Arquivos Z_Exclusivas - Página 233 De 363 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Petrobras reduz preço da gasolina em 2,8% nas refinarias

A Petrobras reduziu, pela quinta vez consecutiva, o preço da gasolina nas refinarias. A partir de amanhã (29), o combustível terá redução de 2,8% no preço e passará a custar R$ 1,9526 por litro. Desde 16 de maio, a gasolina não custava menos do que R$ 2. Apesar disso, no mês de maio a gasolina acumula uma alta de 8,6%, já que, em 28 de abril, o litro do combustível tinha o custo de R$ 1,7977. (Da Agência Brasil)

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Mercado reduz projeção de crescimento da economia

Com a crise de abastecimento causada pelos protestos dos caminhoneiros, o mercado financeiro reduziu a projeção para o crescimento da economia e aumentou a estimativa de inflação. De acordo com o Boletim Focus, publicação na internet divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – passou de 2,50% para 2,37%. Essa foi a quarta redução consecutiva. Para 2019, a previsão permanece em 3%. Além disso, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,50% para 3,60%, neste ano. Para 2019, a projeção foi ajustada de 4,01% para 4%. Mesmo assim, a expectativa para a inflação permanece abaixo da meta, que é 4,5% neste ano, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Taxa básica de juros Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,50% ao ano. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação. Para cortar a Selic, o BC precisa estar seguro de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir. Para o mercado, a Selic deve permanecer em 6,50% ao ano até o fim de 2018 e subir ao longo de 2019, encerrando o período em 8% ao ano. Dólar A previsão para a cotação do dólar ao final do ano subiu de R$ 3,43 para R$ 3,48. Para o fim de 2019, passou de R$ 3,45 para R$ 3,47. A projeção para o superávit comercial subiu de US$ 56,1 bilhões para US$ 57,15 bilhões, neste ano, e de US$ 47,63 bilhões para US$ 49,80 em 2019. (Agência Brasil)

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Mesmo com acordo, caminhoneiros mantêm protestos nas rodovias federais

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que ainda não registra nenhuma desmobilização de pontos de manifestação de caminhoneiros nas rodovias do país, após o anúncio de um acordo com o governo nessa quinta-feira (24). Acordo Pelo acordo firmado ontem à noite entre o governo e representantes dos caminhoneiros, a paralisação será suspensa por 15 dias. Em troca, a Petrobras mantém a redução de 10% no valor do diesel nas refinarias por 30 dias, enquanto o governo costura formas de reduzir os preços. A Petrobras mantém o compromisso de custear esse desconto, estimado em R$ 350 milhões, nos primeiros 15 dias. Os próximos 15 dias serão patrocinados pela União. O governo também prometeu uma previsibilidade mensal nos preços do diesel até o fim do ano, sem mexer na política de reajustes da Petrobras, e vai subsidiar a diferença do preço em relação aos valores estipulados pela estatal a cada mês. “Nos momentos em que o preço do diesel na refinaria cair e ficar abaixo do fixado, a Petrobras passa a ter um crédito que vai reduzindo o custo do Tesouro”, disse o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia. O governo também se comprometeu a zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para o diesel até o fim do ano. Também negociará com os estados, buscando o fim da cobrança de pedágio para caminhões que trafegam vazios, com eixo suspenso. “Chegou a hora de olhar para as pessoas que estão sem alimentos ou medicamentos. O Brasil é um país rodoviário. A família brasileira depende do transporte rodoviário. Celebramos esse acordo, correspondendo a essas solicitações, dizendo humildemente aos caminhoneiros: precisamos de vocês”, disse o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Para cumprir a proposta de previsibilidade mensal nos preços do diesel até o fim do ano, o governo precisará negociar com o Congresso o projeto aprovado ontem na Câmara que zera o PIS/Cofins para o diesel. A ideia - apresentada nessa quinta-feira - é que o tributo não seja zerado, mas usado para compensar a Petrobras em tempos de alta no valor do barril do petróleo e para manter os preços estáveis. Quanto ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que já tem projeto de alteração tramitando no Senado, o governo também precisaria negociar com os governadores, pois se trata de um imposto estadual. Segundo o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, a discussão será sobre a alteração do cálculo desse imposto, que varia de acordo com o preço do combustível. Ou seja, se o diesel aumenta, o ICMS também aumenta. “PIS/Cofins e Cide têm um valor fixo por litro. Como um dos problemas é a previsibilidade em função da política de preços, vamos conversar com os governos estaduais para discutir uma sistemática de cálculo do ICMS semelhante à do PIS/Cofins, ou seja, com uma base fixa”, disse Guardia. A decisão de suspender a paralisação, porém, não é unânime. Das 11 entidades do setor de transporte, em sua maioria caminhoneiros, que participaram do encontro, uma delas, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), que representa 700 mil trabalhadores, recusou a proposta. O presidente da associação, José Fonseca Lopes, deixou a reunião no meio da tarde e disse que continuará parado. “Todo mundo acatou a posição que pediram, mas eu não. [...] vim resolver o problema do PIS, da Cofins e da Cide, que está embutido no preço do combustível”, afirmou Lopes. Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria de Governo), Valter Casimiro (Transportes) e o general Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional) se sentaram à mesa com representantes dos caminhoneiros, em busca de uma trégua na paralisação, que afeta a distribuição de produtos em todo o país. Os ministros entendem que o governo e a Petrobras têm mostrado iniciativa suficiente. Os representantes dos caminhoneiros pedem o fim da carga tributária sobre o óleo diesel. Eles contam com a aprovação, no Senado, da isenção da cobrança do PIS/Pasep e da Cofins incidente sobre o diesel até o fim do ano. A matéria foi aprovada ontem pela Câmara e segue agora para o Senado. Caso seja aprovada, a isenção desses impostos precisará ser sancionada pelo presidente da República. (Agência Brasil)

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8 imagens da atividade pesqueira no Recife Antigamente

Com seu território cortado quase todo pelo pelo Rio Capibaribe e banhado pelas praias, o Recife tem uma tradição forte da pesca artesanal. Hoje intensamente prejudicada pela poluição, a pesca é uma das atividades econômicas mais antigas conhecida de Pernambuco, tendo registros da identificação de uma pequena colônia de pescadores ainda no ano de 1537, quando o Recife passou a ser cidade pela determinação do donatário Duarte Coelho. As imagens abaixo fazem pate do Acervo da Fundação Joaquim Nabuco, disponíveis na Villa Digital. 1. Pescadores próximos à Ponte da Boa Vista. Dedicatória da foto datada de 08.11.1934, com marca d’água do fotografo Burkhart 2. O barqueiro pescador 3. Jangadeiros pescando no Capibaribe. Propriedade F. Du Bocage; dedicatória datada de 24.03.1906; carimbo dos Correios datado de 01.04.1906. 4. Vista do Rio Capibaribe 5. Saída de jangada 6. Pescador observando o mar, em 1939 7. Atividade da pesca no Rio Capibaribe, nas proximidades da Casa de Detenção, atual Casa da Cultura (carimbo datado de 1907) 8. Colônia de Pescadores com casas de Taipa *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com) VEJA MAIS 9 fotos de Jaboatão Antigamente 8 imagens de fábricas do Recife antigamente 8 imagens do Zeppelin nas paisagens do Recife 7 imagens do Bairro da Boa Vista Antigamente 8 imagens dos Fortes do Recife Antigamente 8 fotos do Porto do Recife antigamente  

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Pesquisa da CNI mostra que 76% das indústrias investiram durante 2017

Em queda desde 2014, os investimentos da indústria brasileira voltaram a crescer em 2017, e a previsão é que a trajetória positiva continue em 2018. Esse é o resultado de pesquisa divulgada hoje (23) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o levantamento, 76% das empresas fizeram algum tipo de investimento durante o ano passado, o maior percentual desde 2015 – dado que confirma o fim da recessão. Além disso, 81% das grandes indústrias afirmaram que pretendem fazer algum tipo de incremento em 2018 – o maior percentual desde 2014. O resultado poderia ser ainda mais expressivo se o setor industrial tivesse contado com mais crédito bancário. Segundo a pesquisa, 75% dos investimentos feitos no ano passado foram custeados pelo capital próprio das empresas. A participação dos financiamentos de bancos de desenvolvimento caiu para 10% em 2017, o menor percentual desde 2010, início da série histórica. Na avaliação da CNI, a falta de financiamento em longo prazo limitou os investimentos. Mesmo assim, apenas 6% das grandes empresas cancelaram planos de incrementos em 2017. Na avaliação do gerente executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, o quadro “confirma a retomada gradual da economia". A pesquisa foi feita com 632 empresas de grande porte, com 250 ou mais empregados, entre os dias 24 de janeiro e 19 de março. Investimentos Máquinas e equipamentos foram a principal aquisição dos industriais em 2017, seguida da compra de novas tecnologias. A preocupação com a concorrência, voltada sobretudo para o reaquecimento do mercado interno, levou os empresários, segundo a CNI, a privilegiar a inovação de processos e produtos. Ainda sob reflexo da crise, apenas 22% das empresas investiram no aumento da capacidade de produção. "A capacidade ociosa da indústria ainda é grande”, justificou Castelo Branco. Para 2018, 81% das empresas afirmaram que têm planos de investimento, boa parte deles voltada para novos projetos. Como em 2017, a compra de máquinas e equipamentos continuará sendo o principal item, seguido das novas tecnologias digitais e de automação. A CNI observa que a recente valorização do dólar, contida pelo Banco Central esta semana, e, sobretudo, as incertezas sobre as eleições podem alterar os planos otimistas dos empresários.

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Bairro do Recife com mais acessibilidade para deficientes visuais

O Bairro do Recife e a Torre Malakoff, construção histórica da região, recebem nesta quinta-feira (24/05) melhorias de acessibilidade para pessoas portadoras de necessidades específicas. O edifício ganha sinalização acessível enquanto o bairro será contemplado com um mapa tátil urbano, o primeiro na localidade. A solenidade de inauguração acontece às 10h, na própria Malakoff, e traz ao público explicações sobre o projeto com audiodescrição e interpretação em libras. A primeira parte do projeto consiste em um painel tátil com maquete e um mapa arquitetônico dos pisos térreo e 1º andar da Malakoff, com sinalizações de entradas e saídas, salas, escadas, elevadores, banheiros, piso tátil e outras orientações. O equipamento é acompanhado de textos informativos sobre a Torre, com versão disponível em Braille. Além disso, o trabalho inclui um mapa tátil urbano do Bairro do Recife, um quadro com toda a planta de ocupação urbanística e informações de ruas, praças, monumentos, atrações turísticas e serviços. Os dados são acessíveis para cegos e pessoas com baixa acuidade visual, seguindo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O mapa será instalado no Centro de Artesanato de Pernambuco, ao lado do Marco Zero. Com iniciativa da ID Inclusão e Design, escritório de design inclusivo pioneiro no Recife, e pela Janela Gestão de Projetos, o projeto chega para melhorar a circulação de pessoas na Torre Malakoff – que, além de ponto turístico, é um ícone da arquitetura da cidade – e no Bairro do Recife – importante polo turístico, econômico e tecnológico da capital pernambucana. A intenção é democratizar o acesso de todas as pessoas a informações e espaços urbanos, inserindo o Recife no rol das cidades mundiais acessíveis, utilizando padrões de design universal. “A ideia, a longo prazo, é municiar a cidade toda com mapas táteis, a fim de que pessoas portadoras de necessidades específicas possam ter o direito garantido de se locomover com autonomia”, explica Manuel Aguiar, consultor do projeto. Esta é a segunda realização do grupo, que instalou o primeiro mapa tátil urbano do Recife em 2016, na Casa da Cultura, dispondo de informações sobre os bairros de São José e Santo Antônio. Futuramente, o intuito é também instalar maquetes táteis de outros prédios históricos, como o Teatro de Santa Isabel e os Palácios do Governo e da Justiça, disseminando conhecimento sobre suas estruturas. “A Malakoff foi escolhida para receber o projeto por ser um patrimônio importante, cuja arquitetura peculiar e escala jamais poderiam ser percebidas por pessoas cegas sem esses equipamentos”, conta Giovana Caldas, uma das designers responsáveis. Com vasta expertise em desenvolvimento de produtos e serviços acessíveis, a ID Inclusão e Design já tem andamento também um novo projeto, no qual contempla fachadas táteis de seis importantes igrejas de Olinda. A sinalização acessível da Torre Malakoff e do seu entorno foi viabilizada através de incentivo do Funcultura, com apoio da Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo de Pernambuco. SERVIÇO: Lançamento do projeto de Sinalização Acessível, maquete tátil da Torre Malakoff e mapa tátil do seu entorno Quando: quinta-feira, 24 de maio de 2018 Onde: Torre Malakoff (Praça do Arsenal, S/N, Bairro do Recife) Horário: 10h Aberto ao público

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Reflexos da crise econômica devem persistir até 2020 no turismo

Depois de três dias de debates sobre os caminhos para que o setor hoteleiro retome os trilhos do crescimento após três anos de perda de receitas, o 60º Congresso Nacional de Hotéis (Conotel) foi encerrado na última sexta-feira (18) com a análise de números que indicam um cenário pouco alentador para o segmento em curto prazo. Chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o economista Fábio Bentes afirmou que o segmento de serviços, em especial o turismo, ainda não conseguiu superar a crise econômica que teve início em 2014. Pelos cálculos de Bentes, após ter registrado uma queda de 6% da receita real no ano passado, o setor este ano deve enfrentar uma nova redução das receitas, da ordem de 4%. “O que podemos constatar a partir do desempenho recente é que a crise ainda não acabou. Ainda existe muito terreno para ser recuperado após a fortíssima queda [da atividade] dos últimos anos”, declarou o economista. Segundo ele, entre 2015 e fevereiro de 2018, a perda de faturamento do turismo no Brasil chegou a R$ 157 bilhões. Para Bentes, apesar da lenta retomada, o cenário para 2018 é um pouco menos desalentador que o de anos recentes. Pelos cálculos da entidade, “neste ritmo, o setor de turismo só vai conseguir ultrapassar a atual situação em 2020”. Além de incertezas políticas e problemas econômicos, outro problema que ajuda a retardar a retomada do crescimento verificado até 2014 está o aumento da sensação de insegurança. Um recente estudo da CNC concluiu que só o Rio de Janeiro, no ano passado, perdeu R$ 1 bilhão com os impactos negativos da violência. Após lembrar que o turismo responde por 8% do emprego formal no país, Bentes demonstrou que, entre 2015 e 2017, cerca de 7 mil estabelecimentos de hospedagem fecharam as portas em todo o país, encerrando milhares de postos de trabalho formal. Não fosse pela recente crise, o setor de turismo só teria motivos para comemorar. Descontados os últimos resultados (2014-2017), o setor cresceu, em média, 22% ao longo de uma década (2006-2016), com destaque para as regiões Norte e Nordeste. Otimismo Já a chefe da Divisão de Inteligência Competitiva da Embratur, Angela Baltazar, procurou devolver o otimismo aos empresários que permaneciam no Centro de Eventos. Representante da autarquia federal responsável por promover os destinos turísticos nacionais, ela defendeu que a hotelaria tem muito potencial para continuar crescendo, já que a América Latina é “a bola da vez” e até mesmo a desvalorização do Real pode ser positiva para o turismo, já que torna o país mais barato e atraente para os turistas estrangeiros. “Baseados nos dados da OMT [Organização Mundial do Turismo], o que podemos dizer é que o turismo vai continuar crescendo em todo o mundo. Os europeus, os chineses, e tantos outros vão continuar viajando. O que precisamos é saber nos promover. E superar as muitas pautas negativas, já que, quando nos visitam, os turistas estrangeiros se surpreendem positivamente”, disse Angela, destacando que os brasileiros também continuam viajando. "Os aeroportos estão lotados." (Agência Brasil)

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PIB brasileiro cresce 0,9% no primeiro trimestre, mostra FGV

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, teve crescimento de 0,9% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. O dado, do Monitor do PIB, foi divulgado hoje (21) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O crescimento de 0,9%, no entanto, foi o menor desde o segundo trimestre de 2017 (0,4%), já que no terceiro trimestre daquele ano a alta chegou a 1,4% e, no último trimestre, a 2,1%. De acordo com a FGV, o PIB do primeiro trimestre também registrou crescimento de 0,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Em 12 meses, o PIB acumula taxa de crescimento de 1,2%. Na comparação com março de 2017, o PIB recuou 0,4% no mês de março deste ano. Setores Na comparação do primeiro trimestre deste ano com o mesmo período do ano passado, sob a ótica da produção houve alta de 1,8% na indústria e de 1,3% nos serviços. Por outro lado, a agropecuária registrou queda de 5,2%. Os segmentos industriais que puxaram a alta do PIB foram a indústria da transformação (com avanço de 4,6%) e eletricidade (0,4%). A indústria extrativa mineral teve queda de 1,6% e a construção recuou 2,5%. No setor de serviços, a alta foi influenciada pelos segmentos de comércio (4,8%), transporte (1,3%), serviços imobiliários (2,9%), intermediação financeira (0,4%), outros serviços (0,3%) e administração pública (0,1%). A única queda foi observada nos serviços de informação (-3,3%). Sob a ótica da demanda, as principais altas ficaram com os investimentos (3,7%) e o consumo das famílias (1,5%). O consumo do governo cresceu apenas 0,1%. No setor externo, a queda de 4,4% das exportações freou o PIB no trimestre. As importações também caíram: -0,4%. (Agência Brasil)

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Caruaru festeja 161 anos e diversifica economia

A produção de artesanato, inspirada na genialidade do Mestre Vitalino, ou a feira, eternizada nos versos de Luiz Gonzaga, seguem simbólicas e relevantes para Caruaru. No entanto, o perfil econômico da Capital do Forró se diversificou muito na última década. Impulsionado pelo forte empreendedorismo, pelo crescimento da renda da população no período anterior à crise e pela chegada das universidades, o município do Agreste se consolidou como polo de serviços da região. Ao mesmo tempo que se destaca em novas cadeias produtivas – como a da economia criativa e tecnológica, por meio de estruturas como o Armazém da Criatividade – a cidade passa por um período de sofisticação do relevante setor têxtil e de confecções. Os números retratam bem o avanço da cidade nas duas últimas décadas. A população saltou de quase 100 mil pessoas entre o calculado pelo Censo de 2000 e as estimativas do IBGE em 2017, chegando hoje a 356 mil habitantes. O PIB de R$ 783,5 milhões, registrado no ano 2000, está bem distante dos R$ 6,1 bilhões do ano de 2015. A renda per capita cresceu também 33% por década no município, desde os anos 90. O economista Pedro Neves destaca que a maior circulação de dinheiro na economia local promoveu há alguns anos um boom na construção civil, com grande geração de empregos. “Esse crescimento atraiu muitos imigrantes de estados e cidades vizinhas para Caruaru, o que demandou mais imóveis. Houve um incremento também do orçamento municipal, que passou a ampliar seus investimentos em infraestrutura. Mas o grande diferencial é o potencial empreendedor da população. Mesmo com a escassez de recursos naturais, a cidade alcançou um dinamismo econômico vertiginoso”, surpreende-se Neves. A duplicação da BR-232 também teve seu papel. Segundo o economista, a rodovia fortaleceu a interligação entre Caruaru e o Recife, reduzindo custos de transportes e transações entre esses polos. O novo papel que a cidade passou a atuar consolidou sua posição de protagonismo regional. Mas esse novo dinamismo trouxe também o aumento do número de veículos, que travou a mobilidade de Caruaru, e um crescimento dos indicadores de violência, em especial após o agravamento da crise econômica. São desafios enfrentados por boa parte dos grandes centros urbanos do País. Porém, boas perspectivas são esperadas com a chegada das universidades públicas e a ampliação das faculdades privadas. De acordo com números da Condepe/Fidem, em 2016, a educação superior ultrapassou a marca de 27 mil matrículas efetuadas. “A vinda do campus da UFPE, há 11 anos, e o crescimento das instituições locais atraíram pessoas em busca de formação de excelência para Caruaru. Isso significa mais gente qualificada, o que contribui para atração de novos investimentos para a cidade”, avalia o secretário da fazenda do município Diogo Bezerra. Diretor do Campus Caruaru da UFPE, Manoel Guedes, afirma que entre os cinco mil alunos da universidade, há pessoas vindas de 164 municípios. A instituição atende a demanda não só da região agrestina, mas também de estudantes provenientes do Sertão, Zona da Mata, RMR e até de outros estados. “A atuação da universidade no Agreste promove um impacto em vários caminhos. A qualificação da mão de obra traz melhorias no desenvolvimento das empresas e até mesmo na gestão dos municípios”, analisa. Guedes afirma que há vários ex-alunos atuando nas equipes de gestão das prefeituras da região, inclusive como secretários municipais. Uma das inovações da UFPE no Agreste foi a parceria realizada inicialmente com as gestões municipais de Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe com vistas a focar seus projetos de ensino, pesquisa e extensão em áreas estratégicas para o desenvolvimento dessas localidades. “Com esses convênios, pretendemos contribuir de forma acelerada para o desenvolvimento desses municípios, conectando suas necessidades com o conhecimento produzido pela universidade”. A UFPE já pleiteia ampliação e abertura de novos cursos. Estão na mira da instituição a instalação de graduações em engenharia de software e gestão de políticas públicas. O avanço do ensino superior contrasta com o déficit de qualidade no ensino básico. Sem alcançar as metas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), a prefeitura está promovendo uma mobilização pela qualificação do setor, que inclui a destinação de uma parcela significativa dos seus investimentos (cerca de 40%) para as escolas. Uma estrutura de apoio aos universitários e novas empresas em nascimento é o Armazém da Criatividade, fundado há dois anos e meio. Impulsionado pela chegada das universidades, esse espaço é um investimento do Porto Digital na cidade voltado para dar suporte à inovação e ao empreendedorismo. “O foco do Armazém é interiorizar os resultados alcançados no parque tecnológico do Recife. Ser um espaço para experimentação, formação, fomento à economia criativa e as tecnologias da informação e comunicação”, destaca Perseu Bastos, coordenador do Núcleo de Empreendedorismo. No local funciona uma incubadora, com atualmente seis empresas em desenvolvimento. O Armazém abriga ainda salas de treinamento, coworking, além de laboratórios de experimentação e prototipação de projetos e produtos inovadores. “Estão incubadas empresas com novos modelos de negócios que possam desenvolver os setores produtivos da nossa região”, informa Perseu. Uma das empresas incubadas é a Line Ateliê Criativo. As fundadoras são formadas pelo curso de design da UFPE-Caruaru, Aurijanne Arruda e Jessica Souza. “Nossa ideia de negócios é ser uma prestadora de serviços de design de moda para as indústrias do ramo de confecção. Atuamos no desenvolvimento de coleções, modelagens de roupas, produção de moda em geral, desfiles ou merchandising e na produção de editoriais de moda”, conta Aurijanne. O Festival de Jeans de Toritama é um dos clientes da Line Ateliê Criativo. A equipe de seis profissionais que trabalham na empresa foi responsável pela produção dos looks da campanha publicitária do evento. “Já trabalhamos também para várias marcas dos segmento infantil e jeans. Pretendemos ainda lançar uma linha de coleções exclusivas próprias, visando lojas multimarcas e boutiques. Também estão nas nossas metas oferecer um curso voltado para design e modelagem digital”, projeta Aurijanne. Para estimular o setor de tecnologia na região, há um movimento empresarial em Caruaru chamado Tapioca Valley. O nome é

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Bares do Recife se especializam em drinques com gim

Nada de cervejas artesanais e cafés especiais, a bebida que vem despontando com uma das queridinhas da vez é o gin ou gim. Um velho conhecido dos apreciadores de drinques, que nos últimos anos voltou a ser degustado pelos bares e restaurantes do Brasil e do mundo. Na capital pernambucana não foi diferente. O gim no século 19 era usado como perfume por causa do seu aroma, mas no decorrer do tempo as pessoas começaram a consumi-lo. como bebida. A aguardante à base de cereais recebe ainda na sua composição zimbro, planta responsável pelo cheiro característico do gim. No Recife é possível encontrar desde locais que passaram a incluir no cardápio opções do destilado para agradar a clientela a casas especializadas no produto. Uma delas é o Em cima Gin Bar. O lugar é parada obrigatória para quem deseja consumir e conhecer a bebida, uma vez que oferece cerca de 42 rótulos diferentes de gim. Entre as marcas estão a Bombay Saphire East (R$ 21,90 a dose), Elephant (R$ 56) e o G’Vine (R$ 42,90). E há opções para todos os gostos. “O consumidor mais experiente, que entende do destilado geralmente procura um gim especial e tradicional, como o Monkey 47 (R$ 64,90 a dose), um dos mais premiados do mundo, produzido com a mesma fórmula há mais de 40 anos”, destaca o sócio da casa Emerson Pires. “Já o público mais jovem recorre aos coquetéis clássicos, entre eles, o famoso Gin Tônica (R$ 19,90), conhecido pela simplicidade, feito à base de gim com água tônica, fatias de limão e gelo”, completa o sócio Emerson Pires. Se você é iniciante no assunto, não precisa se preocupar qual tipo de drinque escolher, porque vai encontrar na carta de bebidas sugestões para iniciar a noite, como o London Fog (R$ 21,90), uma combinação de gim da marca Beefeater London Dry, água tônica, fatias de maçã verde e vermelha, com notas de limão siciliano e canela em casca e o Tea Party (R$ 21,90), Beefeater London Dry, água tônica, chá, casca de tangerina e cravos da índia. Depois a sugestão da casa é conhecer o destilado acompanhados de água tônica, pepino e gojiberry, como o B$T Em Cima Bar (R$ 24,90). Há também o favorito do agente James Bond, do filme 007, o Dry Martini (24,90), feito com Gin London Dry, Dry Vermouth, casca de siciliano, azeitonas verdes e toques de salmoura de azeitona. Para quem curte drinques mais fortes, a pedida é o Negroni (24,90), que contém Gin London Dry, vermouth russo (bebida alcoólica à base de vinho) , campari e casca de laranja bahia. Para Emerson Pires, um dos responsáveis pelo retorno do consumo de gim foi o investimento feito pela indústria do porte da Companhia Pernod Ricard, que já vendia o destilado Seagram’s e trouxe para o Brasil as marcas Beefeater e Beefeater 24 e a produtora Diageo, que detém a marca Johnnie Walker. “Elas adotaram estratégias de vendas mais agressivas para divulgação das marcas de gim no Brasil, aproximando ou até mesmo apresentando a bebida tradicional ao consumidor, por meio de campanhas e apoiando/investindo em novas casas voltadas para o destilado, como o próprio Em Cima Gin Bar”, explica Pires. As empresas encontraram uma forma de ampliar os negócios levando uma bebida, que já fazia sucesso na Europa, para os outros países. "Por serem marcas mundialmente conhecidas, o gim se popularizou e o que antes era considerado um destilado ultrapassado, tornou-se sinônimo de status, de um drinque cult, com uma pegada fashionista”, justifica Pires. Um dos sócios da Ursa Bar e Comedoria, Lucas Muniz, também percebeu o crescimento da demanda por gim. “As pessoas começaram não só a tomar, como também exigir um bom drinque”, ressalta. Ele acredita que o crescimento do consumo foi impulsionado pelas redes sociais, como o Instagram. “Depois que as pessoas começaram a ver uma galera tomando a bebida em outras cidades, elas começaram a se espelhar e querer fazer o mesmo”, observa o sócio. Na Ursa, entre as marcas de gim oferecidas estão o nacional Seagers (R$ 6, a dose), e os importados Tanqueray (R$ 9) e Bombay (R$ 9). Já o drinque da casa é o Matahari (R$ 18), composto à base de gim, soda de pepino, sumo de limão, sugar syrup (xarope de açúcar) e pimenta do reino. “Ele é o mais surpreendente de todos, no qual é possível compreender o potencial de um drinque dentro de uma mixologia. Em uma noite, sai pelo menos cinco pedidos dele”, ressalta Muniz. Mas na carta da casa, a clientela pode encontrar outras opções, como o Gina (R$ 18), gim, caju, manjericão, citrus mix, Martini dry e o Bond (R$ 15), gim, martini dry e salmoura e azeitona verde. A Ursa Bar e Comedoria surgiu em 2017 com a proposta de ser um bistrô, oferecendo café e jantar, entretanto, o sócio logo percebeu que o público procurava algo mais animado no período da noite. “Geralmente a clientela que frequenta a Ursa é formada por moradores da região e que buscam “esquentar” a noite antes de ir para uma festa, por exemplo”, conta Muniz. Já quem pede os drinques são pessoas que conhecem a bebida e já provaram em outra ocasião. Serviço: Em Cima Gin Bar, Rua do Atlântico, 102, Boa Viagem, Recife. Funciona de terça a sábado, das 19h às 3h. Telefone: (81) 3132-6040. Ursa Bar e Comedoria, Rua Carneiro Viléla, 30 Espinheiro, Recife. Funciona de quarta a sábado, das 19h às 2h. Telefone: (81) 3038-3916.

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