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Economia

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Executivos brasileiros apontam cultura e liderança como entraves à alta performance

Pesquisa inédita da Amcham Brasil com 765 executivos revela urgência em repensar a preparação das lideranças empresariais A Amcham Brasil apresentou no Recife, durante o CEO Fórum, os resultados da pesquisa Panorama Lideranças 2025, desenvolvida em parceria com a consultoria Humanizadas. O estudo, que ouviu 765 executivos de todo o país — a maioria em cargos de alta liderança —, traz um diagnóstico aprofundado sobre os obstáculos enfrentados pelas empresas brasileiras para alcançar e sustentar alta performance em um cenário cada vez mais complexo e dinâmico. O levantamento revela que 82% das empresas ainda avaliam sua performance com base apenas em resultados financeiros, ignorando dimensões como inovação, clima organizacional e reputação. Para os líderes ouvidos, os principais fatores críticos para um desempenho superior são: liderança preparada (68%), foco estratégico (64%) e cultura organizacional alinhada (63%). A pesquisa aponta ainda que a falta de preparo das lideranças impacta diretamente os resultados: 72% dos entrevistados citam baixo engajamento das equipes, 68% apontam perda silenciosa de talentos e 61% destacam decisões estratégicas frágeis como efeitos colaterais. Nesse contexto, o desenvolvimento de líderes e equipes aparece como a prioridade número um, superando até mesmo a digitalização e a modernização tecnológica. Outro dado relevante é o descompasso entre o estilo de liderança atual e o desejado. Enquanto predomina um perfil operacional, centrado em metas, o ideal identificado é o de uma liderança mais humana, estratégica, inovadora e com domínio de dados — inclusive de inteligência artificial — capaz de gerar impacto positivo de longo prazo. Serviço📊 Acesse o conteúdo completo da pesquisa Panorama Lideranças 2025: https://lnkd.in/d9BVxg6R📎 Realização: Amcham Brasil e Humanizadas

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Caatinga e Inovação: soluções do semiárido brasileiro para o mundo

Pesquisas, tecnologias e saberes populares transformam o semiárido nordestino em referência de bioeconomia e regeneração ambiental. *Por Rafael Dantas O semiárido brasileiro, um dos mais populosos do mundo, guarda riquezas que vão muito além da resiliência de sua população. Pesquisas científicas e projetos voltados à tecnologia e ao empreendedorismo têm revelado o grande potencial da Caatinga, com destaque para produtos de alto valor agregado. Estão em desenvolvimento ferramentas que aumentam a produtividade e a resistência das atividades econômicas frente às altas temperaturas do Agreste e do Sertão – soluções que também podem beneficiar outras regiões semiáridas do planeta, igualmente impactadas pelas mudanças climáticas. As inovações que brotam do solo do semiárido têm origem em universidades, empresas e ONGs que, em articulação com as comunidades locais, vêm gerando renda, serviços ambientais regenerativos e produtos diversos – alimentares, agrícolas, cosméticos, entre outros. Instituições como a Embrapa, o Cetene, o ITCBio, o Sebrae e o Lab Bacia do São Francisco têm sido o berço ou estruturas de incentivo para os projetos que reconhecem os valores e os potenciais da Caatinga. “A Caatinga não é só um bioma a ser conservado. É também uma fonte de riqueza e de conhecimento tradicional que precisa ser valorizado”, afirmou Geraldo Eugênio, professor de agricultura e biodiversidade da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco) em Serra Talhada. O docente destaca com frequência que as plantas da Caatinga, adaptadas à seca e ao calor, carregam genes valiosos para a agricultura global frente ao atual contexto das mudanças climáticas.  “A Caatinga não é só um bioma a ser conservado. É também uma fonte de riqueza e de conhecimento tradicional que precisa ser valorizado” - Geraldo Eugênio Geraldo Eugênio sugere que essa riqueza genética deveria ser base de uma política nacional de valorização da Caatinga, com benefícios diretos para as populações locais. Entre as iniciativas em andamento, ele destaca que há inovações consolidadas, como o desenvolvimento da fruticultura irrigada do Vale do São Francisco, o uso de tecnologias de captação e armazenamento de água, como as cisternas de 16 mil litros e 52 mil litros, além da organização de atividades como apicultura e meliponicultura.  “O mel produzido pelas abelhas nativas da Caatinga, por exemplo, tem um sabor e características únicas que podem agregar valor no mercado local e nacional. A meliponicultura é uma atividade tradicional que está ganhando espaço como uma alternativa sustentável para pequenos produtores, contribuindo para a geração de renda e preservação ambiental. Investir nesse segmento é também investir na bioeconomia da Caatinga, fortalecendo a economia local e incentivando o manejo responsável dos recursos naturais”, destacou Geraldo Eugenio. A produção de mel da Caatinga vem conquistando cada vez mais espaço na agenda da bioeconomia em Pernambuco. Em novembro, o Estado sediará a edição 2025 do Biomel PE (Encontro de Bioeconomia do Mel de Pernambuco), conduzido pelo ITCBio (Instituto Tecnológico das Cadeias Biossustentáveis). Com foco na qualificação da cadeia produtiva, o evento reunirá especialistas, apicultores e gestores públicos para fortalecer a apicultura no semiárido e ampliar o valor agregado do mel produzido na região. NOVAS FRENTES DA EMBRAPA "O inoculante Auras, desenvolvido a partir de uma bactéria isolada da raiz do mandacaru, é utilizado em culturas como milho e soja. Ele coloniza a superfície da raiz e produz um gel que protege contra a seca, além de estimular o crescimento das raízes, aumentando a absorção de água e nutrientes". - Carlos Gava Com uma vasta história na produção e no desenvolvimento da fruticultura irrigada, a Embrapa Semiárido tem ampliado sua atuação para novas áreas, explorando o potencial da biodiversidade local. O pesquisador Carlos Gava explica que a instituição tem desenvolvido tecnologias a partir de plantas e microrganismos nativos, com foco na inclusão produtiva de pequenos agricultores. “Trabalhamos com plantas adaptadas à seca, e nosso objetivo é agregar valor a elas, sem promover o extrativismo predatório”, destaca. Na área de recursos naturais, uma das principais linhas de pesquisa se concentra no uso sustentável da Caatinga e na criação de novos produtos. Um dos focos é a prospecção de fungos e bactérias com potencial para promover o crescimento vegetal ou atuar no controle biológico de pragas. Isso porque, além de abrigar plantas adaptadas às condições extremas, o semiárido também é rico em microrganismos capazes de favorecer o desenvolvimento das culturas. Bactérias e fungos que evoluíram nesse ambiente desafiador servem de base para inoculantes agrícolas – produtos que estimulam o crescimento das plantas e aumentam sua tolerância à seca.  Um exemplo é o inoculante Auras, desenvolvido a partir de uma bactéria isolada da raiz do mandacaru. “Ela coloniza a superfície da raiz e produz um gel que protege contra a seca, além de estimular o crescimento das raízes, aumentando a absorção de água e nutrientes”, explica Carlos Gava. Atualmente, esse produto é utilizado em culturas como milho e soja. Outra vertente promissora são os estudos com óleos essenciais extraídos de espécies da Caatinga, com aplicações potenciais com bioinsumos (na agropecuária) e nas indústrias farmacêutica e de cosméticos. As pesquisas com o alecrim-do-mato, lideradas pela pesquisadora Ana Valéria Vieira de Souza, apontam para a criação de produtos com alto valor agregado e há grandes empresas interessadas em parcerias para incorporar os extratos em seus produtos. A Embrapa atualmente já consegue domesticar essa planta, extrai o óleo das folhas e desenvolve pesquisas para comprovar esses potenciais. Os frutos nativos da Caatinga, como o umbu e o maracujá do mato, também são objeto de pesquisas que buscam agregar valor e diversificar os usos. Gava conta que a instituição desenvolveu a variedade BRS Sertão Forte de maracujá da Caatinga, além de quatro tipos de umbuzeiro – dois voltados para o processamento industrial e dois para o consumo in natura, como o umbu gigante, do tamanho de uma pequena maçã. Há ainda estudos que exploram o uso desses frutos em produtos inovadores, como vinhos e espumantes. COOPERATIVA DO OURICURI Uma organização de base social e popular, lançada nesta semana, foi a primeira cooperativa de mulheres quebradeiras de coco ouricuri do Vale do Catimbau. O licuri (que é mais

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Suape receberá investimento de R$ 2 bilhões para produção de e-metanol

Nova fábrica da GoVerde será voltada à exportação de combustível verde para os setores naval e aéreo O Complexo Industrial Portuário de Suape receberá, a partir de 2026, uma nova planta industrial voltada à produção de e-metanol com base em hidrogênio verde. O empreendimento será implantado pela GoVerde Holding S.A., que assinou contrato com o governo estadual prevendo um investimento inicial de R$ 2 bilhões. A unidade ocupará uma área de 10 hectares, com possibilidade de expansão para até 30 hectares, e deve gerar cerca de 1.500 empregos diretos e indiretos durante o período de obras. O projeto foi viabilizado por meio de um certame público em que a GoVerde foi a única proponente. A homologação do processo e a assinatura do contrato de arrendamento foram realizadas entre os dias 6 e 9 de junho. A planta terá capacidade inicial de produção de 300 toneladas diárias de e-metanol, com operação prevista entre 2027 e 2028. O plano é expandir essa produção para 900 toneladas por dia até 2032. O contrato tem vigência de 12 anos, renovável, com arrendamento mensal de R$ 122 mil. “Nós estamos assinando, hoje, contrato que autoriza a instalação de uma planta de e-metanol no Complexo de Suape, um investimento da ordem de R$ 2 bilhões que está sendo feito pela empresa GoVerde. Com essa novidade, nós garantimos que Pernambuco cresça de forma sustentável, por meio da economia verde. Ninguém faz nada sozinho, trabalhando juntos vamos fazer nosso Estado se desenvolver sem deixar ninguém para trás”, afirmou a governadora. A localização estratégica de Suape torna o projeto atraente para exportações, especialmente para Europa e América do Norte, com foco na indústria naval e na aviação. “Este megaprojeto é fruto da proatividade do governo Raquel Lyra e do time de Suape, posicionando nosso complexo entre os primeiros da América Latina com projetos estruturados para e-metanol”, destacou Armando Monteiro Bisneto, diretor-presidente de Suape. O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico também reforçou o papel do porto como polo sustentável. O CEO da GoVerde, Ricardo Junqueira, destacou o potencial transformador do projeto: “Trata-se de um projeto industrial transformador para Pernambuco e para o Brasil. O e-metanol é uma das soluções mais concretas para descarbonização imediata do transporte marítimo global”. O combustível será produzido a partir de hidrogênio verde e CO₂ biogênico, com impactos positivos na transição energética e na inserção do Brasil na rota internacional de descarbonização.

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Mercado eleva previsão de crescimento da economia para 2,18% em 2025

Boletim Focus também aponta queda na estimativa de inflação, que segue acima do teto da meta estabelecida pelo BC O mercado financeiro voltou a revisar para cima a projeção de crescimento da economia brasileira em 2025. Segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (9), a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) passou de 2,13% para 2,18%. A alta acompanha o bom desempenho do primeiro trimestre, puxado pela agropecuária, que levou o PIB a crescer 1,4%, conforme dados do IBGE. Já a estimativa para o IPCA, indicador oficial da inflação, caiu levemente de 5,46% para 5,44%. Ainda assim, permanece acima do teto da meta do Banco Central, fixada em 4,5%. No acumulado de 12 meses até abril, a inflação está em 5,53%, pressionada principalmente pelo aumento nos preços de alimentos e medicamentos. A taxa Selic, principal instrumento de controle da inflação, está em 14,75% ao ano após seis altas consecutivas. O Comitê de Política Monetária (Copom) ainda não sinalizou os próximos passos, mas indicou que a elevada incerteza exigirá prudência. O mercado projeta que a taxa se mantenha nesse patamar até o fim de 2025, caindo para 12,5% em 2026. Para os anos seguintes, a previsão é de um crescimento moderado: 2% ao ano em 2027 e 2028. A combinação entre juros altos, inflação persistente e dólar em alta — estimado em R$ 5,80 no fim de 2025 — deve seguir desafiando o desempenho da economia brasileira.

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Criatividade Algorítmica: quando a máquina cria com a gente

A inteligência artificial como nova parceira na arte e na criação, desafiando nossos limites e redefinindo o que entendemos por criatividade. *Por Rafael Toscano Por muito tempo, a criatividade foi considerada um dom exclusivamente humano — algo que brota da alma, da experiência e da emoção. Pintar um quadro, compor uma sinfonia, escrever um poema: todas essas expressões pareciam exigir um tipo de sensibilidade que máquinas jamais alcançariam. Mas e se estivermos vivendo um momento em que essa ideia está sendo questionada? Com o avanço da inteligência artificial, surgiram algoritmos capazes de criar imagens, músicas, histórias e até peças de teatro. Eles não apenas repetem padrões; eles inovam. Pintam no estilo de Van Gogh, compõem no estilo de Beethoven e escrevem como Shakespeare. Mas o que isso significa? A máquina está, de fato, criando? Ou estamos apenas vendo reflexos de nossa própria criatividade? É aqui que o conceito de criatividade algorítmica entra em cena. Em vez de imaginar a IA como substituta do artista, podemos vê-la como parceira. Um pincel novo. Um instrumento que amplia nossas capacidades, desafia nossas ideias e abre novas portas para a imaginação. Quando usamos o Google Arts & Culture para transformar uma selfie em uma obra de arte barroca, não estamos apenas clicando em um botão. Estamos interagindo com um sistema que aprendeu, com milhões de obras humanas, a reinterpretar o belo. Esse tipo de colaboração acontece também na música. Compositores já usam IA para sugerir melodias, criar harmonias e até improvisar solos. AIVA, por exemplo, é uma inteligência artificial treinada com milhares de partituras. Ela pode compor trilhas sonoras completas, e muitos ouvintes sequer percebem que estão escutando algo criado por uma máquina. Nesse caso, quem é o artista? O algoritmo? O programador? Ou o humano que escolheu as notas certas? A literatura também entrou nessa dança. Modelos como o GPT (o mesmo que dá voz a esta conversa) são capazes de escrever contos, poemas e ensaios com fluidez impressionante. Eles aprendem com bilhões de palavras escritas por humanos, absorvendo estilos, estruturas narrativas e referências culturais. Ainda assim, falta-lhes algo essencial: intenção. Eles não têm desejo, nem propósito. Criam porque foram programados para isso, não porque têm algo a dizer. E isso nos leva a uma pergunta essencial: o que define a verdadeira criatividade? É a originalidade? A emoção? A intenção? Quando uma máquina cria, ela está expressando algo — ou apenas simulando expressão? Talvez a resposta não seja simples. Talvez a IA esteja nos forçando a expandir nossa definição de criatividade, incorporando novas formas de colaboração e inspiração. Mais do que substituir artistas, a IA está ajudando a criar experiências artísticas inéditas. Em instalações imersivas, algoritmos interagem com o público em tempo real, moldando luzes, sons e movimentos com base nas reações das pessoas. Em ambientes virtuais, espectadores tornam-se protagonistas, moldando narrativas com a ajuda de sistemas inteligentes. O palco da arte está se expandindo — e o público também. Mas essa revolução traz desafios. Quem assina a obra? Quem é o autor? Quando uma IA cria uma pintura vendida por milhares de dólares, como aconteceu com o retrato gerado por uma GAN (rede adversarial generativa), o que estamos comprando: a arte ou o conceito? O talento ou a tecnologia? Além disso, há o risco da homogeneização. Se todas as IAs forem treinadas com os mesmos dados, será que elas acabarão criando versões ligeiramente diferentes das mesmas ideias? Como garantir diversidade e autenticidade num cenário onde tudo pode ser replicado em segundos? Apesar desses dilemas, uma coisa é certa: estamos diante de uma nova era da criatividade. Uma era em que humanos e máquinas podem criar juntos — não como competidores, mas como parceiros. A IA, nesse contexto, não rouba a cena; ela amplia o palco. Ao final, talvez a pergunta mais importante não seja se a IA pode criar, mas sim como nós, humanos, escolhemos usar essa nova ferramenta criativa. O que queremos expressar com ela? Que histórias queremos contar? Que sentimentos queremos provocar? A criatividade algorítmica é um espelho — não de quem somos apenas como indivíduos, mas do que podemos ser como espécie quando unimos razão e sensibilidade, tecnologia e arte, máquina e humanidade. *Rafael Toscano é escritor, pesquisador e professor na CESAR School (PE) e engenheiro na Companhia Brasileira de Trens Urbanos (DF). Atualmente, ocupa o cargo de Secretário Executivo de Ciência, Tecnologia e Negócios na Secretaria de Transformação Digital, Ciência e Tecnologia (SECTI) na Cidade do Recife e é Diretor de Admnistração, Finanças e Planejamento do Alumni CIn UFPE. Formado em Engenharia da Computação pela UFPE, é Mestre e Doutor pela Universidade de Pernambuco, MBA em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral (MG) e MBA em Economia pela USP (SP). É especialista em Direito Tributário pela Universidade de Ipatinga (MG) e Gerente de Projetos certificado pelo PMI desde 2014. **Esse Texto integra o livro IA Transformação das Humanidades

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Recife firma parceria com Câmara Árabe para ampliar comércio internacional

Termo de cooperação será assinado durante seminário sobre oportunidades econômicas com países árabes A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, assina nesta quinta-feira (5) um termo de cooperação técnica com a Câmara de Comércio Árabe Brasileira. A iniciativa será oficializada durante o Seminário Países Árabes – Conectando Pernambuco às Oportunidades Internacionais, promovido pela FIEPE no auditório da instituição, com foco em ampliar os laços comerciais entre a capital pernambucana e o mundo árabe. Segundo o secretário Carlos Andrade Lima, o acordo é resultado de articulações iniciadas em 2022 e coordenadas pelo Investe Recife, unidade da prefeitura voltada à captação de investimentos. “A assinatura deste termo de cooperação consolida os interesses comerciais mútuos e abre portas para a realização de feiras e eventos em geral, por exemplo. Estreitar essas relações comerciais significa diversificação tanto para a economia do Recife como para os empresários de origem árabe, ampliando nossas fronteiras de comercialização”, afirmou. O seminário contará com painéis dedicados à cultura de negócios dos países árabes, mercados islâmicos e oportunidades econômicas com foco regional. A proposta é criar um ambiente de troca e conexão entre investidores, empresários e autoridades, destacando o potencial de Pernambuco como parceiro estratégico no cenário internacional. Dados de 2024 da Câmara Árabe revelam que o Nordeste exporta US$ 874,6 milhões para países como Egito e Argélia, com produtos como açúcar e milho. No sentido inverso, a região importa fertilizantes, movimentando mais de US$ 2,1 bilhões. Especificamente em Pernambuco, o volume de exportações para Tunísia, Líbia e Mauritânia chegou a US$ 93,74 milhões — crescimento de 69,4% em relação ao ano anterior.

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Videoporto estreia na Bahia com mídia digital de alto impacto em rodovias

Empresa pernambucana instala Submarinos Digitais em praças de pedágio da Região Metropolitana de Salvador e mira visibilidade massiva para marcas A Videoporto, empresas pernambucana do setor de mídia exterior digital, chegou à Bahia com uma operação de grande porte. A companhia instalou 20 painéis digitais de alta definição — os chamados Submarinos Digitais — nas praças de pedágio P4 e P5 da Rodovia Bahia Norte, que conecta o trecho entre o CIA-Aeroporto e a Via Parafuso, em Salvador. A nova operação insere a empresa em um dos corredores rodoviários mais movimentados do estado. Com impacto estimado em mais de 3,5 milhões de pessoas por mês, os painéis foram posicionados para oferecer visibilidade expressiva a marcas que desejam ampliar sua presença no cotidiano do público. A tecnologia aplicada alia alta performance visual à sustentabilidade, por meio de consumo consciente de energia. A mesma lógica já norteia outras iniciativas da Videoporto, como o Smartlet, mobiliário urbano inteligente desenvolvido pela empresa. A chegada a Salvador marca um passo estratégico para a expansão da Videoporto no Brasil, consolidando sua atuação em quatro estados e em Fernando de Noronha. “Estar presente em uma capital tão vibrante e estratégica como Salvador reforça nosso compromisso de oferecer soluções de mídia exterior que combinam inovação, visibilidade e sustentabilidade. A Bahia é um polo econômico e cultural fundamental, e nossos Submarinos Digitais nas rodovias mais movimentadas da região metropolitana serão uma ferramenta poderosa para marcas que buscam impacto real e conexão com o público”, afirma Fernando Carvalho, sócio-diretor da empresa.

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Dia dos Namorados deve injetar R$ 209 por pessoa no comércio pernambucano

Levantamento da Fecomércio-PE aponta otimismo moderado entre lojistas e preferência dos consumidores por compras em shoppings O Dia dos Namorados promete movimentar o comércio em Pernambuco em 2025, com expectativa de gasto médio de R$ 209 por pessoa. De acordo com pesquisa da Fecomércio-PE, em parceria com o Sebrae, 41,2% dos consumidores no estado pretendem celebrar a data. Presentes continuam sendo a principal forma de comemoração para 82,2% dos entrevistados, seguidos por saídas para bares e restaurantes (25%), jantares em casa (18%), viagens (10%) e shows ou baladas (3,6%). As compras devem se concentrar nos dias que antecedem o 12 de junho, com 57,4% dos consumidores planejando adquirir os presentes na mesma semana da celebração. Os shoppings lideram como canal de compra preferido, com 46,2% das menções, à frente do comércio tradicional (39,6%) e do e-commerce (14,2%). O cartão de crédito (55%) e o Pix (34,6%) devem ser os meios de pagamento mais utilizados. Roupas, perfumes, calçados, bolsas e joias aparecem entre os itens mais procurados. Embora o cenário seja favorável ao consumo, o empresariado pernambucano adota cautela na contratação de mão de obra temporária. Apenas 11,1% dos varejistas indicam intenção de reforçar suas equipes, percentual que sobe para 24,4% no setor de alimentação, especialmente nos estabelecimentos tradicionais (30,4%). Já nos shoppings, o índice cai para 9,5%. As ações de vendas mais mencionadas incluem uso de redes sociais (57,5%), incentivo às equipes (25,7%) e publicidade de rua (18,4%). A pesquisa indica uma expectativa média de crescimento de 11,7% nas vendas do varejo e de 13,2% no setor de alimentação. “O Dia dos Namorados é uma data muito importante para o comércio de bens, serviços e turismo e a pesquisa de sondagem de opinião da Fecomércio PE é uma ferramenta estratégica que ajuda o empresário a se preparar melhor, entender o comportamento do consumidor e planejar ações que atendam às expectativas do mercado neste período tão significativo para o varejo”, destacou Bernardo Peixoto, presidente da Fecomércio-PE. O economista Rafael Lima, da Fecomércio-PE, complementa: “Muitos consumidores estão priorizando experiências mais acessíveis ou optando por não participar da data. Ainda assim, o desejo de presentear permanece elevado entre aqueles que irão comemorar, o que mantém espaço para movimentação no varejo, especialmente em segmentos como vestuário, cosméticos e acessórios”.

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Financiamentos do BNB em energia renovável, em 2024, devem evitar emissão de 18 milhões de toneladas de CO2

A cada R$ 250 investidos pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), evita-se a emissão de uma tonelada de gás carbônico para o meio ambiente   Os financiamentos realizados, em 2024, pelo Banco do Nordeste (BNB) em projetos de geração centralizada de energia limpa devem evitar a emissão de 18,3 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente (tCO2e). A estimativa considera os R$ 4,4 bilhões, sendo R$ 3,9 bilhões contratados pelo Banco com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) em 47 grandes projetos eólicos e solares que devem gerar 1.930 megawatts (MW). Além deles, outros milhares de projetos de autogeração financiados com outras fontes contribuem para a redução na emissão de CO2. O Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (ETENE) do Banco do Nordeste analisou os impactos das contratações dos grandes projetos de energia limpa. Segundo o estudo, somente as 47 maiores usinas verdes evitarão a emissão de 15,7 milhões de toneladas de CO2e nos próximos 25 anos, o equivalente a seis anos de emissões da frota de automóveis da cidade de São Paulo. “Com investimento de cerca de R$ 250 do FNE feito pelo BNB em energias limpas, evita-se a emissão de uma tonelada de gás carbônico para o meio ambiente. Isso demonstra a grande importância estratégica que o Banco teve liderando os investimentos em energia limpa. Além de montarmos uma infraestrutura que garante energia para novas empresas se instalarem na região, ainda estamos contribuindo para a meta do Brasil em reduzir, até 2035, em quase 70% os níveis de emissões de gases de efeito estufa", afirma José Aldemir Freire, diretor de Planejamento do BNB. Segundo o executivo, o impacto ambiental desses investimentos feitos pelo Banco do Nordeste com FNE equivale ao sequestro de carbono proporcionado pelo plantio de 952 km² de árvores, correspondendo a cerca de 158 mil campos de futebol. Além disso, o crédito oferece outro efeito positivo para o Brasil: alavancagem de investimentos. "Enquanto o FNE financiou R$ 3,9 bilhões, o conjunto de projetos recebeu outros R$ 3,8 bilhões de recursos próprios dos clientes e outras fontes, gerando emprego e renda, contratando serviços e pagando impostos", descreve Aldemir. Os projetos financiados pelo FNE no ano passado são 44 parques solares que receberam R$ 3,5 bilhões do FNE e devem gerar 1.821 MW, além de três parques eólicos que receberam R$ 371,8 milhões e possuem capacidade instalada de quase 110 MW. CálculoSegundo a autora do documento, a pesquisadora do Etene Célia Colen, o impacto é medido utilizando a “Calculadora de Emissões Evitadas e Removidas” do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A metodologia da calculadora estima o CO2e evitado pela diferença entre as emissões resultantes com a utilização de energias renováveis financiadas e as emissões da linha de base, ou seja, as emissões que dependem do perfil da matriz energética em funcionamento no país. Esse perfil é definido pela emissão de CO2 na geração da energia e na construção dos empreendimentos existentes. Essas informações são inseridas no cálculo a partir do Fator de Emissão do Sistema Integrado Nacional (SIN) que é divulgado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia. A economista do ETENE destaca que essa comparação das emissões de GEE (gases de efeito estufa) é uma estimativa feita para todo o ciclo de vida do empreendimento, seu resultado de fato irá depender do funcionamento dessas usinas. O conceito e o cálculo são baseados na contabilidade de intervenção internacional do Guia do World Business Council for Sustainable Developtment. FNEO Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) atende a mais de 2 mil municípios, é o principal instrumento financeiro da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e um dos pilares do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE). O Fundo é operado pelo Banco do Nordeste sob orientação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

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Grupo Moura inaugura nova planta de reciclagem em Pernambuco

Unidade em Belo Jardim dobra capacidade de reaproveitamento de chumbo e reforça compromisso com a economia circular O Grupo Moura inaugura, nesta sexta-feira (6), a sua Nova Unidade de Reciclagem e Metais no Complexo Industrial da empresa em Belo Jardim (PE). Com investimento de R$ 850 milhões, a planta marca um novo ciclo de inovação e sustentabilidade na indústria nacional, sendo considerada um passo estratégico para o fortalecimento da economia circular no Brasil. Com a nova unidade, a capacidade de reaproveitamento de chumbo da empresa será duplicada. A planta opera com tecnologias de ponta, alinhadas aos conceitos da Indústria 4.0, e gerou mais de 300 empregos diretos e indiretos na região. O evento de inauguração contará com a presença do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. O empreendimento simboliza o compromisso histórico do Grupo Moura com práticas industriais sustentáveis e com o desenvolvimento socioeconômico do Agreste pernambucano. Além disso, fortalece a posição da companhia como referência em soluções sustentáveis para o setor automotivo e energético. ServiçoInauguração da Nova Unidade de Reciclagem e Metais – Grupo MouraData: 06 de junhoHorário: 10h30 às 12hLocal: Complexo Industrial do Grupo Moura – Belo Jardim (PE)

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