Arquivos Economia - Página 359 De 412 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

47% dos internautas só compram em loja física após pesquisarem na internet, aponta pesquisa da CNDL/SPC Brasil

Mais bem informado e maduro, o consumidor brasileiro tem utilizado cada vez mais a internet como um aliado na hora de ir às compras. Um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) com internautas que realizaram alguma compra on-line nos últimos 12 meses mostra que 47% dos entrevistados sempre fazem pesquisas na internet antes de realizar alguma compra em loja física. Nesses casos, a maioria busca informações sobre preços (38%), detalhes e características daquilo que pretendem adquirir (22%) e também a opinião de outros clientes sobre a experiência de compra (10%). Apenas 18% dos entrevistados compram direto em lojas físicas sem fazer qualquer consulta no ambiente virtual. Outros 35% recorrem à consulta apenas eventualmente, a depender do tipo de produto ou serviço que buscam. De acordo com a pesquisa, os itens mais pesquisados na internet antes da aquisição na loja física são os eletrodomésticos (58%), smartphones (56%), eletrônicos (51%), roupas e acessórios (32%) e cosméticos e perfumes (30%). Quando precisam se informar sobre os produtos ou serviços que pretendem adquirir, 47% dos internautas buscam informações em sites que mensuram índices de reclamações, enquanto 35% preferem os sites ou aplicativos da própria empresa e 34% recorrem aos buscadores, como o Google, por exemplo. Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, com o avanço da tecnologia, as decisões de compra por parte do consumidor passam por múltiplos canais e de forma simultânea, unindo mundo on-line e off-line. “A internet é a grande ferramenta que o consumidor tem em suas mãos para informar-se de forma rápida, prática e bastante abrangente sobre produtos e serviços, comparar preços e pesquisar a reputação das marcas a partir da experiência de outros clientes. Os consumidores estão cada vez mais exigentes e bem informados, transitando o tempo todo por diferentes plataformas durante o processo de compra. A internet trouxe às pessoas a liberdade de comprar quando e onde quiserem e as empresas precisam se adaptar a essa nova realidade”, afirma Costa. 25% dos internautas visitam loja física antes de comprar na internet. Maioria busca ver detalhes de perto e pesquisar preço Se consultar a internet antes de realizar uma compra em lojas físicas tornou-se um hábito do internauta brasileiro, o inverso também acontece, embora em uma proporção menor. De acordo com a pesquisa, um quarto (25%) dos internautas visita uma loja física para conhecer o produto que deseja adquirir na internet. A maior parte toma essa atitude para ver os detalhes e principais características daquilo que está sendo adquirido (17%), além da tradicional pesquisa de preço (12%). Outros 44% tomam essa atitude a depender do produto, enquanto 30% não se importam em realizar a pesquisa, indo direto aos sites ou aplicativos. Os itens que os entrevistados mais procuram ver presencialmente para depois comprar de forma on-line são os eletrodomésticos (53%), smartphones (46%), eletrônicos (41%) e roupas ou acessórios (29%). Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, os empresários precisam romper com a separação entre varejo físico e on-line para proporcionar experiências mais completas aos seus clientes. “Houve um tempo em que o mundo virtual e o mundo físico não conversavam. Mas isso acabou. Hoje, os clientes se surpreendem quando a empresa não tem ao menos um canal de atendimento on-line. Isso acontece porque as pessoas estão todo o tempo conectadas, mas continuam sendo consumidores no sentido tradicional. Por isso, investir na qualidade da experiência de compra é entender que o cliente é ao mesmo tempo físico e virtual e tem transito livre entre os diferentes canais de venda e relacionamento”, afirma. Para 83%, lojas on-line praticam preços mais baratos, mas facilidade de troca é vantagem percebida nas lojas físicas O estudo ainda revela em quais tipos de compras as lojas físicas ganham a preferência do consumidor e em quais momentos a compra pela internet leva vantagem. De modo geral, a maioria (83%) relata a percepção de que os preços praticados na internet são mais baratos do que nas lojas físicas. Outro aspecto comparativo que aparece com força é a comodidade (75%) seguida da variedade na oferta de produtos (73%). Também são mencionados como fatores positivos da internet a facilidade para escolher produtos (62%), disponibilidade de informações (59%), agilidade na compra (58%) e melhores formas de pagamento (57%). Em contrapartida, as lojas físicas lideram quando são levados em consideração a facilidade de troca (73%), qualidade do atendimento (51%) e pós-venda (46%). Entre os preferem o ambiente físico para as compras, 40% acham que há menos decepções nesse tipo de compra do que no ambiente on-line e 38% destacam a vantagem de poder levar o produto para casa imediatamente após o pagamento. No geral, a internet é o meio preferido de 62% dos internautas na hora de fazer compras, enquanto 36% ainda preferem as lojas físicas e 1% cita as redes sociais. Já em relação as sensações provocadas por cada tipo de compra, as lojas físicas são consideradas mais seguras (64%), proporcionam compras mais conscientes e racionais (41%) e também prazerosas (37%). Por outro lado, as compras feitas em sites ou aplicativos costumam deixar o consumidor mais ansioso (62%), proporciona compras mais personalizadas (52%) e estimula compras por impulso (43%). 41% dos internautas admite que cede às compras por impulso. Promoções são as principais razões do gasto impensado. Internauta dá nota oito para segurança digital A pesquisa aponta que a impulsividade atinge parte considerável dos internautas. Quase (41%) em cada dez entrevistados admite que nem sempre planeja suas compras on-line, sendo que na maior parte das vezes são tentados pelo desejo de consumo (23%) ou pelo senso de oportunidade (18%) ao se depararem com uma oferta. Nesses casos, os principais motivos das compras impulsivas feitas pela internet são as promoções (67%), as visitas constantes aos sites das lojas (36%) e o recebimento de propagandas (24%). Os tipos de produtos que os internautas menos resistem na internet, mesmo sem saber se tem condições de comprar, são as roupas, calçados e acessórios (37%), cosméticos e

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Festival Ademi Imóveis aposta na ampliação de crédito para movimentar o mercado

De olho no cenário positivo, com a queda da taxa de juros Selic sendo acompanhada pelos bancos, e nas novas regras para financiamento através do FGTS, que ampliou o teto para R$ 1,5 milhões em todo o País, a Ademi-PE realiza a partir desta sexta-feira, 24, até o dia 2 de setembro, o primeiro Festival Ademi Imóveis. Ultrapassando as barreiras do físico, a associação inova para facilitar, ainda mais, o processo de escolha dos visitantes. Serão mais de 80 empreendimentos, com mais de três mil unidades, de 27 empresas participantes, reunidos na plataforma Ademi Imóveis (www.ademiimoveis.com.br) e com aplicativo específico do festival (Android e IOS) com condições especiais apenas nesse período e a um clique de distância do comprador. Dentre os empreendimentos ofertados estarão opções a partir de R$ 115 mil até cerca de R$ 2,8 milhões, entre residenciais, empresariais e segunda moradia, além de imóveis participantes do programa Minha Casa, Minha Vida. Para a primeira edição nesse formato (presencial e digital) foram preparadas ofertas imperdíveis, com descontos de 20% a 30%. “Este é o momento para quem planeja comprar o imóvel, aproveitar. O cenário é muito favorável: queda dos juros e ampliação da cobertura do FGTS – junto com a retomada dos lançamentos imobiliários, além dos descontos exclusivos do festival”, enumera Gildo Vilaça Filho, presidente da Ademi-PE. Sete das 27 empresas participantes do festival, optaram também por um um evento físico, no Shopping Riomar. No centro de compras, as construtoras apresentam seus principais lançamentos e condições exclusivas de comercialização. Os visitantes terão consultores para tirar qualquer dúvida, além de bancos – Bradesco e Caixa Econômica Federal – para fazer simulações, avaliar cadastro, etc. Há a possibilidade, inclusive, da aprovação de carta de crédito na hora. Nesse caso, será necessária a apresentação de documentos como: CPF, identidade, comprovante de residência e comprovante de renda (do titular e do cônjuge). No online, sem precisar sair de casa, o cliente só precisa acessar o site da Ademi Imóveis (www.ademiimoveis.com.br) ou o aplicativo e colocar suas preferências, como localidade, número de quartos e tipo de imóvel. “Hoje mais de 70% das pessoas procuram seu imóvel através da internet, então adotamos também essa plataforma para facilitar a vida dos interessados”, completa Vilaça. A partir da escolha, o visitante poderá ter acesso direto à construtora através de um chat na página do empreendimento para negociação e ao link para simulação de financiamentos junto aos bancos parceiros. Empresas participantes: ACLF/ SBM AWM Boa Vista Carrilho Ceta Exata Flamac Gabriel Bacelar GV Engenharia Hábil LM Saraiva Melo Gouveia Moura Dubeux MRV Muniz de Araújo OR Pernambuco Construtora Porto Engenharia Poupec Queiroz Galvão Romarco Santo Antônio Tenda Tenório Simões Vale do Ave Veja VL

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Economia compartilhada deixa 89% de seus usuários satisfeitos

Novos modelos de negócios em que a experiência de consumo vale mais do que a propriedade sobre um determinado bem. Essa é a lógica da economia compartilhada, também conhecida como ‘Consumo Colaborativo’. Um levantamento feito em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 89% dos brasileiros que já experimentaram alguma modalidade de consumo colaborativo ficaram satisfeitos após a experiência vivenciada. Apenas 2% dos entrevistados ficaram insatisfeitos, enquanto 9% estão indiferentes. De modo geral, em cada dez consumidores brasileiros, nove (87%) acreditam que a economia compartilhada é uma prática que vem ganhando mais espaço na vida das pessoas e 68% creem que, em até dois anos, podem incorporar esta nova forma de consumir no seu dia a dia. Além disso, para 81% das pessoas, a economia colaborativa torna a vida mais fácil e funcional e 71% acham que possuir muitas coisas em casa mais atrapalha do que ajuda. Na avaliação do educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, a economia compartilhada nasce da necessidade de tornar acessível aos consumidores os benefícios de determinados produtos ou serviços, sem que, necessariamente, eles se tornem proprietários sobre aquilo que consomem. “O objetivo é dar utilidade às coisas. Trata-se de uma mudança de paradigma em que o verbo ‘possuir’ é substituído pelo verbo ’compartilhar’. Assim, ao invés de simplesmente adquirir, a pessoa escolhe desfrutar de um produto ou serviço de forma coletiva. É como se a pessoa se perguntasse: será que eu preciso mesmo de um carro na garagem e de todos os custos associados a esse bem ou meu objetivo real é apenas me deslocar rapidamente pela cidade de forma barata?”, afirma Vignoli. Caronas, aluguel para temporadas e compartilhamento de roupas são práticas colaborativas mais adotadas; internet é principal meio para unir consumidores De acordo com o levantamento, as modalidades de consumo colaborativo mais utilizadas pelos brasileiros são as caronas para locais como trabalho, faculdades e viagens (41%), aluguel de casas ou apartamentos de terceiros para pequenas temporadas (38%) e aluguel ou compartilhamento de roupas (33%). Outras atividades já utilizadas são as bicicletas compartilhadas em vias públicas (21%), financiamentos coletivos (16%), compartilhamento de espaço de trabalho, como coworking (15%), aluguel de brinquedos (15%) e compartilhamento de moradias, também conhecido como república ou cohousing (15%). A CNDL e o SPC Brasil também procuraram descobrir quais são os tipos de economia compartilhada que os brasileiros nunca experimentaram, mas conhecem e estão propensos a vivenciar. Nesse caso, o aluguel de bicicletas (48%) e o compartilhamento de espaço de trabalho (47%) ocuparam as primeiras colocações. Por outro lado, ainda há modelos de negócios colaborativos pouco conhecidos, mas que já demonstram alguma rejeição por parte do público, como o aluguel de itens para casa e utensílios da cozinha (15%) e o compartilhamento de moradias (14%). A pesquisa demonstra que embora a revenda, troca e aluguel já existissem há tempos, as novas tecnologias impulsionaram as práticas existentes e viabilizaram o surgimento de novas. Exemplo disso, é que a maioria das modalidades de consumo compartilhado foram conhecidas pela internet, especialmente os financiamentos coletivos (43%), aluguel de itens esportivos (43%) e compartilhamento do espaço de trabalho (43%). Entre a recomendação de amigos ou conhecidos, se destacam as modalidades de caronas (47%), aluguel de casas para temporadas curtas (36%) e aluguel ou compartilhamento de roupas (33%). Nas redes sociais, as modalidades de aluguel ou troca de brinquedo (31%), compartilhamento do local de moradia (31%) e hospedagem de animais de estimação (29%) ganham força. “As pessoas sempre viveram inseridas em redes de relacionamento. Os laços comunitários estão na origem das sociedades e sempre exerceram papel importante. A inovação, contudo, é a potencialização das relações que se estabelecem com ajuda da tecnologia e da internet. Para a economia compartilhada, isso significa que as pessoas podem estar em contato mais rapidamente e de forma ampla, rompendo distâncias e aproximando interesses em comum, inclusive entre desconhecidos”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Para 61% dos usuários, consumo colaborativo foi estratégia para economizar; 88% acham que quantia poupada é significativa Outra constatação do estudo é que a maioria dos entrevistados enxerga a economia compartilhada como um meio capaz de ajudar a lidar melhor com as próprias finanças. Desse modo, economizar dinheiro foi a principal finalidade daqueles que se utilizaram de algum tipo de consumo colaborativo, com 61% de menções. Outras motivações foram contribuir para a sustentabilidade do meio ambiente (39%), ajudar terceiros (30%), economizar tempo (26%) e até mesmo conhecer outras pessoas (21%). Há ainda 11% de entrevistados que resolveram adotar práticas de consumo colaborativo para ganhar renda extra e 10% que foram influenciadas por conhecidos. No geral, para 88% dos entrevistados, a economia proporcionada pelo consumo colaborativo é significativa para o bolso. Apenas 9% afirmam que ela é pequena ou irrelevante. Sobre esse assunto, as modalidades com melhor nota de avaliação dos entrevistados sobre os aspectos da economia de dinheiro, comodidade e facilitar a vida das pessoas são as caronas (7,85), o aluguel de casas para curtas temporadas (7,84) e o aluguel de bicicletas (7,66). As que obtiveram notas menores são o compartilhamento do local de moradia (6,74) e o aluguel de itens da casa, eletrônicos e ferramentas (6,55). Para 51%, falta de confiança nas pessoas é principal entrave para economia compartilhada O crescimento do consumo colaborativo no Brasil, contudo, ainda enfrenta barreiras. De acordo com a pesquisa, ainda há caminho a percorrer para tornar essas relações de consumo mais transparentes e confiáveis. Na opinião dos entrevistados, as principais barreiras para a economia compartilhada estão ligadas ao desconhecimento sobre quem está do outro lado. Mais da metade (51%) das pessoas ouvidas relataram a falta de confiança nas pessoas e o medo de ‘serem passados para trás’ e 43% falaram do perigo de lidar com estranhos. Outros temores são a falta de garantias no caso de não cumprimento do acordo (42%), falta de informação (37%) e desconfiança com relação a qualidade daquilo que está sendo dividido (30%). “A economia

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Pernambuco recebe segunda edição do Innovation Meeting NE, maior encontro de inovação, gestão e tecnologia do Nordeste

Além de economia, política e eleições, outros temas dominam os debates nas rodas de conversas e discussões entre os cidadãos, nas empresas e órgãos públicos do país: disrupção, hiperconvergência e inovação são a bola da vez e refletem a preocupação geral a respeito da tendência de aprofundamento e aceleração do processo de transformação digital. Cada vez mais, a busca por soluções integradas aos processos para torná-los mais eficientes, além de um melhor gerenciamento dos recursos de capital humano e tecnológico, fazem parte do planejamento de gestores e executivos dos setores público e privado de todo o Brasil. Mas é preciso visão, investimento e conhecimento de quem decide para promover as transformações necessárias na gestão. O Innovation Meeting NE, que acontece nos dias 24 e 25 de agosto, no Sheraton Reserva do Paiva Hotel, no Cabo de Santo Agostinho, reunirá mais de 50 empresas de inovação e tecnologia, agregando um público formado por cerca de 300 pessoas. Será uma grande oportunidade para que provedores de soluções apresentem seus conteúdos, gerando insights capazes de ajudar as empresas participantes do evento a reduzir custos, aumentar sua eficiência e, até mesmo, reinventar completamente a forma de fazerem negócios e se relacionarem com clientes e parceiros. Tendo como mote principal “Touching the Future” (Tocando o Futuro), a segunda edição do evento conta com palestras, stands e business suítes que vão abordar assuntos diversos do universo dos negócios, da Gestão, da tecnologia e da inovação, a exemplo de mobilidade, computação em nuvem (cloud computing), segurança da informação, sistemas de gestão (ERP), inteligência artificial, Big Data, Internet das Coisas (IOT), Blockchain, impressão 3D, realidade virtual e aumentada, EAD, drones, além de outras tendências e tecnologias. Na visão de André Navarrete, CEO do Optimize Group, a transformação de uma empresa em digital não está apenas relacionada com tecnologia. “É um processo muito mais complexo e profundo. Trata-se de uma mudança completa do “mindset” de gestão, pois a inovação não vai partir de uma área que pensa isoladamente em inovação. Será o resultado de um esforço conjunto, com a participação decisiva e estratégica dos líderes incentivando e patrocinando todo este processo”, analisa Navarrete. Serviço: Innovation Meeting NE 2018 Data: 24 e 25 de agosto de 2018 (sexta-feira e sábado) Local: Sheraton Reserva do Paiva Hotel & Convention Center Mais informações: www.innovationmeeting.com.br

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Trocando em Miúdos a caminho da Terra do Tio Sam

Um passatempo que se transformou em empreendimento. Foi assim que as designers Amanda Braga e Juliane Miranda criaram, há 12 anos, a empresa de acessórios femininos Trocando em Miúdos. Com um singular investimento inicial de R$ 60, as sócias conquistaram, ao longo do tempo, um público feminino no Recife com seus brincos, colares e anéis de design exclusivo. Agora elas se preparam para ir além das fronteiras do mercado pernambucano. O caminho será aberto com o e-commerce e com a ousada estratégia de abrir um ponto de vendas nos Estados Unidos. A venda dos primeiros produtos em solo norte-americano será realizada por meio de parceria com uma boutique localizada em Miami, no estado da Flórida. A decisão pela cidade resultou de uma pesquisa de mercado que apontou a presença de um público bastante latino residente no local, mais característico às peças da marca. “O material colhido na pesquisa foi muito rico e importante para que escolhêssemos quais os principais produtos para testar, de fato, num primeiro momento de venda”, explica Amanda Braga. “A Women’s Business Marker, juntamente com a influencer Paty Magalhães (@chefpaty), também foram responsáveis por fazer a ponte entre a Trocando em Miúdos e a Earthy Chic Boutique, loja das sócias Eileen Carrion e Priscilla Reyes, localizada no Design District de Miami, que nos receberá para a primeira venda especial da marca nos EUA”, detalha a empresária. Foi também de olho em outros mercados que as empresárias investiram em um novo site com tecnologia para facilitar a venda por essa plataforma. “Com esse investimento, até o final de 2018, projetamos que o comércio online represente entre 15 e 18% do nosso volume, trazendo a reboque uma maior presença geográfica da marca não só no Brasil, mas em outros países”, aponta Amanda Braga. Uma projeção do negócio é levar a sede para São Paulo, o que irá viabilizar a compra de matéria-prima e o trabalho das vendas online. “Lá os contatos e o networking seriam valiosos pra gente, além de suprir a nossa necessidade do e-commerce e de venda nos Estados Unidos”, revela Juliane. A cidade tem papel ativo não só na profissionalização da empresa – com fornecedores e participação em eventos e feiras – como também no amadurecimento da marca como fonte de inspiração e inovação dos materiais. Com a expectativa de expansão das vendas, as jovens empresárias também investiram R$ 65 mil numa máquina a laser para corte das peças de acrílico, deixando a produção mais ágil e com menos etapas: “a rapidez e facilidade de prototipar a peça, de repor a mercadoria, são muito maiores. Isso deu uma super ajuda no faturamento da gente. O tempo do produto, da reposição e o da encomenda agora é muito mais curto”, compara Juliane. Reformar a principal loja da marca, localizada no bairro do Espinheiro, no Recife, foi outro investimento realizado. “É a nossa menina dos olhos. O fluxo lá é muito grande, e chega a ser 50% das vendas de toda a empresa. Ela estava há cinco anos com a mesma cara. A reforma foi boa pra renovar os ares, as energias”, explica Amanda. O cuidado com atendimento às clientes foi outra forma do empreendimento se destacar. Flores e brigadeiros, além do compartilhamento de informações da empresa com o seu público, por meio de um Clube do Livro e das “Sextas do Afeto”, ajudaram a consolidar uma clientela, que vai desde mulheres de 25 anos até senhoras na casa dos 70. “Acreditamos que dividir conhecimento é uma forma incrível de fazer algo diferente. As Sextas do Afeto são momentos em que preparamos as lojas para receber as clientes, e ressignificar nosso relacionamento com elas”, explica Juliane. Em encontros mensais aos sábados, os participantes do clube elegem um livro para o debate daquela edição e divulgam o evento nas redes sociais. Tantas inovações e investimentos projetam para a empresa um crescimento de 13% em relação ao faturamento de 2017. Nada mal para uma marca que teve início como um passatempo entre amigas. “A Trocando não começou como empresa. A gente não visava lucro. Já tínhamos uns materiais em casa e com R$ 60 compramos outros e fomos reinvestindo. Fizemos colares de botão e eles foram ganhando a cidade”, conta Juliane. Ela acredita que o diferencial da marca são as ideias de criação das peças, advindas da bagagem cultural das sócias, que pesquisam sobre temas como música, literatura, artes visuais e sociologia. “A gente se apaixonou por Tarsila do Amaral, aí montamos uma coleção. Ela é resultado desse afeto, dessa admiração inspirada na artista”. O mesmo aconteceu com Almodóvar, Clarice Lispector, entre muitos outros que inspiraram as designers. *Por Laís Arcanjo, da Revista Algomais (redacao@algomais.com)

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12ª edição do Parada Criativa reúne empreendedores da economia criativa no Plaza Shopping

Para incentivar o desenvolvimento de empreendimentos na área da economia criativa e aproximar os produtores locais do público consumidor, o Plaza Shopping vai se transformar, pela 12ª vez, em um espaço de exposição de produtos autorais cheios de conceito. Nos dias 25 e 26 de agosto, o centro de compras promove, em parceria com a Casa Viva, mais uma edição do Parada Criativa. O hall do piso L3 do mall vai se transformar numa verdadeira vitrine de novos talentos. Durante o evento, 16 pequenos empreendedores criativos apresentarão seus trabalhos. Será possível conferir e adquirir produtos da Amora Craft Decor , Bazar das Plantas, Bela Bordadeira, Clubitshirt, Coisar, Cria Moda e Identidade, Franciola Estúdio, Jake Cabacinhas, Kitsnyume, Laia Studio, Luz de Girassol Ateliê, Menina dos Olhos, Nous, Okira Perfumaria e Cosméticos Naturais, Varanda 301 e Vibrando em Linhas. Entre os itens diferenciados estão artigos para decoração, banho, acessórios de moda e para casa, plantas ornamentais, terrários, caderninhos personalizados, ilustrações personalizadas, artesanato de cabaça, mandalas, entre outras dezenas de produtos, tudo feito à mão. “Nossa cidade tem um cenário criativo forte. O papel da Parada Criativa é apresentar novos talentos e abrir portas, além de proporcionar a oportunidade de os produtores compartilharem experiências e firmarem parcerias”, explica Vívian Lima, coordenadora da Casa Viva e curadora da mostra. Para Eduardo Cavalcanti, que participa pela quarta vez da Parada Criativa com a sua Varanda 301, especializada em terrários, o evento é uma forma de ser conhecido e conhecer o público. “O fluxo de pessoas que visitam os estandes é enorme e nos ajuda a ter interação direta com os clientes que, muitas vezes, só conhecemos via internet”, comenta. Para o fotógrafo, que começou a fazer terrários como um hobby há dois anos  para ficar acordado de madrugada tomando conta do filho então recém-nascido, o evento gerou frutos inesperados. “A brincadeira virou negócio”, ressalta. Atualmente ele conta com dois funcionários que montam os terrários em um ambiente alugado especialmente para a atividade. Em breve, ele abrirá um ateliê na Zona Norte para exibir e comercializar a produção. Com o objetivo de dar visibilidade a sua marca, a Amora Craft Decor participa pela primeira vez da Parada Criativa. A marca surgiu há três anos e comercializa almofadas de nó, quadros, flâmulas, luminárias, entre outros produtos fofos, todos feitos à mão. “Vendemos e aceitamos encomendas dos nossos produtos via internet. Queremos ter contato direto e feedback imediato sobre o que estamos produzindo”, comentou a administradora e artesã Denise Amorim. A Parada Criativa foi criada em conjunto pelo Plaza Shopping e a Casa Viva em 2016. A próxima edição está programada para os dias 29 e 30 de setembro. Confira, a seguir, o perfil dos empreendedores da 12ª edição.   Parada Criativa - Perfil dos empreendedores Amora Craft Decor @amoracraftdecor Proprietária: Denise Amorim A Amora Craft & Decor nasceu em 2015 com o intuito de levar mais alegria, cor e praticidade para a vida das pessoas, através de produtos exclusivos e personalizados.  A marca tem fabricação própria de malas, nécessaires, quadros, nichos, luminárias, almofadas, agendas, planners e vários outros itens no mesmo segmento. Tudo é feito à mão, um a um e com muito carinho. Além dos produtos a pronta entrega, a marca também disponibiliza o serviço de personalização nos produtos já existentes ou na criação de novos, como lembrancinhas e brindes para diversos eventos. Bazar das Plantas @bazardasplantas Proprietária: Níura Tenório O Bazar das Plantas oferece novas tendências em plantstyling e serviço de hotel para plantas. Somos os pioneiros em kokedamas e cultura hidropônica de cactos no Recife. O nosso amor por plantas está impresso nos nossos terrários e arranjos com cactos, suculentas e plantas ornamentais. Bela Bordadeira @belabordadeira Proprietária: Izabela Melo Bordados de formas, dizeres, objetos e fotos em tela. Clubitshirt @clubitshirt Proprietária: Emanuele Nogueira e Sandra Celestino Camisetas em malha com estampas divertidas e diferenciadas para todas as idades. Coisar @cooisar Proprietária: Thiago Hollanda Coisas para usar, levar, presentear, decorar, a marca recifense aposta em objetos decorativos de conceito leve, divertido e atemporal. A madeira é a principal matéria-prima na criação de quadros, flâmulas, relógios, bandejas, suportes e outros acessórios para casa. O processo preza pelo conceito slow, respeitando os cuidados do feito à mão e produção em pequena escala. Cria Moda e Identidade @cria_moda_e_identidade Criadora: Janaína Dutra A Cria Moda e Identidade é uma marca de acessórios de moda cheios de personalidade, peças únicas que brincam com cores e formas, tudo bem colorido e alegre, que tem como matéria prima a resina. A coleção Formas, homenagem a mulheres pernambucanas que de alguma forma contribuíram para o surgimento da marca. Franciola Estúdio @franciolaestudio Designer: Mariana França O Franciola Estúdio nasceu a mais ou menos um ano devido o amor pela encadernação de uma recém-formada em Design Gráfico. Inicialmente eram feitos apenas caderninhos como hobby para presentear amigos próximos e familliares. Incentivada pela alegria de receber um caderninho artesanal personalizado e pelos próprios recebedores, resolveu-se ampliar esse alcance e trazer essa alegria para mais pessoas. Assim, nasceu o Franciola Estúdio. Entre os produtos disponibilizados na Parada estão caderninhos com temas geek, tais como Harry Potter, How I Met Your Mother, Star Wars e Star Trek. Jake Cabacinhas @jakecabacinhas Artesã: Jacqueline Vasconcelos Há mais de 30 anos trabalhando com artesanato, Jacqueline Vasconcelos, conhecida como Jake Cabacinhas, faz da cabaça a matéria prima de santos, anjos, cozinheiros, cangaceiros e o que mais a imaginação permitir. Os trabalhos também são feitos em miniatura, em biscuit. Os preços das peças variam de R$15,00 a R$50,00, a depender do produto escolhido. Utilitárias ou simplesmente decorativas, as peças são feitas individualmente, com o cuidado e o afeto de quem se realiza preparando cada produto. Kitsnyume @kitsunyume Proprietária: Juliana Soares Ilustrações feitas à mão, personalizadas com muito carinho. Laia Studio @estudiolaia Proprietário: Marcela Lobo e Luiza Pinto Laia é um estúdio criativo fundado no final de 2016 e que produz acessórios conceituais e minimalistas. Durante um período de greve na Universidade Federal de Pernambuco, as estudantes, na época, de design usaram o tempo livre para criar acessórios utilizando restos de

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Adimplentes avaliam taxa de juros e inadimplentes o valor da parcela ao contratar empréstimo para quitar dívidas

A Boa Vista SCPC realizou no 1º semestre de 2018 a Pesquisa Perfil do Consumidor, com cerca de 1.700 entrevistados, em todo o Brasil, divididos em adimplentes e inadimplentes, e constatou que 70% dos que estão com o ‘nome limpo’ levariam em conta a taxa de juros ao contratar um empréstimo para quitar uma dívida. Em segundo lugar esses mesmos respondentes escolheriam o valor das parcelas (26%), e por último o prazo de pagamento (4%). Já dos que estão com o ‘nome sujo’, 50% disseram que considerariam o valor das parcelas nesse último semestre; depois a taxa de juros (46%) e em terceiro lugar o prazo de pagamento (4%). A imagem abaixo complementa essas informações.   Adimplentes (63%) e inadimplentes (54%) disseram que deixariam de pagar as contas originadas por meio de boletos/carnês (água, luz, gás, mensalidade escolar, plano de saúde etc) e despesas diversas (condomínio, aluguel, lazer, academia e gastos emergenciais com a casa), prioritariamente, caso a renda familiar diminuísse. O cartão de crédito foi citado em seguida, tanto pelos inadimplentes (35%) quanto pelos adimplentes (28%). Já 9% dos adimplentes e 11% dos inadimplentes deixariam de pagar empréstimos e cheque especial, se ocorresse uma diminuição da renda. A pesquisa também quis saber a percepção dos entrevistados sobre a situação financeira atual, do ponto de vista de rendimento da família. 35% dos adimplentes acham que a situação financeira está melhor contra os 39% do semestre passado. Já dos inadimplentes, 51% acham que a situação financeira está pior versus 55% da pesquisa anterior. 40% dos consumidores com o ‘nome limpo’ acreditam que a quantidade de dívidas diminuiu no 1º semestre do ano, na comparação com os 47% do semestre anterior. Já 39% dos inadimplentes disseram que a quantidade de dívidas aumentou. Mesmo percentual do ano passado. O otimismo prevalece, e a maioria espera melhora com relação às finanças pessoais para o próximo ano, ou seja, que a relação recebimentos versus gastos seja positiva. Adimplentes: 91% esperam ganhar mais do que gastam. Eram 87% no semestre passado. E dos inadimplentes: 93% esperam ganhar mais do que gastam. Contra 88% na pesquisa passada. Metodologia Pouco mais de 1.700 consumidores, em todo o Brasil, participaram da Pesquisa Perfil do Consumidor, da Boa Vista SCPC, realizada por meio de questionário eletrônico no 1º semestre de 2018. A série histórica deste estudo teve início no 1º semestre de 2017. Os resultados consideraram 2,3% de margem de erro e 95% de grau de confiança. SOBRE A BOA VISTA SCPC A Boa Vista é uma empresa brasileira que alia inteligência analítica à alta tecnologia para transformar dados em soluções para os desafios de clientes e consumidores. Criada há mais de 60 anos como SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), tem contribuído significativamente para o desenvolvimento da atividade de crédito no Brasil, ajudando o País a estabelecer uma relação de consumo mais equilibrada entre empresas e consumidores. A Boa Vista é precursora do Cadastro Positivo, banco de dados com informações sobre o histórico de pagamentos, que deixa a análise de crédito mais justa e acessível. Pioneira também em serviços ao consumidor, a Boa Vista responde por iniciativas que cooperam com a sustentabilidade econômica dos brasileiros, como a consulta do CPF com score, dicas de educação financeira e parcerias para negociação de dívidas. Tudo disponível de forma simples, rápida e segura no portal consumidorpositivo.com.br. Atualmente é referência no apoio à tomada de decisão em todas as fases do clico de negócios: prospecção, aquisição, gestão de carteiras e recuperação. Dados estão em toda parte. O que a Boa Vista faz é usar inteligência analítica para transformá-los em respostas e soluções às necessidades e desejos dos consumidores e empresas. www.boavistascpc.com.br

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Para 84% dos consumidores, economia do país continua crítica

Ainda sem recuperar as perdas ocasionadas pela crise, a maioria dos consumidores brasileiros avalia que a economia vai mal. É o que mostra o Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Na sondagem de julho, 84% dos consumidores disseram que o cenário atual se mantém ruim ou muito ruim. Desse universo, 73% atribuem como principal razão o elevado índice de desemprego no país. Também pesa a percepção de que os preços vêm aumentando (59%), as taxas de juros seguem em alta (39%) e o dólar está mais caro (26%). Além dos que consideram o quadro ruim, 13% acham que é regular e apenas 2% acreditam que esteja bom. De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o ambiente econômico em lenta recuperação tem afetado a confiança das pessoas, com impacto na retomada do consumo. “O achatamento da renda e o desemprego mostra que, no dia a dia do consumidor, pouca coisa evoluiu com relação ao período mais agudo da crise. A recuperação da confiança requer uma retomada mais vigorosa da economia, que aqueça o mercado de trabalho, mas isso não deve ser visto no horizonte dos próximos meses”, analisa a economista. Se por um lado a maior parte dos consumidores tem a percepção de que a economia vai mal, por outro a visão sobre as próprias finanças é um pouco melhor. O percentual dos que consideram crítico o momento atual é de 43%. Além desses, 11% avaliam a vida financeira como boa e 46% regular. Nesse caso, o custo de vida alto (53%) e o desemprego (41%) são as principais razões dos insatisfeitos com a situação do bolso. Na outra ponta, os poucos que dizem estar com a vida organizada atribuem esse fato ao controle das finanças (61%). Ainda em um cenário de pessimismo, Indicador de Confiança marca 41,0 pontos em julho Praticamente sem evoluir desde janeiro de 2017, o Indicador de Confiança do Consumidor registrou 41,0 pontos em julho. Na comparação com o mesmo mês de 2017, o indicador ficou praticamente estável – quando o resultado foi de 41,4 pontos. Já ante junho passado, houve um avanço de 2,2 pontos, reação pós-paralisação dos caminhoneiros. Pela metodologia, o indicador varia de zero a 100, sendo que resultados acima de 50 pontos demonstram o predomínio de otimismo, ao passo que abaixo de 50, o que prevalece é a visão pessimista. O Indicador de Confiança é composto pelo Subindicador de Cenário Atual, que registrou 28,8 pontos mês passado — próximo ao de junho, que foi de 28,9 pontos —, e pelo Subindicador de Expectativas, que cresceu ao passar de 48,6 pontos em junho para 53,2 pontos em julho. 41% dos entrevistados acreditam que economia permanecerá ruim nos próximos seis meses; 58% estão otimistas com vida financeira Dados do Indicador de Expectativas do Consumidor referentes ao mês de julho mostram que os entrevistados seguem pessimistas em relação aos próximos seis meses, embora os resultados sejam melhores do que quando se avalia o presente: 41% acreditam que o desempenho da economia se manterá crítico, enquanto 36% não se consideram nem otimistas nem pessimistas. Por sua vez, outros 18% mostram-se otimistas. Entre os que não apostam em um cenário favorável, o fator desemprego é novamente mencionado como causa dessa baixa expectativa (57%). Em segundo lugar, aparecem os escândalos de corrupção (51%) e o receio do descontrole dos preços (46%). Entre os que disseram estar otimistas com os próximos meses da economia, mais da metade (53%) não sabe ao certo explicar suas razões. Além desses, 22% têm percebido as pessoas mais otimistas com a economia e 18% notaram que os preços pararam de aumentar. Pensando no futuro da própria vida financeira, o otimismo fica mais evidente: 58% dizem ter boas expectativas para o segundo semestre. Os pessimistas, por sua vez, somaram 10% dos consumidores, enquanto 26% disseram que as perspectivas não eram boas ou ruins. Entre os que não têm boas perspectivas para as próprias finanças, a razão mais citada é o receio de que a situação econômica do país piore (58%). Em segundo lugar, aparece a situação financeira ruim do momento (50%), os preços ainda aumentando (49%) e a falta de perspectivas entre os que estão desempregados (17%), ao lado do medo de perder o emprego (17%). A sondagem também revela que, em julho, 46% dos consumidores afirmaram que o alto custo de vida tem atrapalhado a vida financeira das famílias. O desemprego apareceu em seguida, mencionado por 20%. Se o custo de vida prejudica o orçamento familiar, foi nos supermercados que a maior parte dos consumidores sentiram o aumento dos preços: 91% notaram aumento em relação a junho. Nas contas de luz, houve percepção de alta para 90% dos entrevistados. Metodologia Foram entrevistados 801 consumidores, a respeito de quatro questões principais: 1) a avaliação dos consumidores sobre o momento atual da economia; 2) a avaliação sobre a própria vida financeira; 3) a percepção sobre o futuro da economia e 4) a percepção sobre o futuro da própria vida financeira. O Indicador e suas aberturas mostram que há confiança quando os pontos estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica falta de confiança. Baixe a análise do Indicador de Confiança do Consumidor em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

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Pesquisa E&E aponta que a interiorização do crescimento econômico e a segurança cidadã são temas estratégicos para o futuro do Estado

Diante de uma concentração histórica de investimentos na capital, o desenvolvimento do interior é um dos assuntos estratégicos para os próximos anos, de acordo com o corpo técnico da pesquisa Empresas & Empresários. O estudo, que é realizado pela TGI e pelo INTG e patrocinado pelo Governo de Pernambuco, destacou ainda que o avanço da segurança, numa perspectiva cidadã, frente à crescente onda de violência urbana que atingiu todo o País, é outro tema a ser tratado como prioridade. Na avaliação de Ecio Costa, economista e sócio da CEDES, o planejamento que prioriza o desenvolvimento no interior traz uma série de vantagens para o Estado. Ele aponta que a geração de renda e empregos fora da região metropolitana contribuem para a manutenção da população na Zona da Mata, Agreste e Sertão. Isso evita o maior adensamento da capital e reduz os problemas socioeconômicos promovidos pelo inchaço populacional. “O aumento da aglomeração urbana pode fazer com que o custo de vida aumente muito e, em decorrência disso, haja uma demanda por salários mais altos. Isso leva as indústrias a perderem competitividade. Ao aproveitar todos os potenciais do território e a mão de obra do interior, o efeito é contrário. Aumenta a competitividade industrial”, aponta Ecio Costa. Direcionar investimentos para o interior, no entanto, exige infraestrutura de logística e fornecimento de eletricidade, água e internet. De acordo com o economista Pedro Neves de Holanda, a diversidade e a dinâmica da economia do interior são fundamentais para o futuro de Pernambuco. “Qualquer projeto de desenvolvimento do Estado deve incluir os polos econômico e todas atividades geradas no interior. Do setor agropecuário, de confecção, gesseiro, tecnológico, turístico, entre outras atividades”. Ele aponta como parâmetro o case do Estado de São Paulo no século passado. “O transbordamento da dinâmica econômica para o interior aconteceu com a chegada de parques industriais, centros de pesquisa e tecnologia e investimentos no geral. Neste sentido, deve-se considerar os potenciais vocacionais já existentes nos diversos polos. Os efeitos imediatos seriam a elevação de número de empregos e renda. E no decorrer do tempo, com a sustentabilidade dessas atividades, a tendência é de melhorias sociais”, avalia Neves. SEGURANÇA Um dos fatores que impactam o desenvolvimento do interior é a insegurança. Um problema que, a partir das experiências internacionais bem-sucedidas de combate à violência, deve ser enfrentado dentro dos princípios da segurança cidadã. “Nos últimos 30 anos, no Brasil, a questão da violência urbana foi tão somente enfrentada por meio da repressão policial. É um modelo fracassado. As boas experiências internacionais mostram ser preciso conciliar a repressão qualificada com políticas de prevenção à violência. Segurança cidadã significa prevenção. É garantir o direito a uma cidade mais justa e equitativa”, defende Murilo Cavalcanti, secretário de Segurança Urbana do Recife. Ele aponta que o caminho para alcançar esse patamar passa por estimular o convívio pacífico nos territórios e difundir a cultura de paz e não violência. Além disso, deve-se orientar a população acerca das normas de convivência urbana. Murilo destaca que a violência está migrando para o interior do País. “Hoje cidades que não tinham nenhum histórico de violência estão amargando índices muito altos. Tudo isso é resultado da falta de perspectiva para a juventude aliada ao acesso fácil a álcool, drogas e armas de fogo, além da 'cultura de morte' muito presente no Nordeste brasileiro. A educação aliada a espaços de convivência cidadã é um bom caminho para se reverter essa escalada da violência”. O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Antônio de Pádua, afirma que há um esforço também em aproximar a polícia e a sociedade. “Buscamos investir não apenas na repressão e investigação policial, mas também na prevenção, orientação e cidadania”. Ele destacou o projeto Comunidade Segura, que está promovendo orientações odontológicas, emissão gratuita de documentos, palestras educativas, entre outras ações. “Ainda do ponto de vista da prevenção, a PM está implementando em alguns bairros do Recife e Caruaru, um sistema de policiamento baseado na polícia comunitária do Japão, referência mundial nesse tipo de trabalho. Firmamos um termo de cooperação que trouxe um modelo focado na integração entre polícia e comunidade, que tem dado muito resultado na prevenção à violência”, explica. Na próxima edição, teremos uma reportagem com os principais candidatos ao governo de Pernambuco sobre os temas apontados como estratégicos pela E&E.

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Confiança da micro e pequena empresa cresce para 48,9 pontos, mas segue em baixo patamar, apontam CNDL/SPC Brasil

As recentes revisões de crescimento da economia para baixo e a percepção de piora no ambiente de negócios têm afetado o humor dos empresários de menor porte que atuam no comércio e no ramo de serviços. É o que mostra o Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa calculado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). No último mês de julho, o indicador que acompanha a confiança desses empresários ficou em 48,9 pontos, um pouco acima do observado em junho (46,4 pontos). Apesar do crescimento, o dado alcançado no mês é o segundo mais baixo desde agosto de 2017, quando se encontrava em 47,4 pontos. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que resultados acima de 50 pontos refletem confiança e, abaixo dos 50 pontos, refletem desconfiança com os negócios e com a economia. Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a tímida melhora do cenário econômico, com inflação sob controle e manutenção dos juros em baixo patamar, ainda não se traduziu em melhora efetiva no dia a dia do empresariado. “A recuperação econômica segue lenta e vem frustrando as expectativas de que poderia esboçar uma reação mais rápida neste segundo semestre. Houve uma frustração no ritmo de melhora e o quadro geral se deteriorou nos últimos meses, sobretudo após a crise de desabastecimento com a greve dos caminhoneiros. Além disso, o grau de incerteza no campo eleitoral impacta a confiança e a disposição dos empresários de menor porte em realizar investimentos”, afirma o presidente. O Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa é formado pelo Indicador de Condições Gerais, que mede a percepção dos entrevistados sobre a performance da economia e de seus negócios nos últimos seis meses e pelo Indicador de Expectativas, que mensura as perspectivas que eles aguardam para o horizonte de seis meses em diante. 63% dos micro e pequenos empresários avaliam que a economia piorou nos últimos meses; queda nas vendas é principal causa da visão negativa Os dados do Indicador de Condições Gerais mostram queda na comparação com o ano passado. Em junho de 2017 o índice estava em 37,3 pontos e retrocedeu para 34,8 pontos em julho de 2018. No último mês de junho, ele estava em 33,4 pontos. A escala do indicador também varia de zero a 100, sendo que apenas resultados acima de 50 pontos são considerados positivos. Em termos percentuais, para 63% dos micro e pequenos empresários o cenário econômico se deteriorou nos últimos seis meses, contra apenas 12% que visualizaram melhora. Para outros 25% o quadro não se alterou. Quando a análise se detém ao seu negócio, o percentual de empresários que sentiram piora na performance de suas empresas diminui para 46% da amostra, mas ainda assim é a visão predominante para a maior parte dos entrevistados. Apenas 18% notaram alguma melhora nesse intervalo dos últimos seis meses e para 34% a situação não se alterou. Dentre os que notaram piora em suas empresas, a queda das vendas é o sintoma mais evidente da crise, mencionada por 76% dos entrevistados. Para 36% o aumento nos preços de insumos e matéria-prima prejudicaram a performance da empresa no período, ao passo que 15% sentiram os efeitos negativo da inadimplência dos clientes. Para os que sentiram melhora dos negócios, a maior parte (55%) atribui essa percepção ao aumento das vendas. 56% dos micro e pequenos empresários estão otimistas com seus negócios para o futuro; 42% esperam aumento do faturamento para os próximos seis meses Mesmo com um retrospecto pessimista e a avaliação de que o país não se encontra em situação confortável, os micro e pequenos varejistas e empresários do ramo de serviços nutrem alguma esperança com relação ao futuro. Exemplo disso é que o Indicador de Expectativas avançou de 56,1 pontos em junho para 59,4 pontos em julho. Pela metodologia, resultados acima de 50 pontos apontam uma prevalência de otimismo. Ainda assim, trata-se do segundo menor patamar desde dezembro de 2017, quando ele estava em 59,0 pontos. De acordo com o levantamento, mais da metade (56%) dos micro e pequenos empresários manifestaram otimismo com os próximos seis meses do seu negócio – os pessimistas representam apenas 13%. Quando levada em consideração as expectativas com a economia como um todo, a proporção de otimistas cai para 39%, puxando o percentual de pessimistas para 24%. Entre os que manifestam otimismo com relação ao seu negócio, a razão predominante são os investimentos que realizaram no empreendimento (35%) que imaginam que renderão bons resultados. Há ainda um terço (33%) de entrevistados que confiam na boa gestão do negócio e 29% que não sabem explicar as razões do otimismo.  Para os que confiam na melhora da economia para daqui seis meses, a maior parte (55%) não sabe explicar os motivos deste sentimento: apenas confiam que coisas boas devem acontecer. Há ainda 24% que citam a melhora gradual de alguns índices econômicos. Por outro lado, entre os pessimistas com o próprio negócio, 51% acham que as vendas estão em baixa e um terço (34%) tem a opinião de que que é difícil empreender no Brasil. As incertezas políticas (59%) são a principal causa dos que estão pessimistas com o futuro da economia. Outra constatação apontada pelo levantamento é que a maioria dos empresários esperam aumento do seu faturamento. Em cada dez micro e pequenos empresários, quatro (42%) acreditam que as receitas irão crescer nos próximos seis meses. Apenas 6% esperam uma queda, ao passo que 47% imaginam que haverá estabilidade frente ao patamar atual de vendas. O que justifica a expectativa de melhora do faturamento é, em primeiro lugar, a busca de novas estratégias de vendas (40%). Já para aqueles que acreditam que haverá queda das receitas, a crise aparece como a principal razão, mencionada por 69% desses empresários. “Os dados mostram que o micro e pequeno empresário brasileiro mantém boas perspectivas mesmo diante de um cenário adverso. Isso pode se explicar pelo fato de que muitos deles acreditam

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