Arquivos Economia - Página 8 De 417 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Conecta Multimodal debate o futuro da logística no Nordeste

Painéis e palestras reúnem especialistas e líderes para discutir inovação, sustentabilidade e inteligência artificial no setor Entre os dias 5 e 7 de agosto, o Recife Expo Center será palco do Conecta Multimodal, programação de conteúdo da segunda edição da Multimodal Nordeste. Reunindo especialistas, executivos e autoridades, o evento traz uma série de painéis, palestras e debates sobre os rumos da logística e do comércio exterior, com temas como inteligência artificial, transição energética, cabotagem e sustentabilidade. A iniciativa pretende fomentar a integração entre modais logísticos, estimular a troca de experiências e promover soluções inovadoras para os principais desafios do setor. Nomes como Carlos Menchik, Edmilton Ribeiro, David Pinheiro e Márcio Salmi integram a grade de palestrantes, que também inclui discussões sobre liderança feminina na logística e projetos de facilitação do comércio exterior em Pernambuco. A programação técnica do Conecta Multimodal ocorre sempre das 14h às 19h30, com três apresentações temáticas por dia, seguidas por um painel de encerramento com os palestrantes. Os temas abordam desde o uso de inteligência artificial no supply chain até a cabotagem como alternativa sustentável para o transporte de cargas, reforçando a importância da logística verde. A expectativa é reunir cerca de 10 mil visitantes ao longo dos três dias de evento. Serviço📍 Conecta Multimodal | Multimodal Nordeste📅 5 a 7 de agosto de 2025📌 Recife Expo Center – Cais Santa Rita, 156🎟 Ingressos: Feira gratuita para profissionais do setor / R$ 50 para o público geral💬 Conecta Multimodal: R$ 130 por dia ou R$ 300 para os três dias🔗 Credenciamento: www.multimodalnordeste.com.br

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Pernambuco avança na geração de empregos e tem salário de admissão acima da média do Nordeste

Estado fecha primeiro semestre com mais de 25 mil vagas criadas e crescimento real na remuneração, puxado pelos setores de serviços e indústria Pernambuco encerrou o mês de junho com um saldo positivo de 5.179 vagas formais, resultado de 52.697 admissões e 47.518 desligamentos, segundo dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O desempenho confirma a trajetória de recuperação do mercado de trabalho no Estado, que soma 25.366 empregos gerados no primeiro semestre de 2025, com destaque para o setor de serviços. No acumulado da atual gestão estadual, já são mais de 136 mil novos postos com carteira assinada. O salário médio de admissão também apresentou crescimento real, atingindo R$ 1.937,41 em junho — acima da média do Nordeste, que foi de R$ 1.933,77. O valor representa um aumento de 1,5% em relação ao mês anterior e de 1% na comparação com o mesmo período de 2024. “Os números divulgados nesta segunda-feira pelo governo federal confirmam aquilo que quem está dentro da gestão estadual vê a todo momento: Pernambuco está crescendo novamente, de maneira constante e sustentável”, afirmou a governadora Raquel Lyra. A participação feminina no mercado de trabalho tem sido um dos grandes destaques do ano. Entre janeiro e junho, 67% das vagas criadas foram ocupadas por mulheres — o equivalente a 16.956 postos. Em junho, esse movimento se repetiu: 2.677 carteiras assinadas foram destinadas a trabalhadoras, contra 2.502 para homens. “No primeiro semestre acumulamos mais de 25 mil oportunidades criadas, das quais 67% foram destinadas a pessoas do sexo feminino, mães de família que estão aproveitando esse momento tão positivo para Pernambuco”, afirmou Guilherme Cavalcanti, secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado. O setor de serviços foi o principal motor do emprego no mês, com 2.128 novas vagas, impulsionado pelas áreas de informação, comunicação, finanças e atividades profissionais. A indústria gerou 1.394 postos, com destaque para a produção e refino de açúcar. Já o comércio contribuiu com 960 empregos formais, seguido pela agropecuária (401), influenciada pela safra de uvas, e pela construção civil, com 296 novos vínculos. “Os números de junho confirmam que Pernambuco está no caminho certo. É extremamente positivo ver o Estado manter um ritmo constante de geração de empregos formais. Ver Pernambuco criar mais de 5 mil vagas em apenas um mês e ultrapassar 66 mil novos postos no acumulado de 12 meses mostra a força do nosso mercado de trabalho e a eficácia das políticas públicas e dos esforços do setor produtivo”, avaliou Manuca, secretário de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo.

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Tarifaço de Trump ameaça indústria em Pernambuco, alerta economista

Professor Edgard Leonardo analisa os impactos das novas tarifas dos EUA sobre a economia pernambucana, destaca riscos à cadeia exportadora e aponta caminhos para mitigar prejuízos no curto e médio prazo As tarifas impostas pelo governo norte-americano sob a liderança de Donald Trump colocam setores estratégicos da economia pernambucana em situação de alerta. Embora os Estados Unidos não sejam o principal destino das exportações do estado, produtos como frutas frescas e açúcar — fortemente dependentes daquele mercado — podem sofrer prejuízos expressivos. Em entrevista à Revista Algomais, o economista e professor da Unit-PE, Edgard Leonardo, explica que os impactos atingem não apenas grandes empresas, mas também pequenas que integram cadeias produtivas voltadas à exportação, especialmente no setor da fruticultura. Leonardo avalia que o cenário internacional atual, agravado pelo distanciamento diplomático entre Brasil e EUA, torna a situação ainda mais delicada para Pernambuco. “O tarifaço imposto pelos EUA afeta setores estratégicos”, afirma, destacando as dificuldades logísticas e regulatórias para redirecionar a produção a novos mercados. Ele defende medidas emergenciais, como linhas de crédito para empresas exportadoras, e uma ação coordenada do Itamaraty na busca de acordos bilaterais que aliviem as barreiras comerciais. Segundo o economista, a adoção de tarifas de retaliação também deve ser pensada com cautela, para evitar o aumento dos custos de insumos e novos entraves à competitividade local. Quais os setores mais ameaçados em Pernambuco com o tarifaço de Trump? Pernambuco é o terceiro maior exportador do Nordeste e o 16º do Brasil. Sua pauta de exportações é dominada pela indústria de transformação, que responde por 84,9% do total exportado, enquanto o setor agropecuário representa 14,6%. Entre janeiro e novembro de 2024, os principais produtos exportados por Pernambuco foram: açúcares e melaços (21%), veículos e automóveis de passageiros (19%), frutas e nozes frescas ou secas (14%), óleos combustíveis de petróleo ou minerais betuminosos, exceto os óleos brutos (11%) e veículos automotores para transporte de mercadorias e usos especiais (9,6%).Quanto aos mercados de destino, a Argentina lidera, absorvendo 24% das exportações, seguida pelos Estados Unidos (9,1%), Singapura (9,0%), México (7,8%), Países Baixos (6,5%) e República Democrática do Congo (2,7%). Apesar de Pernambuco não ser economicamente superdependente do mercado americano, o tarifaço imposto pelos EUA afeta setores estratégicos, especialmente as exportações de frutas. Esses produtos têm características específicas que dificultam uma adaptação rápida a outros mercados, principalmente por causa da sua alta perecibilidade. Além disso, redirecionar a produção para novos destinos apresenta desafios significativos, como o cumprimento de exigências específicas desses mercados, especialmente no que se refere às embalagens, que frequentemente precisam atender a requisitos rigorosos quanto a tamanho, rótulos, idioma e outras normas regulatórias. A estrutura empresarial pernambucana é composta majoritariamente por médias e grandes empresas, que representam 69% do total, enquanto microempreendedores individuais (MEI), micro e pequenas empresas somam cerca de 31%. Importante destacar que muitas pequenas empresas dependem diretamente das maiores, pois vendem para elas produtos destinados à exportação, principalmente quando estamos falando do setor de fruticultura. Portanto, o setor de frutas, que envolve muitas dessas pequenas empresas, deverá sofrer impactos mais fortes, não só pelo desafio de encontrar mercados alternativos, mas também pelo risco de redução no aproveitamento interno da produção. O açúcar é um dos principais produtos exportados de Pernambuco para os EUA. A imposição da tarifa de 50% pode reduzir drasticamente a competitividade do produto, afetando o setor. Além claro do setor industrial, com destaque para os veículos automotores Quais são as alternativas para o mercado local enfrentar com menos dores essa crise? As ações necessárias variam conforme o setor e devem ser planejadas para o curto e médio prazo, considerando que os ciclos produtivos podem ser afetados de forma progressiva, com impactos mais intensos ao longo do tempo devido à perda de investimentos. Consequentemente, essa situação pode acarretar redução de empregos, cujos efeitos negativos tendem a se espalhar pela economia caso não sejam identificadas e implementadas soluções. O lançamento de linhas de financiamento específicas para micro, pequenas e médias empresas exportadoras impactadas é fundamental para amenizar perdas e sustentar a produção enquanto novos mercados são buscados. O BNDES, pode apoiar esse processo oferecendo crédito com prazos longos e condições atrativas, fortalecendo a competitividade das empresas pernambucanas no mercado externo. Paralelamente, o Itamaraty pode atuar na negociação de acordos bilaterais para facilitar o escoamento dos produtos para mercados parceiros, reduzindo barreiras comerciais e ampliando as oportunidades de exportação.” Essas medidas devem criar problemas também na economia americana, como inflação. É possível compreender as motivações dessas medidas que colocam em crise o mercado global? Certamente, o tarifaço terá impacto na economia dos EUA e setores específicos da economia americana, como café, afetarão diretamente o consumidor médio norte-americano, e certamente outros itens devem, mesmo que indiretamente, impactar os EUA com mais inflação. No entanto, nossa preocupação principal deve estar focada nos efeitos no Brasil, onde as tarifas podem causar perdas significativas no PIB, com impactos especialmente em setores exportadores. É preciso lembrar que o Brasil tem marcado sua posição de forma clara e, por vezes, ríspida, em relação aos Estados Unidos, evidenciando um distanciamento crescente nas esferas diplomática, econômica e geopolítica. Um gesto simbólico dessa nova postura foi o envio do vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, para representar o país na posse do novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, em julho de 2024 (evento no qual muitos países optaram por não enviar representantes de alto escalão, demonstrando a prioridade que Brasília dá à relação com Teerã).Paralelamente, o governo brasileiro tem feito críticas contundentes e reiteradas às políticas norte-americanas, com episódios públicos e expressões firmes, como quando a primeira-dama xingou, desnecessariamente, Elon Musk, então figura próxima ao governo Trump, aprofundando ainda mais o clima de tensão bilateral. O Brasil também adota uma postura explícita contra o uso do dólar como moeda hegemônica nas trocas internacionais, posição reforçada em fóruns como os BRICS, onde defendeu a criação de moedas alternativas para o bloco e para o Mercosul. Posição com forte componente ideológico, sem argumentos técnicos robustos que sustentem sua viabilidade econômica. Importante lembrar que os EUA já deixou

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Pernambuco não é capacho do Ceará

*Por Francisco Cunha A  mais recente novidade acerca do melodrama relativo ao trecho pernambucano da ferrovia Transnordestina dá conta de que o governador e a bancada parlamentar do Ceará estão fazendo enorme pressão sobre o ministro da Casa Civil, o ex-governador baiano Rui Costa, pela demissão do superintendente da Sudene, Danilo Cabral, por ele supostamente não estar “facilitando” a vida do trecho cearense da ferrovia.  Isso depois de a Sudene já ter liberado R$ 5,6 bilhões dos Fundos de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e de Investimentos do Nordeste (Finor), e de já ter assegurado até 2026 mais R$ 2,6 bilhões, praticamente a totalidade do FDNE até lá, para o trecho do Ceará. E mais: depois do trecho pernambucano (de Salgueiro a Suape) ter misteriosamente desaparecido do contrato de concessão entre o Natal e o Ano Novo de 2022. E mais ainda: depois de a concessionária da malha métrica do Nordeste Oriental (Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte), – sucessora da concessionária do trecho cearense da Transnordestina que articulava há mais de um século os portos de Maceió, Suape, João Pessoa e Natal – ameaçar abandonar a concessão desses trechos e devolver à União a malha amplamente sucateada e totalmente inoperante. Isso após longos anos de abandono e de desmonte revoltantes. A pancada foi tão grande que o trecho pernambucano da Transnordestina só voltou para o mapa por determinação do presidente Lula, passando a ser incluído no Orçamento da União e no PAC, ainda que com recursos ínfimos se comparados com os destinados ao trecho cearense (menos de 5% até agora), depois de uma ampla mobilização social, empresarial e política.  Em resumo, foram deflagradas, de caso pensado, ações diretas e indiretas perpetradas com o objetivo de minar e, no limite, impedir o desenvolvimento, não só de Pernambuco como de todo Nordeste Oriental, posto que não existe competitividade portuária e, por extensão, regional, sem o suporte de uma malha ferroviária robusta. Basta observar o que acontece com todos os portos competitivos ao redor do planeta.  Essas ações combinadas, se não forem corajosamente enfrentas e revertidas, redundarão, na prática, na exclusão do Nordeste Oriental, para sempre, da malha ferroviária nacional. Isso quando já se projeta, com apoio decisivo (financeiro e técnico) da China, a ferrovia bioceânica (Atlântico-Pacífico), saindo de Ilhéus (não por acaso na Bahia) até o porto de Chancay no Peru. Se eu fosse adepto da teoria da conspiração seria levado a acreditar que está sendo urdido um plano para golpear covardemente as perspectivas de desenvolvimento dos estados do Nordeste Oriental, deixando-os literalmente a ver navios, passando do Ceará à Bahia e vice-versa, porque nenhum deles vai ancorar em portos sem retaguarda ferroviária. Ou seja, que se está deliberadamente planejando um sanduiche perpétuo de subdesenvolvimento para toda essa região do saliente nordestino. Ainda bem que não sou paranoico… Aproveito e lanço um repto aos cearenses: vamos fazer os dois trechos da ferrovia e deixar que a competência competitiva de cada estado se exerça. Por que não? Não é isso que se advoga modernamente? Meritocracia competitiva? Muito melhor do que procedimentos politicamente mesquinhos, do que tentativas de reduzir um estado inteiro a capacho de interesses subalternos.  Afinal, só existe uma palavra para classificar tudo isto que está sendo urdido há tempos, inclusive a atual e desleal pressão pela demissão do Danilo Cabral que vem imprimindo um dinamismo há muito não visto na autarquia de desenvolvimento: simplesmente INACEITÁVEL!  Pernambuco não é capacho de nenhum estado, muito menos do Ceará! 

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Governo de Pernambuco prevê orçamento de R$ 58,6 bilhões para 2026

Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias foi enviado à Alepe com foco em investimentos e valorização dos servidores. Foto: Yacy Ribeiro O Governo de Pernambuco encaminhou à Assembleia Legislativa do Estado (Alepe), na última sexta-feira (1º), o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2026. A proposta, elaborada pela Secretaria de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional (Seplag), estima receitas totais de R$ 58,6 bilhões e estabelece as bases para a construção do orçamento estadual do próximo ano, conectando as metas fiscais ao planejamento de médio prazo. Segundo o projeto, os investimentos previstos somam R$ 6,1 bilhões, mantendo o ritmo de aceleração econômica alcançado por meio de contratos de empréstimos e sua execução planejada. As despesas com pessoal e encargos sociais somam R$ 22,7 bilhões, refletindo a política de valorização dos servidores públicos, com reajustes salariais oriundos de negociações sindicais e novas nomeações. “Nosso governo consolidou a capacidade de investimento do Estado e com isso imprimiu um ritmo de entregas que fortalecem os serviços públicos e o atendimento à população, com valorização dos nossos servidores e novas contratações. Contamos com o apoio dos nossos parlamentares, para que esses investimentos continuem chegando a quem mais precisa, que é o nosso povo”, afirmou a governadora Raquel Lyra. As demais despesas correntes estão estimadas em R$ 17,5 bilhões e garantirão a continuidade de serviços essenciais, como a manutenção de hospitais públicos e escolas estaduais, além de ações do programa Juntos pela Segurança e melhorias no sistema prisional. O secretário da Seplag, Fabrício Marques, reforça que o envio do PLDO consolida o avanço fiscal do Estado: “O projeto enviado para a análise dos deputados estaduais reforça a ascendente que o Estado vem tomando desde o primeiro ano da gestão da governadora Raquel Lyra, indo além do mero cumprimento das vinculações legais que a Constituição impõe, a exemplo da saúde e educação, aumentando a capacidade de investimento em obras estruturantes, criando um melhor ambiente de negócios e não deixando de avançar na valorização dos servidores com reajustes salariais e novas nomeações. E tudo isso só é possível graças à virada de chave em relação ao equilíbrio fiscal nessa gestão, ao estabelecimento de iniciativas prioritárias e à capacidade de captação de recursos.”

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Fórum Nordeste 2025 reúne especialistas para debater bioeconomia e transição energética

Evento marcado para 1º de setembro impulsiona discussões sobre energias renováveis, baixo carbono e inovação na indústria nordestina Reconhecido por antecipar tendências econômicas e reunir lideranças estratégicas, o Fórum Nordeste 2025 acontecerá no dia 1º de setembro, com foco em bioeconomia, combustíveis renováveis e transição energética. A nova edição marca a preparação do Brasil para a COP 30, que será realizada em Belém, e posiciona o Recife como ponto de partida para os debates que terão impacto global. Idealizado por Eduardo de Queiroz Monteiro, presidente do Grupo EQM, o evento atrai empresários, usineiros, executivos do agronegócio e pesquisadores da bioindústria canavieira. “O Fórum Nordeste representa uma oportunidade de reunir líderes e pesquisadores da bioindústria canavieira de todo o país para trocar ideias e construir soluções”, destaca Monteiro. O encontro também se conecta às negociações comerciais com os Estados Unidos, que implementarão uma nova política tarifária em 2025. Entre os nomes confirmados estão o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, e o presidente do Congresso Nacional, deputado Hugo Motta, além de políticos de diferentes esferas e vertentes ideológicas. A abrangência do evento o consolida como um dos principais fóruns técnicos e políticos sobre o futuro da indústria no Nordeste. A programação abordará temas como negócios de baixo carbono, ecoinovação, hidrogênio verde, importações de etanol e geração de energia sustentável para data centers focados em inteligência artificial. O evento é uma realização do Grupo EQM, controlador das usinas Cucaú (PE), Utinga (AL) e Estivas (RN), e do jornal Folha de Pernambuco, com histórico de práticas alinhadas aos princípios de ESG. ServiçoFórum Nordeste 2025📅 1º de setembro de 2025📍 Recife – PE

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Saída de Danilo Cabral da Sudene seria uma derrota para Pernambuco e para a Transnordestina

A iminente saída de Danilo Cabral da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), articulada nos bastidores pelo Governo do Ceará e com apoio da Casa Civil, segundo reportagem do Diário de Pernambuco, de Pupi Rosenthal, representa mais do que uma simples troca de comando: é uma derrota institucional para Pernambuco e um golpe na gestão estratégica dos fundos de desenvolvimento regional. Cabral é um dos principais defensores da retomada da Ferrovia Transnordestina em sua totalidade — incluindo o trecho pernambucano que já não é mais da responsabilidade da concessionária. Sob pressão política, o FDNE passou a destinar todos os seus recursos até 2026 para o trecho da Transnordestina que atende exclusivamente ao Ceará, o que já compromete projetos em áreas como energia limpa em outros estados nordestinos, além da linha entre Salgueiro e Suape. A articulação tende a enfraquecer a missão da autarquia e abre espaço para disputas federativas danosas ao desenvolvimento regional. A Algomais denunciou a exclusão do ramal pernambucano na série de reportagens Era uma vez uma ferrovia…, em 2023, e apontou os prejuízos para o Complexo de Suape e para a economia regional. Além disso, todos os argumentos técnicos apontavam para uma realidade: caso fosse necessário escolher apenas um trecho para a Transnordestina, a preferência deveria ser Suape e não Pecém. Danilo Cabral sempre defendeu que ambas as linhas deveriam ser executadas, conforme o projeto inicial, que foi amputado no final do governo Bolsonaro. Apenas para o Ceará, a Sudene já aplicou R$ 5,6 bilhões na construção da Transnordestina. O projeto, é importante ressaltar, anunciado em 2006 e entregue para a concessionária no primeiro Governo Lula, completará 20 anos em 2026 sem transportar um quilo de nenhum produto. É importante que a classe empresarial e política pernambucana se mobilize para evitar essa derrota, que não é apenas para o Estado, nem apenas para a ferrovia — que parece cada vez mais um sonho distante —, mas uma queda de braço da economia do Nordeste em detrimento de todo o equilíbrio regional. Di2win relança ExtrAIdados com IA personalizada e foco na experiência do cliente A Di2win, referência nacional em hiperautomação e embarcada no Porto Digital, acaba de lançar uma versão aprimorada do ExtrAIdados. A solução agora permite que os próprios usuários criem e configurem novos modelos de Inteligência Artificial de forma simples, sem depender de programação. A novidade também incorpora o processamento assíncrono de documentos em lote e melhorias na experiência do usuário, com personalização de layout e navegação mais intuitiva. Segundo Rômulo César, Head de Produto, o objetivo é acelerar fluxos de trabalho, reduzir custos e aumentar significativamente a produtividade com flexibilidade e eficiência. Ferreira Costa movimenta 2 milhões de m² em estoque de pisos e impulsiona setor com alta de 25% Com mais de 2 milhões de metros quadrados de pisos e cerâmicas em estoque e 1.500 modelos disponíveis para pronta entrega, a campanha “Farra de Pisos e Cerâmicas” aquece o mercado da construção civil no Nordeste, que registrou crescimento de 25% na demanda por revestimentos em 2025. A ação da empresa é impulsionada pelo aquecimento das reformas e pelo surgimento de novos empreendimentos. Um Telecom lidera entre as pernambucanas no Ranking EXAME 2025 com crescimento de 25% na receita A Um Telecom foi destaque no Ranking EXAME Negócios em Expansão 2025 ao conquistar a melhor colocação entre as empresas pernambucanas na categoria de receita entre R$ 30 e R$ 150 milhões. Com um crescimento de 25% no faturamento de 2023 para 2024, chegando a R$ 95 milhões, a empresa consolida sua posição como referência nacional em infraestrutura digital, segurança da informação e soluções para o setor público. Representada pelo CEO Rui Gomes na cerimônia em São Paulo, a Um Telecom também comemora avanços no segmento governamental, que dobrou de tamanho, e o lançamento do Recife1, data center da nova unidade Atlantic Data Centers, com investimento previsto de R$ 300 milhões. Equador Energia está entre as 5 melhores do país para trabalhar no setor de Óleo e Gás Pelo terceiro ano consecutivo, a Equador Energia, do grupo Dislub Equador, conquistou o selo Great Place to Work (GPTW) na categoria Óleo & Gás – Geração, Distribuição e Transmissão, ficando no top 5 nacional entre as 19 empresas reconhecidas em 2025. O prêmio destaca organizações que se destacam pela criação de ambientes de trabalho saudáveis, valorizando o bem-estar, a maturidade profissional e práticas inovadoras de gestão de pessoas. Ao todo, 60 empresas participaram da avaliação nesta categoria, impactando mais de 80 mil colaboradores em todo o país.

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Entidades defendem permanência de Danilo Cabral na Sudene

FIEPE e representantes do setor produtivo destacam avanços na gestão e alertam para riscos de descontinuidade A possível troca no comando da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) provocou reação entre entidades do setor produtivo de Pernambuco. Em nota pública, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), o Centro das Indústrias do Estado (CIEPE), o LIDE Pernambuco, o CREA-PE e o grupo Atitude PE manifestaram preocupação com a mudança e defenderam a permanência de Danilo Cabral à frente da autarquia. Segundo o posicionamento conjunto, a gestão de Danilo tem sido marcada pela articulação com o setor privado e pela condução de projetos estruturantes com impacto direto no desenvolvimento regional. As entidades destacam ainda a capacidade técnica e a experiência do superintendente, que vem atuando para destravar investimentos e fortalecer a atuação da Sudene em Pernambuco e nos demais estados do Nordeste. A nota reforça que a continuidade da atual gestão é fundamental para manter o ritmo de avanços conquistados nos últimos meses. “A instabilidade pode comprometer projetos estratégicos e enfraquecer uma agenda de desenvolvimento que começa a apresentar resultados concretos”, afirmam os signatários. CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA Nota de Posicionamento A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) manifesta sua profunda preocupação com a possibilidade de mudanças na gestão da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). À frente da autarquia, o superintendente Danilo Cabral vem conduzindo um trabalho de grande relevância para o fortalecimento do desenvolvimento regional, com especial atenção às demandas do Estado de Pernambuco. Com vasta experiência na gestão pública e reconhecida capacidade de diálogo com a iniciativa privada, Danilo Cabral tem se consolidado como um parceiro estratégico do setor produtivo, atuando de forma incansável para viabilizar diversos investimentos estruturadores que impactam positivamente toda a região. Diante disso, as entidades listadas abaixo reforçam a importância da manutenção de Danilo Cabral na superintendência da SUDENE, garantindo a continuidade de um trabalho que vem gerando resultados concretos para o desenvolvimento econômico e social do Nordeste. Assinam esse posicionamento: Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE);Centro das Indústrias do Estado de Pernambuco (CIEPE);Grupos Atitude PE;LIDE Pernambuco;Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE).

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Suco de laranja, celulose e aviões civis estão entre produtos brasileiros livres do tarifaço dos EUA

Lista de exceções inclui itens estratégicos das exportações do Brasil; café, frutas e carnes serão taxados em 50% A Casa Branca divulgou oficialmente, nesta quarta-feira (30), a lista de 694 produtos brasileiros que não serão atingidos pela tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos por meio de uma nova Ordem Executiva do presidente Donald Trump. Entre os produtos liberados da taxação estão suco de laranja, polpa de madeira, celulose, fertilizantes, combustíveis, minérios, metais preciosos e aeronaves civis, incluindo motores e peças. A medida entra em vigor no próximo dia 6 de agosto e representa um alívio parcial para segmentos exportadores do Brasil que têm forte presença no mercado norte-americano. A lista foi publicada como Anexo I da Ordem Executiva, disponível no site oficial da Casa Branca. Os itens excluídos refletem interesses estratégicos e logísticos dos EUA, como a importação de matérias-primas industriais, energia e produtos da aviação civil. Apesar das exceções, a notícia é amarga para o setor agroexportador brasileiro: frutas frescas, café e carnes estão entre os produtos que sofrerão a tarifa de 50%, o que compromete a competitividade internacional do Brasil nesses segmentos. Esses itens são justamente parte importante da pauta de exportações de estados como Pernambuco, Bahia e São Paulo. A decisão ocorre em meio ao esfriamento das relações diplomáticas entre os dois países, agravado por críticas mútuas em fóruns internacionais e a aproximação do Brasil com os países do BRICS. Segundo analistas, a taxação pode ter, além de razões econômicas, um caráter político e punitivo, dado o histórico recente de tensões comerciais e diplomáticas. A exclusão de itens como suco de laranja e aeronaves civis foi comemorada por setores produtivos e empresariais que vinham pressionando o governo brasileiro por diálogo e articulação para evitar o impacto mais severo do tarifaço. No entanto, ainda não há expectativa de que o governo norte-americano revise, no curto prazo, as tarifas sobre produtos do agro e da indústria alimentícia.

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Copom mantém juros básicos da economia em 15% ao ano

Versão em áudio O recuo da inflação e o início da desaceleração da economia fizeram o Banco Central (BC) interromper o ciclo de aumento de juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a Taxa Selic, juros básicos da economia, em 15% ao ano. A decisão, que já era esperada pelo mercado financeiro, foi unânime. Em comunicado, o Copom informou que a política comercial dos Estados Unidos aumentou as incertezas em relação aos preços. A autoridade monetária informou que, por enquanto, pretende manter os juros básicos, mas não descartou a possibilidade de voltar a elevar a Selic caso seja necessário. “O comitê tem acompanhado, com particular atenção, os anúncios referentes à imposição pelos Estados Unidos de tarifas comerciais ao Brasil, reforçando a postura de cautela em cenário de maior incerteza”, afirmou o comunicado. “[O Copom] enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado”, acrescentou. A taxa está no maior nível desde julho de 2006, quando estava em 15,25% ao ano. A pausa no aperto monetário consolida um ciclo de contração na política monetária. De setembro do ano passado a maio deste ano, a Selic foi elevada sete vezes. Após chegar a 10,5% ao ano de junho a agosto do ano passado, a taxa começou a ser elevada em setembro do ano passado, com uma alta de 0,25 ponto, uma de 0,5 ponto, três de 1 ponto percentual, uma de 0,5 ponto e outra em 0,25 ponto. Inflação A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em junho, o IPCA recuou para 0,24%, mesmo com a pressão de alguns alimentos e da conta de energia. Com o resultado, o indicador acumula alta de 5,35% em 12 meses, acima do teto da meta contínua de inflação. No entanto, o IPCA-15 de julho, que funciona como uma prévia da inflação oficial, veio acima das expectativas. O indicador acelerou por causa de preços de energia e de passagens aéreas. Pelo novo sistema de meta contínua, em vigor desde janeiro, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%. No modelo de meta contínua, a meta passa ser apurada mês a mês, considerando a inflação acumulada em 12 meses. Em junho de 2025, a inflação desde julho de 2024 é comparada com a meta e o intervalo de tolerância. Em julho, o procedimento se repete, com apuração a partir de agosto de 2024. Dessa forma, a verificação se desloca ao longo do tempo, não ficando mais restrita ao índice fechado de dezembro de cada ano. No último Relatório de Política Monetária, divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária diminuiu para 4,9% a previsão do IPCA para 2025, mas a estimativa pode ser revista, dependendo do comportamento do dólar e da inflação. A próxima edição do documento, que substituiu o antigo Relatório de Inflação, será divulgada no fim de setembro. As previsões do mercado estão mais pessimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 5,09%, quase 1 ponto acima do teto da meta. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 5,2%. Crédito mais caro O aumento da taxa Selic ajuda a conter a inflação. Isso porque juros mais altos encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas maiores dificultam o crescimento econômico. No último Relatório de Política Monetária, o Banco Central elevou para 2,1% a projeção de crescimento para a economia em 2025. O mercado projeta crescimento um pouco melhor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2,23% do PIB em 2025. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

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