Arquivos Economia - Página 335 De 396 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Estácio realiza sua primeira Feira Virtual de Estágios e Empregos

Até 9 de novembro, a Estácio promove sua 1ª Feira Virtual de Estágios e Empregos, da qual poderão participar não apenas alunos e egressos, mas também estudantes ou formados de todo o Brasil. Para participar da Feira Virtual, os interessados deverão fazer seu pré-cadastro no link: www.estacio.br/feiravirtual. Durante os dias de permanência da feira, que estará disponível 24 horas por dia, será possível conferir carreiras em evidência e candidatar-se em vagas que serão oferecidas por grandes empresas, como Stefanini, Amil, KPMG, Manpower, CIEE, STB, Cia de Talentos, dentre outras, que já aderiram à iniciativa. Confira a programação completa da feira: https://verosolutions.6connex.com/event/feiravirtual/estacio/login Palestras também serão disponibilizadas para que os estudantes fiquem por dentro das novidades que estão acontecendo no mercado. Entre os temas a serem abordados estão Comportamentos, Empreendedorismo, Inovação, Crowdfunding, Dicas de currículo campeão, Como participar de entrevistas e muito mais. Vários conteúdos com dicas sobre o mercado serão disponibilizados. A programação pode ser conferida no site da Feira e as inscrições já estão disponíveis pelo endereço www.estacio.br/feiravirtual. “Os candidatos que buscam uma oportunidade poderão disponibilizar seus currículos para vagas abertas e para bancos de currículos. Além de organizar eventos para promover oportunidades de inserção dos alunos no mercado de trabalho, a Estácio investe em iniciativas que fomentam a empregabilidade ao fechar parcerias com diversas empresas para oferta de vagas de estágio e emprego para estudantes de todo o Brasil e em diversas áreas de atuação”, afirma Liliana Sebusiani, gerente de Empregabilidade da Estácio. A Estácio é um dos maiores e mais respeitados grupos do setor educacional do Brasil, atuando há 48 anos no segmento de ensino superior. Está presente em 23 estados e no Distrito Federal, por meio do ensino presencial, e em todo o Brasil com o EaD, contando com mais de 500 mil alunos matriculados.

Estácio realiza sua primeira Feira Virtual de Estágios e Empregos Read More »

Lojas colaborativas conquistam pequenos empreendedores

Modelo de negócios fundamentado na economia compartilhada, a loja colaborativa pode ser entendida como um espaço físico coletivo, onde pequenos empresários compartilham do mesmo local físico para comercializar seus produtos de uma forma direta, e sem a necessidade de investir em um ponto de comércio próprio. Essa tendência tem crescido nos últimos tempos e chamado a atenção de empreendedores para investir no modelo. A Plural Colab, loja colaborativa localizada em Caruaru e idealizada pelo empresário Milton Oliveira durante a sua graduação em administração, reúne em seu espaço físico mais de 50 marcas locais, de diversos segmentos. A maioria dos produtos são feitos artesanalmente e vendidos exclusivamente na Plural. “É um negócio que tem um impacto social muito grande, um modelo de negócio que dá oportunidade para que pequenos empreendedores tenham um ponto físico de exposição, sem os altos custos e a burocracia de ter uma loja física, como é o tradicional. Essa foi a razão de criar a loja. Eu não empreendi por empreender, somente pra ganhar dinheiro”, distingue-se Milton. Para que as lojas colaborativas obtenham sucesso, de acordo com Conceição Moraes, analista do Sebrae-PE, é preciso que exista o conhecimento aprofundado do consumidor que será um futuro cliente das marcas. “Tem que haver sinergia de produto, mas, principalmente, com o perfil de público que se quer conquistar. A sinergia entre os lojistas também é fundamental para que haja uma ação conjunta e uma vivência colaborativa, como sugere o nome desse negócio”, aponta. O economista da Fecomércio-PE Rafael Ramos concorda: “é preciso que o empresário estude o modelo de negócios de economia compartilhada, e que conheça bem as pessoas (outros empresários) com quem irá dividir o seu negócio”. Uma vantagem destacada pelo economista é que por meio do marketing colaborativo, é possível que a clientela de uma marca se torne consumidora da outra. Outro benefício é a redução de gastos com o imóvel. “Esse tipo de negócio é uma maneira de baratear o aluguel e de compartilhar gastos, como água e luz, podendo até aumentar a margem de lucro da loja”, declara. Localizada no bairro da Jaqueira, a Rosamarela fidelizou seu espaço a três marcas: Calma Monga, Duas Design e Trocando em Miúdos. Elas já haviam dividido espaço em uma casarão no bairro de Casa Amarela, mas em momentos diferentes. Perceberam ali que as clientes eram as mesmas, e quase sempre aquelas que gostavam de uma das marcas, gostavam também das outras. “Observamos nisso uma oportunidade de nos juntarmos em um único espaço. E, como tínhamos experiências com ateliês mais intimistas, resolvemos arriscar um ponto mais comercial, numa galeria de rua. A Rosamarela é um projeto fechado de três marcas que uniu as sócias em uma outra marca, que não produz, mas apenas revende nossas marcas”, resume Lia Tavares, responsável pela Duas Design, loja de vestuário feminino. A Calma Monga, coordenada por Gabrielle Fiuza, produz acessórios, como bolsas e pochetes. Já a Trocando em Miúdos fabrica acessórios de design exclusivos, como colares, anéis e brincos, idealizada pelas designers e sócias Amanda Braga e Juliane Miranda. Outra experiência que, segundo Lia Tavares, agrega à atividade é a troca de ideias existente entre as empresárias: “ter outros olhares criativos e de negócio dentro do mesmo ambiente é inspirador. Por mais que não haja unanimidade em todas as escolhas, sempre sabemos resolver e chegar num denominador comum que seja mais interessante para a Rosamarela em si”, constata. As vantagens dessa tendência de mercado também valem para os consumidores. Estar em contato com produtos de diversos empreendedores reduz o esforço de procurar mercadorias e também se mantém um contato direto com o produtor. “Tanto para o consumidor quanto para o criador é perfeito. Ver vários artistas reunidos, dentro de um mesmo conceito, ficar mais próximo de quem produz, é um consumo mais consciente. Você tem muito mais carinho, cria um laço. É afetivo. O consumidor está mudando o olhar na hora de consumir”, declara Vívian Lima, proprietária da loja colaborativa Casa Viva, que tem um formato mais diferenciado das outras lojas. O modelo popup permite que a loja fique por um tempo determinado em exposiçãoem locais como RioMar Shopping, ou seja, tem data para abrir e fechar. POPUP Uma exposição da Casa Viva dura em torno de dois meses e passeia por diferentes locais da cidade. Vívian além de proprietária é curadora da loja. Ela seleciona as marcas que vão ser expostas. “A Casa Viva pode ser considerada hoje uma aceleradora para muitos desses pequenos empreendedores, que ainda não tinham ganhado espaço, que apostam em suas marcas e querem a relação direta com o consumidor. São ofertados artigos de moda, acessórios, casa, decoração e papelaria”, destaca a empresária. Tal tendência tem chamado a atenção dos shopping centers. Na Zona Norte do Recife, o Shopping Plaza vem trazendo esse mercado para os seus clientes, por meio da Parada Criativa, projeto iniciado há dois anos em parceria com a Casa Viva. “Os shoppings deixaram de ser um simples local de compras para se tornarem um lugar para vivenciar experiências. A loja colaborativa é uma tendência em resposta aos desejos do consumidor e a sua necessidade de conveniência, de ter tudo reunido em um único local”, explica Zuleica Lira, superintendente do mall. A iniciativa atendeu ao perfil do frequentador do shopping. “Os clientes do Plaza adoram atividades culturais e artísticas, trabalhos autorais e querem estar sempre por dentro das tendências. Por isso, criamos em 2016 a Parada Criativa, uma parceria com a Casa Viva. Nosso objetivo foi aproximar nossos clientes das novidades e inovações produzidas pelo rico leque de produtores da área da economia criativa, muitos da Zona Norte do Recife. Ao mesmo tempo, também contribuímos para o desenvolvimento e valorização desse movimento que vem crescendo no nosso Estado”, afirma Zuleica. Além desse projeto, o Plaza abriga a loja colaborativa Ôpa, que comercializa produtos elaborados por designers e artistas. São quadros, miniaturas em cerâmica, xilogravuras, porcelanas pintadas, anéis, colares, roupas e bolsas, entre outros artigos, com valores que variam de R$ 5 a R$ 1.800. Fátima

Lojas colaborativas conquistam pequenos empreendedores Read More »

Processos judiciais de empresas em trâmite no Brasil superam o PIB de países como Canadá, Argentina e Holanda

Despesas compõem os preços de produtos e serviços, e quanto maiores são essas, também serão os preços. Boa parte desse custo vem processos judiciais e extrajudiciais. Um estudo lançado pelo escritório Amaral, Yazbek Advogados, estima o gasto em mais de R$157 bilhões no ano de 2016. “É uma pequena fortuna que poderia movimentar a economia e servir a um bem maior, caso a burocracia fosse menor e o Estado mais célere em processos judiciais e extrajudiciais” diz o advogado e coordenador do estudo, Gilberto Luiz do Amaral. Para se ter uma ideia da quantidade processos envolvendo empresas, são 65,16 milhões no país todo, o que equivale a 81,5% de todos os processos em trâmite, cada um destes com um valor de causa médio de R$94 mil. A maior parte dos litígios, 53,47%, envolvem grandes empresas. “Vemos um crescimento a cada ano. Na primeira edição desse estudo, que analisou os anos de 2012 e 2014, partimos de um total de pouco mais de 53 milhões de processos envolvendo empresas. Em 2015, esse total pulou para 60,84 milhões. Já em 2016 notamos um aumento de mais de 7%/ano no número de ações judiciais”, explica Amaral. Em 2016, somente as custas judiciais e extrajudiciais, como o pagamento de guias de recolhimento de taxas, por exemplo, pesaram bastante para as empresas, foram mais de R$39 bilhões coletados pelo Estado e órgãos da justiça. Segundo o especialista: “É um peso grande, principalmente para as pequenas empresas que, em 2016, viram 2,08% de seu faturamento comprometido com o pagamento de despesas para ajuizamento ou manutenção dos processos”. É inegável a grandiosidade dos números, pois se todos os valores discutidos nos processos fossem somados, essa conta chegaria ao montante de R$ 6,12 trilhões ou algo como USD 1,6 trilhões, valor esse próximo ao PIB (R$6,3 trilhões) do Brasil no ano de referência dos dados, 2016, e maior que o produto interno bruto de muitos países altamente desenvolvidos, como o Canadá, com cerca de USD 1,5 trilhões (2016), e de países como Holanda, México e nosso vizinho Argentina. De todas as áreas, aquelas onde as empresas aparecem mais são as ações trabalhistas e as de natureza civil (contratos, obrigações e indenizações). Veja no quadro abaixo um comparativo entre os anos de 2015 e 2016, além da quantidade processos por matéria. Diante desse quadro o número de advogados também tende a subir, uma vez que, estatisticamente, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, que serviu de referência para o Estudo “Custo Das Empresas Para Litigar Judicialmente 2015 e 2016” publicado pelo escritório Amaral, Yazbek Advogados, há 102 processos para cada profissional em atividade.

Processos judiciais de empresas em trâmite no Brasil superam o PIB de países como Canadá, Argentina e Holanda Read More »

Sompo debate crescimento e oportunidades do mercado de seguros na região Norte durante Congresso de Corretores

A Sompo Seguros S.A, empresa do Grupo Sompo Holdings – um dos maiores grupos seguradores do mundo, marca presença na 1° edição do Congresso Norte de Corretores, que acontece dias 07 e 08 de novembro no Hangar Convenções e Feiras (Av. Doutor Freitas, s/n - Marco), em Belém (PA). Durante os dois dias de evento, executivos vão receber no stand da companhia, corretores de seguros, representantes de entidades e demais agentes do mercado para apresentar as mais recentes novidades, bem como perspectivas de negócios da Sompo para a região Norte. Na ocasião, Eduardo Fazio, diretor comercial para o Rio de Janeiro, Espírito Santo e regiões Norte e Nordeste; participa na Rodada de Negócios no dia 07, às 15h00. “A demanda na região tem aumentado significativamente. Vale destacar segmentos como os seguros de Vida e Empresariais, que têm encontrado grande repercussão e para os quais, a Sompo conta com soluções tanto para pessoas físicas, quanto para empresas, sejam elas micro, pequenas, médias ou grande empresas”, destaca. Já Francisco Caiuby Vidigal Filho, presidente da Sompo Seguros, será um dos executivos participantes no painel “Crescimento e oportunidades de seguros na Região Norte”, que acontece às 10h30 do dia 08. “O mercado de seguros está em franco crescimento na região Norte. Com isso, observamos muitas oportunidades de expandir ainda mais a presença da marca Sompo localmente”, avalia o executivo. O Congresso Norte de Corretores é organizado pelo Sindicato dos Corretores do Pará (Sincor-PA), em parceria com os Sindicatos de Corretores do Amazonas, Roraima, Tocantins, Rondônia e Acre. Crescimento exponencial Segundo dados da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização-CNseg, o mercado segurador da Região Norte arrecadou R$ 4,5 bilhões em Prêmios de Seguros no período de janeiro a agosto de 2018, o que representa um crescimento de 25,1% em comparação com os R$ 3,6 bilhões alcançados no mesmo período de 2017.

Sompo debate crescimento e oportunidades do mercado de seguros na região Norte durante Congresso de Corretores Read More »

Festival REC'n'Play chega à segunda edição e movimenta o Recife Antigo

De amanhã (7) até sábado (10), o festival REC´n´Play promove, no Bairro do Recife, diversas atividades, entre workshops, palestras e oficinas, nas áreas de tecnologia, economia criativa e cidades inteligentes. A programação é gratuita e aberta a pessoas de todas as idades. Nesta edição, o festival terá 354 atividades, realizadas em 20 diferentes pontos e articuladas por 245 convidados de renome nacional e internacional. O Festival, realizado pelo Porto Digital, é apresentado pelo Sebrae com co-realização da Ampla, e em parceria com a Prefeitura do Recife, Accenture e Smart Networks. O REC’n’Play ainda conta com apoio da Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Pernambuco – Sescoop/PE. Na sua segunda edição, o Rec´n´Play se consolida como o maior festival de experiências digitais do Nordeste. Foram registradas inscrições de pessoas de 17 estados de todo o país, de regiões como o Centro-oeste, Sul e Sudeste, a exemplo de Brasília, São Paulo e Rio Grande do Sul. A programação deste ano foi pensada a partir de três trilhas de conhecimento: tecnologia, cidades inteligentes e economia criativa. Dentro de cada trilha serão realizadas atividades voltadas para a educação, negócios e entretenimento. Entre as atividades, destacam-se as do Open Innovation Br, programa do Porto Digital que vai contar um espaço exclusivo durante o festival. A atividade terá Keynote de Silvio Meira, que irá falar sobre “Inovação em tempos de transformação digital e organizações em redes”, além de debates e apresentação de cases. O 1º Wehack também deve movimentar o festival. A atividade, promovida pelo Elo e pela Cielo, irá desafiar os participantes a apresentar novas soluções para os meios de pagamento. A atividade prevê cerca de R$ 24 mil em premiação para as melhores equipes. Para o público infantil haverá o Coding for Kids, uma oficina de desenvolvimento de jogos para crianças de 8 a 12 anos. Já os interessados em games, com idade entre 13 e 16 anos, podem participar da oficina Criação de Personagens- Gamefication. A atividade acontece em paralelo à premiação dos melhores projetos desenvolvidos no Pernambucoders, projeto do Porto Digital realizado entre 2016 e 2018. A Prefeitura do Recife terá mais de 60 atividades no festival. Entre elas estão o Seminário Gov In Play, que debate as inovações tecnológicas no setor público, e a validação do Plano de Turismo Criativo do Recife. A 4ª edição do Desafio EcoRecife 4.0, um concurso de jogos digitais que escolherá os melhores games educativos, também deve movimentar o Bairro do Recife. Este ano, o tema será “Orla Marítima” e os três melhores colocados do certame receberão R$ 40 mil em prêmios. O Play Moda vai realizar um desfile que vai apresentar looks confeccionados a partir de resíduos eletrônicos, associando a moda, o artesanato, a sustentabilidade e a diversidade. Na oficina de introdução à programação voltada para mulheres, as participantes vão poder entender um pouco mais sobre a lógica da programação e irão criar um aplicativo simples para o sistema Android. Sucesso na primeira edição do REC´n´Play, a oficina de Whatsapp para pessoas idosa ganha sua segunda edição, promovida pela Gerência da Pessoa Idosa do Recife. Poderão participar até 20 idosos em cada oficina, por ordem de chegada. É necessário levar o celular. Já a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer do Recife irá promover o workshop Design Thinking, com o designer Flank Bekemball. No Paço do Frevo haverá a Oficina de Design de Set (DJ) para mulheres, com Nadejda Maciel. SERVIÇO Festival REC'n'Play Quando: de 7 a 10 de novembro Onde: Bairro do Recife Outras informações, programação e inscrição: http://recnplay.pe

Festival REC'n'Play chega à segunda edição e movimenta o Recife Antigo Read More »

Petrobras tem lucro líquido de R$ 6,6 bilhões

A Petrobras fechou o terceiro trimestre do ano com um lucro líquido de R$ 6,6 bilhões, resultado mais de 2.300% superior aos R$ 266 milhões obtidos no mesmo período no ano passado. Assim, a estatal encerra os primeiros nove meses do ano com um lucro líquido de R$ 23,6 bilhões, crescimento de 371% em relação a igual período de 2017. A Petrobras fechou o terceiro trimestre do ano com um lucro líquido de R$ 6,6 bilhões, resultado mais de 2.300% superior aos R$ 266 milhões obtidos no mesmo período no ano passado. Assim, a estatal encerra os primeiros nove meses do ano com um lucro líquido de R$ 23,6 bilhões, crescimento de 371% em relação a igual período de 2017. O resultado reflete maiores margens na comercialização de derivados no mercado interno e o aumento das exportações, além da alta do preço do barril do óleo no mercado externo e da depreciação do real frente ao dólar. Os números foram divulgados hoje (6) pelo presidente da empresa, Ivan Monteiro, e indicam que o Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu o recorde histórico de R$ 85,7 bilhões, com margem de 33%. Segundo a Petrobras, o resultado “decorre de maiores margens nas exportações e vendas de derivados no Brasil, impulsionadas pelo aumento do Brent [petróleo cru] e pela depreciação do real”. Além disso, contribuíram para esse resultado “o aumento nas vendas de diesel, a disciplina de controle de gastos e as menores despesas com juros, por conta da redução do endividamento”. Para Ivan Monteiro, o resultado só não foi ainda maior em razão de acordos firmados em setembro para encerramento das investigações iniciadas nos Estados Unidos, abrangendo R$ 3,5 bilhões, o que reduziu os riscos para a estatal. Excluindo-se esses acordos, bem como os efeitos da Class Action (ação coletiva), o lucro líquido seria de R$ 10,3 bilhões no trimestre e R$ 28 bilhões no acumulado do ano. “Nossos resultados financeiros comprovam que já estamos colhendo uma série de frutos decorrentes de nossa recuperação. É o terceiro trimestre seguido em que registramos lucro líquido”, disse o presidente da companhia. A avaliação de Ivan Monteiro é que a empresa arrumou a casa. “A retomada do nosso crescimento é positiva não só para a Petrobras, como também para o país, uma vez que a empresa gera recursos para a sociedade por meio de tributos e participação nos lucros, contribuindo para o desenvolvimento do Brasil pela cadeia de valor do nosso negócio”, afirmou. Endividamento Outro ponto abordado pelo presidente da estatal como positivo envolve a redução contínua e segura do endividamento da empresa. Segundo os números divulgados, o endividamento líquido da companhia caiu 14% nos primeiros nove meses deste ano em relação a dezembro do ano passado, atingindo US$ 72,9 bilhões em setembro último, “o menor nível desde 2012”, disse Monteiro. Com a queda do endividamento, a despesa com o pagamento de juros caiu de US$ 5,7 bilhões nos nove primeiros meses de 2017 para US$ 4,5 bilhões no mesmo período de 2018. Paralelamente à redução do endividamento, a gestão ativa da dívida possibilitou o alongamento do prazo médio para 9 anos, com taxa média dos financiamentos de 6,2%. A relação entre a dívida líquida e o Ebitda ajustado (geração de caixa) prosseguiu em queda, passando de 3,67 em dezembro de 2017 para 2,96 em setembro de 2018. Excluindo-se os recursos provisionados para o acordo de Class Action, a Petrobras apresentaria relação entre dívida líquida e Ebitda de 2,66, perto da meta anunciada no planejamento estratégico de reduzir para 2,5 vezes até o fim de 2018. Melhor resultado “Além de ter sido o melhor resultado da empresa desde 2011, se a gente excluir do resultado os dois acordos feitos no âmbito internacional com as autoridades americanas, o lucro líquido teria sido de R$ 28 bilhões e a dívida líquida de US$ 73 bilhões, mantendo a meta de ter um valor abaixo dos 70 bilhões dólares até o final de uma relação [dívida/geração de caixa] no menor nível desde dezembro de 2012”, ressaltou Monteiro. O Balanço da Petrobras indica, ainda, que o Fluxo de Caixa Livre permaneceu positivo pelo décimo quarto trimestre consecutivo, totalizando R$ 37,5 bilhões no acumulado do ano devido ao aumento da geração operacional. Houve, ainda, maior realização de investimentos nos nove primeiros meses do ano, somando R$ 32,3 bilhões, total 10% superior ao mesmo período do ano anterior. E 89% foram destinados para a área de exploração e produção. A Petrobras informou ainda que, nos primeiros nove meses do ano, gerou R$ 116,2 bilhões em tributos municipais, estaduais e federais, além das participações governamentais, e mais R$ 10,6 bilhões em participações nos lucros, atingindo R$ 126,8 bilhões. Agência Brasil

Petrobras tem lucro líquido de R$ 6,6 bilhões Read More »

29% dos brasileiros temem ser demitidos

Tecnicamente, a recessão econômica ficou para trás, mas a crise ainda impõe seus reflexos no dia a dia dos consumidores, sendo o desemprego elevado um dos sinais mais evidentes do mal-estar. Dados apurados pelo Indicador de Confiança do Consumidor da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que 29% dos trabalhadores têm receio alto ou médio de serem demitidos. Segundo o levantamento, 36% dos entrevistados avaliam como ‘baixa’ a probabilidade de demissão, enquanto 35% acham que não há esse risco. Embora esteja em patamar considerável, o percentual de trabalhadores que temem ficar sem emprego observado em outubro é inferior aos dos últimos três meses, quando registrou 30% de risco alto ou médio em julho, 36% em agosto e 33% em setembro. De modo geral, 45% dos entrevistados declararam ter ao menos uma pessoa desempregada em sua residência, sendo que em 17% dos casos há duas ou mais pessoas nessa situação. Quando indagados sobre o futuro, a opinião dos brasileiros mostra-se dividida: 38% acreditam que, nos próximos seis meses, as oportunidades no mercado de trabalho estarão no mesmo nível que atualmente, enquanto 33% confiam que haverá mais ofertas de vagas. Outros 14% estão mais pessimistas nesse sentido. Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o emprego é um dos fatores que mais impactam a confiança do consumidor. “É a perspectiva de estar empregado e de que sua renda vai crescer ou se manter no mesmo nível que estimula o consumidor a comprar com segurança, inclusive nas aquisições de alto valor, que geralmente são feitas a crédito. Enquanto o mercado de trabalho não mostrar sinais mais vigorosos de recuperação, a confiança do consumidor seguirá retraída”, analisa a economista. De modo geral, o Indicador de Confiança do Consumidor se manteve estável em outubro. No último mês, ele alcançou 42,3 pontos, frente 42,1 pontos observados no mesmo período de 2017. Já na comparação com setembro de 2018, o cenário também é de estabilidade, pois se encontrava em 41,9 pontos. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que resultados acima de 50 pontos, mostram uma percepção mais otimista do consumidor. A avaliação do atual cenário econômico é o componente mais crítico na percepção dos entrevistados. Em cada dez brasileiros, oito (80%) avaliam de forma negativa as condições da economia nos dias de hoje. Para 17%, o desempenho é regular e para apenas 2% o cenário é positivo. Entre aqueles que avaliam o clima econômico como ruim, os principais sintomas são o desemprego elevado (68%), o aumento dos preços (58%) - apesar da inflação controlada-, as altas taxas de juros (36%) e a desvalorização do real (27%). Quando a análise de detém sobre o momento atual da vida financeira, o diagnóstico também é essencialmente negativo. Segundo o levantamento, 45% dos brasileiros avaliam sua situação financeira como ‘ruim’, enquanto 47% classificam como ‘regular’ e apenas 8% como ‘boa’. Para quem compartilha da visão negativa, o alto custo de vida é a razão mais citada, por 47% desses entrevistados. O desemprego fica em segundo lugar, citado por 41%, ao passo que 26% culpam a queda da renda familiar. Questionados sobre o que mais tem pesado na vida financeira, metade (50%) dos entrevistados aponta, justamente, o elevado custo de vida. O aumento do preço na conta de energia foi o mais sentido, percepção de 92% dos entrevistados. Maior parte dos brasileiros está reticente sobre o futuro da economia; mesmo com cenário adverso, 58% acham que finanças pessoais vão melhorar no futuro Diante da avaliação predominantemente negativa sobre o presente, a sondagem procurou saber o que os brasileiros esperam do futuro da economia e de suas finanças. De acordo com o levantamento, 42% dos brasileiros estão neutros, ou seja, não afirmam que as condições econômicas do país estarão melhores ou piores daqui seis meses, período que já engloba o mandato do novo presidente da República. Os que nutrem boas perspectivas somam 21% da amostra, ao passo que 32% estão declaradamente pessimistas. O receio de que a inflação saia do controle (43%) e o desemprego (41%) são os fatores que mais pesam entre os pessimistas, enquanto a maior parte dos otimistas (43%) não sabem explicar as razões desse sentimento e 33% apostam em um cenário político mais favorável. A avaliação negativa se inverte, contudo, quando os entrevistados são questionados sobre o futuro da sua própria condição financeira. Em cada dez brasileiros, seis (58%) acham que sua vida financeira vai melhorar pelos próximos seis meses, contra apenas 12% que acreditam em piora. Há ainda 27% de entrevistados neutros. “Por mais que a situação econômica do país impacte a vida financeira do consumidor, ele sabe que assumir um controle mais efetivo sobre seu bolso e fazer adaptações podem ajudar a enfrentar um ambiente adverso. Os dados podem parecer contraditórios, mas sinalizam um viés de otimismo, que é uma característica sempre observadas em estudos que avaliam o comportamento humano”, explica a economista Marcela Kawauti. Metodologia Foram entrevistados 800 consumidores, a respeito de quatro questões principais: 1) a avaliação dos consumidores sobre o momento atual da economia; 2) a avaliação sobre a própria vida financeira; 3) a percepção sobre o futuro da economia e 4) a percepção sobre o futuro da própria vida financeira. O Indicador e suas aberturas mostram que há confiança quando estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica falta de confiança. Baixe a análise do Indicador de Confiança do Consumidor em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

29% dos brasileiros temem ser demitidos Read More »

Sebrae lidera Semana Global de Empreendedorismo

Sob o tema “Empreendedorismo Jovem: A Hora é Agora”, o Sebrae em Pernambuco lidera pela primeira vez as ações da Semana Global do Empreendedorismo (SGE) no estado. As atividades – que se dividem em palestras, cursos e outras capacitações – da 11ª edição do evento, que é considerado a maior celebração mundial voltada para a temática, já superam o marca de 1,3mil no Brasil e vão ser realizadas entre os dias 5 e 9 de novembro. Pernambuco ocupa o segundo lugar no número de ações em todo o país. Para participar gratuitamente, é necessário consultar a programação local no site do evento: www.empreendedorismo.org.br. A Semana Global já mobiliza 125 instituições em mais de 250 cidades brasileiras e deve continuar crescendo. No mundo, está presente em mais de 167 países e mobiliza anualmente milhares de organizações e milhões de pessoas. Este ano, os principais temas do evento são o empreendedorismo de impacto social, o feminino e o empreendedorismo inovador, todos tendo como base o público jovem. “Historicamente, o Sebrae/PE tem uma participação destacada durante a Semana Global de Empreendedorismo e, em 2018, o sistema Sebrae será o grande protagonista da ação. Tal missão possibilita ampliar nosso propósito de estimular o empreendedorismo como instrumento de desenvolvimento socioeconômico, a partir da geração de empregos, distribuição de renda e promoção do desenvolvimento local. Serão mais de 500 atividades realizadas neste período em Pernambuco, contribuindo de forma efetiva para os objetivos dessa estratégia, em parceria com várias instituições”, afirma Oswaldo Ramos, diretor-superintendente do Sebrae em Pernambuco. Nos últimos três anos, apenas no Brasil, mais de 2,5 milhões de pessoas participaram de cerca de 10 mil atividades da Semana Global do Empreendedorismo, o que torna o país o principal incentivador da modalidade em todo o mundo, rendendo sete premiações internacionais. Sabendo disso, o Sebrae assume a liderança do evento em todo o país em 2018 com a intenção de fortalecer ainda mais a ação e estimular o desenvolvimento do empreendedorismo. Para participar das atividades promovidas pelo Sebrae é necessário se inscrever no site www.loja.pe.sebrae.com.br. O estado de São Paulo, que hoje tem o maior número de micro e pequenas empresas em todo o país, lidera o número de eventos programados para a SGE, seguido por Pernambuco, Santa Catarina, Bahia e Amazonas. Para todas as atividades juntas, estão abertas 157 mil vagas. Até este ano, os temas mais procurados no evento são vendas e marketing, planejamento estratégico, finanças, gestão de negócios e inovação. O calendário oficial da Semana será de 5 a 9 de novembro, mas durante todo o mês de novembro o empreendedorismo será motivo de comemorações e atividades em todo país. “O esforço conjunto de diversas instituições pernambucanas, sob a liderança do Sebrae, visa a capacitação de empreendedores para melhoria de seus negócios e crescimento do faturamento. A Fecomércio, em parceria com a Prefeitura do Recife, por exemplo, vão montar ações em shoppings da cidade para orientar os micro e pequenos empreendedores em vários temas. Entre eles, linhas de financiamento; elaboração de cadastro de fornecedores; promoção de cursos de aperfeiçoamento profissional e gerencial; informações sobre o Programa Municipal de Compras Governamentais; informações sobre concessão de alvará, licenças ambientais e sanitárias e tributações. Buscamos levar respostas rápidas para quem quer abrir sua empresa ou que precisa de orientações para se manter no mercado além de vários oficinas que serão abertas ao público”, pontua Josias Albuquerque, presidente do Sistema Fecomércio-PE. A Semana Global de Empreendedorismo – criada em 2007, na Inglaterra, com o objetivo de fortalecer e disseminar a cultura empreendedora, conectando, capacitando e inspirando as pessoas a empreender. Em todo o mundo são realizadas diversas atividades voltadas ao tema entre os dias 5 e 9 de novembro. O Sebrae lidera a 11ª edição da SEG, atuando em colaboração com outras organizações: Aliança Empreendedora, Anjos do Brasil, Artemisia, Anprotec, Conaje, Brasil Junior, Junior Achievement e Endeavor. Juntas, as instituições parceiras trabalham para ampliar o impacto do movimento. PROGRAMAÇÃO EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO Unicap Seminário O Futuro do Talento (Gil Giardeli) -19h - 05/11/2018 Facho Canvas you - 9h às 11h - 5/11/2018 Empreendedorismo e carreira - 14h às 16h - 5/11/2018 Canvas business – modelo de negócio - 19h às 21h - 5/11/2018 Como vender por um site de comércio online - 9h às 11h - 6/11/2018 Empreendedorismo e negócios futuro - 9h às 11h - 6/11/2018 Estratégia de marketing digital - 19h às 21h - 6/11/2018 Comportamento empreendedor - 15h às 17h - 6/7/2018 Empreendedorismo e negócios futuro – 9h às 11h - 7/11/2018 Como criar página empresarial no Facebook e Instragram - 15h às 17h - 7/11/2018 WhatsApp como ferramenta de vendas - 15h as 17h - 7/11/2018 WhatsApp como ferramenta de vendas - 19h as 21h - 7/11/2018 Canvas you - 15h às 17h - 8/11/2018 Sua empresa na 1ª página do Google - 15h às 17h - 9/11/2018 Nova Roma Empreendedorismo e Carreira - 18h às 20h - 07/11/2018 Whatsapp como ferramenta de vendas - 18h às 20h - 14/11/2018 Canvas You - 18h às 20h - 21/11/2018 Uninabuco Paulista Empreendedorismo e carreira - 16h30 às 18h30 - 05/11/2018 Empreendedorismo e negócios do futuro - 10h30 às 12h30 - 07/11/2018 Estratégias de Marketing Digital - 8h às 12h - 06/11/2018 Sebraelab (Rua Tabaiares, 360, Ilha do Retiro) O Papel da Mulher no Empreendedorismo (Marta Gabriel) - 19h - 20/11/2018 Cine Empreendedor - 19h - 24/11/2018 Empreendedorismo e novas formas de lidar com o mercado (Marcos Piangi) - 19h - 29/11/2018 CARUARU Shopping Difusora (Auditório) Seminário Inovação do Varejo (Marcos Piangi) – 19h – 07 e 08/11/2018 SERVIÇO 11ª Semana Global de Empreendedorismo - Pernambuco Quando: de 05 a 09 de novembro de 2018 Todas as ações: www.empreendedorismo.org.br Inscrições nas ações do Sebrae: www.loja.pe.sebrae.com.br

Sebrae lidera Semana Global de Empreendedorismo Read More »

Câmara volta a debater venda direta para baratear etanol em postos

Nesta terça-feira (06), a Câmara Federal promoverá uma nova audiência pública para debater sobre a venda direta de etanol pelas usinas para os postos de combustíveis, ainda restrita às distribuidoras por resolução da ANP, mesmo frente ao encarecimento do produto para o consumidor final, como foi demonstrado pela Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana) durante a audiência anterior, na Comissão de Minas e Energias. Desta vez, a pedido do deputado João Fernando Coutinho (PSB-PE), o assunto será abordado na Comissão de Defesa do Consumidor, às 14h30. Os argumentos favoráveis à manutenção da exclusividade da venda pelas distribuidoras já foram até desqualificados pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão do governo federal. Em uma nova nota técnica produzida em setembro, o Cade recomendou que a ANP repense tal limitação à comercialização do etanol e que, dentre os motivos expostos, não há fundamento para mantê-la amparada em suposições referentes à eventual prevenção das normas tributárias e regulatórias e outros prejuízos. O Cade entendeu que não “parecem ter substrato fático”. Com a venda direta, a Feplana e demais entidades defensoras garantem que não haverá perdas de receita para os estados e à União, como defendem que não haja redução de imposto “A venda direta do etanol pela usina é só mais uma opção para os postos poderem comprar, sobretudo aqueles que ficam mais próximos da usina, barateando o combustível pois não precisará percorrer longos percursos da distribuidora até o ponto de venda para o consumidor final”, ressalta Alexandre Andrade Lima, presidente da Feplana e da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP). Ele será palestrante na audiência na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Federal. O presidente do Sindicato da Indústria do Álcool e Açúcar de Pernambuco, Renato Cunha, também participará. Ambos são favoráveis à venda direta. Andrade Lima reforça que a venda direta é só mais uma opção e todas as distribuidoras poderão continuar comercializando livremente o etanol. O que não haverá mais é a proibição às usinas de venderem o combustível que produzem. O Senado inclusive aprovou a referida lei. Só falta a Câmara dos Deputados. Lima aproveita para desmistificar argumentos referente a problemas tributários. Na última semana, em reunião com Renato Cunha e a cúpula da Receita Federal, em Brasília, ele tratou do tema em especial sobre o PIS/Confins do etanol com a venda direta. Na ocasião, recebeu a sinalização de que tudo é possível de ser adaptado, desde que a nova lei seja aprovada na Câmara Federal ou através do posicionamento judicial.

Câmara volta a debater venda direta para baratear etanol em postos Read More »

GAMES: Nada de brincadeira, um negócio promissor

Videogame não é mais coisa de criança, muito menos uma mera diversão. Diversos jogadores transformaram essa brincadeira em profissão, e se dedicam a essa atividade integralmente. O mercado de E-Sports (eletronic sports) está consolidado em vários países e promove eventos e campeonatos que movimentam milhões de dólares anualmente, lotando arenas com milhares de espectadores. E a projeção é desse mercado chegar na casa dos bilhões já no ano que vem. “Hoje o E-Sports é o segmento que mais cresce no mundo, comparado a outros micromercados, como o da música e o do cinema”, destaca Raul Sales, gerente de pesquisa e desenvolvimento da Saga, escola de artes, design e jogos digitais. O Brasil é o terceiro maior consumidor de E-Sports no ranking mundial, com cerca de 17,7 milhões de pessoas acompanhando a modalidade, segundo estudo da Newzoo, consultoria especializada no mercado de games e mobile. Mas trata-se de um mercado que ainda está em formação. Falta investimento e profissionalização dos cyberatletas. “Existem as instituições que promovem os eventos, as ferramentas de competição (as equipes), e o atleta. O que sustentam essas equipes hoje são empresas que investem nelas, mas o volume ainda é pequeno”, declara Sales. Fomentar a formação dos atletas e buscar empresas que patrocinem esse negócio são os atuais desafios para sua expansão também em Pernambuco. “Além, claro, da realização de eventos, torneios e copas, os cyberatletas e organizadores devem buscar atuar como agentes de mudança de cultura sobre os E-Sports, afinal são pessoas que competem e se elas encontrarem barreiras culturais e sociais, o mercado perderá velocidade de ampliação”, destaca Perseu Bastos, coordenador de empreendedorismo digital do Armazém da Criatividade, empresa ligada ao Porto Digital localizada em Caruaru. RACIOCÍNIO LÓGICO Ele destaca os atributos cognitivos que são trabalhados nos games, como a formação de estratégias e o raciocínio lógico. “São competências importantíssimas para a formação de qualquer pessoa e profissional, e têm de ser destacadas quando se trata da defesa e fomento dos E-Sports”. De olho nesse potencial do game, a Federação Pernambucana de Futebol Digital, fundada em 2006, objetiva fomentar e desenvolver essa modalidade de jogo no Estado. “Promovemos eventos desportivos ou correlacionados, colaborando com a captação de novos jogadores; ocupando jovens e adultos com entretenimento de responsabilidade”, explica Bruno Camparelli, presidente da entidade. A Noord.Games, startup associada ao Porto Digital, também está interessada em fomentar o mercado de videojogos no Nordeste. Ela não desenvolve nem produz jogos digitais, mas apresenta ao público recifense experiências e ações para que o esporte digital se difunda cada vez mais na região. “O negócio surgiu da observação de que não havia empresas nesse mercado, que tem alto crescimento fora do País e que começou a crescer principalmente em São Paulo, mas não havia chegado na região nordestina. Então a Noord surgiu com a ideia também de criar essa demanda”, explica Gabriel Anceles, um dos diretores da startup. Mesmo crescendo em taxas menores ao território nacional, o mercado de games tem ganhado a atenção de algumas marcas, que acabam entrando no negócio como patrocinadoras dos eventos. Neste ano, a Noord promoveu um campeonato no Paço Alfândega que atraiu um público de 10 mil pessoas, o que demonstra o potencial desse mercado. Para o gamer (jogador), porém, o jogo em si não traz o retorno financeiro. Ele precisa ganhar muita visibilidade nas partidas para conseguir algum tipo de apoio. Somente por meio de parcerias com marcas e negócios paralelos é que surgem os bons salários. “A remuneração vem das organizações que participam do campeonato. Essas empresas prospectam financiamento para quem quer ter visibilidade. As organizações pagam salários e bônus por participação e boa colocação em torneios”, conta Gabriel. Quando o jogador consegue se destacar é convidado para integrar as equipes das gaming houses, sedes de treinamento, especializadas para cyberatletas. Situadas no eixo Rio-São Paulo, são a base de moradia e treinamento dos jogadores, podendo comportar fixamente até oito atletas profissionais. O investimento inicial para equiparar essas casas, com o necessário suporte que os atletas precisam, ultrapassa R$ 1 milhão. Além das necessidades básicas dos jogadores, as principais gaming houses contam com outros atributos. É comum a existência estúdios de streaming (exibições do jogo via web), cozinhas semi-industriais e até laboratórios de análises técnicas. E não para por aí. Para trabalhar com a pressão das competições e do bom rendimento, moradia compartilhada e a distância da família, esses CT’s digitais contam com life coachings, especialistas em trabalhar a motivação e a carreira desses profissionais. A maioria dos moradores desses complexos são jogadores do LoL, League of Legends – videojogo multiplayer (com vários jogadores) que simula uma arena de batalha, e que tem como objetivo destruir a nexus da equipe adversária, uma construção na base da equipe que é protegida por outras estruturas. O jogo é atualmente o mais popular do País e o com maior calendário de competições. De acordo com a Riot Games, desenvolvedora do game, em 2016, o jogo tinha 100 milhões de jogadores mensalmente. GAMERS Jogador desde agosto de 2012, o estudante de física do Recife, Luiz Guilherme de Oliveira, 22 anos, conta que disputou junto com colegas um campeonato online e acabaram vencendo o torneio de LoL, recebendo 3200 RB, a moeda virtual utilizada no jogo. Com o boom desse game, ele percebeu que as pessoas começaram a valorizar mais a atividade e considerá-la um verdadeiro esporte: “sendo uma pessoa que joga muito desde sempre, tive problemas com familiares que desprezavam o jogo, mas ao verem esse crescimento do cenário de E-sports, começaram a mudar o modo de pensar sobre isso”, conta o gamer. Em situação diferente encontra-se Gabriel Bohm, de 22 anos, atleta de League of Legends de Florianópolis (SC). Ele deixou de jogar em campeonatos e hoje ganha dinheiro por meio de streaming (partidas transmitidas ao vivo pela internet) e com a venda de seus produtos oficiais em uma loja virtual própria. “Minha principal conquista foi quando participei do campeonato mundial em 2015. Hoje não participo mais de campeonatos. Ganho salário e cachê para participar de

GAMES: Nada de brincadeira, um negócio promissor Read More »