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94 carros são multados por dia por ocupar o lugar dos pedestres em Pernambuco

As estatísticas do Detran-PE indicam que no primeiro semestre de 2017 foram emitidas 17 mil multas por estacionamento de veículos nas áreas de passeios, calçadas e faixas de pedestre. Desses, 12,2 mil são apenas no Recife. Os números revelam que em média, 94 veículos são notificados diariamente por desrespeitarem o lugar dos pedestres no trânsito pernambucano. Os números indicam a invisibilidade que o pedestre têm no espaço público urbano, que está mais relacionado à falta de educação no trânsito, e um problema de mobilidade ancorado na opção brasileira pelo transporte individual motorizado. Nos últimos anos é crescente o interesse pelo uso das bicicletas e pelo deslocamento pela cidade a pé. Mas para reverter toda uma história de valorização social, inclusive, dos carros, o esforço social e político deve ser maior. Infrações contra o pedestre em números PERNAMBUCO 17.012 multas foram aplicadas por estacionamento em áreas de passeios, calçadas e faixas de pedestre 94 multas em média são aplicadas por dia no Estado RECIFE 12.248 dessas multas foram no Recife 72% das multas aplicadas no Estado por esse motivo aconteceram na cidade 3.197 foram aplicadas apenas no mês de maio, na capital pernambucana (Fonte: Detran-PE, elaboração Algomais)   Quem anda nas cidades pernambucanas certamente tem a impressão que o número de infrações contra o direito de ir e vir dos pedestres é muito maior que o notificado. Mas há de se considerar que a preocupação de coibir esse tipo de desrespeito ao pedestre está aumentando. Ao lado da punição aos infratores, deve acontecer uma qualificação do sistema público de transporte e a construção de alternativas criativas para melhorar a mobilidade da cidade. *Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@revistaalgomais.com.br)

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5 formas de aderir ao Dia sem Carro

Hoje (22), é celebrado o Dia Mundial Sem Carro. A data gera reflexão sobre o uso excessivo de automóveis e alternativas de locomoção. Além de trazer benefícios ao meio ambiente, diminuir o uso dos veículos também gera economia. “Essa data é muito importante para o meio ambiente e para a reflexão sobre os hábitos, já que as pessoas vêem que é possível viver sem carro por um ou até mesmo por vários dias da semana. E uma das consequências disto é a redução de custos”, lembra Reinaldo Domingos, do canal Dinheiro à Vista. O custo de manter um carro não se resume apenas ao combustível. Itens básicos são prestações, seguro, manutenção, IPVA, licenciamento, lavagens e até mesmo possíveis multas. “A despesa chega, em média, a 2% do valor do carro”, afirma Reinaldo Domingos. “A manutenção de um veículo de 20 mil reais, por exemplo, tem um custo aproximado de R$ 400 / mês”, calcula. Veja 5 formas de aderir ao Dia Mundial Sem Carro e também economizar: 1- Use o transporte público No deslocamento para o trabalho e demais locais, o transporte público é boa alternativa para o Dia Mundial Sem Carro. Uma única viagem de ônibus, por exemplo, transporta dezenas de pessoas e polui menos do que diversos carros nas ruas, além de aliviar o trânsito e ser mais barato para o consumidor. Em horários de trânsito, trens e metrôs costumam ser mais eficientes por sua velocidade. 2- Faça caminhadas Uma forma de rever hábitos e mudar comportamentos é trocar o carro por caminhadas em deslocamentos curtos, como idas ao mercado, padaria e até mesmo ao trabalho. Para quem mora longe do local de trabalho, é válido fazer parte do deslocamento de transporte público e outra parte caminhando, atitude muito positiva para a saúde. 3- Vá de bicicleta Meio de transporte mais econômico e sustentável que o carro é a bicicleta. Por aliar a locomoção ao exercício físico, seu uso tende a gerar menos estresse, melhor humor e economia para quem usa. 4- Pratique a carona Na ida para o trabalho e mesmo para compromissos e lazer, é válido oferecer/pegar carona com conhecidos. Assim há queda na poluição e nas despesas, que podem ser compartilhadas. 5- Otimize sua agenda Procure alinhar compromissos para um mesmo dia, como ir ao mercado e visitar um familiar ou amigo, assim pode deixar de usar o carro em determinados dias, tendo boa economia com combustível. Fonte: DSOP Educação Financeira *Reinaldo Domingos está a frente do canal Dinheiro à Vista. É Doutor em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin – www.abefin.org.br) e da DSOP Educação Financeira (www.dsop.com.br). Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira.

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No Dia Mundial Sem Carro, o desafio da bicicleta ganha cada vez mais adeptos

Apesar de prático, eficiente e cômodo, o automóvel particular é um meio de transporte de custo elevado: na conta entram impostos, combustível, estacionamento, seguro e custos de manutenção. O carro também prejudica a saúde (por colaborar para o sedentarismo), o estresse e a intoxicação, segundo a Organização Mundial da Saúde. Cerca de 3 milhões de mortes por ano podem ter como causa a exposição à poluição. O uso demasiado dos carros particulares provoca ainda congestionamentos, o que prejudica a produtividade e promove desgaste: 48% dos paulistanos gastaram, em 2015, pelo menos 2 horas por dia em seus deslocamentos, segundo pesquisa da Rede Nossa São Paulo. Ao contrário do carro, a bicicleta é um meio econômico, limpo, saudável, prático, integrativo, silencioso e rápido para pequenos deslocamentos. No entanto, ainda enfrenta desafios para se consolidar como alternativa viável de transporte nos centros urbanos do Brasil. Essas são as razões levantadas pelo movimento que propõe o Dia Mundial Sem Carro, celebrado no dia 22 de setembro há pelo menos 20 anos, em crescente número de cidades do mundo. A data, criada na França em 1997, incentiva o uso de meios alternativos de transporte e medidas de apoio para seus usuários, transporte público de qualidade, carona solidária e ciclovias. Segundo levantamento produzido pelo portal Mobilize, o país conta com pouco mais de 2,5 mil quilômetros de vias cicloviárias, entre ciclovias e ciclofaixas. É uma parcela ínfima, diante da malha rodoviária do país, de cerca de 1,7 milhão de quilômetros. Mesmo pequena, as ciclovias têm conquistado novos adeptos. Na opinião do professor Pastor Willy Gonzales Taco, especialista em mobilidade urbana da Universidade de Brasília, apesar da vantagem financeira e do bem-estar, é preciso ter muita força de vontade para abandonar de vez o veículo no Brasil. “É uma questão cultural, conceitual e econômica. O Brasil tem apostado muito nas rodovias e na indústria automobilística como condutores da economia. Por outro lado, a promoção do uso de modos alternativos, como a bicicleta, o próprio andar a pé, as tecnologias estão só aos poucos sendo vistas. Leis, como as que protegem os pedestres, ainda estão surgindo de forma tímida. Falta vontade política”, critica. Segundo Pastor, não há medidas de incentivo aos usuários dos meios alternativos de locomoção como em outros países: “Não há gestão e investimento em infraestrutura. Não há nenhum tipo de incentivo como redução de impostos para quem compartilha seu carro ou premiação para os usuários mais assíduos de aplicativos de caminhadas, viagens de bicicleta ou transportes públicos. Não há promoção de novas tecnologias para complementar o uso dos mesmos, como informação ao usuário, horários, atendimento, qualidade do serviço. Não há sistemas integrados para unir as várias possibilidades de mobilidade urbana”. O professor Pastor cita exemplos de soluções simples e de baixo custo, como estímulos de empresas com benefícios para funcionários que decidam ir de bicicleta, a pé, de ônibus ou metrô, de esquemas de caronas. Há aplicativos que promovem o aluguel de carros por tempo; de corridas compartilhadas. O Instituto Akatu elogia movimentos como o do Dia Mundial Sem Carro, mas diz que “ações pontuais como essa são importantes para celebrar e dar visibilidade à causa, mas deveria ser uma atitude contínua. É muito tímido um dia, quando se tem 365 para promover a mobilidade ativa”.“Soluções existem em todo lugar. O mundo está cheio delas. Muitas são criadas aqui mesmo, como o BRT de Curitiba (PR): uma invenção brasileira, da década de 70, mas que só está sendo implementada agora, 40 anos depois. Depois que outras cidades do mundo já fizeram”, ressaltou. Exemplos de ações continuadas são os grupos de ciclistas que se reúnem diariamente ou semanalmente para promover passeios urbanos. Além de ser um incentivo para quem ainda está se adaptando, a parceria de outros praticantes traz segurança e colabora para a manutenção do hábito saudável. (Da Agência Brasil)

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Resgatando Cidadania promove emissão de carteiras de identidade em Recife e Olinda

Moradores de diversos bairros de Recife e Olinda serão beneficiados com o trabalho do Projeto Resgatando Cidadania, a partir desta quinta-feira (21/09). A expectativa é que, até o sábado (23/08), 750 carteiras de identidades sejam emitidas, de forma gratuita, nessas ações, que fazem parte de uma iniciativa conjunta de diversos órgãos da Secretaria de Defesa Social, como a Polícia Científica, a Gerência de Prevenção e Articulação Comunitária (GPAC) e o Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB). Nesta sexta-feira (22/09), a ação se realizará nos bairros do Pina e Afogados, em Recife, e no bairro de Rio Doce, em Olinda, das 8h às 12h. No Pina, o trabalho será realizado no Instituto JCPM de Compromisso Social e vai beneficiar 100 pessoas. Já em Afogados, a ação será na Escola de referência Amaury de Medeiros e prevê a emissão de 50 carteiras de identidade dentro do Projeto Colmeia, do Sesc Pernambuco. Já em Olinda, a ação será na Vila Olímpica de Rio Doce, em parceria com a Prefeitura de Olinda. Ao todo, há 100 carteiras de identidades previstas para emissão. Finalizando os trabalhos da semana, no sábado (23/08), o Resgatando Cidadania aporta nos bairros de Boa Viagem, Imbiribeira e Alto Santa Terezinha, no Recife, e volta a Rio Doce, em Olinda. Sempre das 8h às 12h. Na Imbiribeira, a ação ocorrerá dentro das ações do Dia da Responsabilidade Social na Universidade Salgado de Oliveira. A previsão é emitir 150 carteiras de identidade. No Alto Santa Terezinha, o Resgatando Cidadania integra as ações do Governo Presente e será realizado na Escola Estadual Rosa Magalhães, ao lado do Compaz, com previsão para emitir 200 carteiras. Já em Boa Viagem, o Resgatando Cidadania será realizado em parceria com a Uninassau, oferecendo 50 carteiras de identidade para os moradores da área. Na volta ao bairro de Rio Doce, a ação ocorrerá na Igreja Presbiteriana de Rio Doce e prevê a emissão de 100 carteiras de identidade. Importante lembrar que, para obter a nova carteira de identidade, o cidadão precisa comparecer ao local da ação cidadã portando a certidão de nascimento ou casamento (original e cópia), comprovante de residência (original e cópia) e duas fotos 3x4. SERVIÇO: 22 de setembro – 8h às 12h RECIFE: Instituto JCPM de Compromisso Social Endereço: Av. República do Líbano 251- Pina Serviços: Emissão de 100 carteiras de identidades, de forma gratuita Escola de Referência Amaury de Medeiros Endereço: Rua são Miguel nº 720 - Afogados Serviços: Emissão de 50 carteiras de identidades, de forma gratuita OLINDA: Vila Olímpica de Rio Doce Endereço: Av. Brasil s/n, III Etapa Serviços: Emissão de 100 carteiras de identidades, de forma gratuita 23 de setembro – 8h às 12h RECIFE: Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSO Endereço: Av. Mascarenhas de Morais, 1919, Imbiribeira, Recife Serviços: Emissão de 150 carteiras de identidades de forma gratuita Escola Estadual Rosa Magalhães Endereço: Avenida Aníbal Benévelo - Alto Santa Terezinha Serviços: Emissão de 200 carteiras de identidades de forma gratuita (Governo do Estado de Pernambuco)

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CESAR lidera ranking de melhores mestrados profissionais em Ciência da Computação do Brasil

O Mestrado Profissional em Engenharia de Software (MPES) do CESAR, um dos principais centros de Inovação do Brasil, é o melhor curso do país na categoria Ciência da Computação. A avaliação é da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que divulgou o ranking na última terça-feira (19). Com nota 4, o MPES foi analisado entre os meses de agosto e setembro, juntamente com todas as pós-graduações stricto sensu em funcionamento no Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) nos últimos quatro anos. Atualmente, o CESAR é o único centro de pesquisa no país com mestrados profissionais em Engenharia de Software e em Design. Além disso a instituição possui cursos presenciais e online na área de TIC, e a partir de 2018 também oferecerá dois cursos de graduação, sempre seguindo a metodologia Problem Based Learning – aprendizado baseado em problemas.“Em nossos cursos, focamos em resoluções de problemas vividos pelo CESAR e também por nossos parceiros e clientes, sempre pensando nas necessidades do mercado”, explica Sergio Cavalcante, superintendente da organização. Dezesseis turmas, entre os Mestrados Profissionais de Engenharia de Software e Design, já foram formadas. O curso Uma “fábrica de software”. É isso que os estudantes encontram ao ingressarem no MPES. “Dentro dessa fábrica, os estudantes trabalham e criam soluções em Tecnologia da Informação e Comunicação para empresas reais do mercado”, enfatiza Cavalcante. O acesso à rede de parcerias desenvolvida pelo CESAR ao longo de 21 anos de atuação permite que os alunos conheçam as reais necessidades de um mercado altamente competitivo. Ecossistema Empatado com o CESAR no topo da lista também está o Mestrado Profissional em Ciência da Computação do Centro de Informática da UFPE. O feito vem para consolidar Recife como a capital nacional em termos de capacitação em tecnologia. Sobre o CESAR O CESAR é um centro privado de inovação que cria produtos, serviços e empresas com Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Desde 1996, a instituição desenvolve soluções em todo o processo de geração de inovação em e com TICs - desde o desenvolvimento da ideia, passando pela concepção e prototipação, até a execução de projetos para empresas dos mais diversos setores, como: telecomunicações, eletroeletrônicos, educação, financeiro, energia, saúde e agronegócio. O centro também desenvolve novos negócios, sendo certificado pela Startup Brasil desde 2014 para operar como uma Aceleradora oficial no programa de fomento a criação de startups no país. Além disso atua na área educacional, com cursos de extensão e mestrado profissional em TICs, além de oferecer consultorias tanto para a criação de modelos/metodologias educacionais inovadoras, como para criação de estratégias de negócio conectadas com tecnologia. Prêmios e reconhecimentos nacionais validam a contribuição do CESAR para o desenvolvimento da indústria de inovação no país. Destaque para o Prêmio VOCÊ S/A Melhores Empresas para Começar a Carreira no Brasil (2016), o Prêmio FINEP de Mais Inovadora Instituição de Pesquisa do Brasil (2004 e 2010), o Prêmio de Modelo de Negócios Mais Inovador do País pela Revista Época Negócios (2009) e o Prêmio Info200 de Melhor Empresa de Serviços de Software (2005). Mais em www.cesar.org.br.

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Heavy metal pernambucano é tema de documentário inédito que encerra a mostra Play the Movie

Pernambuco, terra do frevo, do maracatu e da ciranda, mantém pulsando em seu subterrâneo uma cena vigorosa de heavy metal, das mais fortes do País, e que de tempos em tempos vem à tona. Esse é o cenário da premissa do documentário Pesado – Que Som É Esse Que Vem de Pernambuco?, dirigido por Leo Crivellare e roteirizado por Wilfred Gadêlha, que terá estreia na mostra Play The Movie, a seleção de filmes com pegada musical que faz parte há 11 anos do festival No Ar – Coquetel Molotov. A exibição acontecerá no dia 14 de outubro, às 14h, no Cinema do Museu, no Recife, encerrando a mostra, com entrada franca. O filme discute a convivência do heavy metal pernambucano com o ambiente de múltiplas manifestações musicais e culturais que dominam o cenário artístico no Estado. Durante 104 minutos, a produção mostra as estratégias de coexistência do metal feito em Pernambuco com os ritmos populares e folclóricos que norteiam festividades como o São João e o Carnaval, bem como a relação dos chamados headbangers com outras manifestações pop, a exemplo do punk e do manguebeat. O documentário acompanha os passos do pesquisador e músico Wilfred Gadêlha, em busca dessa cena, por shows, ensaios e encontros com alguns dos principais personagens do metal do Estado. Pesado percorreu centenas de quilômetros pelo Grande Recife, passando pelo tradicional Beco da Fome, no centro da capital, por diversos bairros da periferia até a Zona da Mata e Agreste pernambucanos, onde em uma noite memorável registrou um show da banda de death metal Alkymenia, em pleno São João de Caruaru. Esse e outros momentos ilustram significativamente a peleja entre a tradição dos ritmos populares e o metal, que coexistem em Pernambuco de forma mais natural do que se poderia imaginar. “Pernambuco é tão diverso que tem uma cena forte e atuante de metal há mais de três décadas. Muita gente ignora isso e o nosso filme escancara que há mais metaleiro aqui no Estado do que muita gente pensa”, diz Gadêlha, que conduziu as entrevistas do filme e escreveu o roteiro baseado no seu livro Pesado – Origem e Consolidação do Metal em Pernambuco (Funcultura, 2014). O resultado é uma trilha sonora que brinda o espectador com bandas que nunca gravaram CDs, como Herdeiros de Lúcifer, Fire Worshipers, Arame Farpado e Necrópsia, além de “medalhões” do gênero no Estado (Cruor, The Ax, Devotos, Realidade Encoberta e Decomposed God, entre outras) e da geração que investe na mistura de ritmos como matéria-prima, a exemplo de Cangaço, Hate Embrace e Terra Prima. Ao todo, mais de 70 pessoas foram entrevistadas, nas filmagens realizadas entre abril e novembro de 2016, em sete cidades pernambucanas. “Pesado é sobretudo uma história de amor. Amor À música, amor à rebeldia, à amizade e à liberdade de expressão”, afirma o diretor Leo Crivellare. O documentário foi realizado pela Jaraguá Produções e financiado pelo Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), vinculados ao governo do Estado. Dirigido por Leo Crivellare e roteirizado por Wilfred Gadêlha, Pesado tem produção de Luiz Barbosa e Carol Ferreira. SERVIÇO: Estreia do documentário Pesado – Que Som É Esse Que Vem de Pernambuco? Quando: 14 de outubro, às 14h Onde: Cinema do Museu – Fundação Joaquim Nabuco (Avenida Dezessete de Agosto, 2187, Casa Forte- Recife) Quanto: entrada gratuita. Título: Pesado – Que Som É Esse Que Vem de Pernambuco? Ano de produção: 2017 Duração: 104 minutos Direção: Leo Crivellare Roteiro, argumento e entrevistas: Wilfred Gadêlha Direção de fotografia e câmera: Mariano Maestre Montagem, cor e finalização: André Farkatt Direção de arte e projeto gráfico: Alcides Burn Som direto: Pedro Moreira e Lucas Ramalho Edição de som e mixagem: Gera Vieira Direção de produção: Luiz Barbosa Assistentes de produção: Lilian Pimentel e Clarissa Dutra Produção executiva: Carol Ferreira Produção: Jaraguá Produções

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Fruticultura tem valor de produção recorde em 2016, com R$ 33,3 bilhões

A fruticultura nacional registrou no ano passado recorde no valor de produção, com total de R$ 33,3 bilhões, de acordo com a pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM 2016), divulgada hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), “Foi o maior valor de produção da série histórica iniciada em 1974”, destacou a engenheira agrônoma Larissa Leone Isaac Souza, supervisora da pesquisa. Em relação a 2015, o valor da produção do setor aumentou 26%. As frutíferas são compostas por 22 produtos, incluindo lavouras temporárias (abacaxi, melancia e melão) e permanentes (abacate, banana, caqui, castanha de caju, coco-da-baía, figo, goiaba, laranja, limão, maçã, mamão, manga, maracujá, marmelo, noz, pera, pêssego, tangerina e uva). As maiores altas do valor na produção em 2016 foram registradas nas culturas de limão (52%), laranja (47,2%), banana (43,4%) e maçã (25,8%). Em valores absolutos, a liderança é da laranja, que concentra 25,1% do valor de produção, com R$ 8,4 bilhões; e da banana (25%), com valor de produção de R$ 8,3 bilhões. O estado de São Paulo respondeu por 30,9% do valor de produção nacional da fruticultura, o que significou R$ 10,3 bilhões, com destaque para a cultura da laranja (59,2%). Por municípios, a liderança ficou com Petrolina (PE). Algodão O levantamento do IBGE mostra que o algodão em caroço apresentou, em 2016, queda na produção pelo segundo ano consecutivo. A produção totalizou 3,5 milhões de toneladas, 13,6% abaixo de 2015, com área colhida de 996,2 mil hectares. “Os dois maiores produtores de algodão em caroço, que são Mato Grosso e Bahia, foram atingidos pelo (fenômeno climático) El Niño”, disse Larissa Souza. O primeiro município produtor de algodão no país é Sapezal (MT). Segundo a pesquisadora, apesar de estar em Mato Grosso, a área “escapou das adversidades climáticas e teve até um acréscimo de produção de 18,1%”. O segundo colocado, São Desidério (BA), foi fortemente prejudicado pelas intempéries e teve queda de 27,3% na produção. Arroz A produção de arroz em casca no ano passado somou 10,6 milhões de toneladas, queda de 13,7% em relação a 2015. A área plantada (2 milhões de hectares) e a área colhida (1,9 milhão de hectares) caíram 7,3% e 9,1%, respectivamente. A produção do grão está concentrada na Região Sul do Brasil, que responde por 80,4% do total nacional. O Rio Grande do Sul concentra, sozinho, 70,5% de todo o arroz em casca produzido no país, com 7,5 milhões de toneladas. O valor de produção dessa cultura em 2016 chegou a R$ 8,7 bilhões, aumento de 1% sobre o ano anterior. O município gaúcho de Uruguaiana liderou o ranking de produtores nacionais, com 678,3 mil toneladas, 9,8% inferior à do ano anterior. Café Após três quedas consecutivas na produção, o cultivo do café em grão teve alta, com retorno da chamada bienalidade positiva, que havia sido perdida em 2014. Em 2016, segundo o IBGE, a produção subiu 14% em relação a 2015, somando 3 milhões de toneladas, incluindo cafés do tipo arábica (2,5 milhões de toneladas), que representa 84,4% da produção nacional; e canephora (470,7 mil toneladas), que respondeu por 15,6% da produção brasileira. Segundo Larissa Souza, essa foi a segunda maior produção registrada na série histórica, atrás apenas de 2012, quando atingiu 3,3 milhões de toneladas. O valor de produção do café em 2016 foi de R$ 21,4 bilhões, aumento de 34,6% em comparação ao ano anterior. O maior produtor, por estados, foi Minas Gerais, com regiões altas e frias, principalmente na parte sudoeste, favoráveis ao cultivo de café arábica. O segundo posto ficou com o Espírito Santo, com áreas baixas e quentes, que favorecem a produção do café canephora. Larissa Souza esclareceu que a bienalidade alterna um ano de alta e outro de baixa. Devido à forte seca registrada em Minas Gerais e no Espírito Santo em 2014, a alta esperada naquele ano não se concretizou. “Quebrou a bienalidade positiva. Ficamos 2013 com baixa produção, que já era esperada; 2014, que era para ser alta, foi baixa; e 2015, que era baixa esperada. Somente em 2016 que voltou”. As chuvas regulares voltaram a ocorrer no ano passado na época de floração e isso normalizou a bienalidade, segundo a engenheira agrônoma. O Brasil é o maior produtor mundial de café, de acordo com a Organização Internacional do Café (ICO, do nome em inglês). Em Minas Gerais, a produção totalizou 1,8 milhão de toneladas, 36,3% a mais que no ano anterior. Segundo a pesquisadora do IBGE, dos 20 maiores produtores nacionais de café em grão, 13 são mineiros, sendo que o principal é Patrocínio, com 91,7 mil toneladas e valor de produção de R$ 687,5 milhões. O segundo produtor nacional de café foi o Espírito Santo, com 515,4 mil toneladas e valor de R$ 3,3 bilhões, apesar da queda de 16,6% na produção em relação a 2015 evido à falta de água no período da floração para irrigação. Cana-de-açúcar Em 2016, segundo o IBGE, a produção nacional de cana-de-açúcar atingiu 768,7 milhões de toneladas, com crescimento de 2,5%. A área colhida (10,2 milhões de hectares) aumentou 1,1%, e o valor de produção subiu 18,3%, para R$ 51,6 bilhões. A Região Sudeste concentrou 67,3% do total produzido no país, com 517,6 milhões de toneladas. São Paulo continua sendo o maior produtor nacional de cana, com 57,5% da produção. Foram produzidas no estado, no ano passado, 442,3 milhões de toneladas, com valor de produção de R$ 27,6 bilhões. O acréscimo na produção no estado foi de 4,5%. Goiás ocupou a segunda colocação, com 71,1 milhões de toneladas (queda de 1,4%) e valor de produção de R$ 5,9 bilhões. Goiás produz 9,2% do total brasileiro. Por município, o maior produtor de cana do país é Rio Brilhante (MS), com 8,5 milhões de toneladas e valor de produção de R$ 629,2 milhões. Em seguida, aparece Morro Agudo (SP), com 7,9 milhões de toneladas e valor de produção de R$ 501,2 milhões. Feijão Somando as três safras do ano de feijão em grão, foram produzidos no Brasil, em 2016, 2,61 milhões de toneladas, queda

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Pacto Pela Educação de Pernambuco é premiado no Ranking de Competitividade

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Educação, foi um dos vencedores do Ranking de Competitividade dos Estados 2017, anunciado ontem (20.09), em São Paulo, pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a Tendências Consultoria Integrada e a Economist Intelligence Unit, uma empresa do grupo controlador da revista britânica The Economist. O programa pernambucano vencedor da categoria “Boas Práticas” foi o Pacto Pela Educação.O prêmio foi recebido pelo governador Paulo Câmara. “Temos que olhar para o futuro e não olhar apenas para a agenda do presente, que é a agenda financeira. Sei que todos os governadores, nos últimos três anos, têm feito o dever de casa. Pernambuco, por exemplo, manteve o padrão de despesas no mesmo nível. Mas nossa preocupação maior tem de ser com o futuro e nenhuma outra área representa isso tão bem quanto a Educação. Por isso, premiações como essa são fundamentais, pois valorizam experiências bem sucedidas que podem ser repetidas em todo o Brasil. Pernambuco faz o dever de casa do presente e também constrói a agenda do futuro”, disse o governador Paulo Câmara. O Pacto Pela Educação é uma política estadual que objetiva a melhoria da qualidade da educação para todos e com equidade, abrangendo todas as escolas do Ensino Fundamental anos finais (6° ao 9° ano) e o Ensino Médio por meio do acompanhamento dos seus resultados por meio de indicadores. Os principais indicadores utilizados para o acompanhamento dos resultados do PPE são o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco) e o IDEPE (Índice de desenvolvimento da Educação de Pernambuco). Também são acompanhados pelo PPE indicadores como taxa de aprovação, taxa de abandono, frequência de estudantes e professores, participação das famílias, entre outros. Em 2016, o Programa recebeu do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o prêmio "Gestion para Resultados Del Desarrollo", na categoria "Melhor Gestão para Resultados", tendo concorrido com outras 35 iniciativas da América Letina e Caribe. “O Prêmio foi o reconhecimento ao trabalho, aos Investimentos e à prioridade que o Estado de Pernambuco vem dando à Educação, bem como aos resultados alcançados, que tornaram Pernambuco uma referência para a Educação Pública no Brasil”, avaliou o secretário Fred Amâncio, que também participou da cerimônia em São Paulo. RANKING - O Ranking de Competitividade dos Estados foi criado em 2011 e é produzido com base no desempenho dos Estados em dez pilares – capital humano, educação, eficiência da máquina pública, infraestrutura, inovação, potencial de mercado, segurança pública, solidez fiscal, sustentabilidade ambiental e sustentabilidade social. O evento do Centro de Liderança Pública contou com as presenças de mais quatro governadores: Geraldo Alckmin (São Paulo), Ricardo Coutinho (Paraíba), Raimundo Colombo (Santa Catarina) e Confúcio Moura (Rondônia). (Governo do Estado de Pernambuco)

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Cenário econômico sinaliza descolar do político

"A crise é conjuntural, estruturalmente o País está bem". A afirmação é da jornalista Cristiana Lôbo, no 2º Encontro de Empreendedorismo, que aconteceu hoje no Recife, realizado pelo Shopping Patteo Olinda, Fecomércio-PE e Sebrae/PE. A jornalista avalia que a retomada da economia brasileira será lenta e demorada, mas que as perspectivas são positivas. Ela pontuou que a recuperação do consumo das famílias, o combate à corrupção e a biodiversidade brasileira são alguns dos elementos que tendem a atrair investimentos externos nos próximos anos para o País. Mesmo diante do turbulento cenário político, a Cristiana apontou com números que a roda da economia recomeçou a girar no Brasil. Sobre a retomada da economia, a referência da jornalista foi o indicativo de recuperação do PIB brasileiro, que cresceu 0,6% no trimestre, de acordo com pesquisa divulgada recentemente pelo IBGE. Além do PIB, Lôbo ressaltou que a grande novidade do cenário econômico é a retomada do consumo das famílias (1,5% no período). Ela chamou esse desempenho recente da economia brasileira como um ponto de inflexão, após semestres de queda. Como pontos atrativos para investimentos estrangeiros, Cristiana pontuou que o combate à corrupção é um fenômeno que veio para ficar. Outro destaque apontado pela jornalista é a biodiversidade brasileira. "Acompanhando a visita dos presidentes à Brasília, todos destacam o potencial da biodiversidade brasileira", afirma. Ela destaca que o País tem pilares muito valorizados pelos investidores internacionais, como um grande potencial de produção de energias renováveis e o fato do País possuir o segundo maior reservatório de água doce do mundo. Mencionando uma pesquisa da consultoria PwC sobre as perspectivas de desempenho da economia mundial nas próximas décadas, Cristiana ressaltou que o Brasil tem uma grande oportunidade de jogar um papel mais relevante no cenário internacional. "A economia mundial vai dobrar em 30 anos, principalmente impulsionada pelos países emergentes que irão crescer o dobro do que crescerão os países mais ricos, como a Alemanha, Japão e Coreia. O Brasil está no pelotão de frente entre os Países promissores, mas é preciso investir e melhorar o desempenho na educação, inovação e ciência e tecnologia", sinaliza. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@revistaalgomais.com.br)

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Governo cumpre a Lei do Piso e professores terão reajuste de 7,64%

Mesmo diante de uma imensa dificuldade financeira, ontem (19), o Governo Paulo Câmara, por meio da Secretaria de Administração (SAD), cumpriu mais uma vez a Lei do Piso Nacional de Salários dos Professores do Magistério e reajustará em 7,64%, com efeito retroativo a janeiro de 2017, os mais de cinco mil profissionais que recebem o vencimento básico inferior a R$ 2.298,80. Neste caso, as datas para os pagamentos desses profissionais são: dia (19) aposentados e (20) Ativos. Já os demais profissionais, que ganham a acima do Piso, receberão a partir do mês de Outubro 7,64% de reajuste, neste caso sem o efeito retroativo. Nesta folha também estão inclusos os Funcionários e Analistas Educacionais, que receberão um reajuste linear de 6,12%. Já os trabalhadores em contrato temporário terão 7,64% a partir do mês de dezembro. Os aposentados terão os mesmos reajustes dos profissionais em exercício. (Governo do Estado de Pernambuco)

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