Arquivos Z_Exclusivas - Página 307 De 363 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Segundo o IPC-S, Recife teve alta na taxa da Inflação

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou alta na taxa do Recife de 0,11 por percentual de 0,21% para 0,65. Além da capital pernambucana outros dois estados também apresentaram alta: Rio de Janeiro (0,25 ponto percentual: de 0,75% para 1%), Brasília (0,20% ponto percentual: ao passar de 0,38% para 0,58%). Em outras quatro das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), entre a última semana de março e a primeira semana de abril. a queda foi observada em Belo Horizonte: 0,21 ponto percentual, já que a inflação recuou de 0,49% na última semana de março para 0,28% na primeira semana de abril. Também tiveram queda na inflação Salvador (0,11 ponto percentual, ao passar de 0,33% para 0,22%), São Paulo (0,08 ponto percentual, indo de 0,31% para 0,23%) e Porto Alegre (0,06 ponto percentual: de 0,52% para 0,46%). (Agência Brasil)

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Paulo Câmara assina protocolo de intenções com Ministério da Defesa para a atração de novas indústrias

Visando a descentralização das indústrias de defesa no País e o fortalecimento da soberania nacional, o governador Paulo Câmara e o ministro da Defesa, Raul Jungmann, assinam, na manhã desta segunda-feira (10.04), no Palácio Campo das Princesas, um protocolo de cooperação para desenvolvimento da Indústria de Defesa em Pernambuco. Durante o ato, o chefe do Executivo estadual defendeu que ações como esta demonstram a potencialidade do Estado como um forte polo competidor na área industrial. “Hoje, a gente assina esse protocolo de intenções, buscando aproveitar as oportunidades promovidas pelo Ministério para o fortalecimento da soberania nacional e da indústria de defesa na Região do Nordeste. E Pernambuco, com certeza, se mostra capaz de receber essas empresas mundiais, que vão gerar emprego e renda para o nosso povo”, pontuou Paulo, completando: “O ministro Raul Jungmann, que é pernambucano, que conhece a nossa realidade e sabe dos nossos potenciais, da seriedade do nosso trabalho, da qualificação da nossa mão de obra, sabe que pode confiar no nosso Estado e, com isso, vai nos ajudar a avançar nesse sentido”. O protocolo considera como papel do Governo de Pernambuco assegurar condições para instalação e desenvolvimento de uma atividade industrial na economia pernambucana, voltado ao setor de Defesa do Brasil. Ao Ministério da Defesa, cabe promover o desenvolvimento da Indústria de Defesa no País, nos seus aspectos de competitividade, produtividade, tecnologia, emprego dual e exportações. Para o ministro da Defesa, Raul Jungmann, a ação vai promover a descentralização desse modelo de indústria, que hoje se localizam, em sua maioria, no Sul e Sudeste brasileiro. “Já existem duas fábricas que mostraram interesse em se instalar em Pernambuco, e nós vamos conversar bastante para definir os detalhes desse processo. Estamos negociando, também, com o ministro Helder Barbalho (Integração Nacional) para que o fundo constitucional do Nordeste incorpore, dentro das suas possibilidades de financiamento, essa base industrial de defesa. E, se tudo der certo, vamos conseguir promover a descentralização dessas industrias para a Região do Nordeste”, disse. A solenidade contou com a presença do vice-governador e secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Raul Henry; o secretário da Fazenda, Marcelo Barros; o presidente interino da AD-DIPPER, Aymar Soriano; o superintendente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES, Fernando Castilhos; o presidente da Federação das Indústrias do Estado de PE, Ricardo Essinger; o diretor do Hospital Naval do Recife; Rui Guilherme Cristo; o secretário Nacional de Produtos de Defesa, Flávio Basílio; o chefe de Assessoria Especial de Projetos do Gabinete do Ministério da Defesa, Felipe Sampaio; o major Brigadeiro-do-ar, Luiz Fernando de Aguiar; e o comandante da 7ª Região Militar, José Luiz Jaborandy Rodrigues. (Blog do Governo de Pernambuco)

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Pernambuco vai receber penitenciária federal de segurança máxima

O Departamento Penitenciário Nacional (Depen) confirmou que o estado de Pernambuco foi selecionado para sediar uma penitenciária federal de segurança máxima. A construção de cinco desses complexos está prevista no Plano Nacional de Segurança, lançado em janeiro pelo governo federal. A primeira unidade da federação escolhida foi o Rio Grande do Sul. Por meio de nota, o Depen destacou que uma equipe do órgão, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e responsável pela gestão do sistema penitenciário, chegou a Pernambuco hoje para vistoriar terrenos que atendam às necessidades da obra. O Sistema Penitenciário Federal tem, atualmente, quatro unidades localizadas em duas capitais (Campo Grande e Porto Velho) e duas em cidades do interior (Catanduvas, no Paraná, e Mossoró, no Rio Grande do Norte). A quinta está sendo construída em Brasília. “O objetivo dessas penitenciárias é oferecer aos estados capacidade de isolamento de lideranças do crime organizado, conforme prevê a Lei de Execução Penal”, ressaltou a nota do Depen. A previsão é que sejam transferidos para esses locais presos condenados e provisórios, sujeitos ao Regime Disciplinar Diferenciado, líderes de organizações criminosas, detentos responsáveis pela prática reiterada de crimes violentos, de alta periculosidade e por atos de fugas ou grave indisciplina, além de réus colaboradores ou delatores premiados. (Agência Brasil)

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Seminário de Olinda e a República de 1817 - Por Leonardo Dantas

Homem do século 16, bom cristão, temente à Deus, Duarte Coelho cedo preocupou-se com a fé do seu povo. Muito antes de sua partida para o Brasil, já contratara os serviços do Padre Mestre Pedro da Figueira, que viria a ser o primeiro vigário da igreja matriz do Salvador de Olinda, tendo este recebido o seu primeiro ordenado em 3 de junho de 1534; correspondente a um trimestre, 3$750, a razão de 15$000 ao ano. No âmbito da vila de Olinda foram logo construídas as igrejas de Nossa Senhora do Monte, já existente em 1537, a matriz do Salvador (1536) e a ermida de Nossa Senhora da Graça (1550), esta última erguida pelo próprio Duarte Coelho, sobre o outeiro mais alto da capital da Nova Lusitânia. Com a chegada dos jesuítas Manuel da Nóbrega e Antônio Pires à Olinda (1551), Duarte Coelho fez a doação da ermida de Nossa Senhora da Graça, com todas as terras ao seu redor, aos padres da Companhia de Jesus para que nela fosse fundado um colégio e iniciassem a catequização dos indígenas. Após diversos insucessos, conseguiram os jesuítas abrir o colégio de Olinda, que prestou seus bons serviços, embora não chegasse ao esplendor de outros colégios, nomeadamente o da Bahia. Pregaram missões populares na vila e pelos engenhos. Mas quanto aos índios pouco foi feito, apenas uma ou outra aldeia, durante todo século 1,6 no máximo chegando a quatro, incluída a Paraíba, com pessoal muito limitado, não obstante ser a capitania mais povoada do Brasil. As atividades do Real Colégio de Olinda, construído parcialmente com subsídios da Coroa, pagos em açúcar que era comercializado pelos padres jesuítas, só vieram ter início em 1568, como escola elementar, acrescentando-se dois anos mais tarde o curso de latim. Em 1576, na presença do Bispo D. Antônio Barreiros, 3º Bispo do Brasil (1576-1600), foi instalado o curso de Teologia Moral, “em vista ao elevado número de clérigos. Nessa época chegou a contar 92 alunos, dos quais 32 no curso de humanidades e 70 no elementar. Entre seus reitores destacaram-se o padre Rodrigo de Freitas (1568-1572) e o padre Luís da Grã (1577-1589), este último o mais capaz e benemérito dos superiores jesuítas de Pernambuco. Fora das lições de casos, não houve no Colégio de Olinda outros estudos de grau superior, devendo os alunos que os quisessem continuar ir à Bahia ou ao Reino” (Arlindo Rubert, A Igreja no Brasil. v. I. Santa Maria (RS): 1981. p. 61 e 158. p. 251). A antiga ermida construída pelo primeiro donatário foi logo substituída por outra maior. Ainda no século 16, entre 1584 e 1592, os padres da Companhia de Jesus levantaram a igreja atual, de frontispício sóbrio, frontão triangular, cobertura em duas águas e nave única. A capela-mor é ladeada por duas capelas reentrantes, sendo o traçado do templo inspirado na arquitetura da igreja de São Roque de Lisboa, no Bairro Alto. Já nos primeiros anos, os padres da Companhia de Jesus também instalaram no local um Horto Botânico, a fim de aclimatar as primeiras mudas de plantas trazidas de outros continentes para o Brasil (coqueiros, bananeiras, etc.). Com o banimento da Companhia de Jesus de todo o Reino de Portugal, através de decreto do Marquês do Pombal, ministro de D. José I, em 3 de setembro de 1759, foram fechados os colégios jesuítas de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Belém, Paraíba, Olinda e Recife, além de numerosas residências e missões catequéticas junto aos indígenas. Esteve o colégio dos Jesuítas abandonado até 1796, quando o prédio e todos os seus pertences foram doados, por ordem do Príncipe Regente D. João, ao 12º Bispo de Pernambuco, D. José Joaquim da Cunha de Azeredo Coutinho (1742-1821), para nele funcionar o Seminário Episcopal de Nossa Senhora da Graça, solenemente instalado em 16 de fevereiro de 1800. Desejava Azeredo Coutinho uma instituição de ensino não somente nos modelos recomendados pelo Concílio de Trento, em sua reunião de 15 de julho de 1546, mas um “colégio para se instruir a Mocidade da nossa Diocese no conhecimento das verdades da Religião, na prática dos bons costumes, e nos estudos das artes e ciências, que são necessárias para polir o homem e fazer Ministros dignos de serviram à Igreja, e ao Estado”; conforme acentua, em sua introdução, os Estatutos do Seminário Episcopal de N. Senhora da Graça da cidade de Olinda de Pernambuco. De logo, no dizer de Oliveira Lima, a obra de Azeredo Coutinho transformou-se no “melhor colégio de instrução secundária do Brasil. Os processos pedagógicos dos jesuítas, imbuídos da filosofia aristotélica, cederam aí o passo à renovação intelectual pelas doutrinas cartesianas, de que os padres do Oratório foram em Portugal os propugnados mais audazes, seguidos de perto por membros de outras ordens religiosas, que evolucionaram no terreno filosófico antes das reformas pombalinas de ensino, baseadas no Verdadeiro Método de Estudar, do padre Verney, crítica desapiedada ao sistema da Companhia, o qual sacrificava a inteligência à memória”. 1 Foi o Seminário de Olinda a grande instituição formadora de inteligências, com os nomes dos seus mestres e discípulos participando dos primeiros movimentos de caráter liberal em nosso País. Lentes e seminaristas se encarregaram, logo no início do século 19, a propagar entre nós os ensinamentos de Jean-Jacques Rousseau e Montesquieu, juntamente com conceitos da Constituição dos Estados Unidos da América e da Declaração Francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, provocando assim verdadeira revolução cultural testemunhada por Henry Koster, apesar da “vexatória e ridícula inspeção” feita aos livros. (Travels in Brazil; Londres, 1816). Era o Seminário de Olinda, na opinião de Oliveira Lima, “a escola brasileira de boas maneiras e adiantamento político” enquanto “os sacerdotes formavam a classe mais instruída do país, e por este fato aninhara-se entre eles o mais veemente amor à liberdade. Verificando entre outros autores esta verdade, o inglês Koster refere-se designadamente a três padres de quem se honrava a ser amigo, e aos quais não poupa o seu caloroso elogio: os reverendos Almeida Fortuna [Pedro de] Souza

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Na Itália, Raul Henry prospecta negócios para Pernambuco

Em viagem de cunho pessoal à Itália, o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Raul Henry, aproveitou a estada em Milão para realizar encontros empresariais. A ideia foi apresentar o Estado naquele país, para possíveis oportunidades de negócios. Ele visitou a Prysmian, empresa especializada na produção de cabos para aplicações em energia e telecomunicações.  E também se reuniu com integrantes da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio e Indústria Delegação Pernambuco e Paraíba. Entre os participantes, representantes de empresas de energia eólica, estradas, aeroportos, saneamento, gás, meio ambiente e indústria de defesa. O vice-governador comemorou a receptividade dos italianos, ao final dos dois encontros. “Percebi a volta da confiança no Brasil e o interesse real das empresas italianas de investir no Brasil”, afirmou. Segundo Raul, ficou acertado que a coordenação da Câmara Ítalo-Brasileira irá organizar missões para as empresas que se mostraram interessadas virem conhecer Pernambuco, e avaliarem a possibilidade concreta de estender seus negócios para o Estado. (Do site da Sdec)

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Três em cada 10 consumidores fecharam março "no vermelho", mostra pesquisa

Pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que, em março, três em cada dez consumidores afirmaram que fecharam o mês “no vermelho”, sem condições de pagar todas as contas. Conforme o levantamento, que analisou a propensão ao consumo em 12 capitais do país, apenas 15% dos entrevistados tiveram sobra de dinheiro no mês passado. A pesquisa ouviu 800 pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais nas capitais dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais. Conforme o levantamento, 46% dos entrevistados disseram ter fechado o mês de março no “zero a zero”, ou seja, sem falta, mas também sem sobra de dinheiro. Dos 15% que encerraram o terceiro mês de 2017 “no azul”, 12% afirmaram ter a intenção de poupar a sobra e 4% pretendem gastar o dinheiro extra. Segundo o Indicador de Uso de Crédito e de Propensão ao Consumo, 63% dos consumidores ouvidos disseram que têm planos de cortar os gastos este mês. A intenção de redução do gastos afeta compras no supermercado, água, luz, telefone, transporte, roupas e lazer. Dos consumidores que pretendem cortar gastos em abril, 23% deram como justificativa a tentativa de fazer economias, 18% apontaram a alta dos preços e 14% porque tiveram redução da renda ou dos ganhos. De acoddo com o levantamento do SPC Brasil e da CDL, 28% afirmaram que pretendem manter o mesmo nível de gastos em abril, enquanto 7% dos entrevistados manifestaram a intenção de aumentar as despesas. “Apesar da recuperação gradativa da economia, indicada pela queda da inflação, entre outros fatores, a educação financeira se torna necessária no momento de crise. O consumidor deve evitar os gastos supérfluos e investir na criação de uma reserva até que a economia realmente se recupere”, disse, em nota, o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. Cartão de crédito A pesquisa analisou ainda a utilização das principais modalidades de crédito pelos consumidores no mês anterior à pesquisa. Das pessoas ouvidas, 37% disseram ter utilizado algum tipo de crédito em fevereiro, sendo que o cartão foi a modalidade mais utilizada pela maioria (31%, com gasto médio de R$ 902,74). Em seguida estão o cartão de loja, o crediário (14%, com gasto médio de R$ 354,50) e o cheque especial (7%). (Agência Brasil)

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Ministério estima que cultura é responsável por 4% do PIB

O Ministério da Cultura lançou na quarta-feira (5) na capital paulista os dois primeiros volumes do Atlas Econômico da Cultura Brasileira. A publicação, que terá seis partes, visa estabelecer uma padronização para medir a participação da cultura no Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas em um país). No primeiro volume, o Atlas traz a estimativa de que os setores culturais brasileiros representavam, em 2010, cerca de 4% do PIB anual do país. "O fato de termos a dimensão econômica da cultura pouco contabilizada leva a certa descrença do próprio governo de que o setor tenha um grande impacto econômico. O Atlas vai mostrar o quanto do que se produz de riqueza vem da área cultural, o que levará à conscientização do governo de que, em vez de se cortar recursos da cultura em um momento de crise, é importante fazer o contrário: investir em cultura para movimentar a economia e fazê-la crescer", disse o ministro da Cultura, Roberto Freire. A pesquisa para a elaboração do Atlas começou em 2013 e foi desenvolvida em cooperação com a Universidade Federal Rio Grande do Sul (UFRGS). Segundo o coordenador do Núcleo de Estudos em Economia Criativa e da Cultura da UFRGS, Leandro Valiati, os setores nacionais da música e da moda atualmente são os mais pujantes economicamente. No entanto, sofrem com a falta de reconhecimento econômico. “A cultura brasileira é extremamente rica e pode servir como um insumo importante para se pensar em desenvolvimento econômico, tanto no mercado de trabalho como na geração de renda, de ocupação e de exportação. Nesse sentido é lógico que quando você tem crise econômica, os que mais sofrem são aqueles projetos, setores para os quais não é tão reconhecível a importância econômica”. A medição do "PIB da Cultura" já existe em 21 países no mundo, sendo sete na América do Sul (Colômbia, Chile, Uruguai, Argentina, Peru, Bolívia e Equador). No Brasil, segundo o ministério, os dados existentes não são construídos com a periodicidade necessária para poder ser comparados. Também não há consenso no setor sobre quais setores e subsetores deveriam ser acompanhados. De acordo com o ministério, o Atlas pretende suprir essas carências e irá se apoiar em quatro eixos principais: empreendimentos culturais, mão de obra do setor cultural, investimentos públicos e comércio exterior. As cadeias produtivas que serão estudadas de forma prioritária serão: audiovisual, games, mercado editorial, música, museus e patrimônio. (Agência Brasil)

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Executivos financeiros indicam que objetivo das empresas é preservar receitas e buscar eficiência

As principais preocupações das empresas no Brasil para os próximos 12 meses são: preservar ou ampliar suas receitas em mercados onde já atuam; e buscar mais eficiência em seus processos. É o que aponta enquete realizada pela Deloitte com 112 executivos de Finanças brasileiros neste mês de março de 2017. No total, 60% dos participantes escolheram esses dois fatores, entre sete opções oferecidas pela pesquisa, com 37% das indicações para o primeiro item e 23%, para o segundo. O levantamento apurou as opiniões de CFOs (chief financial officers, da sigla em inglês) e de outros executivos de finanças de empresas que atuam no país a respeito de temas como negócios, carreira, gestão da área financeira e tecnologia de apoio. Perguntados sobre qual é a parte mais estressante do trabalho de um CFO, 61% dos participantes escolheram quatro fatores, entre 12 alternativas: trabalhar com estratégias ambíguas da organização (com 13% das citações); lidar com as pressões por mau desempenho da empresa (14%); conviver com mudanças contínuas na organização, tais como fusões e aquisições, novos sistemas de Tecnologia da Informação (TI) e IPOs (ofertas iniciais de ações em Bolsa de Valores, 16%); e alterações nos requisitos regulatórios a que são submetidas as companhias (18%). “Tendo em perspectiva esses quatro itens destacados na enquete da Deloitte, percebemos que tudo aquilo que gera mudança, incerteza ou ambiguidade no ambiente corporativo acaba provocando estresse. Quando somado às naturais pressões por resultados, acaba gerando um ambiente em que o gestor financeiro precisa ter visão global, equilíbrio e efetivo potencial de comando para dirigir com excelência as áreas financeiras das organizações”, afirma Fábio Perez, diretor do CFO Program da Deloitte Brasil. Entre os temas mais críticos para a área de finanças na atualidade, um total de 63% dos executivos inquiridos pelo levantamento destacou as pressões pela redução de custos e aumento da eficiência operação da empresa. Outros dois itens importantes sugeridos nesse questionamento foram: busca por melhores estratégias de financiamento e gestão de caixa (com 22% das referências); e maior exposição a riscos em função da complexidade dos atuais processos contábeis e financeiros (14%). Com relação à percepção dos gestores de finanças quanto aos valores dos ativos no mercado brasileiro, houve uma divisão relativamente bem equilibrada entre as avaliações apuradas: 43% dos participantes consideraram que os ativos estão subavaliados, atualmente; 35% veem sobrevalorização no mercado; e 22% acham que os preços comportam-se de maneira adequada. Para a maioria dos executivos de finanças incluídos na enquete (67%), dois fatores foram apontados como as principais barreiras para a entrada das organizações na chamada “Era Digital”: receio em relação aos investimentos necessários para a implementação de novas tecnologias (com 38% das referências); e falta de uma equipe de finanças preparada para conduzir essa transformação (29%). Já a pergunta destinada a apurar o acesso e o conhecimento desses executivos em relação às mais recentes tecnologias indicou que 72% dos inquiridos disseram que suas organizações já utilizam plataformas de armazenamento e gestão de dados em nuvem (cloud computing), enquanto que 63% dos participantes afirmaram desconhecer a tecnologia blockchain (sistema de registros que garante a segurança e integridade das operações financeiras realizadas sem a necessidade de uma autoridade central; seu uso mais conhecido é relacionado à movimentação de moedas digitais, ou bitcoins). Sobre a enquete Aplicada durante o mês de março de 2017, por meio de questionários online distribuídos a empresas de médio e grande porte, que representam variados setores de atuação de todo o país, a Enquete com executivos de finanças realizada pelo CFO Program da Deloitte Brasil contou com a participação de 112 dirigentes de áreas de finanças. Os resultados da enquete foram discutidos no dia 16 de março, em São Paulo, durante a 4ª edição da conferência anual “Jornada do CFO”, direcionada a líderes financeiros e a presidentes de grandes organizações. Na ocasião, também foi apresentado o estudo “Hora Decisiva – Finanças em um mundo digital”, realizado pela Deloitte Global. De acordo com o levantamento, os executivos da área de finanças precisam entender que o mundo seguirá movimentando-se cada vez mais rápido na direção das mudanças impostas pelos atuais modelos digitais. “De repente, um montante incomensurável de dados que estavam perdidos em algum lugar inalcançável está vindo à tona, e se torna instrumento essencial para compreendermos melhor os negócios e desenvolvermos soluções de sucesso. Temos que dar sentido a esses dados e usá-los como uma vantagem competitiva e gerencial para melhor servir nossos clientes”, considera Othon Almeida, sócio-líder do CFO Program da Deloitte Brasil, a respeito dos resultados do estudo.

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Luzeiros Hotéis abre as portas no Recife com investimento de R$ 30 milhões

De olho no potencial turístico pernambucano, sobretudo no segmento de negócios, a Rede Luzeiros Hotéis apostou no Recife para inaugurar sua terceira unidade no Nordeste. Com foco no perfil corporativo, mas sem esquecer o turista tradicional, que viaja em busca das belezas naturais do estado, o grupo escolheu um local estratégico para erguer seu novo empreendimento, cujo investimento foi superior a R$ 30 milhões. Localizado ao lado do RioMar Shopping, no Pina, o hotel, que está funcionando em soft opening, acompanha o conceito do próprio bairro: destino comercial e de serviços. Ficar hospedado no Luzeiros significa estar próximo ao mar, a poucos quilômetros do Centro do Recife e de um dos maiores polos médicos do país, na Ilha do Leite. José Hugo Machado, presidente da rede, enxerga a cidade como a principal capital do Nordeste. “Inauguramos a primeira unidade em Fortaleza, em 2002, e, em 2008, foi a vez de São Luís. Decidimos que era o momento para trazer nossa expertise em hotel business ao Recife”, explica. Quem assume a gerência geral do negócio é Carlos Maia, que morou por 15 anos em Portugal, onde estudou na Escola de Hotelaria e Turismo do Porto. Soma mais de 30 anos de experiência no segmento hoteleiro, com passagem pela rede Sheraton e grupo Vila Galé. Embora seja o mais compacto do grupo, cerca de 8.000 m², o empreendimento com ênfase para negócios é considerado o mais charmoso. Trata-se de um espaço voltado para aqueles que desejam conciliar o trabalho com lazer num ambiente com rica infraestrutura. São 178 apartamentos, incluindo uma suíte executiva e júnior, ambas localizadas no décimo oitavo andar e com excelente vista para a Baía do Pina e o mar, além de dois apartamentos para portadores de necessidades especiais. O primeiro piso acomoda a piscina com deck molhado, fitness center e sauna. No mezanino, são mais de 700m² de área flexível para eventos corporativos e sociais, foyer com 291m², podendo acomodar até 500 pessoas em coquetel. O térreo possui grande lobby, onde está a recepção, lounge bar, área de business, bar, sala de estar e restaurante, que, aliás, funcionará para café da manhã, almoço, jantar e será aberto ao público. ARQUITETURA – A arquiteta Roberta Borsoi, à frente do escritório de sobrenome homônimo, foi a responsável pelo projeto que, como os outros do grupo, possui em sua essência uma combinação de alto estilo na hotelaria corporativa com o melhor da arte de receber. Bárbara Machado, diretora-geral da rede, acompanhou de perto o trabalho e explica que a concepção dos espaços de ambientação da unidade pernambucana tem um caráter diferencial em relação aos demais hotéis do grupo, cuja tendência é destacar elementos culturais de cada localidade. “O Luzeiros Recife foi planejado levando-se em conta a sua situação, basicamente dentro de um contexto urbano, tendo um perfil de hotel business, localizado numa região com potencial comercial”, pontua. Ela enfatiza ainda que móveis e objetos, colecionados pela família ao longo dos anos, foram usados a fim de imprimir uma identidade pessoal à decoração. Embora seja uma rede de hotéis, Roberta investiu em detalhes decorativos para dar um toque diferenciado aos apartamentos. Quadros, por exemplo, deram lugar aos papéis de paredes personalizados. O piso foi concebido em tramas compositivas com a utilização de madeira e mármore de Carrara. Procurou-se o máximo possível a concordância nas suas dimensões, criando-se ambientes dinâmicos pela diferenciação de materiais. “O projeto luminotécnico de Beatriz Esteves foi pensado em função de cada ambiente, criando efeitos ora relaxantes, ora funcionais, levando-se em conta além do conforto e beleza, fatores de consumo, manutenção e durabilidade”, esclarece. OBRA – A Diretriz Engenharia foi a responsável pela obra e coordenação do empreendimento nestes três anos de implantação do projeto no Recife. Maurício Salles, engenheiro que comanda a empresa, explica que a Diretriz fez todo o gerenciamento de negócios, desde a viabilidade financeira do projeto até a entrega das chaves. Com 15 anos de atuação e expertise em empreendimentos hoteleiros, a empresa contabiliza quatro obras nesse segmento e soma mais de mil apartamentos de hotéis. EXPANSÃO – No plano de negócios do grupo pode-se incluir, ainda, investimento em Belém, no Norte do país, e Lisboa, em Portugal, sendo este último previsto para ser lançado no início de 2018. “Estamos avaliando as possibilidades de expansão, porém nosso foco é no Norte/Nordeste”, esclarece Dagoberto Silva, diretor Comercial da rede. O Luzeiros Recife inicia sua operação com 60 funcionários diretos e 40 indiretos. Serviço Luzeiros Hotéis Recife Endereço: Rua Barão de Santo Ângelo, 100 – Pina Telefone: 81. 3139.8800 Site: www.luzeirosrecife.com.br

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Brasil reduz desigualdade, mas ainda tem 2,5 milhões fora da escola

Nos últimos dez anos, o Brasil aumentou o acesso de parcelas mais vulneráveis da população à escola, de acordo com levantamento do movimento Todos pela Educação (TPE). De 2005 a 2015, o acesso daqueles que têm de 4 a 17 anos aumentou principalmente entre a população parda e negra, entre os de baixa renda e entre moradores do campo. Os avanços foram maiores que os registrados entre brancos, ricos e moradores da cidade. O levantamento foi feito com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad). Entre os mais pobres, em 2005, 86,8% estavam na escola, contra 97% dos mais ricos. Em 2015, esses índices passaram, respectivamente, para 93,4% e 98,3%. Entre aqueles que moram no campo, o acesso subiu de 83,8% para 92,5%, enquanto a taxa dos moradores de zonas urbanas passou de 90,9% para 94,6%. O crescimento do acesso entre negros e pardos - que passou, respectivamente, de 87,8% para 92,3% e de 88,1% para 93,6% - foi maior que o da população branca - que passou de 91,2% para 95,3%. Na avalição do movimento, há uma redução de desigualdade "importante, embora não suficiente", pois mesmo que os indicadores tenham avançado, ainda estão entre essas populações as maiores concentrações de crianças e jovens fora da escola. "São aqueles que mais precisam da educação para superar a exclusão e a pobreza. Muitos são crianças e jovens com deficiência e moradores de lugares ermos. Muitos têm gerações na família que nunca pisaram na escola", diz a presidente executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz. Por lei, todas as crianças e jovens de 4 a 17 anos devem estar matriculados na escola. Pela Emenda Constitucional 59 de 2009, incorporada no Plano Nacional de Educação (PNE), lei sancionado em 2014, o Brasil teria que universalizar o atendimento até 2016. Universalização Os dados de 2015 mostram que o país tem 2.486.245 crianças e jovens de 4 a 17 anos fora da escola. A maior parte tem de 15 a 17 anos, são 1.543.713 jovens que não frequentam as salas de aula. O maior avanço dos últimos dez anos se deu entre os mais novos. Em 2005, 72,5% das crianças com 4 e 5 anos estavam na escola. Esse percentual passou para 90,5% em 2015. Entre aqueles com idade entre 15 e 17 anos, o percentual passou de 78,8% para 82,6% no mesmo período. A faixa de 6 a 14 anos é tida como universalizada, atualmente 98,5% estão na escola. No entanto, isso ainda significa dizer que há 430 mil adolescentes nessa faixa etária fora da escola. "Temos que tomar cuidado quando se diz que estamos quase universalizando. Esse discurso tirou pressão nos governos", diz Priscila. "É a questão que mais deveria envergonhar os brasileiros, saber que temos 2,5 milhões de crianças e jovens fora da escola em pleno século 21". O TPE estabeleceu, em 2006, metas para melhorar a educação até 2022, ano do bicentenário da independência do Brasil. A primeira delas é a matrícula de pelo menos 98% das crianças e jovens de 4 a 17 anos na escola. Para chegar a esse percentual, a entidade estabeleceu metas intermediárias. Para 2015, a meta traçada era que o país tivesse incluído 96,3%, índice superior à taxa atual de 94,2%. (Agência Brasil)

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