Arquivos Economia - Página 363 De 412 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Ampliar transporte ferroviário de passageiros é desafio para próximo presidente

O transporte de passageiros sobre trilhos, ou seja, realizado por trens, ainda é inexpressível no país. Dados da pesquisa Mobilidade da População Urbana 2017, realizada pela Confederação Nacional do Transporte, mostram que apenas 0,2% dos municípios brasileiros, com mais de 100 mil habitantes, oferecem esse tipo de transporte para a população. Para aumentar a oferta de transporte de passageiros sobre trilhos, o próximo presidente da República vai ter de se empenhar em planejar e traçar metas que realmente se transformem em benefícios para a população, como explica o presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos, a ANPTrilhos, Joubert Flores Filho. “O que precisa, basicamente, é você ter um planejamento, por cada região, para estabelecer quais são os corredores que precisam de ter um transporte de alta capacidade. Tentar fazer que isso se cristalize, vire uma realidade, é um primeiro passo”, disse. Nesta quarta-feira (18), a ANPTrilhos promove, em Brasília, o Fórum da Mobilidade com a participação de pré-candidatos à presidência. Os postulantes ao Planalto vão ter a oportunidade de mostrar seus projetos e ouvir dos representantes do setor as demandas que travam a oferta de transporte público sobre trilhos de qualidade no país, como ressalta o presidente da ANPTrilhos, Joubert Flores Filho. “Primeiro é dar oportunidade para esses candidatos colocarem qual é a visão que eles têm a respeito da mobilidade urbana e da carência que a gente tem, do trilho como estruturador dessa mobilidade. E, ao mesmo tempo, oferecer para eles as nossas propostas para que essa lacuna, essa fragilidade que a gente tem, possa, gradativamente, ser corrigida”, completou. O Fórum da Mobilidade da ANPTrilhos tem presenças confirmadas de Henrique Meirelles, do MDB; Marina Silva, da Rede Sustentabilidade; Geraldo Alckmin, do PSDB, e Ciro Gomes, do PDT.  

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88% das pessoas que se planejam para se aposentar abrem mão de gastos do cotidiano

Manter o padrão de vida durante a aposentadoria é o desejo de muito brasileiros, principalmente entre os que se preparam para essa fase. Mas para isso, algumas vezes é necessário abrir mão de gastos supérfluos ou abrir mão de algum sonho de consumo. É o que revela pesquisa realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O levantamento aponta que 88% dos entrevistados que se preparam ativamente para a aposentadoria afirmam fazer adaptações no orçamento para garantir que a reserva seja suficiente. As principais medidas adotadas incluem redução de saídas a bares e restaurantes (49%), compra de itens supérfluos em supermercados (46%) e gastos com viagens (40%). Outro dado que chama a atenção é o fato de 21% reduzirem gastos com plano de saúde, sobretudo nas classes C,D e E (24%). A pesquisa também aponta que 13%, por sua vez, esperam enfrentar algum tipo de aperto financeiro nesta fase — principalmente na faixa dos 55 anos (22%). Nove em cada dez mostram-se dispostos a aumentar o tamanho da sua atual poupança, sendo que 67% destacam não ter condições de guardar um montante maior nessa fase e apenas 22% conseguem separar no momento uma parte maior do orçamento para o futuro. Já 12% dizem não estar em seus planos ampliar as reservas – seja por faltar recursos financeiros (9%) ou não ser prioridade (2%). “Os que vêm se planejando para a aposentadoria não querem perder o estilo de vida conquistado durante o período produtivo. A maioria espera manter os hábitos de consumo e até realizar coisas que antes eram quase impossíveis por falta de tempo. Para isso, procuram ter uma disciplina financeira que permita continuar com o mesmo poder de compra lá na frente. Além, é claro, de aproveitar o tempo livre com atividades de lazer e, até mesmo, viagens para conhecer lugares novos”, comenta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. 38% dos que contribuem com a previdência social admitem que valor da aposentadoria não será suficiente para sustento Considerando as reservas financeiras que dispõem, 74% dos que se preparam para a aposentadoria acreditam que manterão um estilo de vida confortável após deixarem o mercado de trabalho. Entre aqueles que mencionam contribuir com a previdência social (INSS), 45% acham que o valor da aposentadoria será suficiente para seu sustento – sendo que 24% imaginam manter o padrão de vida atual e 22% um padrão de vida menor. No entanto, 38% reconhecem que o valor não será suficiente para seu sustento — percentual que chega a 54% na classe A/B. Segundo ainda revela a pesquisa, 43% acreditam que não conseguiriam pagar as contas no caso de ficarem incapacitados de trabalhar e tivessem de se aposentar mais cedo (especialmente as classes C, D e E). Outros 57% acham que teriam condições de se manter, principalmente por dispor de uma reserva financeira (36%), enquanto 15% estariam tranquilos com o valor pago pelo INSS e 13% por ter seguro de vida com cobertura de invalidez. Para quem possui o hábito de guardar parte do orçamento de olho em uma aposentadoria tranquila, as aplicações financeiras têm se mostrado uma opção interessante. Desse universo, 75% acompanham suas reservas com frequência, sendo que 32% consideram a prática uma forma de manter a disciplina na hora de guardar dinheiro. Outros 22% relatam que esse controle é necessário para buscar investimentos com retornos mais rentáveis. Por outro lado, o levantamento constatou um dado preocupante: 25% relatam que não acompanham seus investimentos — seja para evitar gastar o dinheiro com outras coisas (11%) ou por não achar necessário (10%). 40% encontram dificuldades em definir a melhor forma de guardar dinheiro para aposentadoria; 59% não calculam quanto devem poupar para manter padrão de vida no futuro Seis em cada dez (59%) entrevistados que se preparam de forma ativa para a aposentadoria afirmam ter sido fácil escolher a forma adequada de guardar dinheiro , sendo que 39% mencionam possuir conhecimento necessário e 20% citam que tiveram ajuda de um especialista. Por outro lado, 40% consideram a decisão difícil, sobretudo pelas inúmeras opções disponíveis no mercado (21%) e pela falta de conhecimento das possibilidades de poupar (20%). Quando questionados sobre a maneira de mensurar o valor a ser guardado para manter o padrão de vida no futuro, 41% afirmam ter calculado a quantia necessária, enquanto 59% não fizeram essa conta — percentual que sobre para 62% nas classes C, D e E. Considerando apenas os que realizaram algum tipo de cálculo, 42% fizeram um levantamento do padrão de vida desejado com a ajuda de simuladores na internet ou aplicativos. Ao passo que 42% calcularam manualmente. Levando em conta os que não fizeram algum tipo de cálculo, 47% guardam como podem, sem saber ao certo se a quantia será suficiente. Outros 26% acreditam que o valor é suficiente, mesmo sem ter feito cálculo algum; e 25% afirmam pagar somente a previdência social (INSS) para garantir o mínimo de sustento. “O ideal é que a pessoa complemente a contribuição feita ao INSS com outro tipo de reserva financeira, desde o início da vida profissional – assim consegue diluir a quantia ao longo do tempo. Esta é a melhor maneira de ter um valor suficiente para se manter durante a aposentadoria. Quanto mais alto for o padrão de vida desejado, maior deve ser o valor mensal a ser poupado”, orienta o educador financeiro do SPC Brasil e do Portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli. Metodologia Foram entrevistados 3.818 casos em um primeiro levantamento para identificar quem não é aposentado e possui algum tipo de preparo para a aposentadoria. Em seguida, continuaram a responder o questionário apenas 804 entrevistados que faziam algum tipo de preparo para a aposentadoria. A margem de erro é de no máximo 1,59 pontos percentuais e 3,46 p.p. para um intervalo de confiança a 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

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Porto Digital oferece workshop para alunos do ensino médio

No mês de julho vivenciamos o inverno, o que aqui no Recife significa um misto de 27ºc com pancadas de chuva com mormaço. As variações do tempo já são complicadas, mas ficam ainda piores se está dentro de um ônibus, em pé no meio da Avenida Conde da Boa Vista em pleno meio dia. Já pensou se fosse possível pegar um skate voador e chegar em casa? A cena é inspirada no filme “De Volta para o Futuro”, uma das obras que servirão de referência para o “Transportes LOUCos”, workshop promovido pelo LOUCo (Laboratório de Objetos Urbanos Conectados) do Porto Digital para os estudantes do ensino médio de escolas públicas e particulares. Além de referências em filmes, séries e desenhos de ficção científica, a iniciativa irá propor mentorias de diversas áreas para provocar os estudantes com o objetivo de estimular o desenvolvimento de ideias que podem resolver problemas existentes e criar novas soluções para transportes e mobilidade urbana. “Queremos gerar o protagonismo desses jovens. Fomentamos a ideia de que eles são pessoas que podem resolver problemas do mundo e pensar projetos incríveis”, explica o coordenador do LOUCo, Leo Lima. Para colocar as ideias em prática, os alunos terão desafios como ponto de partida. Além de contar com toda a estrutura tecnológica do laboratório e do apoio dos mentores, o principal é pensar ideias inovadoras, sustentáveis e diversas para os transportes. “Nós já temos uma série de futuros prováveis para a mobilidade, carros autônomos já é um deles, mas existem outras possibilidades”, comenta Leo Lima. Ele também ressalta a importância da vivência de espaços como o laboratório, “apesar da importância do uso das tecnologias, um workshop como esse oferece a vivência de trabalho coletivo, em uma perspectiva de autonomia que é extremamente importante para os jovens se sentirem agentes transformadores da realidade”. O workshop será realizado entre os dias 17 a 20 deste mês, das 14h às 18h (exceto no primeiro dia, com início às 9h). Os interessados em participar devem preencher um formulário online e aguardar o resultado da seleção. Os alunos escolhidos devem pagar uma taxa de inscrição que é de R$ 20 para estudantes de escolas públicas e R$ 80 para os alunos da rede particular de ensino. Workshop de férias ‘Transportes LOUCos’ Dia 17/07:  9h às 18h Dias 18, 19 e 20: 14h às 18h Local: Apolo 235 (Rua Apolo 235, Bairro do Recife) Inscrições: http://bit.ly/WorkshopTransportesLOUCOs

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Palmares recebe a versão itinerante da Super Mix

Você seria o seu próprio cliente? Esta é uma pergunta-chave para quem tem um negócio próprio, principalmente se for do setor atacadista. A Super Mix Itinerante chega a Palmares, no dia 12, para ajudar os micro e pequenos empresários a dizerem sim a essa pergunta. O evento, que acontecerá na quadra do Colégio Nossa Senhora de Lourdes, contará com a palestra da especialista em neurociência, Mônica Leão, que vai falar sobre como melhor a experiência do cliente em seu estabelecimento. “Como está sendo a experiência de compra do seu cliente na sua loja? O que você pode fazer para tornar sua loja vendedora de soluções e não só de produtos? Como o neuromarketing pode ajudá-lo a entender melhor seu cliente? Essas serão algumas das questões a serem abordadas na capacitação para profissionais da área de vendas”, detalha a especialista. A programação do evento, que será das 16h às 22h, ainda contará com uma minifeira para exposição de produtos e serviços das empresas. Rodada de negócios também será realizada para fortalecer o relacionamento entre os empresários dos setores atacadista, supermercadista e de food service da região. A feira itinerante é realizada pela Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (Aspa) e a Associação Pernambucana de Supermercados (Apes). Em julho, a Super Mix Itinerante ainda visitará a cidade de Surubim no dia 19, na casa de recepções Piancó. A caravana já passou por Petrolina, Serra Talhada, Salgueiro e Caruaru e Carpina. “A economia do País vem melhorando e muito disso se dá pelo trabalho árduo dos varejistas e distribuidores. A Super Mix Itinerante é uma iniciativa para facilitar esse contato, para estreitar os relacionamentos entre fornecedores e estabelecimentos, gerando negócios para as cidades pernambucanas”, explica a coordenadora da Super Mix, Paula Valéria. A 13ª edição da Feira de Negócios Super Mix acontecerá de 21 a 23 de agosto, no Centro de Convenções de Pernambuco, no Recife. O evento é considerado a maior feira setorial do Norte/Nordeste e a terceira maior do Brasil. SERVIÇO SUPER MIX ITINERANTE EM PALMARES – 12/7, das 16h às 22h, na quadra do Colégio Nossa Senhora de Lourdes (Rua Alto Saúde - s/n, Palmares). Inscrições gratuitas no local ou pelo telefone (81) 9 8985-1884.

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Receita libera hoje consulta ao segundo lote de restituição do IR 2018

A consulta ao segundo lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2018 será liberada a partir das 9h de hoje (9). Esse lote também contempla restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2017. O crédito bancário para 3.360.917 contribuintes será feito no dia 16 de julho, totalizando o valor de R$ 5 bilhões. Desse total, R$ 1,625 bilhão são destinados a contribuintes com prioridade: 3.358 idosos acima de 80 anos, 49.796 entre 60 e 79 anos, 7.159 com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 1.120.771 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet , ou ligar para o Receitafone, número 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível verificar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora. A Receita disponibiliza ainda aplicativos para tablets e smartphones para consulta à declaração e à situação cadastral no CPF. Com ele é possível verificar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre a liberação das restituições e a situação cadastral de uma inscrição no CPF. A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF. Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contactar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento, por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. *Da Agência Brasil, por Kelly Oliveira

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Mercado financeiro aumenta projeção para a inflação pela oitava vez

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) aumentaram pela oitava semana seguida a estimativa para a inflação este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 4,03% para 4,17%, neste ano. A informação consta da pesquisa Focus, publicação elaborada todas as semanas pelo BC, com projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para as instituições financeiras, o IPCA em 2019 será 4,10% (mesma estimativa há 3 semanas) e 4% em 2020 e em 2021. Essas estimativas estão abaixo da meta que deve ser perseguida pelo BC. Neste ano, o centro da meta é 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a previsão é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para 2020, a meta é 4% e 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente). Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente 6,5% ao ano. Para as instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o final de 2018. Para 2019, a expectativa é aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação. A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro neste ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação. Atividade econômica A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – caiu de 1,55% para 1,53%, neste ano. Para 2019, a estimativa segue em 2,50%. As instituições financeiras também projetam crescimento de 2,50% do PIB em 2020 e 2021. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,70 no final deste ano, e em de R$ 3,60, no fim de 2019. Para 2020, a estimativa é R$ 3,63. No final de 2021, a previsão é R$ 3,70. (Agência Brasil - por Kelly Oliveira)

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Alimentos impulsionam inflação de 1,26% em junho

Impulsionada pela variação dos preços dos alimentos, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de junho com alta de 1,26%, a maior taxa para o mês desde os 2,26% de junho de 1995. Os dados relativos ao IPCA, a inflação oficial do país, foram divulgados nesta sexta-feira (6), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os 1,26% relativos ao IPCA de julho significam uma variação de preços 0,86 ponto percentual acima do 0,40% registrado em maio e é, segundo o IBGE, a primeira vez desde os 1,27% de janeiro de 2016 que o índice fica acima de 1,0%.Com o resultado de junho, o IPCA acumulado no ano passou a 2,60%, ficando acima dos 1,18% registrado em igual período do ano passado. Já a taxa acumulada nos últimos 12 meses subiu para 4,39%, contra os 2,86% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho do ano passado, a taxa fechou com deflação (inflação negativa) de 0,23%. Com índice de 2,03%, o grupo alimentação e bebidas, o que mais influenciou o resultado, foi responsável por 0,50 ponto percentual da composição da taxa no mês. As principais altas ficaram com o leite longa vida (de 2,65% em maio para 15,63% em junho) e o frango inteiro (de -0,99% em maio para 8,02% em junho). Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas vestuário, fechou o mês de junho com inflação negativa: 0,16%. O grupo comunicação fechou o mês com estabilidade de preços, com variação de 0,0%. Todos os outros fecharam com alta de preços em relação a maio, com destaque para habitação, cuja alta foi de 2,48% e transportes (1,58%). Juntos, alimentação e bebidas, habitação e transportes concentraram aproximadamente 60% das despesas das famílias e foram os que mais influenciaram o IPCA de junho, com 1,18 ponto percentual de impacto - cerca de 93% do IPCA de junho. Influência dos grupos O grupo alimentação e bebidas teve forte aceleração de preços de maio para junho, ao passar de 0,32% para 2,03%. Desde os 2,28% de janeiro de 2016, que o grupo não apresentava taxas acima de 2,0% e, para os meses de junho, desde os 2,11% de junho de 2008. Segundo o IBGE, a alta em junho “foi reflexo da paralisação dos caminhoneiros ocorrida no final de maio, que também impactou o grupo transportes, que fechou em alta de 1,58%. O grupo de alimentos para consumo em domicílio subiu 3,09% após variar 0,36% em maio. As principais altas ficaram com a batata-inglesa (de 17,51% em maio para 17,16% em junho), o leite longa vida (de 2,65% em maio para 15,63% em junho), o frango inteiro (de -0,99% em maio para 8,02% em junho) e as carnes (de -0,38% em maio para 4,60% em junho). Também com alta expressiva em junho, o grupo habitação (2,48%), teve como destaque o item energia elétrica, com variação de preço que chegou a 7,93%, praticamente o dobro dos 3,53% de maio, e o maior impacto individual do mês (0,29 ponto percentual). A alta se deve ao fato de que, desde 1º de junho está em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 2, que adicionou R$ 0,05 a cada kwh consumido. Contribuíram também para a alta das tarifas de energia, o gás encanado, com variação de 2,37%; o gás de botijão, com alta de 4,08% e 0,05 ponto percentual de contribuição; além da alta de 1,10% na taxa de água e esgoto. Nos transportes, contribuíram para a alta de 1,58% a gasolina com variação de 5,0%, contribuiu com 0,22 ponto percentual; e o etanol (com alta de 4,22% e contribuição de 0,04 ponto percentual. Regiões O maior índice regional do IPCA ficou com a região metropolitana de Belo Horizonte, com alta de 1,86%; seguido de Curitiba, com 1,56%; Recife (1,47%); Porto Alegre (1,43%); Aracaju, (1,31%); São Luiz (1,30%); e Vitória, com 1,29% - todas com inflação superior à media nacional de 1,26%. Belém registrou a menor taxa do IPCA em junho, com variação de 0,60%. No Rio de Janeiro a taxa variou 1,20% e em São Paulo (1,11%). O IPCA é o índice que serve de parâmetro para o plano de balizamento de metas inflacionárias fixados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que este ano é de 4,5%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, e se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários e abrange dez regiões metropolitanas do país, além de Brasília e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju. Da Agência Brasil

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Klabin abre vagas para Programa de Estágio

A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil e única companhia do País a oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, abriu inscrições para o seu Programa de Estágio 2018. Os estudantes universitários de diversas área podem se candidatar às vagas disponíveis em oito cidades brasileiras. O prazo se encerra em 31 de julho, e os selecionados começam sua jornada na companhia em outubro. As vagas são para as Unidades de Embalagens de Papelão Ondulado e, durante o estágio, os profissionais participarão de treinamentos técnicos e comportamentais, experiências práticas e terão a oportunidade de desenvolver um projeto de melhoria em sua área de atuação. Essa é uma porta de entrada para jovens talentos que procuram um ambiente com oportunidades de desenvolvimento de carreira, por meio de linhas de produtos e soluções inovadoras, criadas conforme as diferentes necessidades do mercado. Processo seletivo A seleção do Programa de Estágio 2018 conta com avaliações online e presenciais, dinâmicas de grupo e entrevistas individuais. Para participar é preciso ter formação prevista entre dezembro de 2019 e julho de 2020, nas áreas de Administração, Comércio Exterior, Economia, Engenharia, Desenho Industrial, Marketing, Química, Tecnologia da Informação ou cursos correlatos. No total, são 16 vagas para as áreas Comercial, Engenharia de Embalagens/Pesquisa & Desenvolvimento, Gestão de Projetos, Produção Industrial e Planejamento e Informações Gerenciais, disponíveis em oito cidades: Betim (MG), Feira de Santana (BA), Itajaí (SC), Jundiaí (SP), Manaus (AM), Recife (PE), Rio Negro (PR) e São Leopoldo (RS). Todas as informações sobre a localização das vagas e etapas do processo seletivo estão disponíveis no site do programa: www.feeta.com.br/programa-de-estagio-klabin/. Sobre a Klabin A Klabin é a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, única companhia do país a oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, e líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais. Fundada em 1899, possui 17 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina. Toda a gestão da empresa está orientada para o Desenvolvimento Sustentável, buscando crescimento integrado e responsável, que une rentabilidade, desenvolvimento social e compromisso ambiental. A Klabin integra, desde 2014, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3. Também é signatária do Pacto Global da ONU e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, buscando fornecedores e parceiros de negócio que sigam os mesmos valores de ética, transparência e respeito aos princípios de sustentabilidade. Saiba mais: www.klabin.com.br

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Estudo aponta 30 profissões que estão surgindo com a indústria 4.0

Não há dúvida de que a corrida tecnológica vem impactando fortemente as profissões em diversos países do mundo, criando, inclusive, novas atividades para atender a uma demanda crescente do mercado que busca se atualizar frente aos concorrentes. No Brasil, instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), responsável pela formação profissional, confirmam a tendência dessa revolução. Baseado neste cenário, estudo divulgado hoje (05) pelo Senai mostrou que 30 novas profissões vão surgir ou ganhar mais relevância com a chamada indústria 4.0, conceito relacionado às chamadas fábricas inteligentes, da quarta revolução industrial, determinada pelas tecnologias digitais, como internet das coisas, big data e inteligência artificial. As novas profissões foram identificadas em oito áreas que o estudo realizado pelo Senai considera com aquelas que serão mais impactadas pelas novas tecnologias relacionadas à indústria 4.0: setor automotivo; alimentos e bebidas; construção civil; têxtil e vestuário; tecnologias da informação e comunicação; máquinas e ferramentas; química e petroquímica; e petróleo e gás. Entre essas profissões estão as de mecânico de veículos híbridos e mecânico de telemetria (automotivo); técnico em impressão de alimentos (alimentos e bebidas); técnico em automação predial (construção civil); engenheiro em fibras têxteis (têxtil e vestuário); engenheiro de cibersegurança especialista em big data (tecnologia da informação); projetista para tecnologias 3D (máquinas e ferramentas); técnico especialista no desenvolvimento de produtos poliméricos (química e petroquímica); e especialista para recuperação avançada de petróleo (petróleo e gás).         Setor automotivo O trabalho do Senai destaca que o potencial transformador é maior em alguns setores, entre eles o automotivo. A explicação está no desenvolvimento de tecnologias como a dos carros híbridos e a evolução de ferramentas veiculares como os computadores de bordo, cada vez mais utilizados pelos fabricantes como um atrativo de vendas e comodismo para o motorista. A expectativa é que tecnologias como robótica colaborativa e comunicação entre máquinas por meio da internet das coisas impactem tanto as etapas de concepção quanto as de produção da área automotiva. É o caso da mão de obra que será exigida para lidar com o computador de bordo, por exemplo. Este sensor responsável pelo monitoramento de dados dos carros, como aceleração, temperatura do motor e do ar, oferece aos motoristas instrumentos para regulagem e programação de velocidade e estimativas de tempo de viagem. É o mecânico especialista em telemetria que programa esses computadores, faz diagnóstico e reparos das redes eletrônicas. Ao ouvir representantes de empresas, de sindicatos de trabalhadores, de universidades que atuam ou estudam esse segmento, o Senai projetou que, nos próximos dez anos, 31% a 50% das empresas do segmento demandem profissionais com esta especialização. “Preciso estar qualificado” Já em 1990, bem antes das projeções atuais, o técnico eletrônico Luis Marcelo da Silva teve o primeiro contato com um robô quando trabalhava na empresa ATH Albarus, em Porto Alegre, mas foi em 2000, já na GM da capital gaúcha, que trabalhou diretamente com a robótica. “No início, ninguém entendia muito de robótica, pois era o início da GM e por aqui não era tão comum o uso de robôs nas fábricas. Vinham técnicos de São Paulo e representantes dos fornecedores de equipamento que foram nos passando o conhecimento no dia a dia e com cursos. Com o tempo, fomos nos acostumando com o equipamento”, afirmou. Mesmo trabalhando 18 anos na área, Luis Marcelo somente entrou no Senai bem mais tarde, se formando em tecnólogo de automação industrial em 2016. Hoje, aos 46 anos, Luis Marcelo trabalha em uma empresa de engenharia multinacional espanhola, apontada como líder na indústria automobilística europeia - Gestamp Automoción – em Gravataí, também no Rio Grande do Sul. “Preciso ficar bem qualificado para qualquer vaga de emprego. O futuro na área de robótica é um caminho sem volta e a profissão de robotista vai se ampliar cada vez mais, assim como em outras áreas ligadas à tecnologia”, avaliou. Tecnologia da informação Outro setor que está no centro da quarta revolução industrial é o de tecnologias de informação e comunicação. A segurança no mundo digital tem recebido atenção especial em todo o mundo, principalmente, quando se trata de redes sociais e armazenamento de informações estratégicas em nuvem. Segundo o Senai, esta tem sido apontada como uma das maiores preocupações dos empresários. E isso acende uma luz na formações como a de engenheiro de cibersegurança e analista de segurança e defesa digital. As tendências profissionais do setor de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) transpassam setores econômicos e refletem em mudanças e necessidades de aperfeiçoamentos de profissionais que atuam neste segmento em qualquer área. Além de apontar profissões já presentes do mercado, como as de técnico em desenvolvimento de sistemas e técnico em redes de computadores, o levantamento destaca novas atividades como a de analista de internet das coisas (IoT), com uma tendência de aumento da demanda por esses profissionais em torno de 11% a 30% nos próximos dez anos. O estudo apresentado pelo Senai abre a 10ª edição da Olimpíada do Conhecimento, que começa hoje em Brasília. Essas tendências do mercado na busca por novos profissionais em áreas diretamente impactadas pelas novas tecnologias terá uma espécie de demonstração na prática durante o evento que acontece de hoje (5) ao dia 8. Diversas experiências em inovação desenvolvidas para melhorar a educação e a qualidade de vida nas cidades estarão expostas no Centro Internacional de Convenções, no Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES) de Brasília. Da Agência Brasil

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33% dos usuários de cartão de crédito não sabem quanto gastaram em maio

O cartão de crédito é um meio de pagamento prático e já bastante popular, mas que se não bem utilizado, pode trazer problemas para as finanças dos consumidores que não se organizam. Um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que um terço (33%) dos usuários de cartão de crédito no país não sabe ao certo o quanto gastaram na fatura do último mês de maio. “O cartão de crédito proporciona praticidade, pois concentra em um único meio diversos gastos realizados. Para quem é disciplinado, isso pode ser um facilitador na hora da organização. Já para os que usam o limite do cartão como extensão da própria renda e faz compras impulsivas, ele pode virar uma dor de cabeça difícil de ser solucionada no curto prazo”, alerta o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli. De modo geral, 39% dos brasileiros que utilizaram o cartão de crédito ao menos uma vez em maio notaram aumento no valor da fatura, ao passo que para 35% ela se manteve igual em relação aos meses anteriores. Apenas 20% relataram diminuição. Considerando o percentual dos que têm ciência do valor desembolsado no período, a média foi de R$ 1.136,47. Um dado que inspira preocupação é que dentre os usuários de cartão de crédito em maio, 21% caíram no chamado ‘rotativo’, que é quando o consumidor opta por pagar um valor inferior ao total da fatura ou nem mesmo pagar esse valor. Os que quitaram a fatura integralmente em maio somam 76% dos entrevistados. A pesquisa ainda mostra que o uso do cartão já não se limita a compra de itens de alto valor, que geralmente precisam ser parcelados. As despesas correntes de todo mês também têm sido feitas a crédito. As compras em supermercados foram o tipo de aquisição mais realizada no cartão, citadas por 63% dos entrevistados. Já em segundo lugar ficam os remédios, lembrados por 47%. As roupas, calçados e acessórios ficam somente em terceiro lugar com 35% de citações. Completam o ranking de principais gastos os combustíveis (33%), idas a bares e restaurantes (33%) e compra de produtos de beleza, como perfumes, cremes e maquiagem (15%). De acordo com o levantamento, no último mês de maio, 42% dos brasileiros recorreram a alguma modalidade de crédito, sendo que o cartão de crédito foi justamente o mais utilizado, citado por 36%. Em seguida, aparecem o crediário ou carnê (9%), cheque especial (7%), empréstimos (6%) e financiamentos (3%). Os que não se utilizaram de nenhuma modalidade somam 58% dos consumidores. A baixa utilização na tomada de crédito pode estar relacionada à dificuldade na sua obtenção. De acordo com o levantamento, mais da metade (51%) dos entrevistados considera ‘difícil’ ou ‘muito difícil’ ter acesso a empréstimos e linhas de financiamentos. Um dado que reflete o cenário mais restritivo no mercado, é que dois em cada dez (18%) consumidores brasileiros tiveram crédito negado ao tentarem fazer parcelar uma compra em algum estabelecimento comercial, principalmente por estarem com o CPF restrito (8%) ou com problemas na comprovação de renda (5%). O quadro de dificuldades fica ainda mais evidente quando os entrevistados são questionados sobre as finanças pessoais. A sondagem mostra que cresceu de 80% para 84% o percentual de brasileiros que disseram se encontrar em uma situação de ‘aperto financeiro’. De modo geral, 35% declararam estar ‘no vermelho’, ou seja, sem condições de pagar todas as suas contas, enquanto 49% se encontram no ‘zero a zero’, isto é, até conseguem honrar com seus compromissos financeiros, mas terminam o mês sem sobras no orçamento. Apenas 11% estão em situação confortável e com dinheiro sobrando no bolso. Diante de um cenário mais complicado, a sondagem apurou que, em 30 dias, passou de 49% para 57% o percentual de consumidores que tinham a intenção de cortar gastos ao longo de junho, contra apenas 5% que planejavam gastar mais do que em meses anteriores. Os fatores que pesaram para a decisão mais cautelosa são o aumento de preços (46%), o alto grau de endividamento (17%) e o desemprego (16%). “A recuperação econômica está mais lenta do que o esperado e isso acaba influenciando o consumo das pessoas, que até cresceu no último ano, mas ainda não compensa as perdas acumuladas no auge da crise. A superação desse quadro, requer uma retomada mais vigorosa da economia, com queda do desemprego e elevação da renda, fatores que ainda devem demorar para se concretizar”, analisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

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