Arquivos Economia - Página 324 De 395 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Empresa júnior inova no campo

Há pouco mais de cinco anos, em uma matéria sobre a interiorização do ensino superior, a Algomais destacou a história do médico veterinário Saulo de Tarso. Natural de Pesqueira, ele fez a residência veterinária e o mestrado na Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG) da UFRPE. O bom desempenho o levou ao doutorado na Southern Illinois University (EUA). Seu desejo após a formação era voltar ao Agreste para morar e “pagar” a região com os conhecimentos profissionais adquiridos. O pesquisador retornou ao Brasil e integra desde o ano passado o quadro docente da universidade. Em poucos meses de atividades, ele construiu ao lado dos alunos o NuInova, Núcleo Universitário de Inovações Agrárias para o Nordeste, uma empresa júnior incubada na UFRPE para atender os produtores locais. . . A empresa júnior é formada por alunos dos cursos de ciências agrárias ofertados pela UAG. O NuInova realiza serviços de apoio à agricultura, pecuária (bovinos, caprinos e suínos), orienta sobre manejos agronômicos, que envolvem correção dos solos e produção de forragens. “É gratificante ter o contato diário com o homem do campo e poder acrescentar valor a sua produção em pleno Semiárido”, afirma o estudante Manoel Henrique Alves. Ele e os colegas Edmundo Azevedo, Carla Geovanna Mendonça, Dioge Ribeiro, Joyce do Nascimento e Udhanysson dos Santos se dividem em vários cargos da empresa. “É uma oportunidade para aprendermos a gerenciar. Esse é o primeiro passo na busca de empregos ou trabalho. Faz diferença no nosso currículo”, conta Dioge Ribeiro, que é assessor de projetos. Além da experiência profissional proporcionada aos estudantes, a empresa também desenvolve inovações. O NuInova está desenvolvendo um bioproduto natural para melhorar a eficiência reprodutiva dos animais. “Como as fêmeas comem pouco no final da gestação, ficam em déficit energético. Estamos testando um produto natural, como forma de prevenção de doenças nesse período”, conta Saulo. O grupo busca a patente desse produto para torná-lo comercial e reinvestir na empresa. No campus o grupo trabalha com um pequeno rebanho de caprinos para as experimentações que os alunos farão nos projetos. Outra inovação testada é o projeto de captação de água dos aparelhos de ar condicionado de algumas salas para fazer o plantio de forrageiras nativas. A próxima meta é estender essa experiência para toda a universidade. . . O NuInova atua em seis projetos e cobra valores reduzidos pelos serviços. Sem fins lucrativos, seu faturamento é destinado a investimento na empresa, como na recente compra de uma Kombi. “Assim realmente agimos com extensão. O produtor sabe que esse serviço agrega valor ao seu negócio e para os alunos é uma forma de mostrar como aplicar inovação e tecnologia no campo com poucos recursos", conta Saulo. . *Por Rafael Dantas é repórter da Algomais  (rafael@algomais.com). O jornalista assina a coluna Gente & Negócios no site da Algomais . . LEIA TAMBÉM Bacia leiteira encontra no queijo a saída para a crise Cabras e ovelhas em vez de vacas

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Agência Carvalheira projeta crescer 40% em 2019

Festas de alto padrão, com público numeroso e grandes oportunidades de marketing. Essa foi a receita que fez a Agência Carvalheira triplicar o faturamento nos últimos três anos e nacionalizar a sua marca. Especializada em desenvolver experiências junto aos jovens, a empresa só em 2018 atraiu cerca de 95 mil pessoas para os mais de 20 eventos que promoveu. Para 2019, além de entrar no crescente mercado do Carnaval de São Paulo, o jovem time de sócios da agência projeta levar seu padrão para o continente europeu. “Nos últimos anos triplicamos a estrutura e a operação para alcançar esses resultados. Em 2018 tivemos um crescimento de 58% de faturamento e pouco mais de 30% de público”, informa o diretor executivo Victor Carvalheira. A empresa nasceu em 2004, estreando com uma festa de Natal. Os 600 ingressos colocados à venda foram comercializados rapidamente. “O consumidor sentia falta de eventos de mais qualidade no Recife, embora a cidade já tivesse a tradição de festas de Natal. Começamos chamando os amigos e, desde o princípio, tivemos muita atenção com a produção de todos os detalhes do evento. A marca se tornou muito forte e há sete ou oito anos a empresa virou o primeiro negócio de todos os sócios”, conta Geraldo Bandeira, que é advogado de formação, mas deixou a carreira jurídica para se dedicar exclusivamente à Carvalheira. Hoje a casa sede oficial da empresa, situada na Imbiribeira, onde são realizados vários eventos, tem capacidade para 2,5 mil pessoas. A agência vem crescendo ao longo de mais de uma década até ganhar um novo patamar, principalmente após o primeiro ano do Carvalheira na Ladeira, que acontece durante a folia de Momo em Olinda. A festa reuniu 25 mil pessoas no ano passado e é responsável por 50% do faturamento anual da empresa. Uma grata novidade que alegrou os sócios é que 52% do público do ano passado era composto por turistas. “Nós nos tornamos um produto turístico importante para o Carnaval, porque trouxemos um perfil de turista que não vinha para Pernambuco. É um visitante que ia para a Bahia, o Sul do País ou alugava uma casa de praia, buscava outro tipo de folia”, conta Jorge Peixoto, diretor comercial e de relações públicas da Carvalheira. Além do Carnaval, o trabalho no Réveillon de Fernando de Noronha, que acontece desde 2015, é outro ponto forte da empresa que contribuiu para nacionalizar a marca. Os primeiros passos da expansão em território nacional foram a realização de eventos em Fortaleza (Feijoada de Seu Carva) e Alagoas (Semana Santa dos Milagres) no ano passado. O próximo horizonte a ser atravessado é a capital paulista, onde a expectativa de público é de 15 mil pessoas na primeira edição do Carnaval na Cidade. “Com o projeto de São Paulo, que impacta muito nosso negócio, somados a outros que começamos recentemente, temos a expectativa de crescimento de 40% no faturamento em 2019”, afirma o diretor executivo. Outra novidade da empresa para 2019 será levar a Carvalheira para Europa, com um evento em Lisboa. A estreia no Velho Mundo deverá acontecer no segundo semestre. “Estamos criando um produto específico para Portugal. Os portugueses estão vivendo um momento de paixão intensa com a música brasileira. Estamos aproveitando essa situação para internacionalizar a marca”, planeja o diretor comercial. Jorge afirma que o diferencial dos eventos da empresa não são as atrações musicais, mas todo o serviço em volta do show. Em pesquisas com o público, os principais itens que levam a uma compra de ingresso das festas da Carvalheira são a comodidade, os serviços, a segurança, a equipe, entre outros. “As pessoas enxergam muitos motivos antes da atração. Não vendemos shows, vendemos experiências”, diferencia Jorge. Os ingressos, que custam entre R$ 300 e até mais de R$ 900 são disputados e geralmente somem rapidamente ao serem colocados à venda. A empresa desenvolveu nos últimos anos também a expertise de oferecer o serviço de marketing de experiências e publicidade dentro da agenda anual da Carvalheira ou mesmo na realização de pequenos eventos segmentados para marcas. “Temos uma estrutura para responder à demanda criativa de nossos patrocinadores. Atendemos 100% do pacote ou orientamos as agências dos clientes. Hoje 90% dos nossos patrocinadores são atendidos neste modelo”, conta o diretor. Para formar esse braço de produção e dar conta dos novos eventos, os fundadores (Eduardo Carvalheira, Geraldo Bandeira, Jorge Peixoto, Rafael Lobo e Victor Carvalheira) receberam um time de novos sócios, composto por Eduardo Rocha, Ulisses Pernambucano, Ricardo Rodrigues (Kadito), Thiago Wanderley e Valmir Wanderley. Com novos serviços e 23 festas no calendário, o ano de 2019 promete a consolidação da marca como referência de promoção de eventos de qualidade no cenário nacional. EM NÚMEROS 58% foi o crescimento do faturamento em 2018 30% foi o aumento de público no ano passado 40% é a projeção de crescimento de faturamento em 2019 . *Por Rafael Dantas é repórter da Algomais  (rafael@algomais.com). O jornalista assina a coluna Gente & Negócios no site da Algomais  

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Consultor da TGI ministra palestra em evento para empresários de Petrolina

O Petrolina Law & Business Day, evento que reuniu empresários para debater as perspectivas empresariais para 2019, contou com a palestra do consultor Tiago Siqueira, que é sócio da TGI e da Revista Algomais. O seminário foi promovido pelo escritório BVP – Berardo, Vasconcellos & Pontes Advogados, com apoio da Fiepe, da Revista Algomais e da TGI, no Hotel Nobile, em Petrolina. “Pensamos nesse evento como uma forma de inserir o importante setor produtivo e empresarial de Petrolina nas discussões acerca dessas positivas alterações econômicas, legislativas e jurisprudências que se apresentam”, explicou o advogado André Berardo, sócio da BVP Advogados.   O evento contou com palestras que trataram de temas como a terceirização de atividade fim e as oportunidades que surgiram com a nova jurisprudência em matéria tributária. Tiago Siqueira, sócio da TGI, falou sobre o tema “Impactos das mudanças nas empresas e nas pessoas”, tratando dos dois mais recentes processos de mudança que o mercado atravessa: o momento político-econômico que o Brasil está vivendo e a nova era do mundo digital. Para o consultor, o país passou por uma crise muito grave, com grande aumento no número de desempregados, um fator que modificou os hábitos da população e consecutivamente o desempenho do mercado. “Porém, há sinais de otimismo por parte dos empresários. Isso já é o primeiro passo para a retomada da economia”, afirmou. Além da crise, outro fator que anda mexendo muito com o mercado é a evolução do mundo digital. “O comportamento do consumidor está sendo modificado de várias formas. Um desses comportamentos se chama ‘economia do compartilhamento’, onde o acesso às coisas passa a ser mais importantes do que a posse delas. Exemplos disso são as plataformas de compartilhamento como AirBnb e Uber, os aplicativos de streaming como Netflix e Spotify, entre outras”. Para o consultor, as empresas que não buscarem se adaptar a este novo cenário, serão mais afetadas e ficarão para trás.

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Escritório pernambucano é destaque em ranking internacional

Pelo quarto ano, o Queiroz Cavalcanti Advocacia é destaque no ranking da Leaders League, agência francesa de classificação que mapeia o mercado e faz referência aos principais executivos em nível internacional. Dessa vez, o escritório pernambucano – que tem 20 anos de atuação no mercado corporativo e conta com dez unidades no Norte-Nordeste – recebeu recomendação para as áreas de Consumidor de Volume, Cível Comercial, Trabalhista, Trabalhista de Volume e Recuperação de Crédito. Essa classificação leva em conta dados de pesquisas realizadas com empresas públicas e privadas de vários países, além de escritórios de advocacia nacionais e internacionais. O ranking também recomendou seis advogados do Queiroz Cavalcanti Advocacia. Dois deles são os próprios sócios-diretores Carlos Harten e Bruno Cavalcanti. Startups e Inovação Em junho do ano passado, o Queiroz - com unidades entre Pernambuco, Bahia, Paraíba, Ceará, Maranhão e Amazonas - foi o único escritório jurídico do Norte e Nordeste a entrar no ranking do Leaders League, na categoria Startups e Inovação. Já em abril, foi reconhecido nas áreas trabalhista, consumidor e trabalhista larga-escala. E em novembro, foi premiado na área tributária.

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Idade para aposentadoria pode subir de acordo com expectativa de vida

A idade mínima para a aposentadoria poderá subir em 2024 e depois disso, a cada quatro anos, de acordo com a expectativa de vida dos brasileiros. Se a expectativa de vida após os 65 anos para homens e 62 para mulheres subir, haverá ajuste na idade mínima na proporção de 75% sobre os meses de aumento. Por exemplo, se a expectativa de vida subir em 12 meses, a idade mínima sobe em 9 meses. A proposta de reforma da Previdência enviada hoje (20) ao Congresso Nacional estabelece idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens, com contribuição mínima de 20 anos. Nessa proposta, não haverá mais aposentadoria por tempo de contribuição. Atualmente, aposentadoria por idade é 60 anos para mulheres e 65 anos para os homens, com contribuição mínima de 15 anos. A aposentadoria por tempo de contribuição é de 30 anos para mulheres e 35 para os homens. Também houve mudança na aposentadoria rural é de 60 anos tanto para homens quanto para mulheres, com contribuição de 20 anos. A regra atual é 55 anos para mulheres e 60 anos para os homens, com tempo mínimo de atividade rural de 15 anos. A proposta também estabelece idade de 60 anos para ambos os sexos na aposentadoria de professores, com 30 anos de contribuição. Atualmente, não há idade mínima para professores e o tempo de contribuição é 25 anos para mulheres e 30 anos para os homens. (Da Agência Brasil)

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Bacia leiteira encontra no queijo a saída para a crise

Na área mais seca do município de Jupi, no Povoado Colônia, o pequeno produtor Adriano Melo, 39 anos, e sua família criam nove vacas e possuem uma produção artesanal de queijo coalho. O nome do sítio é Boi Morto e as águas da região são salgadas. Mas em meio às dificuldades naturais, que se agravaram nos últimos anos de falta de chuvas, ele conseguiu desenvolver, com orientação técnica, um produto que foi eleito o melhor do Estado em três categorias (sabor, textura e aroma), na feira da Agronordeste do ano passado. O trabalho bem-sucedido foi coroado recentemente também com o selo de certificação da Adagro (Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco). O reconhecimento permite a Adriano comercializar o queijo para todo o Estado e com desconto no ICMS, além de proporcionar um valor agregado à sua produção. Uma história de sucesso familiar que representa um movimento de recuperação lenta, mas sustentável da Bacia Leiteira de Pernambuco. . . O setor de produção e processamento de leite no Estado está retomando a produtividade perdida nos extensos anos de seca e caminha para uma melhor competitividade das queijarias artesanais. A capacitação de pequenos produtores de leite e queijo e o incentivo público para comercialização dos seus produtos têm qualificado essa produção e facilitado a sua chegada ao consumidor final. O incentivo à criação de caprinos é outro horizonte ainda pouco explorado, mas com grande potencial de expansão segundo os especialistas. A produtividade de leite de Pernambuco ainda está longe dos seus tempos áureos, mas cresceu 14% em 2018, segundo a Adagro. O Estado fechou o ano com uma produção diária de 1,8 milhões de litros de leite, frente a 1,68 milhões no início do ano passado. Antes do prolongado período de seca, o volume produzido chegou a aproximadamente 2,5 milhões por dia, de acordo com informações do Sindileite (Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Estado de Pernambuco). “A redução não foi culpa do produtor, mas da estiagem prolongada”, justifica o empresário e vice-presidente do Sindileite, Carlos Albérico Bezerra. “Os açudes das propriedades secaram de 95% a 98%. A pastagem não floresceu e com isso houve essa redução forte. Estamos saindo dessa grande seca. A esperança de ser um ano melhor é muito grande, mas as informações dos principais centros climáticos ainda não confirmam um ano mais chuvoso”, ressalva Bezerra. Sua empresa, a Integração Agropastoril, processa entre 10 mil e 12 mil litros por dia, de produção das fazendas próprias e de pequenos produtores fornecedores. O leite destina-se, principalmente, para a merenda escolar das prefeituras, além de hotéis. O prolongado período de estiagem acabou provocando uma verdadeira “seleção natural”, em que só sobreviveram os empresários e os animais que melhor se adaptaram a esses tempos de vidas secas. “O setor está se reerguendo com uma genética melhor, um produtor mais especializado e um consumidor mais consciente. E isso tudo está vindo junto com mais formalização”, analisa Vânia Freire Lemos, coordenadora operacional do Centro Tecnológico de Laticínios do Itep (Instituto Tecnológico de Pernambuco), em Garanhuns. Ela explica que a falta de chuvas “filtrou” os rebanhos e as pessoas que atuavam no setor. “Sem alimento ou água, se retêm os melhores animais. Os piores não resistem ou o produtor teve que retirá-los. Isso selecionou muito o rebanho, permaneceram os melhores. Já os produtores que não tinham expertise ou se capacitaram ou tiveram que sair do setor”. . . Vânia ressalta ainda que essa retomada acontece no momento em que a economia brasileira também dá os seus primeiros sinais de reequilíbrio. “Estamos saindo de uma crise e quando começa a melhorar o consumo, o produto lácteo é o primeiro que passa da gôndola para o carrinho do consumidor. Isso incentiva o produtor”. O economista Pedro Neves de Holanda ressalva que há uma grande estagnação nesse mercado não só em Pernambuco, mas em todo o País e no mercado internacional, onde o preço ficou praticamente congelado nos últimos anos. “O consumo no Brasil foi enfraquecido devido à recessão econômica. Com menor demanda e rebanho, Pernambuco precisa investir em tecnologia e produtividade para alcançar uma melhor presença no mercado. No Brasil a expectativa é que a oferta e a demanda se ajustem com a retomada do crescimento”, estima. Apesar da recuperação em andamento, os produtores locais estão enfrentando uma queda dos preços. O presidente da Sociedade Nordestina de Criadores, Emanuel Rocha, afirma que o litro de leite, que já custou R$ 1,50, hoje está sendo comercializado por R$ 0,90. Uma baixa que vai na contramão da inflação do valor dos insumos do setor. Essa situação é reflexo do aumento da produção leiteira nacional. Outra causa é a importação de leite em pó por grandes indústrias, o que confronta a política de incentivos fiscais que beneficia essas empresas. Tais incentivos foram concedidos a companhias que se instalaram em Pernambuco, desde que, como contrapartida, fizessem a captação de 50% de leite fluído dos produtores de Pernambuco. “A permissão de fracionamento do leite em pó foi uma iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para atender uma demanda do Semiárido. Contudo, gestão está sendo feita junto ao ministério para revogação dessa normativa, a qual tem sido bastante prejudicial aos nossos produtores de leite e derivados”, explica o pesquisador Sebastião Guido, do IPA (Instituto Agronômico de Pernambuco). Para enfrentar o baixo preço, muitos criadores têm optado pela produção de queijo, que oferece melhor rentabilidade que a venda de leite in natura. Opção que também foi incentivada pelo Governo do Estado. A Lei nº 16.276/2017 criou condições mais favoráveis aos pequenos produtores, com incentivos à formalização, o que abre novos mercados e os isenta de ICMS. De acordo com o diretor-presidente da Adagro, Paulo Roberto de Andrade Lima, uma queijaria, uma usina, um posto de refrigeração e até uma granja leiteira podem ser enquadradas entre os beneficiários dessa lei. “Com o decreto, 165 estabelecimentos já foram visitados pela Adagro para requerer o registro ou a construção de um novo estabelecimento. Desses, 15 já receberam a licença

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Economia brasileira cresceu 1,1% em 2018, diz FGV

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 1,1% em 2018, segundo cálculos – divulgados hoje (19), no Rio de Janeiro - pelo Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas (FGV). É a mesma taxa de expansão apresentada em 2017. A alta foi puxada principalmente pelos serviços, que se expandiram 1,3% no ano. A indústria e a agropecuária também tiveram avanços, ainda que mais moderados, de 0,4% e 0,6%, respectivamente. Entre os serviços, aqueles que mais se destacaram em 2018 foram os imobiliários (3,1%), comércio (2,1%) e transportes (2%). Os serviços de informação foram os únicos que apresentaram queda (-0,1%). Já entre os segmentos da indústria, foram registradas altas na eletricidade (1,4%), transformação (1,3%) e extrativa mineral (1,1%). A construção teve queda de 2,4%. Sob a ótica da demanda, o destaque ficou com a formação bruta de capital fixo, isto é, os investimentos, que cresceram 3,7% no ano de 2018. O consumo das famílias avançou 1,8% e o consumo de governo, 0,2%. As exportações tiveram alta de 4%, inferior ao crescimento de 8,1% das importações. No último trimestre do ano, o PIB ficou estável na comparação com o trimestre anterior e cresceu 1% na comparação com o último trimestre de 2017. O desempenho oficial do PIB é medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que só deve divulgar o resultado de 2018 no próximo dia 28. (Da Agência Brasil)

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Rodada de Negócios da Moda Pernambucana começa amanhã (20) em Caruaru

Dos insumos ao produto final, a Rodada de Negócios da Moda Pernambucana (RNMP) atende a toda cadeia produtiva da moda da região que compõem o Polo de Confecções do Agreste, o segundo maior do país. Com 140 expositores confirmados para a 27ª RNMP, que acontece de 20 a 22 de fevereiro, no Polo Caruaru, a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic), realizadora do evento, espera um aumento de cinco a dez por cento na geração de negócios que foi de 20 milhões de reais na última edição. Os expositores irão apresentar para lojistas de todo o Brasil as tendências para a temporada outono/inverno nos segmentos surfwear, streetwear, praia, fitness, moda íntima, bebê, infantil, juvenil, jeanswear, jeans infantil, modas feminina e masculina, além de bolsas, calçados infantil e adulto e acessórios. “A expectativa é bastante positiva. O evento está totalmente ocupado. Compradores de todos os estados do país já estão confirmados, com passagens emitidas e hospedagens reservadas na cidade. Agora, estamos nos preparativos finais para receber todos muito bem e fazermos bons negócios”, enfatiza o coordenador do evento, Wamberto Barbosa. A iniciativa, realizado há 13 anos pela Acic, vem se reinventado para contemplar não apenas as transformações da moda no Brasil e no Mundo, mas, também, os diferentes públicos e suas necessidades. A Alameda da Moda, o Pernambuco que Cresce e o InoveTex, novos espaços incorporados, exemplificam essa renovação e ajudam a fazer da Rodada de Negócios da Moda Pernambucana o evento mais completo do Nordeste no segmento. Alameda da Moda O espaço aberto ao público contará nesta edição com uma loja colaborativa de marcas de acessórios e vestuário criadas pelos alunos da Faculdade do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).Além disso, um escritório de consultoria fashion estará à disposição dos visitantes. Uma grande novidade é uma startup gourmet: a Casa Cavalcanti. InoveTex Criado na última edição, o InoveTex é destinado aos fornecedores da cadeia têxtil e é um espaço aberto ao público ligado ao segmento que pode visitar os estandes, através de credenciamento, e ter acesso às novidades em fios, tecidos, aviamentos, tecnologia e soluções financeiras. Na 27ª RNMP, serão nove empresas participantes que irão aproveitar o fluxo segmentado de pessoas proporcionado pelo evento como uma oportunidade de expandir seus negócios e alcançar novos mercados. Pernambuco que Cresce Nesta edição, o espaço voltado para micro e pequenas empresas contará com sete participantes. Quando criado, na 25ª RNMP, cinco expositores participaram do piloto do projeto. As empresas também ficam divididas por segmentos e expõem seus produtos em uma versão compacta dos estandes tradicionais que são adquiridos por um valor acessível ao porte do negócio. O objetivo é incentivar o acesso ao mercado nacional de forma organizada e fortalecer a competitividade. Grandes marcas A maior concentração de expositores está no espaço tradicional. Para esta edição, 120 estandes foram comercializados para marcas de confecção, calçados e acessórios de Pernambuco, Paraíba, Goiás, Ceará e de Santa Catarina. “Nesta parte do evento, estão as empresas de maior porte, mas todas as marcas que expõem na Rodada de Negócios estão aptas a comercializar para o Brasil todo com produtos e serviços de qualidade, porém em escalas distintas”, explica Wamberto Barbosa. O investimento na ampliação da Rodada de Negócios fortaleceu ainda mais o evento. “Promover a oportunidade do fabricante da nossa região ter contato com o varejo nacional e mostrar a sua inovação, o seu produto e o seu design é a proposta principal da RNMP”, finaliza o coordenador. A RNMP tem como correalizador o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e conta com o patrocínio do Banco do Nordeste (BNB) e do Governo Federal. A Prefeitura de Caruaru apoia o evento. O Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções de Pernambuco (NTCPE), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), a Associação Comercial e Industrial de Toritama (Acit), a Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe (Ascap) e o Sindicado das Indústrias do Vestuário do Estado de Pernambuco (Sindivest/PE) são parceiros da iniciativa.

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Confiança dos micro e pequenos empresários abre o ano em alta e marca 65,7 pontos em janeiro, mostra indicador da CNDL/SPC Brasil

A confiança da micro e pequena empresa abriu o ano de 2019 com um índice recorde de expectativas positivas. É o que mostra um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito. Os dados de janeiro mostram que o Indicador de Confiança apurado com esses empresários marcou 65,7 pontos, o maior desde maio de 2015, início da série histórica. Na comparação com janeiro de 2018, houve uma alta de 20,2% e, se comparado a dezembro, o crescimento é de 3,9%. Pela sexta vez consecutiva, o resultado ficou acima dos 50 pontos, indicando que o clima de otimismo prevalece entre os entrevistados. Pela metodologia, o indicador varia de zero a 100, sendo que, acima de 50 pontos, reflete confiança desses empresários e, abaixo dos 50 pontos, reflete desconfiança com os negócios e com a economia. O avanço da confiança dos empresários de menor porte coincide com o início de um novo governo e da posse do Congresso. Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, há a expectativa de que o capital político dos recém-eleitos possa garantir a aprovação de medidas que destravem a economia, como a reforma da previdência, a simplificação tributária e a abertura econômica, fazendo acelerar o crescimento do PIB e a geração de empregos. “Se confirmadas as expectativas ao longo de 2019, a confiança poderá consolidar-se acima do nível neutro e encorajar os micro e pequenos empresários a investirem e, por consequência, iniciar um ciclo virtuoso para a economia. Porém, isso dependerá de um ambiente político estável para garantir que acordos avancem no Congresso”, explica o presidente. O Indicador de Confiança é composto pelo Indicador de Condições Gerais e pelo Indicador de Expectativas. Por meio da avaliação das condições gerais, busca-se medir a percepção dos micro e pequenos empresários sobre os últimos seis meses. Já através das expectativas, busca-se medir o que se espera para os próximos seis meses. Para 55% dos otimistas com economia, cenário político está mais favorável. Indicador de Expectativas avança de 64,3 pontos para 77,8 pontos O Indicador de Expectativas para os próximos seis meses marcou 77,8 pontos em janeiro de 2019, ante 64,3 pontos em janeiro do ano passado. O número reflete o fato de que a ampla maioria dos entrevistados está confiante com o futuro da economia (82%) e com o futuro dos próprios negócios (83%). O levantamento mostra que para 55% dos micro e pequenos empresários a confiança no futuro da economia vem da percepção de que o cenário político está mais favorável do que em períodos anteriores. Outro ponto de destaque é a concordância com as medidas econômicas do governo (38%). Há 22% de entrevistados que não sabem explicar as razões do sentimento positivo, ao passo que 21% relatam a percepção de uma melhora dos indicadores econômicos. Quando a análise de detém sobre o otimismo com relação ao próprio negócio, 31% mencionam o entendimento de que a economia já dá sinais de melhora, enquanto 25% relatam terem realizado investimentos na empresa. Além disso, 25% não sabem ao certo as razões do sentimento e 22% apontam uma boa gestão do empreendimento. Cai de 49% para 34% o percentual de micro e pequenos empresários que veem piora nas condições da economia. Para 66%, faturamento do negócio deve crescer Outro avanço detectado no levantamento é sobre a avaliação do momento atual. Neste caso, o Indicador de Condições Gerais subiu de 41,6 pontos em janeiro de 2018 para 49,4 pontos em janeiro de 2019. O índice abaixo do nível neutro de 50 pontos mostra que os empresários ainda não enxergam os últimos seis meses de forma favorável, embora o crescimento do índice aponte uma interrupção na trajetória de piora e uma melhora gradual do ambiente de negócios. Em termos percentuais, 30% dos micro e pequenos empresários acreditam que as condições da economia melhoraram, em algum grau, nos últimos seis meses. Há um ano, apenas 23% tinham essa percepção. Os que acham que a situação melhorou formam 34% da amostra, mas no mesmo período do ano passado, esse percentual era de 49%. Já com relação aos próprios negócios, 35% relatam ter notado um melhor desempenho na sondagem deste ano. “Embora não tenha se formado uma maioria na quantidade de empresários que notaram melhora em seus negócios, o que se percebe é um avanço na comparação com os meses anteriores, o que esboça um cenário de situação mais equilibrada”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Considerando os micro e pequenos empresários que notaram melhora em seus negócios, 59% observaram aumento das vendas e 30% disseram ter implementado melhorias na gestão da empresa. Há ainda 21% que modificaram o mix de produtos e 17% que promoveram redução de custos para tornar a empresa mais eficiente. Outro dado corrobora essa visão é que, em dezembro, 56% disseram ter vendido mais. Já com relação aos próximos seis meses, 66% aguardam um faturamento maior, contra apenas 3% que projetam queda. Outros 27% possuem uma expectativa de estabilidade. Para os otimistas com as vendas, 32% garantem estar buscando novas estratégias comerciais e 25% consideram o período favorável para as vendas.

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Movimento do Comércio cresce 1,0% em janeiro, diz Boa Vista

O Indicador do Movimento do Comércio, que acompanha o desempenho das vendas no varejo em todo o Brasil, avançou 1,0% em janeiro na comparação mensal dessazonalizada, de acordo com dados apurados pela Boa Vista. Na avaliação acumulada em 12 meses, o indicador subiu 1,3%. Já na variação contra janeiro do ano anterior o varejo cresceu 3,4%. Os resultados do indicador revelam as dificuldades na recuperação do comércio, que vem registrando fraco desempenho desde o início de 2018. Fatores como alto nível de desocupação e lenta melhora da atividade econômica continuam sendo os principais entraves para uma evolução mais robusta do setor. Com poucos sinais de avanço no cenário econômico, espera-se que o varejo siga em um ritmo gradual em 2019. Setores Na análise mensal, dentre os principais setores, o setor de “Móveis e Eletrodomésticos” apresentou queda de 0,2% em janeiro, descontados os efeitos sazonais. Nos dados sem ajuste sazonal, o acumulado em 12 meses ficou estável. A categoria de “Tecidos, Vestuários e Calçados” cresceu 1,2% no mês, expurgados os efeitos sazonais. Na comparação da série sazonal, nos dados acumulados em 12 meses houve queda de 1,2%. A atividade do setor de “Supermercados, Alimentos e Bebidas” registrou aumento de 1,5% na série dessazonalizada. Na série sem ajuste, a variação acumulada subiu 2,5%. Por fim, o segmento de “Combustíveis e Lubrificantes” subiu 1,4% em janeiro considerando dados dessazonalizados, enquanto na série sem ajuste, a variação acumulada em 12 meses avançou 1,5%. Abaixo a tabela contemplando os valores mencionados. Metodologia O indicador Movimento do Comércio é elaborado a partir da quantidade de consultas à base de dados da Boa Vista, por empresas do setor varejista. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100, e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal. A partir de janeiro de 2014, houve atualização dos fatores sazonais e reelaboração das séries dessazonalizadas, utilizando o filtro sazonal X-12 ARIMA, disponibilizado pelo US Census Bureau. A série histórica do indicador está disponível em: http://www.boavistaservicos.com.br/economia/movimento-comercio/

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