Arquivos Economia - Página 44 De 425 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

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Expansão dos Data Centers exige investimento e qualificação

O setor de data centers no Brasil está em plena expansão, mas enfrenta desafios como a necessidade de investimentos em infraestrutura e a qualificação de profissionais. “A perspectiva para o mercado de data centers no Brasil é de crescimento acelerado, com a previsão de triplicar a capacidade instalada atual até 2029, o que representará um investimento de aproximadamente R$ 100 bilhões”, afirmou Renan Lima Alves, presidente da ABDC (Associação Brasileira de Data Centers). O executivo destaca que “o data center é a espinha dorsal da transformação digital” e ressalta a importância de políticas públicas para impulsionar o segmento. Segundo ele, a regulamentação adequada e incentivos podem atrair novos players e fortalecer o ecossistema digital do País. Pernambuco recentemente teve o anúncio da Um Telecom de um investimento de R$ 300 milhões. Além da infraestrutura, a formação de mão de obra qualificada é um ponto crítico para acompanhar o crescimento do setor. Para entender o potencial desse mercado, em que Pernambuco está entrando, publicamos uma entrevista com Renan Lima no site: algomais.com/renanlima Fiepe e Corecon-PE promovem debate sobre economia em 2025 A Fiepe e o Corecon-PE (Conselho Regional de Economia de Pernambuco) promovem, no dia 12 de fevereiro, das 14h às 18h, o evento Perspectivas e Desafios para as Economias Brasileira e Pernambucana em 2025. O encontro, que acontecerá na sede da Fiepe, reunirá especialistas para discutir os rumos da economia, com participação do economista Jorge Jatobá, que analisará o cenário nacional, e do secretário executivo de Atração de Investimentos de Pernambuco, Maurício Laranjeira, que abordará os desafios e oportunidades do Estado. O evento é gratuito e aberto ao público, com inscrições pelo link: Sympla. PERNAMBUCO SEDIARÁ CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE ADAPTAÇÃO CLIMÁTICA Entre os dias 12 e 16 de maio, o Recife receberá a 19ª edição da CBA 19 (Conferência Internacional sobre Adaptação Comunitária às Mudanças Climáticas), tornando-se a primeira localidade da América Latina a sediar o evento. Organizada pelo IIED (International Institute for Environment and Development), em parceria com o Governo de Pernambuco e o ICS (Instituto Clima e Sociedade), a conferência reunirá especialistas e lideranças globais para debater soluções inovadoras de adaptação climática. NOVA DIRETORIA DO CRA-PE TOMA POSSE E ANUNCIA AÇÕES PARA FORTALECER A CATEGORIA O CRA-PE (Conselho Regional de Administração de Pernambuco) realizou na semana passada, a cerimônia de posse da nova diretoria para o biênio 2025/2026, coincidindo com as comemorações pelos 60 anos da regulamentação da profissão de administrador no Brasil. Mychel Paes Barreto assumiu a presidência, com Jefferson Araújo como vice, e anunciou iniciativas como a criação de mais de 10 Comissões Especiais para atender áreas como gestão pública, ESG e transformação digital, além da nomeação de representantes em instituições de ensino superior do interior do Estado. VENDA DE MOTOS CRESCE EM PERNAMBUCO E ATINGE MAIOR ALTA EM 10 ANOS Pernambuco registrou um aumento de 6,5% na frota de motocicletas em 2024, o maior crescimento em uma década. A alta foi impulsionada pelo uso de motos para delivery e transporte de passageiros, além do crédito facilitado que ampliou o acesso ao financiamento. O Sicredi destacou que a demanda por crédito para aquisição de motos tem crescido.

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"O data center é a espinha dorsal da transformação digital"

ABDC busca fortalecer o setor e impulsionar a infraestrutura digital no Brasil. Confira a entrevista com o presidente da Associação Brasileira de Data Centers (ABDC), Renan Lima. Renan Lima, cofundador e presidente da Associação Brasileira de Data Centers (ABDC), destaca o papel estratégico dos data centers na economia digital e os desafios para a expansão da infraestrutura no país. Em entrevista, ele aborda a importância da regulamentação, incentivos para investimentos e a necessidade de qualificação profissional para acompanhar o crescimento do setor. Qual a perspectiva de crescimento do setor de Data Centers no Brasil nos próximos anos? O cenário atual é satisfatório? A perspectiva para o mercado de Data Centers no Brasil é de crescimento acelerado, com a previsão de triplicar a capacidade instalada atual até 2029, o que representará um investimento de aproximadamente R$ 100 bilhões. Este crescimento está sendo impulsionado por fatores como a digitalização das empresas, o avanço do cloud computing, o edge computing e, principalmente, pela crescente demanda gerada pela Inteligência Artificial (IA), que exige grandes Data Centers tanto para o processamento de inferências quanto para o treinamento de novos algoritmos. Embora esse crescimento represente um avanço significativo, ainda corresponde a um market share pequeno em relação ao volume global de investimentos no setor. Por exemplo, apenas nos Estados Unidos, foram anunciados investimentos superiores a R$ 3 trilhões em Data Centers nos próximos anos. Apesar disso, o Brasil possui vantagens competitivas que o tornam altamente atrativo para investidores internacionais, como: Esses fatores posicionam o Brasil como um dos destinos mais promissores para atrair uma parcela significativa dos investimentos globais em Data Centers, especialmente em um momento de expansão exponencial da economia digital e de maior ênfase na sustentabilidade. Hoje a maioria dos Data Centers está concentrado em São Paulo? A maior parte dos Data Centers no Brasil está concentrada em São Paulo, principalmente devido à alta densidade populacional e econômica da região. Esses fatores são fundamentais para o desenvolvimento de grandes campus de Data Centers voltados ao Cloud Computing, uma vez que garantem proximidade com clientes, maior demanda e uma infraestrutura de telecomunicações bem desenvolvida. Contudo, a descentralização dessa infraestrutura é crucial para atender a novas demandas estratégicas e impulsionar o desenvolvimento regional. Qual a importância de descentralizar essa infraestrutura? A descentralização, dentro da estratégia de Edge Computing, é essencial para levar o processamento computacional mais próximo das operações na ponta, o que reduz a latência e viabiliza serviços de alta performance, como a Internet das Coisas, veículos autônomos e aplicativos que exigem resposta em tempo real. Esse movimento não apenas moderniza a indústria, mas também promove o desenvolvimento econômico em regiões menos exploradas, ao descentralizar a concentração de investimentos tecnológicos. Além disso, os grandes Data Centers voltados para treinamento de algoritmos de inteligência artificial, que não exigem baixa latência por não precisarem estar próximos aos usuários, podem ser estrategicamente localizados em regiões fora do eixo tradicional. O Nordeste é um exemplo promissor, pois combina vantagens estratégicas como ser o ponto de chegada de grande parte dos cabos submarinos que conectam o Brasil ao resto do mundo e possuir uma matriz energética majoritariamente renovável, com destaque para a produção de energia eólica e solar. Essa localização também minimiza custos com infraestrutura elétrica, já que a proximidade com a geração reduz a necessidade de grandes investimentos em transmissão e distribuição. Portanto, a descentralização da infraestrutura de Data Centers não é apenas uma questão de eficiência operacional e redução de custos, mas também uma oportunidade de equilibrar o desenvolvimento tecnológico no país, promovendo maior integração regional e competitividade no mercado global. Quais as políticas públicas que a associação pleiteia para incentivar a instalação de mais infraestruturas dessa no País? A associação identifica três políticas públicas essenciais para impulsionar a instalação de mais Data Centers no Brasil. A primeira diz respeito à facilidade de conexão elétrica com a rede. Hoje, o processo para grandes consumidores, que demandam acima de 100 MW, é excessivamente demorado, levando cerca de um ano e meio para sua aprovação. Esse procedimento envolve a concessionária de energia, o Ministério de Minas e Energia (MME) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Apesar de reconhecermos a complexidade da rede interconectada brasileira, o contexto global impõe uma criticidade alta, já que o país enfrenta uma oportunidade única de atrair esses investimentos. Os prazos prolongados criam incertezas que acabam afastando clientes finais dos Data Centers brasileiros, direcionando-os para países com processos mais ágeis. A segunda política prioritária é a redução e estabilidade tributária para GPUs e supercomputadores voltados à inteligência artificial. O Brasil não possui uma indústria nacional de fabricação desses equipamentos e enfrenta competição com países que oferecem benefícios fiscais claros e abrangentes para Data Centers. Um exemplo é o estado da Virgínia, nos Estados Unidos, que se tornou o maior hub global de Data Centers graças aos incentivos fiscais. Cerca de 90% dos projetos na região não seriam instalados sem essas vantagens. No Brasil, os benefícios tributários existentes, como os Ex-tarifários, são limitados, pois a classificação de produtos é restrita e requer constante renovação sem garantias de longo prazo. A insegurança gerada por essa inconstância desestimula grandes investidores que planejam investir no país por longo prazo, mas enfrentam altos impostos e/ou inseguranças tributárias de longo prazo. O terceiro ponto pleiteado é uma regulamentação de inteligência artificial favorável. Após solucionar os desafios da matriz elétrica e dos benefícios fiscais, este se torna o próximo fator decisivo para atrair investimentos. Uma regulamentação restritiva pode afastar grandes empresas de tecnologia e TI que buscam expandir suas operações no Brasil. A indústria de IA ainda está em sua fase inicial, e suas implicações indiretas são pouco compreendidas. Por isso, é essencial que o governo trabalhe em conjunto com entidades de classe, o setor privado e as grandes empresas de tecnologia para desenvolver políticas que promovam segurança jurídica e garantam o crescimento dessa indústria emergente. Essas três frentes — conexão elétrica eficiente, redução e estabilidade tributária, e regulamentação favorável à inteligência artificial — são pilares fundamentais para posicionar o

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Mercado financeiro projeta inflação de 5,51% este ano

Estimativa está acima do teto da meta de inflação, definida pelo CMN (Da Agência Brasil) A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, passou de 5,5% para 5,51% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (3), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Há quatro semanas a projeção era de que a inflação fechasse o ano em 4,99%. Para 2026, a projeção da inflação também subiu de 4,22% para 4,28%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,9% e 3,74%, respectivamente. A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país), a projeção do mercado financeiro é de 2,06% este ano, a mesma da semana passada. Há quatro semanas, a previsão era de que o crescimento da economia fechasse o ano em 2,02%. Para 2026, o boletim mostra uma projeção de crescimento do PIB de 1,72%. Já para 2027 e 2028, a projeção de expansão da economia é de 1,96% e de 2%, respectivamente. Juros Em relação à taxa básica de juros, a Selic, o Focus manteve a projeção da semana passada, de 15% para este ano, projeção que se mantém há quatro semanas. Para 2026, a projeção do mercado financeiro é que a Selic fique em 12,5%. Para 2027, a projeção é de uma taxa de juros de 10,38% e de 10%, em 2028. Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a Selic, elevada para 13,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom), na semana passada. Essa foi a quarta alta seguida da Selic, que está no maior nível desde setembro de 2023, quando também estava em 13,25% ao ano. O colegiado aumentou a Selic em 1 ponto percentual, com a justificativa de incertezas em torno da inflação e da economia global, da alta recente do dólar e dos gastos públicos. A medida foi criticada pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, durante coletiva para apresentar o resultado da geração de empregos no Brasil, que fechou o ano de 2024 com saldo positivo de 1.693.673 empregos formais. Os juros mais altos encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Além disso, taxas maiores dificultam o crescimento econômico. Câmbio Em relação ao câmbio, a previsão de cotação é de R$ 6 para este ano, a mesma projeção para 2026. Para 2027, o câmbio também deve cair, segundo o Focus, para R$ 5,93, subindo novamente para R$ 6, em 2028.

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Recife lidera geração de empregos em Pernambuco em 2024

Recife encerrou 2024 com saldo positivo de 20.391 empregos com carteira assinada, representando um terço das vagas formais criadas em Pernambuco no ano. O crescimento de 3,78% no município superou a média nacional de 3,72%, consolidando a capital como um dos principais polos econômicos do Nordeste. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O setor de Serviços liderou as contratações, com 140.517 novos postos, seguido pelo Comércio (46.440) e Construção (25.545). “O resultado reafirma a força econômica da cidade, com potencial de geração de renda e emprego formal”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico do Recife, Carlos Andrade Lima. Grupo Mateus amplia presença em Pernambuco com nova loja em Jaboatão O Grupo Mateus segue sua expansão em Pernambuco e inaugura, no dia 31 de janeiro, um Mix Mateus em Jaboatão dos Guararapes. A unidade, que combina atacado e varejo, contará com um departamento do Eletro Mateus e gerará 296 empregos diretos e 227 temporários. Com mais de 4 mil m² de área de vendas e 236 vagas de estacionamento, a loja está localizada na Av. Doutor Júlio Maranhão, 1098. Presente em Pernambuco desde 2022, a empresa já soma 13 lojas no estado e pretende ampliar sua atuação na região. “Temos grandes planos para Pernambuco e iremos continuar investindo”, afirmou Jesuíno Martins, CEO do Grupo Mateus. A nova unidade faz parte do cronograma de expansão da terceira maior rede de varejo alimentar do Brasil, que opera em nove estados do Norte e Nordeste. Fricon comemora 30 anos no Brasil com alta confiança dos clientes e foco em sustentabilidade A multinacional Fricon começa 2025 com motivos para celebrar. Pesquisa do Instituto PHD revelou que 98% dos entrevistados consideram a empresa confiável, enquanto mais de 90% aprovam a qualidade dos produtos, destacando o alto nível de satisfação dos clientes. Com fábrica em Paulista, no Grande Recife, a Fricon é referência internacional em equipamentos de refrigeração e conservação de alimentos e bebidas, atendendo grandes marcas como Nestlé, Coca-Cola e Heineken, e com presença em 20 países. Em 2024, a empresa foi reconhecida pelo Ministério do Meio Ambiente por sua contribuição ao Protocolo de Montreal e recebeu a certificação Great Place to Work, consolidando seu compromisso com qualidade e bem-estar. Além disso, a Fricon tem apostado em sustentabilidade com sua linha Eco Friendly, que utiliza tecnologia própria e foi pioneira no Brasil. A empresa também renovou o ISO 9001-2015, reafirmando seu compromisso com a excelência. Para Márcio Campos, superintendente de negócios da marca, 2025 será um ano de crescimento contínuo, com a qualidade, inovação e valorização dos colaboradores e clientes como pilares fundamentais para o sucesso das próximas décadas da Fricon no Brasil. iFood abre inscrições para programa exclusivo de contratação de mulheres em tecnologia O iFood lançou a primeira edição do programa "Elas são Tech", um processo seletivo voltado exclusivamente para a contratação de mulheres engenheiras de software, com inscrições abertas até 6 de fevereiro. A iniciativa busca aumentar a representatividade feminina na área de tecnologia da empresa, que hoje conta com 31% de mulheres na equipe. O processo seletivo inclui um desafio de programação e entrevistas presenciais em Osasco (SP), com custeio de translado para candidatas de fora da cidade. Além disso, no dia 20 de fevereiro, o iFood promoverá um evento híbrido para as participantes, oferecendo palestras, networking e troca de experiências com executivas da empresa. "As mulheres no iFood trazem inovação e uma perspectiva única, e as novas profissionais devem buscar aprendizado contínuo, acreditar em si mesmas e ocupar seus espaços com coragem", destaca Tane Mastria, Engineering Manager no iFood. As selecionadas terão acesso a benefícios como trabalho remoto, assistência médica e odontológica, vale-alimentação ou refeição, seguro de vida e incentivos para desenvolvimento profissional. As inscrições podem ser feitas pelo site oficial do iFood. Faculdade Senac PE oferece oficinas gratuitas em fevereiro A Faculdade Senac Pernambuco promove quatro oficinas gratuitas na área de gestão, com temas como currículo, inglês empresarial, branding e tecnologia NFC na logística. As atividades acontecem das 18h às 22h, no Laboratório 1402 e na Sala Maker. A programação inclui “Como elaborar um currículo de sucesso” (3/2), “Inglês para negócios” (10/2), “Marcas que Vendem” (11/2) e “Logística inteligente com NFC e RFID” (13/2). As inscrições são gratuitas pelo site www6.pe.senac.br/evento/inscrição. Informações: (81) 3413-6666.

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Pernambuco fecha 2024 com alta de 21,9% na geração de empregos formais

Estado criou 62,2 mil novos postos de trabalho e se destacou como o segundo maior empregador do Nordeste Pernambuco encerrou 2024 com saldo positivo na geração de empregos formais, registrando a criação de 62,2 mil novas vagas com carteira assinada. O número representa um crescimento de 21,9% em relação a 2023, quando o Estado contabilizou 51 mil postos. Com esse resultado, Pernambuco se consolidou como o segundo maior gerador de empregos do Nordeste e o oitavo do país, segundo dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A governadora Raquel Lyra celebrou os avanços no mercado de trabalho estadual. “Estes são números que nos deixam muito felizes, pois mostram que Pernambuco está no caminho certo, retomando seu lugar de liderança no Nordeste e no Brasil. Tudo isso é fruto de um trabalho incansável, feito a muitas mãos, e o mais gratificante é saber que o melhor ainda está por vir”, afirmou. Entre os destaques do levantamento, está a maior equidade na distribuição de empregos: em 2024, 48,5% das vagas foram ocupadas por mulheres, um crescimento expressivo em relação a 2023, quando a participação feminina foi de 36,7%. Os setores que mais impulsionaram a criação de empregos foram Serviços, com 35.853 novas vagas, seguido pelo Comércio (13.482) e Indústria (6.558). A Construção civil e a Agropecuária também apresentaram saldo positivo, com 6.097 e 238 postos, respectivamente. Mesmo com o avanço no acumulado do ano, dezembro seguiu a tendência nacional de desligamentos sazonais, encerrando o mês com um saldo negativo de 10,4 mil vagas em Pernambuco.

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Reforma Tributária: o Brasil tem o maior IVA do mundo

*Por Rosa Freitas Para começar 2025, o tema Reforma Tributária se aproxima cada vez mais. Ainda em dezembro de 2024, no apagar das luzes do ano legislativo, o Congresso Nacional concluiu a votação da reforma. Em 15 de janeiro, tivemos a sanção presidencial. Com as emendas feitas no Congresso Nacional, que incluíram a carne na isenção da cesta básica e outras deduções, teremos um IVA (Imposto sobre Valor Agregado) que supera o teto previsto anteriormente e chega ao valor de referência de 27,9%. Isso faz com que o Brasil assuma o incômodo posto de maior imposto sobre o consumo do mundo, desbancando o título da Hungria. Lembremos que o Brasil adotou o IVA Dual, pois é composto pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), que integra o ISS e o ICMS, e pela CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), que substitui o PIS e a Cofins. Além do Brasil, o Canadá e a Índia também adotam esse modelo de tributação. Teremos também a eliminação do IPI genérico, sendo substituído pelo IPI/ZN (Imposto sobre Produto Industrializado da Zona Franca de Manaus) e pelo IS (Imposto Seletivo). Cabe agora ao Poder Executivo enviar uma nova proposta para adequar a alíquota e mantê-la no patamar da trava de 26,5% inicialmente prevista. Em 2025, já começou a reforma com a obrigatoriedade da nota fiscal eletrônica e, em 2026, teremos a introdução do IBS na fase de testes. NA PRÁTICA, O QUE MUDA? O que será impactado primeiro é a convivência, por sete anos, do IBS com os impostos que já conhecemos: ICMS e ISS. As grandes e pequenas empresas terão que operar com dois sistemas, o que aumentará os custos com serviços contábeis e gerará inúmeras questões, muitas das quais devem ser judicializadas. Os grandes municípios que já têm estruturas jurídicas e fiscais para realizar os lançamentos precisarão se esforçar para dar conta da reforma. Entretanto, os pequenos municípios serão imensamente impactados nessa transição, pois muitos não contam com a estrutura e o planejamento necessários para implementar as mudanças. De imediato, todos terão que emitir a nota fiscal de serviços. Mas não é só isso. A reforma exigirá a preparação de recursos humanos e tecnológicos em um Brasil continental, que congrega o pré-moderno, o moderno e o pós-moderno. Os novos impostos têm outras hipóteses de incidência que parecem semelhantes, mas não são. O IBS, esse grande imposto que substitui o ICMS e o ISS, incidirá também sobre outras operações, como aluguéis e seguros (que deixarão de ser tributados pelo Imposto sobre Operações Financeiras - IOF). Além disso, o aumento de suas tarifas impactará o setor de serviços. A opção do legislador foi acolher a indefinição que vivemos em não saber mais a diferença entre bens imateriais e serviços, especialmente a diferença entre serviços e bens tecnológicos. MATRIZ DE INCIDÊNCIA AMPLA E SEUS IMPACTOS A matriz de incidência ampla, ou “sobre tudo”, a princípio, poderia reduzir o valor das alíquotas, uma vez que incluirá um maior número de operações afetadas pela tributação. No entanto, a redução da alíquota nunca foi o objetivo da reforma; o sistema foi criado para facilitar a atividade fiscal e a eficiência estatal, utilizando massivamente tecnologia e inteligência artificial. Mesmo assim, teremos alguns avanços, como a total isenção da cesta básica de bens e serviços e o cashback para as pessoas de baixa renda (inscritas no Cadastro Único). SETORES SENSÍVEIS O setor mais impactado pela reforma será o setor de serviços. Todas as modalidades de serviços serão oneradas com a reforma, mesmo aquelas que atualmente possuem alíquotas reduzidas de 30% ou 60% em relação à alíquota de referência. Mesmo as modalidades que pagarem com redução da alíquota ainda enfrentarão um aumento significativo, pagando aproximadamente o dobro da alíquota atual. As alíquotas reduzidas de 30% e 60% ficarão em torno de 19,45% e 11,12%, considerando a alíquota padrão de 27,8%, em contraste com a tarifa atual de 5%. As mudanças realizadas na Câmara e no Senado tenderam a impactar a alíquota de referência, pois incluíram outros itens que não estão presentes na cesta básica de bens e serviços, como a carne, que deveria ser contemplada com a redução de 60% ou isenção. Alguns itens também foram retirados da incidência do IS (Imposto Seletivo), como as armas. Contudo, o PLP 68, aprovado e sancionado em 16 de janeiro, ainda pode ser contestado em alguns pontos e ter alguns dispositivos vetados pelo Presidente da República, mas nada substancial. Se a alíquota de referência for mantida como está, ela tende a subir e se tornará a maior do mundo, uma vez que os 26,5% correspondem à segunda maior, apenas atrás da Hungria, que possui 27%. JUSTIÇA FISCAL A tributação no setor de serviços era muito baixa no Brasil, cerca de 5%, e muitos municípios sequer regulamentaram essa questão, embora essa omissão seja considerada uma ilegalidade de responsabilidade, prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal. Os serviços são mais consumidos pelas classes média e alta, e menos pela base da pirâmide. Essa baixa incidência causava injustiça fiscal, pois quem se encontra mais na base da sociedade consome mais bens e menos serviços, os quais eram subtributados. Dessa forma, a cadeia produtiva será onerada, e o mercado precisará considerar esse aumento na carga tributária. Esta transição do sistema exigirá que as empresas operem com o sistema antigo e o novo, o que também gerará custos com serviços de consultoria contábil e tributária. Assim, será fundamental buscar as melhores formas de adaptação. OS SISTEMAS COMPUTACIONAIS E A FISCALIZAÇÃO Os Fiscos estaduais e municipais também precisarão adequar sua atuação, especialmente em conjunto, para fiscalizar o IBS. Isso será mais específico pois todas as transações ocorrerão em ambiente digital, tornando a fiscalização muito mais rápida, específica e eficiente. Considero que a produtividade dos auditores fiscais de tributos será reduzida, uma vez que a operacionalização por meio da tecnologia da informação e da inteligência artificial diminuirá a sonegação. O imposto atual que mais gera contencioso tributário administrativo e judicial é justamente o ICMS que será operado de forma diversa e não

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Aluguel em Recife sobe 1,25% em dezembro, com Parnamirim, Pina e Boa Viagem no topo da valorização

Relatório da APSA aponta crescimento no valor do metro quadrado, com Pina e Boa Viagem entre os bairros mais caros O valor médio dos aluguéis residenciais em Recife subiu 1,25% em dezembro, segundo levantamento da APSA, empresa especializada em gestão de propriedades. O metro quadrado para locação atingiu R$ 64,30, representando um custo mensal de R$ 6.430,00 para um imóvel de 100 m². A pesquisa analisou 3,5 mil anúncios de imóveis de um a quatro quartos nos principais bairros da cidade. Entre as áreas monitoradas, Parnamirim se destacou com o maior preço por metro quadrado (R$ 84,68), registrando alta de 9,71% no mês e um crescimento acumulado de 32,08% no ano. O bairro ultrapassou o Pina, que agora ocupa a segunda posição com R$ 84,29/m². Boa Viagem, tradicionalmente valorizada, manteve-se entre as mais caras, com R$ 65,27/m². Segundo Alan Galvão, gestor da APSA, a infraestrutura completa e os novos empreendimentos são fatores que impulsionam os preços nessas regiões. “Parnamirim, por exemplo, é um bairro que cada vez mais se torna atrativo devido à sua infraestrutura completa, com acesso a serviços, comércio, transporte e áreas de lazer”, explica. O estudo também apontou que bairros como Imbiribeira tiveram o maior aumento mensal (11,94%), enquanto Graças e Casa Amarela registraram quedas. A valorização contínua em Boa Viagem reforça seu status como uma das áreas mais desejadas da cidade. “A valorização do imóvel, quando aliada à escassez de novas construções, acaba gerando preços em patamares mais elevados”, destaca Galvão. Sobre a APSAFundada em 1931, a APSA é líder nacional na administração de condomínios e gestão imobiliária, administrando mais de 100 mil imóveis e 3 mil condomínios no Brasil. A empresa opera em diversas capitais, incluindo Recife, e também atua nos segmentos de compra, venda e locação de imóveis.

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Copom eleva juros básicos para 13,25% ao ano

Aumento da Selic reflete inflação alta e instabilidade econômica A alta recente do dólar e as incertezas em torno da inflação e da economia global fizeram o Banco Central (BC) aumentar mais uma vez os juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic, juros básicos da economia, em 1 ponto percentual, para 13,25% ao ano. Além de esperada pelo mercado financeiro, a elevação já havia sido sinalizada pelo Banco Central na reunião de dezembro. Em comunicado, o Copom afirmou que as incertezas externas, principalmente nos Estados Unidos, geram dúvidas sobre a postura do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano). No Brasil, a economia aquecida e os núcleos de inflação acima da meta também pressionaram a decisão. O Banco Central destacou que as incertezas fiscais continuam impactando a percepção dos investidores e os preços dos ativos. A Selic, principal ferramenta para controlar a inflação, está no maior nível desde setembro de 2023. O Banco Central já anunciou que elevará os juros novamente na reunião de março, mas não detalhou os próximos passos. A expectativa do mercado, segundo o boletim Focus, é de que a inflação encerre 2025 em 5,5%, acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.

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Brasil institui mercado regulado de carbono e avança na agenda climática

Com a sanção da Lei Federal nº 15.042, o Brasil oficializa a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases do Efeito Estufa (SBCE), um passo estratégico para a transição para uma economia de baixo carbono. O novo mercado regulado estabelece limites para emissões poluentes e possibilita a comercialização de Cotas Brasileiras de Emissão (CBE), cada uma equivalente a uma tonelada de dióxido de carbono equivalente (tCO2e). A iniciativa visa impulsionar práticas empresariais sustentáveis e atrair investimentos para setores ambientalmente responsáveis. O SBCE impõe regras específicas para empresas de grande porte: aquelas que emitem mais de 10 mil tCO2e anuais deverão monitorar suas emissões, enquanto companhias que ultrapassarem 25 mil tCO2e terão metas obrigatórias de redução. O modelo permite que empresas que diminuírem sua pegada de carbono vendam cotas excedentes, estimulando um mercado competitivo e dinâmico. “A regulação também estabelece oportunidades para projetos de REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), possibilitando a geração de créditos de carbono por comunidades tradicionais e proprietários de terras, promovendo a conservação ambiental”, explica a advogada Daniella Magno, do escritório Pires Advogados. Apesar do avanço, a implementação do SBCE será gradual, ocorrendo em cinco fases ao longo dos próximos dois anos, com regulamentações ainda pendentes. “Essa transição permitirá às empresas se adaptarem às novas exigências, garantindo previsibilidade e segurança jurídica. O mercado voluntário de carbono continuará coexistindo com o sistema regulado, permitindo maior flexibilidade para empresas interessadas em reduzir sua pegada ambiental”, complementa Daniella. Com essa medida, o Brasil se alinha a países que já adotaram sistemas similares, consolidando sua posição na agenda climática global. Além de contribuir para os compromissos assumidos no Acordo de Paris, o novo mercado regulado de carbono fomenta investimentos em inovações sustentáveis, abrindo caminho para novas oportunidades econômicas em setores emergentes.

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Dólar cai para R$ 5,86 e fecha no menor nível em dois meses

Bolsa cai 0,65%, puxada por ações de mineradoras (Da Agência Brasil) Em mais um dia de alívio no mercado financeiro, o dólar caiu para abaixo de R$ 5,90 e fechou no menor nível em dois meses. A bolsa de valores chegou a abrir estável, mas caiu puxada por mineradoras e por investidores que venderam papéis para embolsar lucros recentes. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (28) vendido a R$ 5,869, com queda de R$ 0,043 (-0,73%). A cotação iniciou o dia em torno de R$ 5,91, mas caiu após a abertura dos mercados norte-americanos. Na mínima do dia, por volta das 14h15, chegou a R$ 5,85. A cotação está no menor valor desde 26 de novembro. Em 2025, a divisa acumula queda de 5,02%. O mercado de ações teve um dia mais tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 124.055, com queda de 0,65%. O indicador caiu por dois motivos. O primeiro é o baixo preço do minério de ferro, que fez cair ações de mineradoras. O segundo foi a realização de lucros, com investidores vendendo papéis que se valorizaram ontem (27), quando a bolsa tinha fechado no maior nível em 45 dias. Em relação ao câmbio, tanto fatores internos como externos contribuíram para a queda do dólar. No cenário externo, o atraso na adoção de medidas de elevação de tarifas comerciais pelo governo do novo presidente norte-americano, Donald Trump, voltou a contribuir para o sétimo dia seguido de recuo do dólar. No cenário interno, a divulgação de que a arrecadação federal em 2024 bateu recorde ajudou a aliviar os investidores. No ano passado, o governo federal arrecadou R$ 2,65 trilhões, com alta de 9,6% acima da inflação em relação a 2023.

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