Arquivos Economia - Página 50 De 392 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Socorro Macedo Silvio Meira e Rosario Pompeia

LeFil Company promete transformar o Recife em um hub de marketing no País

Silvio Meira, fundador do Porto Digital, anunciou um movimento estratégico para posicionar Recife como um dos principais hubs de marketing do país. Com um investimento inovador na LeFil, ele lança as bases para uma nova era de marketing no Brasil. A LeFil, pioneira na criação da Teoria AEIOU no Brasil, agora está no centro das atenções, com empresas de todo o mundo adotando sua metodologia. Sob a liderança de Rosário Pompéia e Socorro Macedo, a agora LeFil Company se expande para incluir quatro startups altamente especializadas no seu guarda-chuva de atividades. Essas startups oferecerão desde consultoria estratégica em marketing, operações de alta performance, laboratório de inovação até uma agência digital revolucionária. Com o novo posicionamento e estrutura da empresa, Silvio Meira aposta que o empreendimento atrairá talentos, inovação e investimentos para o Porto Digital. “Esse investimento na LeFil Company e a criação de um ecossistema de marketing integrado no Recife representam um marco significativo para o setor de marketing no Brasil, prometendo trazer inovação, crescimento, sustentabilidade e um novo e muito alto nível de profissionalismo e criatividade para o mercado”, comentaram Rosário Pompéia e Socorro Macedo.

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Copom reduz juros básicos da economia para 10,75% ao ano

(Da Agência Brasil) O comportamento dos preços fez o Banco Central (BC) cortar os juros pela sexta vez seguida. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 10,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. Em comunicado, o Copom informou que deverá fazer apenas mais uma redução de 0,5 ponto na próxima reunião, em maio, o que aumenta a chance de a autoridade pausar o ciclo de cortes a partir de junho. Nos textos anteriores, o órgão indicava que prosseguiria com as reduções “nas próximas reuniões”. Segundo o comunicado, o cenário para a inflação permanece inalterado, com riscos tanto de alta como de baixa. Entre os fatores que podem elevar a inflação, estão a persistência das pressões inflacionárias globais e o aquecimento do setor de serviços. Entre os possíveis fatores de queda, estão a desaceleração da economia global maior que a projetada e impactos mais fortes que o esperado das altas de juros em outros países. A taxa está no menor nível desde março de 2022, quando também estava em 10,75% ao ano. De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas. Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021. Inflação A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em fevereiro, o indicador ficou em 0,83% e acumula 4,5% em 12 meses. Após sucessivas quedas nos últimos meses, a inflação voltou a subir levemente por causa de alimentos e de serviços de educação. O índice em 12 meses está exatamente no teto da meta de inflação. Para 2024, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 4,5% nem ficar abaixo de 1,5% neste ano.  No Relatório de Inflação, divulgado no fim de dezembro pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a estimativa de que o IPCA fecharia 2024 em 3,5% no cenário base. A projeção, no entanto, pode ser revista na nova versão do relatório, que será divulgada no fim de março. As previsões do mercado estão mais otimistas que as oficiais. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 3,79%, abaixo portanto do teto da meta. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 3,82%. Crédito mais barato A redução da taxa Selic ajuda a estimular a economia. Isso porque juros mais baixos barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais baixas dificultam o controle da inflação. No último Relatório de Inflação, o Banco Central reduziu para 1,7% a projeção de crescimento para a economia em 2024. O mercado projeta crescimento um pouco melhor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem a expansão de 1,8% do PIB em 2023. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

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Setor de franquias em Pernambuco cresce 8,8% em 2023

O mercado de franquias brasileiro demonstrou uma recuperação sólida e consistente em 2023, com um faturamento total de R$ 240,661 bilhões, representando um aumento nominal de 13,8% em relação ao ano anterior, conforme divulgado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). Este crescimento é acompanhado por um aumento de 7,8% no número total de operações, atingindo 195.862 em todo o país. O Nordeste do Brasil também se destaca nesse cenário, demonstrando um crescimento notável no setor de franquias, com o Estado de Pernambuco liderando com um faturamento de mais de R$ 6,8 bilhões em 2023 e um aumento de 3,8% no número de unidades de franquia na região, totalizando mais de 5.500 operações. Além da recuperação econômica geral, atribui-se esse desempenho positivo às práticas aprimoradas nos últimos anos, à adaptação à omnicanalidade e à adoção de novos formatos de negócios. A ABF destaca que o franchising continua a ser uma opção atraente para empreendedores, especialmente para aqueles que buscam investir pela primeira vez. O diretor regional da ABF, Fernando Ribeiro, ressalta a importância crescente do Norte e Nordeste no cenário do franchising brasileiro, indicando que empreendedores estão cada vez mais buscando oportunidades fora do tradicional eixo Rio-São Paulo. Em apoio ao desenvolvimento do setor, a ABF promove o Congresso de Franquias e Varejo Norte e Nordeste, que acontecerá em paralelo à Expo Franquias Nordeste 2023, entre os dias 21 e 23 de março. Este evento, que contará com a participação de especialistas e associados da entidade, abordará temas relevantes do mercado, incluindo questões jurídicas, gerenciais e tendências de inovação no franchising. A programação inclui palestras inspiradoras, como a de Derek Rabelo, surfista cego que superou desafios e realizou seus sonhos. O diretor Fernando destaca que o congresso e a exposição oferecerão informações valiosas e oportunidades de investimento para aqueles interessados no mercado nordestino.

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CONCEICAO INSEGURANCA ALIMENTAR

57% das famílias chefiadas por mulheres negras no Nordeste enfrentam insegurança alimentar

No Dia Internacional para Eliminação da Discriminação Racial (21), o projeto Caminhos da Alimentação alerta que falta de acesso a renda, rede de apoio e oportunidade no mercado de trabalho expõem famílias chefiadas por mulheres negras à fome. Fotos: João Velozo De acordo com a Pesquisa de Orçamento Familiares, 57% das famílias chefiadas por mulheres negras na região Nordeste sofrem com a insegurança alimentar, enquanto a média nacional para o mesmo grupo populacional é de 51%. Os números que refletem os diferentes níveis da fome no País com perspectiva de gênero e raça são o ponto de partida do projeto Caminhos da Alimentação: o que chega à mesa das mulheres negras, realizado pela Gênero e Número, em parceria com a FIAN Brasil e com o apoio do Instituto Ibirapitanga. No Brasil, a renda média per capita das famílias chefiadas por mulheres negras equivale a menos da metade da renda das famílias chefiadas por homens brancos. Já no Nordeste, a única situação em que o homem branco chefe de família tem renda inferior à mulher negra chefe de família é na condição de insegurança alimentar grave, uma vez que ele recebe R$ 36 a menos que ela. Além da renda, fatores como a sobrecarga de trabalho e falta de acesso a creches também influenciam na fome que ronda os lares liderados por mulheres negras. EM VULNERABILIDADE Conceição Mendes, 42 anos, é uma das quatro mulheres negras chefes de família acompanhadas pelo projeto Caminhos da Alimentação. Sua única renda são R$ 700 do Bolsa Família - que até pouco tempo eram R$600. Desse valor, ela usa R$ 150 para pagar a parcela do barraco onde mora e mais R$ 135 para comprar fraldas e remédios para dois de seus três filhos, de quem cuida sozinha. O que sobra é destinado à compra de alimentos - em sua maioria ultraprocessados - na barraquinha próxima a sua casa. Vitória Régia da Silva, diretora de conteúdo da Gênero e Número e uma das coordenadoras do projeto “Ainda que famílias chefiadas por mulheres negras do Nordeste sejam as principais impactadas pela insegurança alimentar, a região tem uma cultura alimentar rica em alimentos in natura ou minimamente processados, que compõem a maior parte da cesta (55%), enquanto alimentos ultraprocessados a menor (14%). Nosso objetivo é compreender como essa variedade contrasta com um imaginário social fora do Nordeste, que associa a região à fome e à pobreza”. Caminhos da Alimentação: o que chega à mesa das mulheres negras Lançado em março de 2024, Caminhos da Alimentação é um projeto multimídia que acompanhou a rotina de quatro mulheres negras chefes de família de Pernambuco para retratar as complexidades que influenciam o que chega à mesa delas, que representam o maior grupo demográfico do Brasil. O cotidiano alimentar e de vida delas foi transformado em dados, que revelam que a segurança e a insegurança alimentar entre as mulheres negras envolve diversos fatores sociais, como sobreposição de jornadas de trabalho, renda, acesso a transporte e saúde. “A partir do levantamento e da análise de grandes e pequenas bases de dados, entrevistas com especialistas e das histórias de Gercina, Claudecir, Conceição e Lindalva, queremos posicionar as mulheres negras nordestinas no centro do debate pelo acesso à comida de verdade. Buscamos humanizar esses dados e reforçar a importância que a perspectiva de gênero, raça e território não deve ser um recorte, mas a base das políticas públicas de combate à fome no nosso país”, destaca Vitória Régia da Silva, diretora de conteúdo da Gênero e Número e uma das coordenadoras do projeto.

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Expo Franquias Nordeste começa amanhã (21) com mais de 80 marcas de franchising

Evento acontece de 21 a 23 de março no RioMar Recife com investimentos a partir de R$ 20 mil A Expo Franquias Nordeste (EFN 2024) começa amanhã (21) e segue até o dia 23 de março, no RioMar Recife. Esta quinta edição apresentará uma variedade de modelos de negócios a partir de R$ 20 mil. Com mais de 80 marcas de franchising reunidas em um espaço de feiras, além de dois eventos paralelos - o Franchising Talks e o Congresso de Franquias & Varejo Norte e Nordeste da Associação Brasileira de Franchising (ABF) - esta é uma oportunidade única para os empreendedores explorar diversas opções. Os visitantes terão a chance de conhecer expositores dos setores de alimentação, casa e construção, entretenimento e lazer, moda, saúde, beleza e bem-estar, serviços educacionais, comunicação, e muito mais. Além disso, o evento demonstra que as franquias estão cada vez mais investindo em expansão fora do eixo Sudeste, direcionando seu foco para cidades menores, porém com grande potencial. Carol Baía, diretora da Insight Feiras e Negócios “Montamos um time muito seleto de expositores com marcas já consagradas no Brasil e também estamos trazendo a melhor linha de crédito para franquias com taxas reduzidas e o Sebrae com consultoria gratuita para que os interessados tenham total segurança de investir e iniciar um novo negócio” Fernando Ribeiro, CEO da rede e diretor Norte e Nordeste da ABF “O Nordeste ainda é uma tela em branco, tem muito espaço para crescer e queremos reforçar nossa presença por aqui” Expectativas dos expositores O CEO do Pacífico Sea Food, Diogo Reina, aproveita a EFN 2024 para apresentar um novo modelo de cozinha. “É a Show Kitchen, bem diferente da concorrência, onde os clientes podem acompanhar a elaboração e a finalização dos pratos. Nossa expectativa para a feira está muito alta e representa muito, pois nossa sede fica no Recife e queremos mais franqueados para o nosso estado e outros do Nordeste”, afirma. Catarina Carvalho, da expansão do Grupo Trigo, também aposta na geração de novos negócios. “Esperamos gerar pelo menos 30 novos negócios para esse ano na região Nordeste e a feira é um grande diferencial para acelerarmos esse crescimento. Temos mais de 40 oportunidades para o Nordeste já mapeadas, como Gendai para o Shopping Recife e o Shopping Tacaruna”, comenta. O executivo de expansão da iGUi, Leandro Andrade, também traz novidades no modelo de negócios com a microfranquia iGUi TRATABEM por um valor promocional. “Nós estamos com uma expectativa muito alta de fechamentos para essa feira, pois Recife é uma cidade que não contamos com esse modelo de franquia ainda. Pretendemos realizar venda, e também prospectar muitos leads qualificados em toda região”, finaliza.

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Páscoa 2024 deve movimentar cerca de R$ 80,5 milhões em Pernambuco 

(Da Fecomércio-PE) Em Pernambuco, a importação de produtos como pescados e chocolates deve exercer influência positiva no faturamento do varejo durante a Páscoa, sexta data comemorativa mais importante para o varejo brasileiro. Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE), a expectativa é que o volume de vendas alcance R$80,56 milhões, se mostrando estável quando comparado ao ano passado. Os dados foram retirados da previsão do volume de vendas para a Páscoa de 2024 no varejo nacional, realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O estudo ainda aponta um crescimento nacional de 4,5% no volume de vendas — comparado ao ano de 2023 —, alcançando R$3,44 bilhões só este ano (Gráfico acima). A importação de produtos típicos é um indicativo da expectativa do varejo para essa data: segundo a Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), a quantidade importada de bacalhau no primeiro bimestre de 2024 foi de 1,2 tonelada, enquanto as importações de chocolates foi de 17 mil quilos, ambos para Pernambuco. A valorização do Real ao longo do último ano compensou parcialmente a alta dos preços internacionais desses produtos. A taxa de câmbio, que às vésperas da Páscoa de 2023 encontrava-se em R$/US$5,20, atualmente está abaixo dos R$5, recuo de 4,3%. No mesmo intervalo de tempo, os preços médios de importação tanto de chocolates quanto de bacalhau recuaram 4,1% e 11,4%, respectivamente.    Pelo segundo ano consecutivo, a cesta de bens e serviços considerada para os estudos de impacto das vendas de Páscoa, composta por oito itens descritos na Tabela 1, deverá sofrer reajuste acima da inflação. Puxado pela alta no preço do azeite de oliva (+45,7%), os itens relacionados a essa data deverão estar 5,2% mais caros que no mesmo período de 2023. Entretanto, os itens com maior demanda sazonal nessa época do ano tendem a ser reajustados abaixo da inflação. São os casos dos chocolates (+2,4%), bacalhau (-3,2%) e pescados em geral (+4,7%). Tabela 1: Variações dos preços de bens e serviços mais demandados no mês da Páscoa no IPCA-15 (Variações % em relação à Páscoa do ano anterior) Itens 2020 2021 2022 2023 2024* IPCA-15 2,9 6,2 11,8 5,5 4,3 Chocolates -1,8 8,8 7,6 11 2,4 Pescados 4,6 3,5 5,8 5,5 4,7 Bacalhau 0,8 3,3 1,8 7 -3,2 Bolo 2,5 2,1 17,1 16,7 4,6 Azeite de oliva -5,7 15,3 15,1 5 45,7 Refrigerante e água mineral 3,5 1,5 9,7 11,1 5,5 Vinho 3,3 1,6 4,7 7,1 2,8 Alimentação fora do domicílio 4,4 5,5 6,7 7,9 4,8 Fonte: IBGE e CNC. Elaboração: Fecomércio-PE Em vista desses resultados, a Fecomércio-PE realizou uma sondagem junto a empresários dos segmentos de super e hipermercados e comércio de chocolates e peixarias no Recife. A pesquisa evidencia um clima de otimismo em relação à sexta data comemorativa mais relevante para o varejo. Dentre os motivos que embasam essa expectativa positiva, destaca-se o aumento da procura pelos produtos, impulsionado pela utilização de canais de comunicação como aplicativos de mensagens e redes sociais. No que diz respeito às estratégias de vendas adotadas pelos empresários para potencializar o volume de vendas, destaca-se o uso ativo das redes sociais como meio de alcançar os clientes, além da participação em eventos e feiras do setor. A pesquisa revelou uma sólida confiança mútua entre os empresários do varejo em relação à temporada da Páscoa, com expectativas de um aumento nas vendas e planos para contratar funcionários temporários visando atender à demanda sazonal adicional. “O varejo está otimista com as projeções para a Páscoa de 2024, com a expectativa de volume de vendas atingindo R$80,5 milhões. A estabilidade prevista para Pernambuco, influenciada pela importação de pescados e chocolates, demonstra a solidez do setor mesmo com as adversidades do mercado de trabalho, que podem vir a influenciar o consumo nesse período. O varejo deve estar preparado para atender a demanda dos consumidores, ofertar diversidade nas modalidades de pagamentos, utilizar estratégias de vendas para atrair clientes e incentivar seus colaboradores com comissões”, afirma o presidente da Fecomércio-PE, Bernado Peixoto. 

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Ferreira Costa investe R$ 100 milhões e inaugura segunda loja em Salvador

Novo Home Center do grupo, no bairro dos Barris, oferece mais de 80 mil itens para casa, construção e decoração Nascida no interior de Pernambuco, a Ferreira Costa inaugura segunda loja do grupo em Salvador, com investimento de R$ 100 milhões. A rede, que completa 140 anos de história em 2024, instalou a nova unidade no bairro dos Barris e está localizada no coração da cidade. Com 13.000 m² de área de vendas e 56.000 m² de área construída, possui também um mall com 30 pontos comerciais e 768 vagas gratuitas de estacionamento, sendo 8 com pontos de recarga de carros elétricos. Ao todo, o empreendimento vai gerar 1.000 empregos diretos. Infraestrutura e oportunidades Além de oferecer mais de 80 mil itens para casa, construção e decoração, distribuídos em 38 categorias de produtos, a Ferreira Costa disponibiliza uma ampla gama de serviços, como Centro Automotivo, Lista de Casamento, Bordado de Toalhas, Espaço Design, Clique e Retire. O espaço também inclui um mall com praça de alimentação, café e diversas lojas. Já estão em funcionamento operações como Sal e Brasa, Tempero da Fazenda e Lupo. A unidade dos Barris é a nona do grupo Ferreira Costa, que possui operação em 5 estados do Nordeste (Pernambuco, Bahia, Sergipe, Paraíba e Rio Grande do Norte). Desde a construção até a abertura da loja, foram geradas mais de 1.500 vagas de empregos diretos e indiretos. Para acompanhar as novas oportunidades de trabalho, os interessados em fazer parte da empresa podem cadastrar o currículo no link https://carreiras.ferreiracosta.com. Guilherme Costa, diretor-superintendente do grupo “Chegamos à Bahia em 2008, com a abertura da loja da Avenida Paralela, e fomos muito bem acolhidos. Vamos para 16 anos no mercado baiano e continuaremos investindo no Estado, onde, recentemente, adquirimos um terreno em Lauro de Freitas”.

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61% dos pernambucanos pretendem gastar até R$100 em presentes de Páscoa

Ovos de páscoa e outros itens de chocolates são os produtos mais procurados no período. O comércio em Pernambuco nesta pré-Páscoa promete ser movimentado conforme os dados coletados pela pesquisa da plataforma TIM Ads. A tradição de presentear nesta época continua forte, com 64% dos pernambucanos indicando que pretendem manter esse costume. A pesquisa, realizada entre os dias 5 e 11 de fevereiro, revela também que 61% dos entrevistados planejam gastar até R$ 100 em presentes. Ao todo, foram analisadas 1.115 respostas. Perfil de compras Dentre as opções, 27% dos participantes planejam comprar os clássicos ovos de Páscoa, enquanto outros 26% optarão por diferentes tipos de chocolates e 12% escolherão lembrancinhas ou presentes artesanais, destacando a variedade de escolhas na hora de presentear. A preferência recai sobre opções mais acessíveis, demonstrando a preocupação dos consumidores em economizar sem abrir mão da tradição de presentear durante a Páscoa. Na pesquisa, 56% afirmaram estar pesquisando em lojas físicas (supermercados, atacadistas e pequenos comércios), em comparação com 19% que estão recorrendo a lojas online. Visando descontos, 47% declararam que vão pagar em dinheiro ou por meio de PIX, enquanto 20% planejam utilizar o cartão de crédito. Leonardo Siqueira, Diretor de Data Monetization da TIM “Em um mundo impulsionado por dados, o TIM Ads transcende sua mera utilidade como ferramenta de pesquisa, transformando-se em uma plataforma que não apenas coleta dados precisos, mas se posiciona como um catalisador essencial para a compreensão das dinâmicas sociais”.

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Agreste Tex começa hoje (19) em Caruaru e espera movimentar R$ 300 milhões

Sétima edição da feira vai reunir quase 300 marcas, de 19 a 22 de março, no Polo Caruaru Pela sétima vez consecutiva, o pavilhão de eventos do Polo Caruaru, é o palco escolhido para sediar o mais importante evento bianual da indústria têxtil e da moda no Nordeste: a Agreste Tex. A edição de 2024, inaugurada nesta terça-feira (19/3) e com encerramento marcado para sexta-feira, dia 22, promete apresentar todas as inovações em tecnologia, serviços e tendências para o Polo de Confecção de Pernambuco. Organizada mais uma vez pelo Febratex Group, com o suporte da Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic), a feira está projetada para superar a marca dos R$ 300 milhões em negócios gerados, corroborando assim a robustez do Polo do Agreste no cenário nacional. Expectativas de movimentação Para a edição de 2024, a AGRESTE TEX projeta atrair um público superior a 12 mil pessoas, composto por empresários e profissionais dos setores da indústria, tecnologia e varejo da moda, com destaque para representantes do Polo do Agreste e Estados vizinhos a Pernambuco. Até a última segunda-feira, mais de 8 mil indivíduos já garantiram suas inscrições antecipadas, realizadas diretamente pelo site www.agrestetex.com.br. Hélvio Pompeo Júnior, diretor de Comunicação do Febratex Group “A AGRESTE TEX busca fortalecer a indústria nordestina e se insere neste cenário como uma plataforma de soluções industriais, criativas, que vão desde o jovem criador de moda até as tecnologias para todo tipo de confecções: moda masculina, feminina, infantil, plus size, jeans, denim e da moda sustentável. Este ano, feira está repleta de inovações, valorizando principalmente a criatividade, pois em paralelo tempos um evento para novos criadores, o concurso Brasil Fashion Designers, e também repetimos o espaço exclusivo de startups, o Startup Corner, que destaca as principais empresas focadas em moda no Brasil”

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Nova Indústria Brasil: quais as expectativas de Pernambuco para o setor?

*Por Rafael Dantas O desenvolvimento do setor industrial brasileiro foi tardio e está patinando há anos. Em 2023, por exemplo, cresceu apenas 1,6% no País. Em Pernambuco, o avanço foi ainda mais tímido: apenas 1,1% de acordo com dados da Agência Condepe/ Fidem. Para reverter a tendência de desindustrialização, o Governo Federal lançou no início deste ano o NIB (Nova Indústria Brasil), programa com eixos estratégicos e missões que são considerados por economistas e representantes setoriais como oportunidades para o Estado. O programa propõe a implementação de incentivos fiscais e utiliza fundos especiais para impulsionar o desempenho do setor. O aporte total anunciado é de R$ 300 bilhões, ao longo de quatro anos. Os eixos anunciados pelo Governo Federal são: cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais; forte complexo econômico e industrial da saúde; infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis; transformação digital da indústria; bioeconomia, descarbonização, transição e segurança energéticas; e tecnologias de interesse para a soberania e a defesa nacionais. A principal fonte de recursos é originária de financiamentos concedidos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e pela Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial). Especialistas ressaltam que grandes investimentos públicos para impulsionar o setor não é uma novidade quando comparado à maioria dos esforços para trazer mais competitividade à indústria. Apesar da preocupação inicial do mercado com o volume dos aportes públicos no programa, a recepção desse anúncio foi analisada como bastante positiva segundo o economista da Fiepe, Cézar Andrade. Ele afirma que há 10 anos, a federação elaborou uma proposta de apoio industrial, atualizado em 2022, que converge com a maioria das ações anunciadas pelo Governo Federal. “O mercado de imediato não enxergou bem, não entendeu de onde tirar todo esse aparato financeiro, mas entendemos que se faz necessário porque temos muitas indústrias incipientes, a maioria não tem uma base da gestão ainda, nem passou por uma transformação digital. São propostas que devem trazer aumento de produtividade ao setor”, ponderou Cézar Andrade. O que anima os analistas é a aderência entre as propostas do programa com alguns dos principais desafios que o Estado aguarda há anos resolver. Além disso, há oportunidades relevantes para os prestadores de serviços ao setor industrial, especialmente no que diz respeito à transição digital e à construção civil. INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA A melhoria da infraestrutura, por exemplo, está entre os pilares de qualquer debate acerca do desenvolvimento do Estado há alguns anos. Temas como a construção da Transnordestina, a recuperação da antiga Malha Ferroviária do Nordeste e a implantação do Arco Metropolitano estão no radar do setor industrial, com articulações explícitas junto ao Governo Federal e às instâncias estaduais. “A infraestrutura, de forma geral, representa um gargalo muito forte de competitividade em Pernambuco. Não temos ferrovias e nossas estradas estão ruins. Temos a necessidade de investir nessa infraestrutura física porque os produtos locais acabam chegando mais caros do que alguns importados devido à logística e isso prejudica a indústria pernambucana”, destacou Cézar Andrade. Além da melhoria das rodovias e da retomada do modal ferroviário, o economista e professor da UPE (Universidade de Pernambuco), Sandro Prado, ressalta também o Complexo Portuário de Suape como um dos beneficiários desse novo impulso à industrialização. “O porto foi um grande impulsionador do desenvolvimento industrial de Pernambuco. A indústria precisa de infraestrutura justamente dos modais mais competitivos como é o caso do marítimo. Foi assim que a gente conseguiu uma incipiente, mas importante industrialização do Estado. Mesmo quando despencou a participação da indústria na economia brasileira, em Pernambuco isso não aconteceu”, afirmou o docente, em referência à expansão do Complexo de Suape e à chegada da Stellantis, na estruturação do polo automotivo de Goiana. OS MOVIMENTOS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA Sandro Prado avalia que o programa traz alguns instrumentos tradicionais de impulsionamento do setor industrial já conhecidos de outros momentos da história brasileira. Ele avalia que após décadas de esforços pela industrialização, desde os anos 30, o País vive um movimento inverso com a volta a uma vocação agrícola, mas com produtos diferentes de um século atrás. “Se a gente for pegar esse recorte histórico, o nacional-desenvolvimentismo é a pegada do Governo Federal, tanto dos partidos mais social-democratas — caso do PSDB e PT também — quanto do governo militar, durante toda a ditadura. Isso significa planejamento do crescimento e do longo prazo, sempre calcado na industrialização. Mas, a partir dos anos 1980, há uma significativa desindustrialização. A indústria passa a perder participação no PIB e o agronegócio toma conta de novo do Brasil”, analisa Sandro. O economista destaca a perda que isso ocasionou para a economia pernambucana que, com raras exceções, ficou de fora desse ciclo econômico. “A gente deu uma volta ao passado, só que agora com novos produtos em novos lugares e nesse novo desenvolvimento baseado na agricultura, na pecuária, Pernambuco não foi incluído”. Como a cana-de-açúcar não ocupa mais um protagonismo nacional no agronegócio, as novas culturas, como a da soja, e a produção de carne bovina, demandaram novas áreas e encontraram no Centro-Oeste e também no Norte os horizontes para essa expansão, ainda que a um custo socioambiental alto. “Passados 100 anos voltamos à mesma história, só que agora somos dependentes de outros itens. O PIB do Brasil de 2023 cresceu baseado no agronegócio. O projeto da NIB vem justamente numa tentativa de reindustrializar o Brasil, ou seja, novamente voltarmos a olhar a industrialização como algo importante, só que não nos moldes dos anos 1970. Mas de uma nova industrialização”. O gráfico acima, de um estudo do economista Paulo Morceiro, da USP (Universidade de São Paulo), exibe o movimento da participação da indústria de transformação brasileira entre 1948 e 2018. A perda de protagonismo acentuada acontece em meados dos anos 80, tendo uma retomada nos anos 2000, mas voltando a cair na sequência. Na mesma linha de raciocínio de Sandro Prado, outros economistas também avaliam que o NIB oferece uma repetição de instrumentos utilizados em outras épocas para impulsionar a indústria brasileira. É o

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