preferir poupança

Poucos são os brasileiros que chegam ao fim do mês com dinheiro sobrando e, diante de um quadro de instabilidade econômica, mesmo quem consegue fazer uma reserva vem recorrendo a aplicações de menor risco, deixando a boa estratégia de lado. É o que revela o Indicador de Reserva Financeira, apurado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Em abril, a velha e conhecida poupança seguiu na liderança (65%) entre as modalidades de investimento. Manter o dinheiro em casa foi a opção de 25% dos poupadores, enquanto 20% deixaram os recursos parados na conta corrente. Apenas 8% escolheram a previdência privada e 7% os títulos do tesouro direto. De acordo com o levantamento, as principais justificativas para esse comportamento estão ligadas ao perfil conservador do brasileiro: 28% preferiram guardar o dinheiro em um lugar onde possam sacar com facilidade, outros 28% afirmaram não ter sobras suficientes para investir em aplicações mais arrojadas, enquanto 20% disseram estar acostumados com as modalidades tradicionais. Já 17% afirmaram ter medo de perder dinheiro. Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, há um grande desconhecimento sobre as opções que o investidor tem à disposição, componente que contribui para um perfil demasiadamente moderado na hora de escolher o tipo de investimento. “É preciso que alguns paradigmas sejam abandonados, como a crença de deixar todos os recursos apenas em aplicações com as quais o brasileiro já está acostumado. Se a intenção é manter o dinheiro aplicado por muito tempo, a diferença de rendimento entre a tradicional poupança e outras modalidades pode ser relevante. Por isso, é essencial conhecer as regras e o funcionamento de outras aplicações para tomar as melhores decisões”, destaca. Apenas 21% dos guardaram dinheiro em abril; média foi de R$ 374. Parte significativa dos poupadores resgatou reserva para imprevistos O indicador também mostra que o brasileiro continua com dificuldades em poupar. Apenas 21% fizeram algum tipo de reserva financeira em abril, em contraponto à maioria (69%) que não conseguiu guardar dinheiro. Em média, os que investiram destinaram um valor de R$ 374. Proteger-se contra imprevistos é o principal objetivo daqueles que possuem o hábito de poupar. Seis em cada dez (60%) reservam um percentual de seus rendimentos para situações inesperadas que podem fugir do controle em razão de estarem desempregadas ou para despesas com saúde. Também observa-se uma preocupação em garantir um futuro melhor para os familiares (36%) e com o preparo para aposentadoria (14%). Outro dado mostra que entre os poupadores habituais, 40% tiveram de sacar parte de seus recursos guardados. Um dos principais destinos dessa quantia foi para cobrir despesas com imprevistos (10%). Há ainda 13% que tiveram de usar esse dinheiro para pagar contas do mês e 10% que saldaram dívidas atrasadas com o recurso. “Deixar dinheiro guardado para o caso de imprevistos é uma estratégia inteligente. Assim, em momentos de aperto, evita-se recorrer a empréstimos ou algum outro tipo de crédito, que pode cobrar juros elevados e dificultar ainda mais a situação financeira”, analisa o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli. Dicas de investimento para fazer o dinheiro render mais - “Quero sacar com facilidade” (a conhecida liquidez): buscar uma aplicação que possa socorrer o consumidor na hora de imprevistos é importante. A poupança cumpre esse papel, mas tem o inconveniente de render pouco e, não raro, abaixo da inflação. Outras opções são os CDBs e os fundos de investimentos com liquidez diária, além do Tesouro Selic; - “Meu dinheiro é pouco”: a partir de R$ 30 por mês é possível aplicar no Tesouro Direto Selic. Com vencimento em março de 2025, por exemplo, o investidor poderá resgatar R$ 2.613,10. Sempre que possível, recomenda-se aumentar os aportes mensais para que a reserva cresça mais rapidamente; - “Tenho medo de perder dinheiro”: em investimentos em renda variável (ações, por exemplo) o risco existe, mas há outras opções em que esse risco é muito baixo ou, quase nulo. Modalidades como CDB e a poupança são resguardadas pelo Fundo Garantidor de Crédito em até R$250 mil (FGC); - “É mais seguro guardar em casa”: com o dinheiro mantido em casa, há a possibilidade de que a reserva seja roubada, além das perdas com a inflação.   Metodologia O indicador abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo; Rio de Janeiro; Belo Horizonte; Porto Alegre; Curitiba; Recife; Salvador; Fortaleza; Brasília; Goiânia; Manaus; e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%. Baixe a íntegra do indicador e a série histórica em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

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Movimento Pró-Criança abre vagas de emprego no Recife

O Movimento Pró-Criança – instituição filantrópica vinculada à Arquidiocese de Olinda e Recife – está abrindo três vagas de emprego para profissionais com ou sem experiência. As oportunidades são para a contratação imediata de faxineiros e cozinheiro, que vão trabalhar na unidade da ONG, da rua dos Coelhos, Boa Vista, centro da Capital. A vaga de cozinheiro tem carga horária de 44 horas semanais, ou seja, com expediente de segunda a sábado. Para essa oportunidade é exigida a experiência mínima de seis meses na função. Também com período de trabalho até o sábado há uma oportunidade para faxineiro. A segunda vaga para a mesma função tem carga horária de segunda à sexta (40 horas). Nos dois casos não é preciso ter experiência na atividade. Além da contratação em regime CLT, os novos funcionários terão plano de saúde, plano odontológico e seguro de vida. Os interessados devem enviar um currículo para o e-mail vagas@movimentoprocrianca.org.br até a próxima quarta-feira (26). No título da mensagem, o candidato deve informar para qual cargo quer concorrer “Faxineiro” ou “Cozinheiro”. Outras informações podem ser obtidas no setor de Recursos Humanos do Pró-Criança pelo telefone (81) 3412.8962.

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Idosos: a nova fronteira digital

Muito se fala sobre as Gerações Y e Z como o futuro do mercado digital. Mas, no Brasil, a população idosa é a que mais cresce atualmente: cerca de 3,6% ao ano. Em 2035, haverá mais pessoas acima de 60 anos (42,5 milhões) do que pessoas até 29 anos (30,9 milhões), segundo dados projetados do IBGE. Outro estudo, o Conflito das Gerações, realizado pela Cartello, mostra que os idosos do futuro serão muito diferentes dos idosos do presente. Se atualmente 80% das pessoas que vão formar essa população já usam aplicativos de mensagens e redes sociais, na próxima década serão ainda mais conectados. Por terem grau de escolaridade maior do que os idosos de hoje, os novos idosos ocuparão de forma mais abrangente cargos mais altos, como gerência e direção. Portanto, terão mais estabilidade financeira e renda 30% acima da média da geração atual de idosos. Do ponto de vista do consumo, os idosos do futuro não serão tão conservadores quanto os idosos atuais, mas também não serão tão instáveis como as gerações Y e Z. Os novos idosos vão se basear mais em experiências anteriores para determinar a compra do que na percepção de terceiros. A tendência também é de priorizar marcas tradicionais, mesmo que o preço seja maior. Os números acima mostram que há um grande mercado a ser explorado na próxima década. Nesse mesmo período, Pernambuco terá 1,7 milhão de idosos contra 1,5 milhão de jovens adultos, segundo dados do IBGE. Isso vai representar 600 mil consumidores a mais com novas necessidades nessa faixa de mercado nas cidades locais. Nesse sentido, muitas oportunidades de negócios surgirão. Como 40% das pessoas que serão os idosos do futuro fazem exercícios semanalmente, serviços de cuidados com o corpo – tais como academia, beleza e moda – estarão em alta. Nessa mesma linha, o mercado da saúde também vai crescer, sobretudo em áreas como fisioterapia, oftalmologia, odontologia e psicologia. Com o impacto da inevitável Reforma da Previdência, que vai obrigar essa faixa etária a trabalhar por mais tempo, outra área em alta será a educação. A busca por novos conhecimentos e novas carreiras vai aumentar entre os novos idosos para garantir a manutenção da competitividade no mercado de trabalho e uma maior renda no futuro.

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Ciao cresce e abre mais uma loja no Shopping RioMar

A experiência do consumidor tem sido um dos diferenciais utilizados pelas empresas para ganhar mercado. Foi pensando nessa estratégia que os irmãos Simon, Bernardo e Barthô Carrazzone juntamente com o amigo Heliantho Guerra resolveram abrir uma marca de moda masculina, a Ciao, no Shopping Recife. A grande questão era saber como se destacar em meio a tantas outras lojas de roupas voltadas para o público masculino existentes num shopping center. A solução encontrada pelos jovens empresários foi oferecer serviços diferenciados, apostando na personalização do atendimento. Foi assim que resolveram resgatar a figura do alfaiate, oferecendo serviços desse profissional para clientes que desejem fazer ajustes nas peças compradas na loja para que fiquem com caimento perfeito. “Sempre gostamos muito de moda, somos de família italiana, temos isso na veia”, conta Simon, que durante as temporadas na Itália costumava admirar o estilo com que os conterrâneos de Versace e Armani se vestiam. Ele e seus sócios perceberam que muito dessa elegância devia-se à maneira como as roupas se encaixam perfeitamente no corpo dos estilosos italianos. Daí, a importância do ajuste das peças. “O segredo da moda masculina está no caimento. Por isso, oferecemos os serviços de um alfaiate para que o cliente que comprar uma peça na loja possa ajustá-la de forma personalizada”, explica Simon Carrazzone. Até certo tempo atrás, o homem brasileiro não dava muita importância a esses detalhes da moda. Mas, segundo Simon, esse comportamento está mudando. “A preocupação com o visual está crescendo em todas as faixas etárias. Isso é perceptível na área de cosméticos, na abertura de barbearias e, agora, também no vestuário”, assegura o empresário. O ajuste que a Ciao oferece é vitalício, ou seja, o cliente pode fazer quantos quiser numa mesma peça. “Ele pode, por exemplo, comprar uma camisa de manga longa, ajustá-la e depois, num segundo momento, se quiser mudar, pode cortar a manga”. A marca também permite ao consumidor a possibilidade de mudar os botões das peças e até de optar se quer ou não bolsos nas camisetas. Caso queira, o consumidor pode escolher entre uma variedade com padronagens diferentes. Essa personalização inclui ainda a decisão de onde colocar a marca da Ciao nas peças de roupa ou até mesmo de adquirir a roupa sem a marca. “Tudo isso é oferecido sem nenhum acréscimo no preço da compra”, destaca Bernardo. Enquanto aguarda a conclusão dos ajustes das peças compradas, o consumidor pode desfrutar do lounge da loja, que oferece o descanso num sofá e a possibilidade de tomar uma cervejinha, um licor, ou um café expresso feito na hora. “Queremos que o cliente se sinta acolhido e não tenha vontade de ir embora”, revela Simon. “Tudo isso é investimento em fidelização. Temos cativado clientes fiéis. Entregamos mais do que as demais lojas entregam. Queremos ser o varejo novo, com experiência em consumo na loja”, explica Simon. A estratégia tem dado certo. Com apenas cinco meses da inauguração da loja, a Ciao conseguiu o retorno dos R$ 350 mil investidos no negócio. “Somente no Natal vendemos R$ 480 mil”, salienta Bernardo. Por mês são comercializadas uma média de mil peças, o que gera um faturamento nas vendas de R$ 150 mil mensais. Animados com o sucesso no Shopping Recife, os sócios decidiram abrir uma nova unidade neste mês de junho. Desta vez, no RioMar, num espaço de 120 metros quadrados, um investimento de R$ 400 mil. A novidade é que na nova loja a garotada também vai ser contemplada com o lançamento da linha infantil. “Vamos abrir a Ciao Bambino. Esse foi um pedido das mães, que expressavam o desejo de adquirir roupas para seus filhos com um caimento mais ajustado”, justifica Simon. Todas essas inovações acabaram por despertar o interesse de pessoas que sugeriram a abertura de franquia da marca. Os sócios da Ciao já receberam propostas de várias capitais do Nordeste. Mas eles analisam que ainda não é hora de se lançarem pelo caminho da franchising. “Precisamos maturar mais o nosso negócio”, previne-se Simon. *Por Cláudia Santos, editora da Algomais

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Futuro da força de trabalho em foco

O trabalho está mudando no mundo inteiro. A relação, antes mais estável e sólida das empresas com seus profissionais, está cada vez mais líquida, sob forte influência das novas tecnologias. No evento de inauguração da D.Influencers, a universidade corporativa da Deloitte, uma das mesas temáticas discutiu O Futuro da Força do Trabalho. A gerente da empresa, Priscilla Moraes, conduziu um debate com diretora de Gente & Inovação do tradicional Grupo Cornélio Brennand, Catharina Machado, e com a diretora de Pessoas da In Loco, Thaís Cavalcante. Priscilla apresentou alguns dos principais problemas em discussão sobre a força de trabalho que estão colocados para os profissionais e para as empresas: "Temos três assuntos principais para percorrer nesse debate: Primeiro é a questão da Força de Trabalho Ampliada (que são as forças de trabalho alternativas. Afinal, como podemos entender o trabalho além do nosso tradicional celetista, com contrato determinado, que está na nossa empresa no dia a dia?). O segundo é o que chamados do "From Jobs to Superjobs", que é a discussão da mudança dessa visão de cargos que temos hoje, que passarão a ser mais amplos.  A fluência tecnológica, a união de expertises técnicas e habilidades comportamentais passam a funcionar em conjunto. E deixamos de ser o dono de uma "caixinha" dentro da empresa. O terceiro aspecto é: a medida que a força de trabalho muda e que os cargos mudam, como a liderança vai se adaptar a esses novos desafios?". O primeiro aspecto partiu de uma percepção que nasceu na Pesquisa de Remuneração e Práticas de Gestão de Pessoas da Deloitte, que apontou um cenário diferente do que tradicionalmente é apresentado pelas empresas. Apesar da maioria das corporações pesquisadas sinalizarem uma expectativa de crescimento do faturamento, investimentos e lucros, apenas 26% projetavam o aumento das contratações. Ou seja, o crescimento das empresas não significa mais aumento do número de pessoas trabalhando, como no passado. Priscilla lembrou que 35% da força de trabalho nos EUA já baseada em formas alternativas, como freelancers (pagos por tempo), gig workers (pagos por tarefa) ou crowd workers (pago por sucesso). Um dos bloqueios para um avanço dessa realidade no Brasil, seria a legislação trabalhista mais engessada, segundo a diretora do Grupo Cornélio Brennand, Catharina Machado. "É uma tendência, já começamos a observar a movimentação do mercado. Esse é um ponto que veio para ficar no Brasil. Hoje já tem várias plataformas no Brasil em que é possível encontrar freelancers a qualquer momento", exemplifica. Além da contratação dos freelancers, a contratação de outras empresas na terceirização de alguns serviços nos momentos de aumento de demanda das corporações é outra tendência mencionada na mesa. A distribuição dos profissionais das empresas por projetos e as práticas de home office são algumas tendências do uso da mão de obra pelas corporações. A substituição dos trabalhos mais automatizados é outra tendência. Pesquisa da HC Global Trends apontou que 62% das empresas estão automatizando os processos para eliminar tarefas transacionais e repetitivas. Em paralelo a isso, há um uso de inteligência artificial e tecnologias cognitivas da força de trabalho mobilizada nas empresas que tem levado a um redesenho de cargos. Daí nascem os chamados Superjobs, que são aqueles que combinam tarefas e competências de diversos cargos tradicionais, usando tecnologia para potencializar resultados, além de uma complexa gama de habilidades humanas. Por fim, o debate passou pela seguinte provocação: quais são os grandes desafios para fazer que as mentes (dos profissionais) funcionem bem em conjunto nas empresas? Thaís Cavalvante compartilhou sua experiência de capacitação da liderança na In Loco, ressalvando que a empresa é muito jovem, apenas 5 anos, e com uma média de idade da liderança de apenas 27 anos. "Temos apostado num feedback mensal, um para um. Estamos pensando em outras formas de fazer avaliação de desempenho, menos tradicional. Temos conversas mensais sobre liderança. O grupo da diretoria tenta desdobrar nosso conhecimento, dando suporte de gestão, com conversas abertas sobre feedback, avaliação, contratação, retenção, desligamento. Isso é muito importante". Ela destacou ainda que a empresa tem convidado pessoas "da casa" para assumir posições de liderança. "São profissionais que já conhecem nossa cultura, valores e estratégia de negócios".

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TIM busca parceiros para abertura de novas lojas em Pernambuco

A TIM está em busca de parceiros comerciais em doze cidades de Pernambuco. O interesse e objetivo da companhia é ampliar o número de lojas da marca na região, credenciando novos pontos de venda nos municípios de Abreu e Lima, Afogados da Ingazeira, Araripina, Cabo de Santo Agostinho, Cabrobó, Carpina, Igarassu, Ipojuca, Recife, Salgueiro, São Lourenço da Mata e Serra Talhada que já contam com a tecnologia de quarta geração disponível. Os empresários interessados terão suporte completo, visibilidade da marca TIM, treinamentos direcionados, consultoria da operadora e material de comunicação. Os interessados devem ter capacidade de gestão de negócio e vendas, além de serem dinâmicos, empreendedores e estarem atentos ao potencial do mercado e da região em que pretendem atuar. Nesse modelo de parceria temos a melhor remuneração do segmento. Os novos pontos de venda poderão comercializar planos e serviços da operadora, além da linha de aparelhos que compõem o portfólio da TIM, chips e acessórios, e ainda prestar serviços de atendimento e pós-venda. Os interessados devem entrar em contato através do e-mail: luciene.barros@timbrasil.com.br.

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38% dos usuários de cartão tiveram limite de crédito ampliado sem solicitar, mostra pesquisa

Um levantamento realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que é comum o recebimento de propostas espontâneas de ampliação do limite de crédito por parte de bancos, instituições financeiras e lojas que operam com sistema próprio de crediário. De acordo com a pesquisa, nos últimos 12 meses, quatro em cada dez usuários de cartão de crédito (38%) receberam alguma oferta de aumento do limite sem que tenham solicitado ao banco ou instituição financeira. O mesmo ocorreu com usuários de outras modalidades, que tiveram aumento do limite de empréstimos e de crédito pré-aprovado (34%), aumento do limite de cartão de lojas (28%) e expansão do limite disponível no cheque especial (24%). Entre os que receberam esse tipo de oferta, mais da metade (53%) achou a proposta interessante, por considerar positivo ter crédito à sua disposição. Outros 21% contestaram a oferta porque não viam necessidade no uso. Outros 18% utilizaram o crédito disponível, seja por estarem precisando do dinheiro naquele momento (13%) ou até mesmo sem que houvesse necessidade (5%). Na avaliação do educador financeiro do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), José Vignoli, o crédito fácil pode ser uma armadilha para o consumidor, caso não seja utilizado de forma prudente e em casos pontuais. “Mesmo que a oferta seja atrativa, vale considerar as condições e as reais necessidades de contratar o crédito. O risco de receber uma oferta espontânea de ampliação de crédito é ter a falsa impressão de que sua renda e seu poder de compra se tornaram maiores de uma hora para outra, levando a gastos que ultrapassem o limite orçamentário”, afirma o educador. Vignoli também alerta o consumidor para tomar cuidado com as formas fáceis de crédito, especialmente os pré-aprovados, pois quanto mais fácil for o acesso, mais altos tendem a ser os juros cobrados nas operações. “Enquanto algumas linhas de crédito costumam envolver mais burocracia e critérios rígidos para aprovação, como é o caso de certos financiamentos, outros são obtidos com relativa facilidade, às vezes até mesmo sem que o consumidor tenha feito um pedido formal. O crédito pode auxiliar o consumidor em diversas situações, como aquisições de maior valor e até ocasiões emergenciais, desde que o pagamento seja feito em dia”, afirma. 44% aceitam oferta de novo cartão de crédito recebida por instituições financeiras. Cartão foi modalidade que mais deixou o brasileiro inadimplente Ao serem abordados por bancos e financeiras com a oferta de um novo cartão de crédito, 43% dos consumidores recusam a proposta de imediato. Por outro lado, 44% tendem a aceitar, desde que vejam necessidade em seu uso (31%) ou não haja cobrança de anuidade (9%). Já 4% acabam aceitando o cartão sem qualquer tipo de avaliação prévia, independentemente das condições ofertadas. Apenas 8% dos entrevistados nunca receberam esse tipo de abordagem. O levantamento mostra que nem sempre os entrevistados dão a devida atenção aos contratos e cláusulas na hora de avaliar juros e tarifas de serviços financeiros que contratam. O desconhecimento é maior no caso do cheque especial (38%), seguida do cartão de crédito (20%), crediário (19%) e empréstimo (19%). Fruto muitas vezes do descontrole das compras e dos valores que crescem com a incidência de juros em caso de atraso no pagamento da fatura, o cartão de crédito foi a modalidade que mais deixou o consumidor brasileiro com o nome sujo nos últimos 12 meses, com 46% de incidência. O crediário fica em segundo lugar com 44% de citações, acompanhado do crediário (44%), financiamento (39%) e empréstimo (36%). Para o educador financeiro José Vignoli, é preciso entender o perfil de cada modalidade antes de sua utilização. “O primeiro passo é compreender a finalidade dos diferentes tipos de crédito. O cheque especial só deve ser utilizado esporadicamente e por períodos curtos de tempo, pois os juros são muito altos. No caso do cartão de crédito, pagar a fatura mínima e entrar no crédito rotativo pode fazer com que a dívida cresça rapidamente. Já no crediário também pode haver cobrança de juros e tarifas embutidas nas parcelas. Por isso, é importante o consumidor avaliar o custo final nas compras parceladas no crediário e sua capacidade de pagamento”.

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Faltam mulheres no setor de tecnologia

As mulheres são minoria entre os profissionais que trabalham nas empresas do Porto Digital. De acordo com Natália Lacerda, coordenadora do projeto MINAs, uma pesquisa de 2015 estimou que a participação feminina na força de trabalho no polo (não apenas na área tecnológica) era de apenas 30%. O problema, no entanto, está em todo o País. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do IBGE, apenas 20% das profissionais da área de tecnologia são do sexo feminino. Em tempos em que a diversidade é tão valorizada nas empresas e que esse cluster tecnológico começa a importar trabalhadores para evitar um apagão de mão de obra, atrair mulheres para o setor virou um assunto estratégico e alvo de iniciativas da academia e das corporações locais. O MINAs, por exemplo, atua na base do problema. O projeto tem o objetivo de atrair estudantes para cursos do setor de TICs e contribuir para mantê-las nas formações. “Existe uma grande evasão daquelas que entram nos cursos, que queremos ajudar a combater e, a partir, daí atrair mulheres para as empresas do Porto Digital. O desafio é tornar o ambiente mais acolhedor para as mulheres”, afirma Natália. Entre as iniciativas para atingir essas finalidades está a realização de oficinas de programação para alunas do ensino fundamental e médio em escolas públicas (que contam com 50% de público feminino). Para quem já entrou no polo, está sendo construída uma creche para as profissionais que são mães. A obra é prevista para ser concluída em novembro. Também há um programa de coaching voltado para o desenvolvimento da carreira, além do apoio para aquelas que desejam ser empreendedoras no cluster tecnológico recifense, por meio do programa de empreendedorismo do Porto Digital, o Mind The Bizz. Na UFPE, por iniciativa das professoras do Centro de Informática (Cin), nasceu o grupo Cíntia, com os mesmos objetivos de atração e manutenção de alunas nas graduações e pós-graduações. Trata-se de uma rede de apoio entre as mulheres que fazem parte do Cin. No leque de atividades dessa iniciativa estão a realização de oficinas de programação para adolescentes do ensino médio e até a promoção de um hackathon focado no público feminino, o Hack Grrrl, que acontece neste mês de junho. EMPRESAS Algumas empresas do Porto Digital já possuem processos mais avançados de inclusão de mulheres. A participação feminina na In Loco, por exemplo, está acima da média do mercado de TI brasileiro. “Atualmente, elas representam 34% da nossa força de trabalho e atuam como diretoras, gestoras, engenheiras, analistas e estagiárias”, detalha Thaís Cavalcante, diretora de pessoas da empresa. . . Thaís explica não haver um programa específico para atração do público feminino, mas os critérios usados na contratação de novos profissionais tornam o processo seletivo igualitário em relação a gênero, orientação sexual ou religiosa. Entre as iniciativas de responsabilidade social da empresa está a realização do evento Mulheres na Tecnologia. Nessa ação a empresa recebe 80 alunas do ensino estadual de Pernambuco no escritório recifense para incentivá-las a seguirem a carreira na área de tecnologia. Na Accenture trabalham 700 mulheres, que também correspondem a 34% do quadro. No Brasil, a força de trabalho feminina da multinacional representa 42% do total de profissionais. “O objetivo da empresa globalmente é atingir 50% de mulheres até 2025. O tema de inclusão e diversidade é tratado com muita seriedade e comprometimento pela organização e temos diversos programas de incentivo, desde a contratação até desenvolvimento e retenção. Incentivar a diversidade e o respeito pelo indivíduo são parte do nosso DNA, entendendo que sem diversidade não há inovação”, afirma Flavia Picolo, diretora executiva. As profissionais da Accenture que são mães contam com seis meses de licença maternidade e ainda com a possibilidade de realizar metade do tempo de trabalho em home office durante o primeiro ano do bebê. A empresa possui ainda um programa de apoio e acompanhamento no retorno ao trabalho e também de desenvolvimento diferenciados para auxiliar consultoras e executivas na progressão de carreira. De acordo com Silvio Meira, ter mais mulheres trabalhando na área de tecnologia é um sonho atual do Porto Digital. “Sofremos porque há poucas mulheres trabalhando no setor. As empresas que já possuem um percentual mais elevado de mulheres são mais articuladas internamente, com menos conflitos nos times e com maior facilidade de lidar com o mercado”. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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