Arquivos Economia - Página 8 De 404 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Demanda energética de data centers cresce com avanço da IA e pressiona expansão do setor elétrico

Aumento do consumo por data centers exige resposta rápida e sustentável da infraestrutura elétrica brasileira; Empresas como a Kroma Energia investem em renováveis e armazenamento para atender às novas exigências do mercado digital O avanço acelerado da Inteligência Artificial tem provocado transformações profundas em diversos setores. Entre elas, a crescente pressão sobre a infraestrutura energética global chama atenção de especialistas e operadores do sistema elétrico. De acordo com o Lincoln Laboratory, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), até 2030, os data centers - equipamentos essenciais para o funcionamento da IA - podem consumir até um quinto da energia elétrica gerada no mundo. O aumento expressivo já começa a gerar impactos no planejamento da expansão energética, especialmente em países que, como o Brasil, apostam em fontes renováveis. Relatório recente do Departamento de Energia dos Estados Unidos destaca que o consumo de energia elétrica por data centers no país triplicou nos últimos dez anos e pode dobrar ou até triplicar na próxima década. O fenômeno é impulsionado principalmente pelas aplicações de IA generativa, que exigem uma carga computacional muito superior à de serviços digitais tradicionais. “A demanda dos data centers é contínua, ou seja, precisa ser atendida em tempo integral, o que contrasta com a intermitência de algumas fontes renováveis, como solar e eólica. Esse descasamento exige novas soluções de flexibilidade para o sistema elétrico, incluindo o uso de baterias e outras formas de armazenamento”, afirma Filipe Godoy Souza, gerente de Geração da Kroma Energia. No Brasil, que possui uma matriz elétrica majoritariamente limpa, a expansão da geração renovável tem sido estratégica para garantir o suprimento diante da transformação digital. A Kroma Energia, empresa com 17 anos de atuação no setor, está entre as que buscam ampliar a oferta de energia a partir de fontes sustentáveis. A companhia tem 5,7 GW em projetos de geração renovável em operação ou ainda em desenvolvimento e prevê alcançar 480 MWp de capacidade instalada até o final de 2026, através da modalidade de geração centralizada. Entre os projetos em curso está o Complexo Fotovoltaico Arapuá, em construção em Jaguaruana (CE), com capacidade de 248 MWp e início de operação previsto para 2026. Outros empreendimentos incluem o Complexo Solar São Pedro e Paulo (PE), já em operação, e o Complexo Colinas (PE), com previsão de entrada em funcionamento também em 2026 - ambos em parceria com a Elétron Energy. A empresa também investe em Geração Distribuída em diversos estados do Nordeste e tem meta de possuir uma capacidade instalada de 20,2 MWp em operação até o final deste ano. “O crescimento da IA e o papel dos data centers nesse processo colocam novos desafios para a expansão da geração. A coordenação entre oferta e demanda precisa considerar não apenas o volume de energia, mas também a sua disponibilidade ao longo do tempo. A IA pode ser aliada também na gestão da operação das usinas, trazendo mais eficiência à produção”, afirma Filipe Godoy, destacando que “a otimização nos custos com energia é particularmente importante para os data centers, tendo em vista que representa entre 40 e 60% dos seus custos operacionais”.  ARMAZENAMENTO Além da geração, soluções de armazenamento energético ganham importância estratégica. A Kroma tem desenvolvido projetos que integram sistemas de baterias às usinas solares. Para Godoy, “a estabilidade do sistema elétrico diante da eletrificação crescente e da digitalização exige a diversificação das tecnologias e a modernização da infraestrutura”. A demanda por energia dos data centers no mundo pode ultrapassar 1.000 TWh até 2026, segundo a Agência Internacional de Energia - mais que o dobro do consumo anual do Brasil. “A digitalização avança em ritmo acelerado, e o setor elétrico precisa acompanhar, equilibrando segurança energética, viabilidade econômica e compromisso ambiental”, conclui Filipe Godoy.

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PIB brasileiro cresce 1,6% no 1º trimestre, aponta prévia da FGV

Agropecuária e serviços impulsionam retomada da economia após estagnação no fim de 2024 A economia brasileira cresceu 1,6% no primeiro trimestre de 2025 em relação ao trimestre anterior, segundo dados dessazonalizados do Monitor do PIB da FGV divulgados nesta segunda-feira (19). Na comparação com o mesmo período do ano passado, o avanço foi de 3,1%, e no acumulado de 12 meses, o crescimento chega a 3,5%. O destaque do trimestre foi o setor agropecuário, que avançou 12,2%, puxando o desempenho geral. Já os serviços, que têm maior peso no PIB, cresceram 1,3%. “Esse resultado reverte a tendência de desaceleração observada desde o terceiro trimestre de 2024”, afirma Juliana Trece, coordenadora da pesquisa. Por outro lado, a indústria ficou estagnada, pressionada pela retração da indústria de transformação. As exportações subiram 2,8%, impulsionadas por produtos do agronegócio. O consumo das famílias cresceu 2,7% em relação ao primeiro trimestre de 2024, mas perdeu ritmo em comparação ao trimestre anterior (3,7%). Já os investimentos (FBCF) subiram 6,9%, também em trajetória de desaceleração. A estimativa da FGV para o PIB no primeiro trimestre é de R$ 3,393 trilhões. O dado oficial do IBGE será divulgado no dia 30 de maio.

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"O Centro do Recife precisa ser um novo bairro para o seu comércio prosperar"

A CDL Recife chega aos 65 anos de atividade, reconhecida pelas ações na operação do SPC (Sistema de Proteção ao Crédito) e pela defesa da revitalização do Centro da cidade. O presidente, Fred Leal, e o diretor institucional da organização, Paulo Monteiro, falam da história da entidade e das conquistas e desafios para restaurar o movimento da região central e impulsionar o varejo local. A CDL Recife (Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife) comemora 65 anos e seu presidente, Frederico Leal, e o diretor institucional, Paulo Monteiro, fazem um balanço sobre a atuação da entidade nesta conversa com Cláudia Santos. Conhecida por seu pioneirismo, foi a primeira CDL do País a criar um sistema centralizado do SPC. Ao longo dos anos, a organização também tem uma atuação constante em prol da revitalização do Centro da cidade.  Ambos os assuntos são tratados na entrevista pelos dois empresários que defendem transformações estruturais na área central do Recife, como o incentivo à moradia, instalação de serviços, recuperação urbana das áreas e segurança para que o varejo volte a ser pujante na região. A ideia baseia-se também no conceito da “cidade de 15 minutos”, em que moradores tenham acesso a serviços, comércio, cultura e lazer, a uma distância máxima de 15 minutos a pé ou de bicicleta.   Que balanço vocês fazem dos 65 anos da CDL Recife? Fred Leal - O balanço é muito bom. Hoje são quase duas mil CDLs em todo o Brasil e a do Recife foi uma das primeiras que surgiram. Sempre tivemos grande atuação, principalmente na relação com os poderes institucionais, federais, estaduais e municipais, logicamente mais fortemente na instância municipal. Em relação aos 65 anos, é importante frisar a questão da credibilidade da CDL Recife enquanto uma instituição apolítica. Tivemos, pelo menos, 40 anos de relações com o poder público independentemente do partido que estivesse no poder. Ou seja, o partido da CDL é o lojista, é a cidade do Recife. A grande preocupação nossa não é somente com o comércio mas, também, com a cidade como um todo, pois se o cidadão recifense está bem, se tem sensação de segurança, vai comprar com mais tranquilidade e isso, consequentemente, favorece o comércio.  A ascensão da CDL Recife se deu a partir do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) que começou no Rio Grande do Sul e, depois, chegou ao Recife, mas temos orgulho de dizer que foi aqui que virou a chave para o SPC Brasil. Antes, cada cidade tinha seu sistema de SPC. Nós fomos o primeiro que interligou os dados de todas as cidades de Pernambuco e unificou no CDL Recife sendo os primeiros a migrar para o processamento central do SPC Brasil. Qual a importância do Serviço de Proteção ao Crédito para o desenvolvimento da CDL e do comércio brasileiro? Paulo Monteiro - Antigamente, a forma de saber se um consumidor pagava bem era ligando para outra empresa onde a pessoa comprava e perguntar: “fulano é bom pagador?” Não havia um banco de dados. Um dos fatores mais importantes para o crescimento de qualquer atividade de compra e venda, no Brasil, é o crédito. Ele é o grande impulsionador em todos os setores no mundo todo. A importância maior do SPC é que alguém chegou e disse: "vamos criar um sistema de ficha, para anotar: ‘fulano’ é bom pagador’”.  Diferente de outros países europeus, no Brasil vende-se muito de forma parcelada. O SPC entrou com muita força e, antigamente, era um sistema para cada estado. Então, há 20 anos, começamos a centralizar e hoje o SPC Brasil é uma empresa nacional (a CDL Recife é cotista dessa empresa), que faz mais de 400 milhões de consultas por ano. Somos um dos maiores bancos de dados de consumo da América Latina.  Por isso temos um convênio com a Serasa, que não é concorrente, na realidade é uma parceira. Hoje há cinco bancos de dados no Brasil, nós somos um deles. Esse negócio é regulamentado pelo Banco Central, são necessárias algumas premissas para existir um banco de dados, não é qualquer um que pode ser porque é necessária uma confiabilidade técnica.  Nós tínhamos três grandes linhas de atuação: a de negócio, a institucional e a linha social. A linha social era a Fundação de Amparo ao Menor, fundada há 30 anos para tirar os meninos da rua, foi evoluindo e hoje extinguiu-se.  Ainda temos algumas ações sociais, mas ficamos mais com o institucional e com o negócio, pois a CDL é um birô de crédito que faz consulta, faz a garantia de cheque, enfim, uma série de outras coisas, inerentes ao negócio da CDL. Mas vale ressaltar a importância da CDL, nesses 65 anos, em questões como a revitalização do Centro do Recife.  Como tem sido a participação da CDL Recife na revitalização do Centro?  Fred Leal - Começou com o projeto Reviver Recife Centro da CDL, que surgiu para promover a revitalização e a recuperação da região central da cidade. Mas, antes desse projeto, o então prefeito Gilberto Marques Paulo queria fechar a Rua da Imperatriz. Os lojistas queriam tirar os camelôs da Rua Nova, da Imperatriz e da Duque de Caxias. Nós nos reunimos com os lojistas e montamos uma operação com o secretário na época e dissemos: “vocês vão ter que passar quatro dias com as lojas fechadas”. Montamos um esquema, instalamos grades, ajeitamos a rua. Depois, esse projeto começou a ser implementado, passando máquinas, trocando pedra portuguesa por tijolo intertravado e evoluiu.  A partir daí, começamos a fazer uma série de ações, e quem deu o apoio muito grande foi João Paulo, como prefeito, depois veio o João da Costa, que foi um desastre, em seguida, Geraldo Júlio, foi um bom prefeito, mas não deu aquele apoio que queríamos. Porque, na realidade, não é só tirar camelôs e pedras, era preciso dar continuidade em outros processos, ter alguém ou um órgão que cuide do Centro, que olhe a região 24 horas. Assim, no fim do primeiro ano de mandato de João Campos,

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PIB em alta: Fazenda eleva previsão de crescimento para 2,4% em 2025

Boletim Macrofiscal também ajusta estimativa de inflação para 5% e projeta desaceleração no segundo semestre O Ministério da Fazenda revisou para cima a projeção de crescimento da economia brasileira em 2025. De acordo com o Boletim Macrofiscal divulgado nesta segunda-feira (19), a estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 2,3% para 2,4%. A revisão reflete principalmente o desempenho mais robusto da agropecuária e a expectativa de avanço de 1,6% no PIB do primeiro trimestre, número que será confirmado apenas em junho. Em relação à inflação, a Secretaria de Política Econômica (SPE) também alterou a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que subiu de 4,9% para 5%. O índice permanece, portanto, acima do teto da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional, de 4,5%. A SPE aponta como fatores para esse aumento “pequenas surpresas nas variações do índice em março” e “alterações marginais nas expectativas nos próximos meses”. Setores produtivos também tiveram suas estimativas ajustadas. A agropecuária deve crescer 6,3%, ante 6% anteriormente, impulsionada pelas safras de soja, milho e arroz. Já a indústria mantém a previsão de expansão de 2,2%, e os serviços tiveram leve melhora, passando de 1,9% para 2%. Apesar dos números mais positivos, a SPE prevê perda de ritmo da economia na segunda metade do ano. Para 2026, a estimativa de crescimento permanece em 2,5%. O boletim ainda atualiza outros indicadores: o INPC, que impacta salários e benefícios previdenciários, foi ajustado de 4,8% para 4,9%, enquanto o IGP-DI, que mede preços no atacado, caiu de 5,8% para 5,6%. Esses dados subsidiam o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, que será divulgado no dia 22 de maio e orienta o governo no controle de gastos dentro do novo arcabouço fiscal.

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Aeroportos da Aena registram alta de passageiros e Recife mantém liderança no Nordeste

Terminal da capital pernambucana é o segundo mais movimentado da rede no Brasil; João Pessoa e Maceió têm os maiores crescimentos percentuais A movimentação nos aeroportos administrados pela Aena no Brasil continua em trajetória de crescimento. Em abril de 2025, os 17 terminais sob gestão da empresa registraram 3,5 milhões de embarques e desembarques, um aumento de 5,7% em relação ao mesmo mês de 2024. No acumulado de janeiro a abril, foram 14,6 milhões de passageiros — alta de 5,4% no comparativo anual. O Aeroporto Internacional do Recife segue como o segundo mais movimentado da Aena no país, atrás apenas de Congonhas (SP), que lidera com 1,9 milhão de passageiros em abril. O terminal pernambucano é peça-chave para a conectividade aérea do Nordeste e se destaca pela constância no fluxo de viajantes e pela importância estratégica na malha nacional operada pela companhia. Entre os destaques regionais, João Pessoa e Maceió apresentaram os maiores crescimentos percentuais no mês de abril. A capital paraibana avançou 34,4%, com mais de 141 mil passageiros no mês, enquanto a capital alagoana cresceu 29,2%, com 223,7 mil viajantes. Recife manteve sua relevância ao lado de Maceió, consolidando o Nordeste como protagonista na recuperação do setor aéreo. Outros terminais também apresentaram desempenho positivo, como Campo Grande (MS), com alta de 7,1% em abril e 15% no acumulado do ano, e Santarém (PA), com crescimento de 8,4% no mês. Ao todo, os aeroportos da Aena respondem por 20% da malha aérea nacional, reforçando o papel da operadora espanhola como líder no mercado brasileiro.

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BNB destina R$ 5 bilhões para retrofit de imóveis em centros urbanos do Nordeste

nha de crédito com recursos do FNE tem prazos de até 15 anos e foca na reocupação de áreas centrais Construtoras e empresários do setor da construção civil contam com nova oportunidade de investimento em 2025: o Banco do Nordeste (BNB) está disponibilizando R$ 5 bilhões em crédito para projetos de retrofit em imóveis antigos localizados nos centros urbanos. A iniciativa utiliza recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e busca estimular a revitalização de prédios para uso comercial ou residencial. A linha de financiamento está disponível via FNE Industrial, com prazos de até 15 anos e até cinco anos de carência. Segundo Luiz Abel Amorim, diretor de Negócios do BNB, o crédito pode ser contratado diretamente com o Banco ou por meio de parcerias público-privadas (PPPs). “Além do estímulo ao setor da construção, os projetos de retrofit movimentam a economia e atraem novos públicos para as regiões centrais das cidades”, destaca. A medida atende a uma diretriz do Conselho Deliberativo da Sudene (Condel), que autorizou o uso do FNE em projetos de reocupação urbana. O objetivo é incentivar a recuperação de centros históricos e comerciais, promovendo a retomada de atividades econômicas nessas áreas que, em muitos casos, sofrem com o esvaziamento populacional e comercial. A proposta também dialoga com o desafio habitacional enfrentado pelo Nordeste, que registra um déficit de 1,7 milhão de moradias. Ao transformar imóveis ociosos em novas residências, o retrofit se apresenta como uma alternativa sustentável para a expansão habitacional e o planejamento urbano inteligente nas principais cidades da região.

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Desemprego volta a subir em Pernambuco e atinge 11,6%, maior do País

Pesquisa revela também desigualdades por idade, raça e gênero no mercado de trabalho A taxa de desemprego no Brasil subiu em 12 das 27 unidades da federação no primeiro trimestre de 2025, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE. Pernambuco lidera com o maior índice nacional, registrando 11,6%, acima da média brasileira de 8,8%. O Piauí teve a maior variação, saltando de 7,5% para 10,2%, seguido por Amazonas, Pará e Ceará. Por outro lado, Santa Catarina (3%) e Rondônia (3,1%) mantiveram os menores índices de desocupação, estáveis em relação ao trimestre anterior. Já na comparação anual, seis estados apresentaram queda na taxa, como Bahia, Espírito Santo e São Paulo. A taxa nacional, divulgada anteriormente, foi de 7%, a mais baixa para um primeiro trimestre desde o início da série histórica em 2012. O levantamento também mostra disparidades estruturais. Entre os jovens de 18 a 24 anos, o desemprego chega a 14,9% — o dobro da média nacional. Entre adolescentes de 14 a 17 anos, a taxa salta para 26,4%. Mulheres enfrentam mais dificuldades (8,7%) que os homens (5,7%), e pretos e pardos seguem em desvantagem frente aos brancos (8,4% e 8%, contra 5,6%, respectivamente). No quesito escolaridade, quem tem ensino médio incompleto registra o pior desempenho, com taxa de 11,4%. Já aqueles com ensino superior completo apresentam as menores taxas (3,9%). O rendimento médio real mensal cresceu apenas em três estados no trimestre, com destaque para o Rio de Janeiro (6,8%) e Santa Catarina (5,8%).

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Reforma Tributária e crise fiscal em debate no Pernambuco em Perspectiva

Projeto Pernambuco em Perspectiva recebe Décio Padilha para discutir alternativas ao modelo de desenvolvimento do Estado Diante das transformações no sistema tributário brasileiro e da persistente crise fiscal estrutural, o projeto Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo promove, no dia 19 de maio, mais uma edição de seu ciclo de debates. O convidado da vez é o auditor fiscal e ex-secretário da Fazenda de Pernambuco, Décio Padilha, uma das maiores autoridades nacionais em temas fiscais e tributários. O encontro propõe uma reflexão sobre como Pernambuco pode se reposicionar frente às novas diretrizes da Reforma Tributária e aos desafios fiscais que afetam o equilíbrio financeiro dos estados. A iniciativa, realizada pela Revista Algomais em parceria com a Rede Gestão, pretende reunir lideranças políticas, empresariais e acadêmicas para pensar soluções de longo prazo para o desenvolvimento sustentável do Estado. O evento será realizado no auditório do novo Empresarial RioMar 05, no Recife. A recepção começa às 18h30, com início da palestra às 19h. A entrada é gratuita, mas as vagas são limitadas. É preciso de inscrição prévia para garantir a participação. Serviço📌 Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo📅 19 de maio (segunda-feira)🕡 Recepção: 18h30 | 🕖 Início da palestra: 19h📍 Auditório do Empresarial RioMar 05, Recife🎟 Evento gratuito (vagas limitadas)📞 Informações e inscrições: (81) 3134.1740 | pernambuco.algomais.com

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Pernambuco lidera número de startups no Nordeste, aponta levantamento nacional do Sebrae

Estado soma 690 startups mapeadas e insere Recife entre as cinco cidades com maior concentração de negócios inovadores no Brasil (Do Sebrae-PE) Pernambuco é o estado com o maior número de startups mapeadas no Nordeste, segundo o Startup Reports Brasil 2024, levantamento elaborado pelo Observatório Sebrae Startups. São 690 empresas inovadoras registradas no ecossistema local, o que coloca o estado na liderança regional, à frente dos estados do Ceará (638) e Rio Grande do Norte (558). O destaque pernambucano também se reflete entre as capitais: Recife aparece em quinto lugar entre as cidades com maior quantidade de startups no país, com 438 negócios identificados. O estudo revela que o Nordeste tem se consolidado como um polo crescente de inovação no país, com 4.248 startups mapeadas — número que coloca a região atrás apenas do Sudeste em termos absolutos. Na comparação nacional, o resultado é significativo: quatro capitais da região estão entre as dez cidades brasileiras com mais startups: além do Recife, figuram Fortaleza (406), Teresina (369) e Natal (361). O Top 10 é liderado por São Paulo, com 1.911 startups, seguida por Florianópolis (780) e Rio de Janeiro (581). Murilo Guerra, superintendente do Sebrae/PE, destaca que o avanço do Nordeste no cenário nacional de startups é fruto de uma estratégia bem estruturada. “Em 2022, a região concentrava 13,1% desses negócios no Brasil. Hoje, já somos mais de 23%, com Pernambuco desempenhando um papel importante nesse crescimento. Isso é resultado de uma estratégia capitaneada pelo programa Startup NE, iniciativa do Sebrae que busca incrementar a matriz produtiva regional com produtos e serviços de alto valor agregado”, afirma. Ele ressalta que o Sebrae/PE tem contribuído para essa evolução desenvolvendo ações que respondem às novas demandas das startups que integram o ecossistema. “Há cinco anos, nosso foco estava em programas voltados à ideação. Hoje, oferecemos soluções que apoiam as startups em todas as etapas, da concepção ao preparo para receber investimentos. Por trás disso, está a força do nosso ambiente de inovação. Nosso compromisso é seguir com esses negócios inovadores nessa jornada, com olhar atento ao presente e foco no futuro”, conclui. BRASILO relatório do Sebrae revela ainda um avanço significativo no número de startups no Brasil: foram mapeadas 18.056 empresas em 2024, com um crescimento de 59% em relação ao ano anterior — mais de 6,7 mil novas startups entraram no radar da instituição. A maior parte dos negócios mapeados ainda está em fase de desenvolvimento: 33,45% em validação, 27,47% em tração e 22,03% em ideação. Quase 40% das startups brasileiras (37,45%) já completaram cinco anos de atuação, um indicativo de amadurecimento do ecossistema. Os segmentos mais representativos continuam sendo Tecnologia da Informação (13,74%), Saúde e Bem-Estar (11,16%) e Educação (8,81%). O modelo de negócios B2B segue como o mais adotado no país, presente em mais da metade dos empreendimentos (50,9%).

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Comércio varejista em Pernambuco desacelera em março, mas desempenho anual segue acima da média nacional

Pesquisa do IBGE mostra leve alta nas vendas no mês e recuo em setores importantes; no acumulado de 12 meses, estado mantém crescimento superior ao do país As vendas no comércio varejista de Pernambuco registraram crescimento de 0,6% em março de 2025, em relação ao mês anterior, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (15) pelo IBGE. O resultado representa uma desaceleração frente à alta de 1,2% verificada em fevereiro. Entre os segmentos analisados, apenas o setor de móveis e eletrodomésticos apresentou avanço expressivo, com crescimento de 10% na comparação com março de 2024. Na outra ponta, as maiores quedas no volume de vendas foram observadas nos setores de equipamentos e materiais de escritório, informática e comunicação (-13,1%) e combustíveis e lubrificantes (-7%). Apesar do desempenho tímido no mês, Pernambuco segue com resultados positivos no longo prazo: no acumulado de 12 meses até março, o estado registra alta de 3,4%, acima da média nacional de 3,1% e bem distante da retração observada no Rio de Janeiro, que acumula queda de -0,4%, a pior do país. No comércio atacadista de produtos alimentícios, os números foram mais desfavoráveis. Pernambuco apresentou queda de -4,8% na receita nominal de vendas entre fevereiro e março. O recuo acompanha uma baixa ainda mais intensa no volume de vendas, que caiu -6,1% no mesmo intervalo, contrariando a média nacional positiva de 1,9%.

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