Arquivos Economia - Página 44 De 392 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

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Regulamentação da reforma tributária prevê alíquota média de 26,5%

(Da Agência Brasil) Quatro meses após a promulgação da reforma tributária, o governo enviou o primeiro projeto de lei complementar com a regulamentação dos tributos sobre o consumo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou a proposta ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), no início da noite desta quarta-feira (24). A proposta prevê alíquota média do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) de 26,5%, podendo variar entre 25,7% e 27,3%, informou o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy. Atualmente, os bens e os serviços brasileiros pagam, em média, 34% de tributos federais, estaduais e municipais. Com 306 páginas e cerca de 500 artigos, o projeto de lei complementar precisa de maioria absoluta, 257 votos, para ser aprovado. Em pronunciamento no Salão Verde da Câmara dos Deputados, Haddad disse ter recebido o compromisso de Lira de votar a proposta no plenário da Casa até o recesso legislativo do meio do ano, previsto para a metade de julho. “As pessoas podem se assustar um pouco. São cerca de 300 páginas e 500 artigos, mas isso substitui uma infinidade de leis que estão sendo revogadas e substituídas por um dos sistemas tributários que será um dos mais modernos do mundo”, declarou o ministro. Segundo Haddad, a alíquota média pode ficar menor que os 26,5% estimados porque o sistema tributário brasileiro será completamente digitalizado, o que coíbe fraudes e aumenta a base de arrecadação. “Haverá a combinação virtuosa entre dois elementos dessa reforma. O primeiro é a adoção de um imposto de valor agregado, que substitui vários impostos. O segundo elemento é que teremos um sistema tributário totalmente digital. Com a ampliação da base de contribuintes, poderemos ter uma alíquota mais razoável”, comentou o ministro. Outros benefícios apontados por Haddad são o fim da cumulatividade (cobrança em cascata) dos tributos e a não exportação de impostos. “Mesmo com as exceções que a emenda constitucional trouxe, a alíquota pode ser reduzida [em relação a hoje]. Os investimentos no Brasil serão desonerados, as exportações serão desoneradas, os produtos mais populares, sejam alimentos, sejam produtos industrializados consumidos pelos mais pobres, terão um preço melhor”, completou Haddad. Senado Após a entrega do projeto na Câmara, Haddad foi entregar um exemplar impresso na residência oficial do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Nesta quinta-feira (25), às 10h, o secretário Appy e técnicos da pasta darão entrevista coletiva para explicar os detalhes da regulamentação da reforma tributária. O projeto entregue nesta quarta-feira inclui a regulamentação do IBS; da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), tributo federal sobre o consumo; o Imposto Seletivo, que incidirá sobre produtos com risco à saúde e ao meio ambiente; e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que incidirá sobre mercadorias concorrentes das produzidas na Zona Franca de Manaus. Os temas mais polêmicos são a desoneração da cesta básica e a lista de produtos que terão a cobrança do Imposto Seletivo, cujos detalhes serão revelados nesta quinta. A reforma aprovada no ano passado deixou para o projeto de lei complementar decidir se, por exemplo, alimentos processados e ricos em açúcar sofrerão a cobrança do imposto. Ao sair da reunião, Haddad se disse confiante na aprovação do projeto ainda este ano, apesar de reconhecer que o Senado terá dificuldade de votar a proposta por causa das eleições municipais de outubro. “Como aconteceu no ano passado, ninguém dizia que uma emenda esperada há 40 anos pudesse ser promulgada. E o presidente Pacheco presidiu a solenidade de promulgação para a felicidade do país, que esperava muitas décadas por isso”, afirmou.

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Governança para inglês ver (por Francisco Cunha)

Depois de quase 40 anos de trabalho cotidiano com planejamento estratégico, gestão, estratégia e governança, posso dizer que, se não já vi de tudo, pelo menos, vi muita coisa. E uma coisa que estou cansado de ver é o modismo que acomete ciclicamente esses temas, antigamente agrupados no bojo da autointitulada “ciência da administração de empresas”. No que diz respeito à gestão, então, a coisa chega a paroxismos semelhantes àqueles que acometem a chamada moda do vestuário. Por desconhecimento de causa no que diz respeito à moda feminina, bem mais variada e complexa, me atenho à moda masculina. Existem tempos, como os atuais, em que paletós de dois botões com lapelas estreitas, camisas de colarinhos curtos, gravatas estreitas e calças apertadas e curtas, do tipo, como dizemos localmente, “caça caranguejo” (embora a denominação chique seja estilo “capri”), estão em plena moda como estiveram em décadas passadas. Mas já houve tempos também em que paletós de três botões com lapelas largas, camisas com colarinho longos, gravatas largas e calças “boca de sino” eram o que estava na crista da onda. E, em algum momento, com certeza, voltarão. Afinal, necessário se faz variar, ainda que ciclicamente, porque a indústria da moda precisa mudar o estilo e os gostos para aposentar as coleções antigas e vender a novas. Os filmes antigos que o digam. Qualidade total, marketing de guerrilha, balanced scorecard, avaliação 360 graus, soft skills, six sigma, black belt, gerenciamento por objetivos, gerenciamento pelas diretrizes, metodologia ágil, coaching, BPM, tutoria, mentoring, dentre muitos e muitos outros. Mais recentemente: design thinking, OKR, ESG, growth… Afinal, assim como as grandes redes de varejo de vestuário ao redor do planeta precisam reciclar os estilos e as coleções, as empresas globais de consultoria também precisam reciclar as teorias e as metodologias para vender o seu arsenal de serviços de suporte à gestão e à governança… Na contemporaneidade, um modismo, mais de âmbito local, que tem ganhado crescente protagonismo é o da tentativa de aplicação do conceito de governança, segundo um modelito pret a porter, a qualquer caso de algum porte, em especial naqueles de empresas familiares. E o resultado tem sido uma coisa um tanto pastiche, algo para “inglês ver”, tipo a lei promulgada em 1831 pelo Padre Feijó, ministro da Justiça do Império do Brasil, proibindo, de direito mas não de fato, o tráfico de escravos, para dar uma satisfação à Inglaterra que exigiu a iniciativa para reduzir a concorrência de custos entre o açúcar produzido no Brasil e o fabricado por eles na Antilhas. Como o contrabando continuava, a despeito da lei, sendo realizado por pessoas influentes e de posses, passou-se a dizer que a lei havia sido editada apenas para agradar os ingleses. Ou seja, apenas para “inglês ver”. O que é uma pena porque práticas adequadas de governança são essenciais para a competitividade empresarial, em especial nos turbulentos e disruptivos tempos em que vivemos. Todavia, precisam ser confeccionadas sob medida, para cada caso, “taylor made” como se diz tecnicamente. Ou seja, é uma coisa mais de alfaiate (ou de estilista) do que “comprada pronta” para vestir. De fato, os manuais ou práticas estandardizadas, usados para tentar implantar a governança goela a baixo de clientes-vítimas, com ou sem worshops/seminários de motivação e/ou capacitação, mais parecem estratagemas para a criação forçada e como solução quase única de “conselhos de administração” e, junto com eles, vagas de conselheiros para os consultores-implantadores pós implantação. O resultado é, com o frequente fracasso das soluções-padrão, a criação de uma espécie de resistência ao tema. “Governança? Já tentamos isso aqui e não deu certo”. E a governança (“do presidente executivo para cima”), uma vez bem implantada, é de onde deve emanar a estratégia que, por sua vez, deve ser desdobrada pela gestão (“do presidente executivo para baixo”), usando a ferramenta do planejamento estratégico para o seu desdobramento em ações, projetos, orçamento, indicadores e métricas. Em retorno para a governança, a gestão fornece prestação de contas (accountability, em língua inglesa). Quando esta salutar dinâmica se estabelece, cria-se o que se poderia chamar de “circulo virtuoso da estratégia”, conforme recomendado pelas melhores práticas competitivas. Mas, para isso, indispensável se faz passar longe dos modismos. Afinal, não há mais necessidade de fazer nada para inglês nenhum ver. Eles já estão bastante ocupados com as consequências do Brexit e não estão ligando a mínima para inadequações tupiniquins. Vamos fazer certo o que precisa ser feito para não ter que refazer com gasto de muito mais tempo e dinheiro, além do comprometimento da capacidade competitiva. Vamos deixar os modismos para o vestuário aonde são mais aceitos e adequados.

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Engajamento dos profissionais pernambucanos é maior do que a média nacional

Os profissionais em Pernambuco demonstram um nível de engajamento superior à média nacional, revelado pela primeira edição do Engaja S/A - Índice Nacional de Engajamento de Funcionários no Brasil. O estudo, conduzido pela Flash em colaboração com a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP) e o Grupo Talenses, entrevistou 1.732 trabalhadores de todas as regiões do país, entre agosto e outubro de 2023. O engajamento se destacou entre os profissionais da geração Z e aqueles que trabalham no setor de tecnologia, com índices de 75% e 74%, respectivamente. Comparativamente, as empresas do setor tecnológico em Pernambuco demonstram um envolvimento 14% maior do que as do setor de serviços e 38% superior ao setor industrial. Esses achados reforçam a importância do engajamento na produtividade e clima organizacional, além de destacarem a relevância do estado no cenário das startups, com 759 ativas em 2023, consolidando sua posição como líder no Nordeste. Uma característica distintiva do engajamento dos colaboradores em Pernambuco, em comparação com o cenário nacional, é o impacto positivo das oportunidades de crescimento. Esta dimensão impulsiona um engajamento de 71% entre os profissionais pernambucanos, contrastando com os 46% a nível nacional, onde fica apenas à frente da remuneração. Em segundo lugar, o ambiente de trabalho positivo é o principal motivador para os profissionais do estado, ao passo que a confiança na liderança completa o trio de fatores mais engajadores. No entanto, a remuneração emerge como um ponto crítico em todo o país, evidenciando uma insatisfação generalizada com o pacote de benefícios.

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Câmara aprova programa para setor de eventos com teto de R$ 15 bilhões

(Da Agência Brasil) A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (23) o projeto de lei que restringiu a R$ 15 bilhões a renúncia fiscal do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Serviços (Perse), de incentivo ao setor de eventos, até dezembro de 2026. A proposta reduziu ainda de 44 para 30 as atividades beneficiadas pelo programa. O texto segue para votação no Senado. A aprovação ocorre após consenso firmado entre deputados federais e o governo federal.  Em entrevista à imprensa nessa segunda-feira (22), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que houve acordo sobre os pontos principais do projeto de lei do Perse: a limitação da renúncia fiscal em R$ 15 bilhões até 2026 e um pente-fino na habilitação das empresas a receberem o benefício. O Perse foi criado para socorrer empresas do setor de eventos afetadas pela pandemia de covid-19. A versão original do projeto, de autoria dos deputados José Guimarães (PT-CE) e Odair Cunha (PT-MG), previa redução dos benefícios tributários, chegando à extinção a partir de 2027. Os deputados federais aprovaram o substitutivo da deputada Renata Abreu (Pode-SP), que estabelece acompanhamento bimestral da Receita Federal da isenção fiscal dos cinco tributos listados no programa (IRPJ, CSLL, PIS e Cofins). Os relatórios devem apresentar os valores pagos pelas empresas beneficiadas.  Para a deputada, o acordo com o governo foi "necessário para não termos prejuízo ou insegurança jurídica". O líder do governo, José Guimarães, garantiu que o governo manterá os R$ 15 bilhões e informou que a redução no número de atividades beneficiadas foi solicitada pelos líderes da Câmara, e não pelo governo.

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Mulheres sertanejas cultivam inovação e sustentabilidade no campo

*Por Rafael Dantas Samila Macedo, Auricleia Gomes e Tatiana Melo têm alguns pontos em comum em suas trajetórias. São três mulheres sertanejas, empreendedoras e inovadoras no setor agropecuário. O Vale do São Francisco, já é um case pernambucano conhecido pela sua internacionalização e pela modernização das cadeias produtivas do agronegócio. A experiência recente, porém, tem indicado que a economia do campo tem-se movido com experiências corporativas em direção à sustentabilidade, agregando mais valor aos seus produtos. A associação entre as inovações no campo e o protagonismo feminino está relacionada com o posicionamento ousado e conectado com as tendências que estão transformando o mundo. "As mulheres que estão à frente dos negócios rurais têm tido uma visão atenta às inovações no mercado. É fácil associar o empreendedorismo feminino à inovação, pois elas buscam ativamente novas soluções e têm a proatividade de implementá-las na prática", afirma Heloísa Nóbrega, analista do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa) em Petrolina. A diversidade na composição das equipes e das gestões é um fator percebido há algum tempo no meio corporativo como um valor de qualquer empresa. De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as mulheres estão à frente da gestão de 8,4% das áreas rurais no no Brasil. Em Pernambuco, segundo dados do RAIS, o número formal de mulheres no setor agropecuário em 2022, em cargos de direção ou gerenciamento, foi de apenas 174 profissionais. Apesar do número ainda reduzido, ele é crescente. “Diferentes estudos sobre a diversidade nos ambientes de trabalho já indicam valiosos ganhos para as organizações e para os profissionais, independentemente do setor. Quando falamos de inclusão de mulheres, estamos também falando de dar espaço à diversidade. Organizações ganham com aumento de produtividade, melhoria do clima organizacional, multiplicidade de habilidades na tomada de decisão estratégica. Porém, é importante ressaltar que ainda existem muitos desafios quando falamos das mulheres na gestão das empresas. Ainda há muita dificuldade para assumirem cargos de liderança e apesar de desempenharem um papel significativo na agricultura, ainda são a minoria no campo”, afirma Luciana Almeida, consultora e sócia da TGI. Se as mulheres são minoria na administração no campo, a agropecuária permanece como um dos protagonistas da economia nacional, com 23,8% na participação do PIB, segundo cálculo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP. Sem considerar os agrosserviços e a agroindústria, o setor representa 15,1% da atividade econômica brasileira, de acordo com dados IBGE. ORGÂNICOS DO VALE Em Pernambuco, com mais de dois terços do seu território no semiárido, o primeiro setor tem uma participação menor nessa composição, de apenas 5,17%, segundo os números da Agência Condepe Fidem. Uma das exceções é justamente Petrolina, em que a indústria, agroindústria e os agroserviços jogam um papel mais relevante na atividade econômica. A cidade é onde Tatiana Melo apostou em uma produção orgânica para se diferenciar no mercado. Formada em tecnologia da informação, a empresária optou por abandonar a sua rotina urbana e o promissor setor tecnológico para voltar ao campo. Filha de um produtor de frutas, ela comprou uma propriedade na área rural do município para investir na fruticultura irrigada, atividade que atrai pessoas de todo o País para o Vale do São Francisco. Os primeiros passos foram no cultivo de goiaba, logo após direcionou seus esforços para a manga e a acerola. Sua diferenciação no mercado agrário, com o suporte do Sebrae Pernambuco, foi a adoção de práticas orgânicas e a busca por selos de certificação. “Quando mudei de setor, percebi que precisava fazer algo diferente, não poderia ficar como todo mundo. Então percebi que a produção de orgânicos era a melhor saída. É para onde o mundo está caminhando. A Europa já bateu o martelo de que, até 2030, os supermercados terão metas para oferta de produção orgânica. Hoje eles compram para atender o mercado, mas serão, pelo menos, 25% da composição das prateleiras. Isso para a Europa é muita coisa”, vislumbra Tatiana. Ela começou esse processo com a acerola, vendida para a empresa de origem japonesa Niagro, que tem uma unidade em Petrolina e, recentemente, começou a trabalhar também com mangas. Neste ano, as primeiras vendas orgânicas do produto estarão no mercado nacional e internacional. "Quanto mais certificações temos lá fora, o preço sobe. Lá dão valor à certificação", conta a empresária. Sua produção de acerola está planta- da numa área de 3,5 hectares, sendo 1,8 hectares de produção já efetiva da fruta, que é transformada em pó pela Niagro para atender setores industriais de cosméticos, medicamentos, alimentos, entre outros. Após ter expertise nesse produto, ela começou a investir na manga, que é o carro-chefe da atividade na região. Ela possui 4,6 hectares plantados com a fruta, sendo 3 hectares já mais consolidados para produção, que seguirá para os Estados Unidos e para São Paulo. O quilo de manga convencional, por exemplo, é vendido por R$ 5, enquanto o da fruta com certificação orgânica está por R$ 6 no mercado. O quilo da acerola convencional custa R$ 3,50, enquanto a orgânica é comercializada por R$ 4,30. Além da melhora no preço, ela revela que a produção orgânica reduz a incidência de pragas. A produtora enfatiza que há um mito de que a fruta orgânica é feia e não tem produtividade. Ela esclarece que isso depende do manejo produtivo. "São frutas bonitas sim, mais saudáveis e com mais tempo de prateleira. Esses são alguns diferenciais da fruta orgânica. Hoje nosso grande desafio para essa produção tem sido a mão de obra escassa na região ". PETROLINA ALÉM DAS FRUTAS Ainda na principal cidade do Vale do São Francisco, outro produto que vai ganhando espaço é o mel. Apesar de a apicultura não se comparar com o porte e a produtividade da fruticultura, a atividade tem-se adaptado à Caatinga, alimenta circuitos curtos de comercialização e promete alcançar novos mercados com as experiências de produção orgânicas. Além de mais produtivas, elas têm melhor receptividade do consumidor

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Copergás anuncia R$ 20 milhões para ampliação da rede domiciliar do Gás Natural

O Governo de Pernambuco, por meio da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), está expandindo o acesso dos moradores do Recife à rede de gás natural. Um dos projetos prioritários no planejamento estratégico da empresa para os próximos seis anos é o Bolsão Campo Grande-Arruda, que já está em processo de implementação. Com um investimento de R$ 20 milhões, espera-se que a expansão da rede de gás natural nos bairros da Zona Norte do Recife, Campo Grande e Arruda, beneficie inicialmente 130 clientes até 2026 e 900 clientes até 2029. Atualmente, a Copergás atende aproximadamente 86,5 mil clientes em todo o Estado. O projeto envolve a instalação de 26 km de rede em Polietileno de Alta Densidade (PEAD), um material reconhecido por sua resistência e segurança. Os principais beneficiados por essa ampliação serão os lares, estabelecimentos comerciais e veículos da região, que poderão usufruir de uma fonte energética segura, de qualidade, econômica e sustentável. Os bolsões de gás natural, como o planejado para Campo Grande-Arruda, desempenham um papel crucial na democratização do acesso a essa fonte de energia, especialmente em áreas urbanas. O Bolsão Campo Grande-Arruda é um projeto estratégico para impulsionar a utilização do gás natural na cidade do Recife e faz parte do plano de investimento de quase R$ 1 bilhão da Copergás para os próximos seis anos. Guilherme Cavalcanti, secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado “O gás natural é um combustível menos poluente e ampliar a instalação deste componente em indústrias, residências e estabelecimentos comerciais faz parte da política de descarbonização estadual e eficiência energética” Felipe Valença, presidente da Copergás “Essa iniciativa reflete o compromisso contínuo do Governo de Pernambuco e da governadora Raquel Lyra com o desenvolvimento econômico e social do estado, tendo a Copergás como um dos atores da infraestrutura de Pernambuco. Ao diversificar a matriz energética e promover a expansão do gás natural, estão pavimentando o caminho para um futuro mais próspero e sustentável para todos os pernambucanos”.

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Programa Brasil Mais Produtivo é lançado em Pernambuco

Hoje, Pernambuco sediará o lançamento do Programa Novo Brasil Mais Produtivo, focado em impulsionar a produtividade e a digitalização das micro, pequenas e médias empresas industriais do país. O evento será realizado na Casa da Indústria, na Avenida Cruz Cabugá, a partir das 17h. Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o programa conta com a colaboração do SENAI, Sebrae, BNDES, Finep, Embrapii e ABDI. Com um investimento de R$ 2 bilhões e 37 milhões, o programa visa promover o engajamento digital de 200 mil indústrias em todo o Brasil, oferecendo atendimento presencial a 93 mil empresas até 2027. O objetivo é disponibilizar soluções que abrangem desde a sensibilização e engajamento até o aumento da produtividade, eficiência energética e transformação digital das indústrias. O QUE O PROGRAMA OFERECE? Ao aderirem ao programa, as empresas terão acesso a conhecimentos e ferramentas que abrangem desde o planejamento de gestão até a adoção das melhores práticas de produtividade e administração empresarial. Isso inclui consultorias em manufatura enxuta e eficiência energética, juntamente com o aprimoramento da equipe de trabalho e a implementação de projetos de transformação digital, como as fábricas inteligentes. Na fase de transformação digital, as empresas passarão por um diagnóstico inicial para avaliar sua maturidade na adoção de tecnologias industriais inteligentes. Com base nesse diagnóstico, será desenvolvido um projeto personalizado que poderá ser apoiado por uma linha de financiamento específica, além de contar com acompanhamento durante a implementação. Carlos Antônio Vinotti, gerente tecnologia e inovação do SENAI-PE “O grande desafio do Brasil Mais Produtivo é aumentar a competitividade das empresas. Na manufatura enxuta, a intenção é fazer mais com menos, trabalhando em cima dos desperdícios e levando a empresa a um retorno adequado. Já a eficiência energética visa utilizar de forma mais racional o potencial energético necessário para movimentar as empresas, prevendo redução no consumo de energia”.

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IBGE revela aumento do rendimento mensal médio em Pernambuco

(DO IBGE) Em 2023 foram estimadas 9.721.000 milhões de pessoas residentes em Pernambuco, ante 9.070.000 em 2012. Do total de pessoas residentes em Pernambuco em 2023, 66,1% possuíam algum tipo de rendimento. Houve uma pequena redução em relação a 2022 quando 66,7% tinham algum tipo de rendimento. O rendimento médio mensal real da população residente com rendimento a preços médios do ano, no Estado de Pernambuco em 2023 era R$ 1952,00 reais, superior ao registrado em 2022 que foi R$ 1916,00 reais. A massa de rendimento médio mensal real domiciliar per capita em Pernambuco totalizou R$ 10.692 milhões em 2023, superando os R$ 9.983 milhões de 2022. Na série histórica o maior valor foi alcançado em 2014 com R$ 12.086 milhões. O expressivo aumento da massa de rendimento do trabalho em 2023, em relação a 2022, foi resultante tanto do crescimento da população ocupada quanto do rendimento médio do trabalho. DESIGUALDADE O índice de Gini mede o grau de concentração de renda em determinado grupo.Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um. Quanto mais próximo de zero, melhor a distribuição dos rendimentos e quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade. A análise da série histórica do índice de Gini do rendimento médio mensal real habitualmente recebido de todos os trabalhos mostra uma tendência de redução desse indicador passando de 0,482 em 2022 para 0,477 em 2023.

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Cresce número de devedores e débitos em atraso em PE, aponta SPC

O número de pessoas em dívida e a quantidade de débitos em atraso aumentaram no último mês em Pernambuco, conforme dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 0,91% em março deste ano. Esse aumento está em linha com a média do Nordeste (0,91%), porém abaixo da média nacional, que alcançou 2,67%. Em relação ao período de fevereiro para março, o número de devedores em Pernambuco cresceu 1,29%, enquanto na região Nordeste a variação foi de 1,46%. Os segmentos mais afetados são os indivíduos entre 30 e 39 anos, que representam 22,96% dos devedores, e as mulheres, que compõem 53,65% da lista de devedores em comparação com os homens (46,35%). O diretor-executivo da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife), Hugo Philippsen, destacou a necessidade de melhorias na renda per capita nacional, o que afeta diretamente a capacidade de pagamento dos consumidores, juntamente com o alto índice de desemprego no Brasil e no Estado, contribuindo para a inadimplência entre os pernambucanos. Além do aumento no número de devedores, também houve um aumento na quantidade de débitos em atraso em Pernambuco, principalmente com instituições bancárias. Em março deste ano, o aumento foi de 5,15% em comparação com o mesmo período de 2023, superando a média da região Nordeste (4,60%) e a média nacional (4,91%). O tempo médio de atraso dos devedores negativados em Pernambuco é de 28,5 meses, com 40,67% deles apresentando inadimplência entre 1 e 3 anos.

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FECOMERCIO PE

Agenda do Sistema Fecomércio aponta preocupações e prioridades do setor

Na próxima segunda-feira, dia 22 de abril, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE) realizará o lançamento e entrega da Agenda Institucional do Sistema Comércio 2024 e da Agenda Estadual do Comércio de Bens, Serviços e Turismo 2024. Essas agendas delineiam as prioridades e demandas do setor para o ano, abordando temas como Ambiente de Negócios, Educação e Bem-estar, Apoio ao Empreendedorismo, entre outros. O evento, que será para convidados, na Casa do Comércio. As agendas institucionais refletem não apenas as conquistas recentes do setor, mas também as preocupações e aspirações para o futuro. Questões como formalização do mercado de trabalho, qualificação profissional e investimentos em infraestrutura emergem como áreas críticas que demandam soluções estratégicas para garantir um crescimento sustentável. Além disso, temas como Reforma Tributária e Comércio Exterior são abordados, com ênfase na simplificação e redução de custos operacionais nas importações, visando ampliar a participação do Brasil nas cadeias globais de valor. Para Pernambuco, destaca-se o fomento à restauração de centros comerciais, investimentos em saneamento básico e políticas tributárias que promovam o desenvolvimento econômico e a formalidade. É possível conferir ambas nos links a seguir: Agenda Institucional do Sistema Comércio 2024 - https://www.agendadocomercio.org.br/Agenda_institucional_digital.pdf  e Agenda Estadual do Comércio de Bens, Serviços e Turismos de Pernambuco - https://www.agendadocomercio.org.br/PE-agenda-estadual.pdf.  Prefeitura de Gravatá divulga o destino em evento da Foco Operadora a partir desta quinta  A Prefeitura de Gravatá, por meio da Secretaria de Turismo, Cultura, Esportes e Lazer (Secturcel), divulga os roteiros e atrativos turísticos do destino na Rodada de Negócios Foco, que começou ontem (18), no Cabo de Santo Agostinho. O evento promete reunir agências e profissionais do turismo do Nordeste, focados especialmente no mercado regional.  Em sua oitava edição, o evento promovido pela Foco Operadora ocupará o Vila Galé do Cabo, oferecendo uma programação voltada ao fortalecimento de networking, capacitação de agentes de viagens e ao fomento de negócios entre empresas dos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe e Ceará e também fornecedores nacionais e internacionais.   Empreendedores do Sertão aproveitam 11ª ExpoRajada para ampliar negócios A produção de ovinos e caprinos é uma das atividades econômicas mais significativas no Sertão do São Francisco, com uma população de quase 2,1 milhões de cabeças, de acordo com dados da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Destacando a importância desse setor, a 11ª Exporajada foi criada como um evento dedicado a impulsionar os negócios nessa área. Realizada entre os dias 19 e 21 de abril, no Distrito de Rajada, em Petrolina, a ExpoRajada oferece aos empreendedores da região a oportunidade de aumentar seus lucros, expandir sua clientela e aprimorar suas técnicas de produção. Voltada para a comercialização de ovinos e caprinos de alto padrão genético, bem como para a divulgação de técnicas de criação de rebanhos de qualidade, a feira é aberta ao público e atrai representantes de instituições ligadas ao setor agropecuário, além de produtores locais, incluindo aqueles que trabalham com melhoramento genético, com o apoio do Sebrae/PE. A presença do estande do Sebrae na feira, com exposição de produtos, atividades interativas e palestras informativas, como a sobre "Sanidade do Rebanho", fortalece ainda mais a contribuição desse evento para o desenvolvimento e aprimoramento da atividade agropecuária na região.

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