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Economia

CNDL/SPC Brasi: Inadimplência encerra primeiro trimestre com leve alta de 0,13%; país tem 62,7 milhões de pessoas negativadas

O crescimento do número de consumidores com contas em atraso e registrados no cadastro de inadimplentes perdeu força neste início de ano. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que a inadimplência ficou praticamente estável no primeiro trimestre de 2019, com um pequeno avanço de 0,13%. No mesmo período do ano passado, a variação trimestral havia sido de 2,38% na quantidade de pessoas inadimplentes. Na comparação anual, isto é, entre março de 2019 e o mesmo mês do ano anterior, também houve uma desaceleração na quantidade de consumidores que deixaram de pagar suas contas, com uma alta de 2,12%. Em março passado, a alta fora de 3,13%. Ainda assim, o Brasil encerrou o primeiro trimestre deste ano com aproximadamente 62,7 milhões de pessoas inscritas em cadastros de inadimplentes e que, portanto, enfrentam dificuldades para obter acesso a crédito no mercado, seja por meio de compras a prazo, financiamentos ou empréstimos. O dado representa mais de 40% da população adulta brasileira. Em três regiões a inadimplência do consumidor se manteve praticamente estável no mês de março: ligeira alta de 0,70% no Norte e de 0,24% no Centro-Oeste, além de um pequeno recuo de -0,04% no Nordeste. Já no Sudeste, o crescimento do volume de pessoas com contas atrasadas foi de 4,34%, enquanto no Sul houve um avanço de 2,15%. Em termos proporcionais, o Norte é a região que possui a população mais inadimplente: 47% de seus residentes estão com o CPF negativado, o que representa 5,74 milhões de inadimplentes. Em seguida aparecem Centro-Oeste (43% da população inadimplente ou 5,07 milhões de negativados), Sudeste (40% de inadimplentes ou 27,01 milhões de pessoas nessa situação), Nordeste (40% de inadimplentes ou 16,36 milhões consumidores em contas em atraso) e Sul (37% de sua população inadimplente ou 8,51 milhões de pessoas com o CPF negativado). Para o presidente da CNDL, José Cesar da Costa, o ritmo de recuperação da economia está aquém do esperado e, consequentemente, afeta a melhora dos índices de inadimplência. “O desempenho da economia neste início de ano frustrou as expectativas. O desemprego persiste em um nível elevado e o consumo não esboça um crescimento vigoroso. Apesar da desaceleração da inadimplência neste início de ano, o estoque de pessoas com o CPF restrito ainda é muito alto. O que mais favorecerá um ciclo de queda da inadimplência será uma recuperação mais acentuada do mercado de trabalho e da renda dos trabalhadores”, analisa o presidente. Inadimplência cai quase 23% entre jovens de até 24 anos e cresce 8% na população acima dos 65 anos. País tem quase 18 milhões de inadimplentes na casa dos 30 anos Dados detalhados do indicador revelam que a inadimplência apresenta comportamento distinto entre as faixas etárias. No último mês de março, houve uma queda de -22,89% na quantidade de pessoas inadimplentes com idade entre 18 e 24 anos. Também houve recuo nas faixas etárias de 25 a 29 anos (8,31%) e de 30 a 39 anos (-0,42%). Já entre a população de idade mais elevada, houve alta nos atrasos de pagamento. Idosos entre 65 e 84 anos apresentaram um crescimento de 8,46% no volume de negativações de CPF. A elevação também foi observada nas faixas etárias de 50 a 64 anos (4,76%) e de 40 a 49 anos (3,29%). Em termos percentuais, é a faixa dos 30 aos 39 anos que reúne o maior número de consumidores com contas em atraso no país: são 17,7 milhões de brasileiros na casa dos 30 anos que não conseguem honrar seus compromissos financeiros. “É justamente nessa fase da vida em que a corrida ao crédito acaba sendo inevitável, pois muitos já constituíram família, possuem filhos e assumem mais compromissos financeiros. Em um momento de crise, pode ser difícil equilibrar o orçamento se não houver controle e disciplina”, explica o presidente do SPC Brasil, Pellizzaro Junior. Volume de dívidas cai 1,07% em março, o terceiro recuo seguido do indicador Outro número calculado pela CNDL e pelo SPC Brasil é o volume de dívidas que estão no nome de pessoas físicas. Nesse caso, houve uma queda de 1,07% em março deste ano na comparação com o ano passado. Trata-se do terceiro mês seguido em que há um recuo no indicador. Os segmentos que apresentaram as quedas mais expressivas na quantidade de dívidas foram o setor de comunicação, que engloba contas de telefone, internet e TV por assinatura (-9,56) e o de comércio (-5,91%). O número de dívidas bancárias, que levam em conta faturas de cartão de crédito, empréstimos e financiamentos, ficou praticamente estável em março, com ligeira alta de 0,02% no período. O único ramo que mostrou alta em março foi o setor de água e luz, cujo crescimento foi de 17,20%.

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Atividade econômica tem queda de 0,73% em fevereiro

A atividade econômica registra queda neste ano. É o que mostra o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado hoje (15) pelo Banco Central (BC). Em fevereiro, o índice apresentou queda de 0,73%, na comparação com janeiro, segundo dados dessazonalizados (ajustados para o período). De acordo com os números revisados pelo BC, em janeiro, em relação a dezembro, a retração ficou em 0,31%. Em 12 meses terminados em fevereiro de 2019, houve expansão de 1,21%. No primeiro bimestre comparado ao mesmo período de 2018, houve crescimento de 1,66%. E em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado, a expansão chegou a 2,49%. Esses dados não são dessazonalizados porque a comparação é entre períodos iguais. O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos. O índice foi criado pelo BC para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. Mas indicador oficial da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (Da Agência Brasil)

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Produção, venda e negócios do café crescem em Pernambuco

Expresso ou coado, com leite ou canela, no início da manhã ou no fim da tarde, não importa como e nem quando, difícil é resistir a um bom cafezinho. A bebida – que cada vez mais atrai admiradores pelo aroma e sabor – tornou-se a matéria prima de um negócio que está conquistando os pernambucanos: as cafeterias. Em contínuo crescimento, esses empreendimentos inovam todos os dias e investem cada vez mais na diferenciação de seus produtos, com os cafés especiais, na produção e torrefação de insumos próprios e até no lançamento de pacotes de café com marca própria para venda. Amante de café, o advogado Gabriel Guaraná, 32, é um dos que torcem pelo fortalecimento das cafeterias autorais. Para ele, há alguns anos era difícil achar na Região Metropolitana do Recife um lugar para tomar um café especial. Atualmente, a variedade de estabelecimentos tem feito surgir um novo hábito de consumo entre os pernambucanos e turistas que visitam o estado. “Quando aqui não tínhamos tantas opções, matava minha vontade nas viagens, sempre incluindo cafeterias no roteiro. Hoje, frequento diversos cafés aqui mesmo. Gosto dos ambientes dos estabelecimentos e faço questão de visitá-los, às vezes com um bom grupo de amigos”, afirma Guaraná. “Um bom café não depende somente da qualidade do grão, mas também da maneira como a bebida é preparada e servida. Ambientes confortáveis, intimistas e elegantes têm sido a tônica das cafeterias em todo o mundo, bem como na cidade do Recife e no estado de Pernambuco”, afirma Valéria Rocha, analista e gestora do projeto de alimentos e bebidas do Sebrae/PE. Atualmente, o Sebrae conduz formações periódicas para 35 donos de cafeterias do estado, desenvolvendo suas gestões e aperfeiçoando seus produtos, garantindo que possam agradar cada vez mais seus clientes e produzir um ambiente empreendedor cada vez mais competitivo e produtivo. Segundo a Associação Brasileira de Cafés Especiais, o segmento do café representa, hoje, cerca de 12% do mercado internacional da bebida. Pernambuco é o segundo maior produtor de café do Nordeste, com cerca de 4,8 mil hectares cultivados, o que gera, anualmente, R$ 8,5 milhões em vendas. Garanhuns, Taquaritinga do Norte, Jurema, Brejão, Saloá e Paranatama, concentram 80% da produção estadual. Um forte exemplo do desenvolvimento do setor em Pernambuco é a Kaffe Torrefação e Treinamento, uma das empresas de maior destaque do ramo no estado atualmente. A empresa abriu as portas no começo de 2017, já oferecendo cursos de formação de baristas, além de torrar o café, vender o insumo pronto em embalagens próprias e comercializar a bebida em vários tipos e modelos em um ambiente intimista. Atenta às oportunidades de negócio, Lidiane Santos, proprietária da Kaffe, passou a oferecer mais um tipo de serviço no empreendimento, o de executar a torrefação do café especial que compra e fornecê-lo sob encomenda para outras cafeterias, restaurantes e empórios, já com embalagens personalizadas de cada estabelecimento, para que possam usar e revender para o consumidor final também. “Participar do Programa de Desenvolvimento da Gestão do Sebrae foi fundamental para entendermos melhor o nosso negócio. A gente já sabia o que queríamos, mas quando vamos para a prática as coisas não são tão simples. Foi com esse programa que estruturamos nosso plano estratégico e que entendemos nossos pilares de atuação – que hoje são três”, afirma Lidiane Santos. De acordo com o Sebrae/PE, a maior parte das marcas de cafés comercializadas em 2011 na Região Metropolitana do Recife (RMR) vinha da Região Sudeste, com destaque para os estados de São Paulo e Minas Gerais (55% e 25%, respectivamente, de representação). Em 2018, as empresas Pernambucanas juntas já tinham assumido a liderança do comércio do café no estado. As principais marcas são a Kaffe, a Café do Brejo, Grão Chefe, Cordel Café e a Yaguara. A marca de Gabriel Althoff, o Café do Brejo, começou a investir na plantação própria em 2017. A primeira colheita deverá ser feita em 2020. Hoje, assim como a Kaffe, a marca já atua com torrefação e cursos profissionalizantes, mas decidiu investir no plantio próprio para poder vender também cafés especiais pernambucanos. Com um sítio de sete hectares em Triunfo, próximo ao ponto mais alto de Pernambuco, o empresário e produtor rural espera fazer 300 sacas de café especial por ano. “Estamos muito positivos com esse projeto que é bastante inovador. Todo o nosso processo de colheita será feito à mão, garantindo a qualidade do nosso produto desde o começo”, conta. Com o café no gosto do paladar de todo pernambucano, o boom das cafeterias não seria diferente no Sertão. Em Petrolina, um dos principais destaques é o Café do Bule, que já se tornou parada obrigatória para quem aprecia um bom café. A cafeteria conta com boa comida, um ambiente acolhedor, e, claro, cafés especiais. Em 2019, pela primeira vez participará do Recife Coffee, sendo a primeira empresa da região a participar desse evento, que valoriza e incentiva o consumo do café especial. Geografia das cafeterias Em pesquisa de 2018, o Observatório Empresarial do Sebrae-PE mapeou geograficamente as principais cafeterias do Recife. O motivo da pesquisa deve-se ao fato da grande quantidade de empresas desse segmento na capital pernambucana, além do consequente crescimento do consumo e da produção de café no estado, sobretudo nos últimos anos. Como resultado do mapeamento, chegou-se a um quantitativo de 109 cafeterias presentes na RMR. A maior concentração de cafeterias foi identificada nos bairros de Boa Viagem (31 empreendimentos), Santo Amaro (11 empreendimentos) e Recife Antigo (08 empreendimentos). Destaca-se a proximidade geográfica entre esses empreendimentos. É possível observar também o movimento de abertura de cafeterias nos bairros de menor renda, como Ipsep, Ibura e Imbiribeira, bem como nas cidades médias do interior do estado de Pernambuco. Estratégias de fidelização de clientes e diferenciais no atendimento e no ambiente destacam-se entre as cafeterias da cidade. Na periferia surgiram novas demandas, a exemplo daquela por mais conectividade nos estabelecimentos – já que o consumidor recifense, refletindo o quadro nacional, está cada vez mais bem informado, conectado às mídias e possui

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Indústria cervejeira impulsiona movimentação de cargas no Porto do Recife

As expansões das linhas de produção promovidas pelo polo cervejeiro de Pernambuco, concentrado em Igarassu e Itapissuma, têm impactado positivamente nas operações de carga efetuadas pelo Porto do Recife. No primeiro trimestre de 2019, a empresa Porto do Recife S.A registrou aumento de 24% na movimentação de matérias-primas que abastecem as indústrias do segmento no Estado, assim como outros setores que desempenham atividades fabris, totalizando 329.917 toneladas de produtos. No mesmo período de 2018, esse volume havia sido de 266.507 toneladas. Os números positivos se devem, principalmente, ao malte de cevada, cujo crescimento nas movimentações foi de 40% entre janeiro e março. “É uma das cargas consolidadas no Porto do Recife. Recentemente recebemos uma sinalização da Rhodes com a intenção de dobrar a capacidade de seus silos portuários instalados no Porto”, enfatiza o presidente Carlos Vilar. O gestor reforça que os fertilizantes também tiveram crescimento substancial no trimestre (47%), ante igual período do ano passado. O destaque para o malte de cevada e a perspectiva da operadora Rhodes em aumentar seus silos estão ligados à expansão do polo cervejeiro. Nos últimos cinco anos, as três maiores indústrias do setor aportaram mais de R$ 2,2 bilhões na atividade, segundo levantamento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco. A Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado (AD Diper), entre 2016 e 2017, atraiu projetos industriais no segmento de bebidas alcoólicas e proporcionou isenção fiscal prevista no valor de R$ 30,2 milhões. Aproximadamente 49% do Prodepe referente ao setor de bebidas, de 2016 a 2018, foram concedidos à fabricação de cervejas. Essa movimentação garante também, em um momento pós-crise, a manutenção de 1,3 mil empregos diretos ligados à carga e descarga de produtos no ancoradouro recifense, de acordo como Sindicato dos Trabalhadores de Serviços Portuários. MAIS CRESCIMENTO A previsão para abril não é diferente. A expectativa para o quadrimestre é de que a movimentação cresça acima de 30%, segundo a administração do Porto. Para isso, têm contribuído outros produtos, como o milho e a barrilha - esta última, utilizada pelas indústrias de vidro e de saponáceos, a exemplo de Vivix, Unilever e Asa. (Da Ascom do Porto do Recife)

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Sete em cada dez consumidores devem ir às compras na Páscoa de 2019, aponta levantamento CNDL/SPC Brasil

A Páscoa já faz parte do calendário da maioria dos brasileiros e promete movimentar o comércio no segundo trimestre. Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais do país aponta que sete em cada dez (72%) consumidores pretendem ir às compras no período. Desses, 35% disseram que vão desembolsar a mesma quantia do ano passado, 32% devem gastar mais e 25% menos. O valor do tíquete médio será de R$195,52. Para os que esperam ter um aumento de gastos este ano, a principal justificativa está relacionada à intenção de compras de um volume maior de produtos (41%). Outros 25% atribuem ao fato de os itens estarem mais caros e 19% afirmam que os itens estão com bom preço e, portanto, aproveitarão a oportunidade. A sondagem também mostra que 43% dos consumidores irão adquirir a mesma quantidade de produtos da Páscoa de 2018, 41% desejam comprar mais e 11% menos. Em média, a expectativa é de que os consumidores comprem seis produtos. Os principais presenteados serão os filhos (59%), os cônjuges (42%), a mãe (41%) e os sobrinhos (33%). Já 27% vão presentear a si próprios. “Mesmo que a economia venha se recuperando de forma mais lenta do que o esperado, as vendas nesta Páscoa podem aquecer o varejo. Esse é o momento de o setor investir em promoções para atrair os consumidores, de olho naqueles que pretendem comprar mais e, sobretudo, nos que ainda não se decidiram ”, avalia o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. Estima-se que 113,2 milhões de pessoas realizem gastos para compra de presentes e chocolates na data; 86% farão pesquisa de preços Este ano, estima-se que cerca de 113, 2 milhões de pessoas gastem com a compra de presentes e chocolates durante a Páscoa. Um comportamento observado pela pesquisa revela que o brasileiro busca manter alguns hábitos de consumo adquiridos durante a crise. A maioria (86%) dos consumidores disse que pretende pesquisar preços antes de levar os ovos ou demais produtos para casa, sendo que os locais preferidos para fazer essa comparação são supermercados (73%), internet (48%) e lojas em shoppings (40%). Considerando aqueles que não pretendem ter despesas relacionadas a presentes ou ovos de Páscoa e chocolates, 23% disseram que irão priorizar o pagamento de dívidas. Já 21% mencionaram que estão desempregados e, por essa razão, não devem sair às compras. Há ainda os que não gostam ou não têm o costume de presentear na Páscoa ou mesmo comemorar a data, o que correspondem a 16% dos entrevistados da amostra. “O consumidor brasileiro vem aprendendo que para conquistar uma vida financeira saudável, o segredo é administrar bem o orçamento. Evitar comprar logo na primeira loja e buscar preços que caibam no bolso são atitudes inteligentes. Outra dica é se planejar com antecedência, usar a internet para pesquisar e só tomar decisões depois de ter comparado os preços praticados em vários lugares”, orienta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. 78% planejam pagar as compras à vista, principalmente com dinheiro. Ovos de chocolate lideram preferência do consumidor Questionados sobre a forma como planejam pagar suas compras de Páscoa, 78% dos consumidores disseram que farão à vista, seja em dinheiro (66%) ou no débito (28%). Outros 43% irão pagar a prazo, sendo que 20% usarão o cartão de crédito em parcela única, enquanto 23% preferem o cartão de crédito parcelado. Dentre os que optarão pelo parcelamento, a média será de quase quatro prestações. No momento de ir às compras, os fatores que pesam na escolha do brasileiro não são diferentes daqueles utilizados na maioria das situações de consumo. Ao escolher o local de compras, as pessoas estão em busca de melhores preços (51%), qualidade dos produtos (48%), promoções e descontos (42%) e diversidade de produtos (29%). Entre os principais locais pretendidos para as compras estão supermercados (62%), grandes varejistas (45%) e lojas especializadas em chocolates (40%). O levantamento aponta ainda que para 41% dos consumidores, os preços dos produtos estão mais caros este ano. Em relação ao período de compras, metade (49%) dos entrevistados mencionou que pretende fazê-las na semana anterior à Páscoa, enquanto 36% já terão adquirido ovos ou chocolates até a segunda semana de abril. Em relação ao local de celebração, observa-se a tradição familiar, já que 51% vão passar o domingo de Páscoa em casa. Quanto às guloseimas mais cobiçadas, os ovos de chocolate continuam conquistando a preferência dos consumidores. Oito em cada dez (79%) entrevistados manterão a tradição de comprar o produto. Chama a atenção a preferência por bombons e barras de chocolate, com percentual que chega bem próximo ao dos que optaram pelos ovos de Páscoa (71%). Além disso, o mercado artesanal de ovos e outros produtos de chocolate também divide as atenções do brasileiro, ao oferecer atributos como a personalização e até preços mais competitivos, em comparação às marcas tradicionais. Dessa forma, ainda que 84% dos entrevistados pretendam adquirir itens industrializados, uma parte significativa menciona os chocolates artesanais (48%) — que aumenta para 58% entre os mais jovens. 40% pretendem participar de “amigo-secreto” na Páscoa Uma prática que vem se tornando comum é o “amigo-chocolate”. Este ano, quatro em cada dez (40%) pessoas ouvidas pretendem participar — um aumento de 10 p. p. em relação a 2018. Para 73%, a brincadeira será feita com familiares, 51% com amigos e 26% com colegas de trabalho. Em média, os entrevistados esperam fazer parte de três brincadeiras, sendo que a maior parte vai participar de duas (30%). O gasto médio por pessoa será de R$ 46,80.

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Secretaria Estadual de Saúde abre seleção pública com 31 vagas

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) abriu a partir de hoje (10) a seleção pública simplificada para a contratação temporária de 31 profissionais de nível superior para atuarem na Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde. As inscrições, que seguem até o dia 26 deste mês, são gratuitas e devem ser realizadas via sedex ou presencialmente. Local e horário das inscrições presenciais, formulários, bibliografia indicada para avaliação técnica e tabela de pontuação pode ser conferido no edital, disponível no portal.saude.pe.gov.br. A expectativa é que o resultado final seja divulgado até o dia 10 de julho. Para todas as vagas é necessário diploma ou declaração de conclusão de curso superior na área de Saúde, exceto para os candidatos que concorram à área de Sistemas de Informação em Saúde, que precisam ter curso superior na área de Tecnologia da Informação. Do total de vagas, 22 são para atuação no Programa de Enfrentamento às Doenças Negligenciadas em Pernambuco (Sanar); cinco são voltadas para a prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), Aids e Hepatites Virais; duas vagas para os Sistemas de Informação em Saúde e outras duas vagas para a área de Monitoramento e Avaliação. O processo será realizado em duas etapas, avaliação curricular e técnica, ambas de caráter classificatório e eliminatório para todas as funções, e as remunerações podem variar de R$ 3,7 mil a R$ 6 mil. Do total de vagas, por função, 5% estão reservadas para pessoas com deficiência. O candidato que não for convocado para a avaliação técnica (prova de conhecimentos), com previsão para ocorrer no dia 11 de junho, estará automaticamente eliminado do certame. (Do Blog do Governo de Pernambuco)

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Inflação oficial sobe para 0,75% em março, diz IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial subiu para 0,75% em março deste ano. Em fevereiro, a taxa havia sido de 0,43%. A taxa também ficou acima do 0,09% de março do ano passado. Segundo dados divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula taxas de inflação de 1,51% no ano e 4,58% em 12 meses. A taxa de março foi a maior para o mês desde 2015 (1,32%). O acumulado do ano é o maior para um primeiro trimestre desde 2016 (2,62%). O acumulado em 12 meses é o maior desde fevereiro de 2017 (4,76%). Segundo o IBGE, a inflação de março foi fortemente influenciada pelas altas de preços dos alimentos e bebidas (1,37%) e dos transportes (1,44%), que responderam por 80% da taxa de inflação no mês. Os alimentos para consumir em casa ficaram 2,07% mais caros no mês. Entre os produtos alimentícios que influenciaram o comportamento da inflação estão o tomate (31,84%), a batata-inglesa (21,11%), o feijão-carioca (12,93%) e as frutas (4,26%). A alta dos transportes foi influenciada pelo preço dos combustíveis, que subiram 3,49% no mês. A gasolina ficou 2,88% mais cara e o etanol, 7,02%. Outros grupos de despesa que registraram aumento da taxa de fevereiro para março foram artigos de residência (de 0,2% para 0,27%) e vestuário (de -0,33% para 0,45%). Quatro grupos de despesa continuaram registraram inflação em março, mas com taxas mais moderadas do que no mês anterior: habitação (que caiu de 0,38% para 0,25%), saúde e cuidados pessoais (de 0,49% para 0,42%), despesas pessoais (de 0,18% para 0,16%) e educação (de 3,53% para 0,32%). Comunicação foi o único grupo de despesas que registrou deflação (queda de preços) em março (-0,22%). Em fevereiro, havia registrado estabilidade de preços. Por Agência Brasil.

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Estudo avaliará viabilidade de parceiro privado na gestão do Porto Organizado de Suape

O Governo de Pernambuco, por meio do Complexo Industrial Portuário de Suape, e o Ministério de Infraestrutura, por meio da Secretaria Nacional dos Portos e Transportes Aquaviários, iniciaram articulações para contratação de estudo sobre a viabilidade da participação de um parceiro privado na gestão do Porto Organizado de Suape. “Trata-se de um estudo de possibilidades, não de um modelo específico. Mas nossa ideia é que a iniciativa privada, que terá de ser qualificada, entre como parceira, e o Estado permaneça no controle”, salientou o governador Paulo Câmara. O estudo deverá ser contratado, via licitação, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e a previsão é de que seja concluído em até 18 meses. O objetivo é identificar modelos mais flexíveis de gestão, que possam proporcionar ganhos em eficiência e produtividade e atrair novos investimentos em infraestrutura, tornando o Porto de Suape ainda mais competitivo e gerando emprego e renda para o Estado. Embora tenha apresentado crescimento significativo nas movimentações de cargas nos últimos anos (com apenas uma pequena retração de 0,8% em 2018), o Porto de Suape precisa de novos investimentos em infraestrutura para se manter competitivo e tornar seus processos mais rápidos. “Suape ainda tem potencial para mais que duplicar sua capacidade operacional. Porém, para fazer isso com celeridade precisa não só de investimentos, mas também da articulação do setor privado com novas operações”, observou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach. A busca por um parceiro privado também é vista como necessária pelo Governo Federal, não apenas para Suape, mas também para outros portos. “Queremos trazer a expertise e a agilidade da iniciativa privada para gestão dos portos brasileiros”, afirmou o ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas. (Do Blog do Governo de Pernambuco)

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Rodrigo Novaes aposta na promoção da Arena de Pernambuco como complexo multiuso

O secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes, aposta na promoção da Arena de Pernambuco como complexo multiuso. O equipamento, que serviu de sede para mais de 10 jogos de times do Estado em 2019, recebe eventos corporativos ou de lazer com frequência. Para alavancar tais ações, representantes da Arena acompanharam o secretário na última edição da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), em Portugal, no fim de março. A iniciativa teve como intuito apresentar todas as potencialidades da Arena para o mercado internacional, com foco no turismo cultural e de eventos. Em paralelo, Rodrigo Novaes esteve, na semana passada, em reunião na CBF para demonstrar o interesse do Estado em sediar o Mundial Sub-17 na Arena. Em 2018, o equipamento sediou 147 eventos, entre partidas de futebol, shows, congressos e palestras.

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Confira as dicas da Boa Vista para declarar seu Imposto de Renda

Encerra em 30 de abril, às 23h59, o prazo para a entrega da declaração de Imposto de Renda Pessoa Física – IRPF, e como acontece a cada ano, muita gente tem dificuldades para saber se precisa entregar e como deve fazê-la. Pensando nisso, a Boa Vista traz um passo a passo que ajuda o contribuinte nessa tarefa, para que fique em dia com a Receita Federal. Quem deve declarar São obrigados a fazer a declaração de Imposto de Renda pessoas físicas que receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70. Ou, então, contribuintes que receberam rendimentos isentos acima de R$ 40 mil. Quem obteve em qualquer mês do ano passado ganho de capital na venda de bens ou realizou operações na Bolsa de Valores. Quem escolheu a isenção de Imposto de Renda ao vender um imóvel residencial para a compra de um outro imóvel em até 180 dias. Quem obteve receita bruta acima de R$ 142.798,50 em atividades rurais. Aqueles que até 31 de dezembro de 2018 tinham posses somando mais de R$ 300 mil. Todos que passaram a ser residentes no Brasil em qualquer mês. Quem teve retido Imposto de Renda na Fonte, mensalmente, se empregado com carteira registrada. Os primeiros passos Baixe o programa Gerador da Declaração de Imposto de Renda no site da Receita Federal. Toda a declaração é preenchida e enviada de forma online. É possível baixar o programa em tablets ou celulares, por meio do aplicativo "Meu Imposto de Renda", disponível no Google Play e na App Store. Quem possui certificado digital deve acessar o serviço "Meu Imposto de Renda", no centro virtual de atendimento (e-CAC) da Receita. O infográfico abaixo ilustra essas etapas: Para preencher o formulário da declaração é necessário ter em mãos: o número do CPF (do declarante, do cônjuge e dos dependentes); o número do RG; o número do título de eleitor; e os comprovantes de rendimentos e de despesas. Além destes documentos, o declarante precisa ter: - Informe de rendimento do empregador: Neste caso o empregador deve entregar o informe de rendimento referente ao ano de 2018, no qual estarão relacionados quanto foi pago de salário, de 13º salário, quanto foi recolhido de INSS e de Imposto de Renda na fonte. O prazo para a entrega do informe de rendimento pelo empregador foi até 28 de fevereiro. É permitida a disponibilização do informe de rendimento por meio eletrônico, como e-mail. Mas se você preferir pode solicitar gratuitamente a forma impressa. Quem recebe aposentadoria ou pensão do INSS precisa pegar o informe de rendimento diretamente no site do INSS. - Informe de rendimento do banco: Quem mantém conta corrente em instituição financeira também deve receber o informe de rendimento. A maioria dos bancos disponibiliza de forma virtual no internet bank. - Informe de rendimento de sua corretora: Se você fez algum investimento (ou mantém investimento) em 2018, a corretora também deve disponibilizar o informe de rendimento. - Despesas Recolher (ou juntar) todos os comprovantes de despesas referentes a 2018, que poderão ser utilizados para dedução no cálculo do IR, como pagamento de educação, consultas médicas, planos de saúde e odontológico, doações, etc. É preciso verificar se nestes documentos constam o nome, o CPF ou CNPJ e o endereço de quem recebeu o pagamento e todas as informações de quem fez o pagamento ou beneficiário/dependente, como comprovante de escola, pois são itens obrigatórios. Normalmente, eles são enviados ou são disponibilizados nos sites das empresas. - Bens É preciso, ainda, reunir os comprovantes de bens, como carros e imóveis, para que a Receita Federal faça a conferência se as compras são compatíveis com a renda declarada. Saiba que toda esta documentação não será entregue à Receita Federal. Ela deve ficar guardada pelo prazo de cinco anos. Deduções Gastos com saúde, escola, empregados domésticos e quem tem dependentes, pode informar na declaração e reduzir o Imposto de Renda. Ou seja, se você teve gastos como esses em 2018, pode pedir para abater da base de cálculo da sua declaração. Mas, atenção: não é o valor total pago para a escola, por exemplo, que será deduzido. Há limites de valores para as deduções. Mas é obrigatório informar o valor total pago. Limites: Empregado doméstico: R$ 1.200,32; Dedução por dependente: R$ 2.275,08; Despesas com educação por dependente ou com educação própria: R$ 3.561,50 Despesas com saúde: não há limite. Preenchimento da Declaração de IR Após instalar o programa em seu computador, tablet ou celular, selecione a opção “Criar nova declaração”. A primeira informação solicitada é o número do recibo da declaração do ano anterior (se foi entregue). Esse número pode ser obtido no relatório gerado em 2018 ou no seu arquivo. Caso não consiga localizar este recibo, pode recuperá-lo na pasta “Gravadas” na pasta do sistema IRPF que foi salva em seu computador ou então em uma unidade da Receita Federal. O segundo passo no preenchimento é completar os dados pessoais em seus respectivos campos. Para preencher os demais campos olhe os informes de rendimentos para saber quais são e quais não são os rendimentos tributáveis. Não esqueça de colocar os saldos do ano anterior e deste ano na seção de Bens e Direitos. São rendimentos tributáveis o salário, CDB, LC, ações, fundos. Já poupança, LCI, LCA são considerados como não tributáveis. Mesmo assim, devem ser informados como bens, com os respectivos códigos da própria Receita Federal. E não deixe de lançar as despesas dedutíveis. Escolha o modelo: completo ou simplificado Na hora de escolher em qual modelo será feita a declaração de Imposto de Renda, tenha em vista que, na versão Simplificada, é aplicado um desconto de 20% sobre a base de cálculo do Imposto de Renda, em substituição às despesas dedutíveis até o teto estabelecido pela Receita Federal, com limite de desconto de R$ 16.754,34. Já a versão Completa obriga o lançamento separadamente de todos os gastos dedutíveis. Devem optar por esta versão o cidadão que tem o total de despesas superior ao limite proposto pela Receita Federal. Mas se não souber qual modelo aplicar,

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