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Veja os 56 municípios de PE em situação emergência devido à seca

O Ministério da Integração Nacional reconheceu, nesta sexta-feira (11), a situação de emergência em 272 municípios nos estados de Pernambuco, Paraíba, Piauí, Bahia, Sergipe, Minas Gerais e Mato Grosso. Só de Pernambuco foram 56. Com a medida, adotada em decorrência do longo período de seca e estiagem que atinge as regiões, os gestores municipais poderão contar com benefícios oferecidos pelo Governo Federal. A Portaria foi publicada hoje no Diário Oficial da União (DOU). Além de viabilizar o fornecimento de água tratada à população, por meio da Operação Carro-Pipa Federal - da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) -, o reconhecimento permite que os municípios tenham direito a outros benefícios, como a renegociação de dívidas no setor de agricultura junto ao Banco do Brasil. Também é possível obter a aquisição de cestas básicas no Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário e apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a retomada da atividade econômica nas regiões afetadas. Segue abaixo a lista dos 56 municípios pernambucanos em situação de emergência: 1 Afogados da Ingazeira 2 Afrânio 3 Araripina 4 Arcoverde 5 Belém do São Francisco 6 Betânia 7 Bodocó 8 Brejinho 9 Cabrobó 10 Calumbi 11 Carnaíba 12 Carnaubeira da Penha 13 Cedro 14 Custódia 15 Dormentes 16 Exu 17 Flores 18 Floresta 19 Granito 20 Ibimirim 21 Iguaraci 22 Inajá 23 Ingazeira 24 Ipubi 25 Itacuruba 26 Itapetim 27 Jatobá 28 Lagoa Grande 29 Manari 30 Mirandiba 31 Moreilândia 32 Orocó 33 Ouricuri 34 Parnamirim 35 Petrolândia 36 Petrolina 37 Quixaba 38 Salgueiro 39 Santa Cruz 40 Santa Cruz da Baixa Verde 41 Santa Filomena 42 Santa Maria da Boa Vista 43 Santa Terezinha 44 São José do Belmonte 45 São José do Egito 46 Serra Talhada 47 Serrita 48 Sertânia 49 Solidão 50 Tabira 51 Tacaratu 52 Terra Nova 53 Trindad e 54 Triunfo 55 Tuparetama 56 Verdejante

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Saia do estresse

O exaustivo estilo de vida pós-moderno e o acúmulo de atividades na rotina parecem levar as pessoas a um destino inevitável: o estresse. Essa teoria, no entanto, não é uma verdade absoluta e há várias formas de evitar ou, pelo menos, amenizar os efeitos do cotidiano estressante. Quando a tensão emocional se torna constante, pode causar um desgaste extremo a ponto de evoluir para diversas doenças físicas e psicológicas. Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Psicologia e Controle do Estresse (IPCS) em todo o Brasil revelou que cerca de 52% dos entrevistados disseram ter ou já ter tido o diagnóstico de estresse. De acordo com o instituto, trata-se de uma reação do organismo a situações que exigem esforço emocional para serem superadas. Quanto mais esse contexto durar ou quanto mais grave ele for, mais estressada a pessoa pode ficar. E, se ela não souber lidar com esse tipo de experiência, o corpo e a mente podem entrar em colapso. Entre os fatores que mais causam estresse nos brasileiros estão relacionamentos, problemas financeiros e sobrecarga de trabalho. O psiquiatra pernambucano Amaury Cantilino explica que o estresse pode desencadear uma reação fisiológica comum a todos os seres humanos, na qual o organismo produz substâncias que dão vigor e energia. "Essa reação envolve a liberação de noradrenalina, um neurotransmissor, pelo cérebro e do hormônio cortisol pelas glândulas adrenais. Juntos, os dois vão provocar efeitos no corpo, como aumento nas frequências cardíaca e respiratória, diminuição da circulação sanguínea e aumento da pressão arterial", conta. "Isso é algo com que conseguimos lidar razoavelmente bem em curto prazo. O problema é quando essas situações se tornam crônicas e o corpo começa a liberar as substâncias constantemente, durante semanas ou meses", revela Amaury Cantilino. Segundo ele, as reações se tornam crônicas, geralmente, porque as situações de estresse podem persistir durante um tempo ou porque o indivíduo não conseguiu recobrar o seu estado de funcionamento normal. "Então, vai ter uma exposição prolongada ao cortisol e à noradrenalina, o que vai gerar problemas", completa. Segundo estudos do IPCS, o processo do estresse emocional se desenvolve em quatro estágios. O primeiro é a fase de alerta, em que o cérebro produz uma quantidade saudável de substâncias que preparam o indivíduo a enfrentar emergências. Eventualmente, podem surgir dor muscular, azia, espinhas, nervosismo, ansiedade e inquietação, no entanto, se a causa do estresse desaparecer ou for solucionada, o organismo consegue sair do processo sem sequelas. O segundo estágio, a resistência, se desenvolve quando a situação de estresse persiste ou piora. Nesta fase, o corpo tenta resistir ao alto nível de tensão. Os sintomas principais são dificuldades com a memória e muito cansaço. Se o esforço a mais do organismo for suficiente para lidar com esse processo, o estresse pode ser eliminado com certa facilidade. Se o problema continuar, o corpo entra na terceira etapa do estresse, o estágio de quase-exaustão, e começa a sofrer um colapso gradual. É aí que a queda na qualidade de vida se torna bastante perceptível. Entre os sintomas, insônia, falta de libido, problemas de pele, queda de cabelo, gastrite ou úlcera, perda ou aumento de peso, apatia, cansaço mental, dificuldade de concentração, infecções ginecológicas, tumores, crises de pânico, pressão alta e alteração dos níveis de colesterol e triglicerídeos. O último estágio, da exaustão, engloba todos os sintomas da terceira fase, porém mais intensificados, impedindo a sensação de bem-estar no indivíduo. O organismo, desgastado e cansado, fica vulnerável a doenças graves, como depressão, diabetes, enfarte - levando à morte em casos extremos. Nessa etapa, a ajuda médica e psicológica é indispensável. Veja mais: Saiba como aliviar o estresse Confira como a meditação ajuda a combater o estresse. Seus benefícios foram comprovados por estudos científicos. Conheça a Síndrome de Burnout e as consequências do estresse no trabalho  

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77% acham que Temer deve fazer a reforma do Ensino Médio

Diante de toda a polêmica em relação a reforma do Ensino Médio, pesquisa realizada pelo Ibope, entre 30 de outubro e 6 de novembro, mostra que 77% dos entrevistados acham que o Governo Temer deve fazer a mudança. Apenas 19% acham que não devia fazer a mudança, 3% não soube opinar e 1% não respondeu. O Ibope realizou a pesquisa para o Governo com 1.200 entrevistas em todo o País, com margem de erro de 3%. A proposta do novo ensino médio apresentada pelo Governo Temer é aprovada por 72% da população, segundo a pesquisa. Dos entrevistados 24% são contrários e 4% não quiseram opinar. Discutida há cerca de 20 anos, a reforma do Ensino Médio foi apresentada pelo Governo Temer, por meio de medida provisória, está sendo discutida no Congresso e tem prazo de 120 dias para ser votada. Um das principais propostas do Novo Ensino Médio, a flexibilidade do currículo por áreas de conhecimento, competências e habilidades, conta com a aprovação de 77% dos entrevistados, enquanto 19% disseram ser contrários, 3% não souberam opinar e 1% não respondeu. Um outro ponto da proposta do Novo Ensino Médio que permite ao jovem escolher pelo ensino técnico é aprovada por 70%, enquanto apenas 28% disseram ser contra. 2% não souberam opinar e 1% não respondeu. O Ibope também perguntou a opinião das pessoas sobre a ampliação da carga horária, contida na nova proposta: 56% são favoráveis à ampliação da jornada e 39% são contrários. ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL Na pesquisa, a proposta de ampliação das escolas em tempo integral, apresentada pelo Governo Temer como uma política de indução do ensino médio, tem apoio de 85% dos entrevistados, contra 14% que não apoiam. O programa de indução das escolas em tempo integral prevê investimento de R$ 1,5 bilhão ao longo de dois anos - até o final da gestão do governo Temer - para atender a 500 mil jovens. Com isso, o País vai passar de 300 mil para 800 jovens atendidos por escolas em tempo integral. A avaliação da Educação é ruim para 54% dos ouvidos pela pesquisa, divididos entre ruim (20%) ou péssima (34%). Apenas 9% dos entrevistados aprovam a Educação brasileira, enquanto 37% avalia como regular. Por região, a pior avaliação é no Sudeste, onde 58% reprovam e apenas 7% aprovam. PEC DOS GASTOS A pesquisa também levantou a opinião dos brasileiros sobre a PEC 241, que estabelece limites de gastos no orçamento da União. 53% são favoráveis ao controle dos gastos e 41% são contrários à limitação. O descontrole das contas públicas é considerado pelas pessoas como causador da crise econômica do Brasil. Para 61% o descontrole das contas públicas "contribui muito" para a atual crise econômica do Brasil; para 20% o descontrole das contas "contribui pouco" e 15% consideram que o descontrole das contas "não contribui" para a crise.

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Estado em busca de recursos da repatriação

O governador Paulo Câmara esteve, nesta ontem (08.11), no Supremo Tribunal Federal (STF) para acompanhar o andamento da ação do Governo de Pernambuco que pede a partilha com os Estados da multa moratória cobrada pelo Governo Federal no programa de regularização de ativos mantidos no exterior e não declarados à Receita Federal – a chamada repatriação. “Diante da relevância do tema para os Estados foi importante ter essas reuniões com as ministras. Acredito que possamos ser bem sucedidos. É urgente uma definição, diante da difícil situação fiscal dos Estados e dos municípios brasileiros. Será um reforço de caixa importante para ajudar nas contas deste final de ano”, afirmou Paulo. O governador de Pernambuco esteve, no início da tarde, com a ministra Rosa Weber, relatora da ação de Pernambuco, e, já no final da tarde, com a presidente do STF, ministra Carmen Lúcia. Dessa segunda reunião, participaram todos governadores que têm ações questionando o critério de partilha. A expectativa é que o Pernambuco receba em torno de R$ 220 milhões com a repatriação. A divisão da multa poderia até dobrar esse valor. Vinte e quatro Estados e mais o Distrito Federal recorreram ao Supremo com o mesmo objetivo de obter a partilha da multa moratória da repatriação. Apenas São Paulo e Paraná não recorreram ao Judiciário. De acordo com o procurador-geral do Estado de Pernambuco, César Caúla, o entendimento dos Estados é o de que a multa cobrada pelo Governo Federal é a confissão, por parte do contribuinte, de que existe um débito com a Receita Federal, portanto, uma multa moratória. Caúla explicou que toda multa moratória decorrente do não recolhimento no Imposto de Renda – seguindo as regras do Fundo de Participação dos Estados – deve ser partilhada com os governos estaduais. O entendimento do Governo Federal é o de que se trata de uma multa punitiva, não cabendo partilha com os Estados. (Blog do Governo de Pernambuco)

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Confira as cidades mais endividadas de PE

Enquanto São Paulo é a cidade brasileira mais endividada do Brasil, o Recife é a cidade que lidera esse ranking em Pernambuco, de acordo com o Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais, publicado pelo Tesouro Nacional. O estudo mapeou 146 municípios brasileiros com mais de 200 mil pessoas, catalogando as contas de mais cinco cidades pernambucanas. O índice de endividamento é a relação entre a dívida consolidada e a receita corrente líquida do município. O indicador da capital pernambucana é de 29%. Apesar de ser o maior estadual, é um indicador muito inferior aos 204,3% de endividamento de São Paulo e dos 87,73% do Rio de Janeiro. Considerando apenas os pernambucanos, após o Recife, os municípios de Paulista (24%), Olinda (23%) e Caruaru (22%), são os mais endividados. Endividamento (dívida consolidada/receita líquida): Recife – 29% Paulista – 24% Olinda – 23% Caruaru – 22% Petrolina – 17% Jaboatão dos Guararapes – 10% Fonte: Tesouro Nacional / Elaboração Algomais   Outro indicador relevante, levantado pelo Tesouro Nacional, é a autonomia financeira. Esse indicador mede o percentual da arrecadação própria do município em relação as receitas totais. Quanto menor esse percentual, sinaliza uma menor dependência dos repasses do Governo do Estado e do Governo Federal, além da capacidade de potencializar a arrecadação tributária local. O Recife é a cidade pernambucana, entre as analisadas, com maior autonomia, com o índice de 48% de arrecadação própria em relação ao total de receitas. Nessa lista, em segundo lugar aparece Olinda, com 36%. A cidade com menor autonomia é Paulista, com 29%. Autonomia própria (arrecadação própria/receita total) Recife – 48% Olinda – 36% Jaboatão dos Guararapes – 32% Petrolina – 30% Caruaru – 30% Paulista – 29% Fonte: Tesouro Nacional / Elaboração Algomais (Por Rafael Dantas)

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Suape completa 38 anos com números positivos

O Complexo Industrial Portuário de Suape completou 38 anos nesta segunda-feira (7/11) com muitos motivos para comemorar. A administração do Complexo mantém a curva de crescimento na movimentação de cargas, acumula e recebe novos investimentos de diferentes segmentos e inicia, no mês do aniversário, a operação do novo terminal de açúcar. “Suape é um diferencial que temos no Estado que contribui com o desenvolvimento de Pernambuco e da região Nordeste, sendo hoje um dos portos mais completos e preparados do Brasil para receber novas operações”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente de Suape, Thiago Norões. Até setembro, o porto alcançou a marca de 16,98 milhões de toneladas de cargas movimentadas, que representa um crescimento de 14,1% em relação ao mesmo período de 2015. Na navegação por cabotagem e movimentação de granéis líquidos, Suape continua na liderança entre os portos públicos do Brasil, com 12,51 milhões e 13,09 milhões de toneladas de cargas, respectivamente. Os números indicam que o porto pernambucano segue para fechar o ano com novo recorde na movimentação geral. Em 2015, Suape registrou 19,72 milhões de toneladas de cargas. Em pré-operação na retroárea do cais 5, o Terminal de Açúcar, empreendimento da Odebrecht Transport e a Agrovia, deve contribuir para aumentar ainda mais essa movimentação. O objetivo é atender uma parte da safra 2016/2017, oriundas de duas usinas da Mata Sul Pernambucana, com expectativa de movimentar 200 mil toneladas de açúcar refinado ensacado no primeiro ano de operação. Com capacidade total de movimentação de 750 mil toneladas/ano, o novo terminal deve superar, até 2038, 738 mil toneladas. O empreendimento contará com equipamentos modernos e tecnologias que permitirão ganhos de eficiência e produtividade. Além da implantação desse novo empreendimento que gera emprego e renda para mais de 200 pernambucanos. VEÍCULOS - Os bons números também se refletem na movimentação de veículos, operação em que o porto tem se especializado cada vez mais. De janeiro a setembro, passaram pelo Porto 37.843 veículos por meio de operações das montadoras General Motors, Toyota, Fiat e Jeep, essas últimas do grupo Fiat Chrysler Automobiles. Deste total, 12.216 veículos foram importados e 25.627 foram exportados. Os principais países de destino foram Argentina, México, Chile, Peru, Uruguai, Colômbia, Panamá e Costa Rica, sendo que a Argentina foi também o principal país de origem. A marca de 2016 já supera em 231% a movimentação do mesmo período de 2015. “Este ano vamos superar o volume de movimentação de 2015. Poucas empresas têm essa expectativa de crescimento no Brasil. Temos um porto funcionando de forma eficiente, aliando ao cuidado ao meio ambiente e as questões sociais. Suape está pronta e preparada para retomar o processo de investimento e crescimento que o Brasil voltará a viver nos próximos anos”, comemorou o vice-president, Evandro Avelar. NOVAS OPERAÇÕES - Além dos avanços na movimentação portuária, novas empresas continuam se instalando e ampliando suas fábricas em Suape, à exemplo da companhia americana Bemis, que aumentou sua unidade no início de outubro. Hoje, a Bemis utiliza o Porto de Suape para a importação de seus insumos e vende os produtos para clientes em todo o Brasil. Outra nova operação foi da empresa especializada em iluminação, Ourolux. Instalada em Jaboatão, a empresa iniciou as importações de lâmpadas de LED, com destino ao mercado consumidor do estado. As mercadorias são enviadas para o Centro de Distribuição em Jaboatão dos Guararapes, que tem capacidade para armazenar dois milhões de lâmpadas e possui 2,5 mil metros quadrados. Os produtos da Ourolux são importados da Ásia pelos portos de Santos, Rio de Janeiro e Suape. Ao todo, a empresa vende 1,5 milhão de lâmpadas por mês na região. Já em 1º de agosto deste ano, a Bic Brasil inaugurou o novo Centro de Distribuição, instalado no Entreposto da Zona Franca de Manaus (EZFM) em Suape. Com a adoção da empresa pela navegação por cabotagem, os produtos saem da fábrica em Manaus e seguem direto para o porto pernambucano, simplificando o projeto logístico e proporcionando a redução dos impactos para o meio ambiente, com a redução do transporte pelos caminhões. A Bosch, líder mundial em ferramentas elétricas e acessórios, também inaugurou o seu novo CD. A empresa começou a utilizar o Porto de Suape, em junho passado, como porta de entrada de todos os produtos que chegam com destino ao CD da empresa instalado no Cone Multimodal, no Cabo de Santo Agostinho. Ao todo, foram investidos cerca de R$ 3,4 milhões no projeto. (Blog do Governo do Estado de Pernambuco)

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Despenca a produção de veículos

De janeiro a outubro, a produção de veículos no país caiu 17,7%, totalizando 1,7 milhão de unidades. Já na comparação de outubro sobre setembro, ocorreu alta de 2,3% com a produção de 174.150 veículos. em relação a outubro do ano passado, no entanto, houve recuo de 15,1%. As vendas internas foram 0,6% inferiores às de setembro. Segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, isso indica praticamente uma estabilidade, levando em consideração o fato de outubro ter tido um dia útil a menos do que setembro, além da folga pelo Dia do Servidor Público, o que, de acordo com o executivo, influencia na comercialização. No acumulado do ano, o total licenciado chegou a 1,66 milhão, número 22,3% abaixo do de igual período do ano passado. Na comparação com igual mês de 2015, foi registrada queda de 17,2%. O resultado de outubro foi puxado pelos veículos pesados. No caso dos veículos leves (carro de passeio e utilitários, como vans), os dados indicam uma pequena recuperação, com alta de 1,3% na comparação com o mês anterior. Sobre igual período do ano passado, houve redução de 18,7% e, no acumulado do ano, queda de 22,8%. O presidente da Anfavea informou que pouco mais da metade dos negócios (51,7%) referem-se às vendas com financiamento e o restante, a operações à vista. Caminhões e ônibus As vendas de caminhões apresentaram retração de 17,9% sobre setembro; de 40,4% sobre o mesmo mês de 2015 e de 31% no acumulado de janeiro a outubro. No segmento de ônibus, de janeiro a outubro, houve queda de 16,7%. Em relação a outubro do ano passado, as vendas diminuíram 34% e, no acumulado do ano, foi verificada queda de 32,3%. Apesar desse fraco desempenho, Megale vê sinais de melhora. Segundo ele, a expectativa de a próxima safra agrícola do país superar as 200 milhões de toneladas de grãos abre a possibilidade de uma recuperação da procura por caminhões e máquinas agrícolas. Máquinas agrícolas e rodoviárias Entre setembro e outubro, as vendas de máquinas agrícolas e implementos rodoviários como colheitadeiras e retroescavadeiras, aumentaram 0,4%. Em relação a outubro do ano passado, foi constatada alta de 28,4%. No acumulado do ano, no entanto, o resultado ainda é de queda (-13,2%). Exportação O valor das exportações teve queda de 3,9% ao atingir US$ 955,3 milhões. No ano, as vendas externas somam U$$ 8,6 bilhões, montante 1,9% menor do que o de igual período ano passado. Perspectivas Megale informou hoje (7) que os dois últimos meses do ano devem ser mais expressivos no que se refere à produção e às vendas de veículos ao mercado interno. No entanto, ele informou que, por enquanto, não haverá alteração nas projeções de fechamento relativas ao desempenho do setor. “Tenho certeza de que novembro será um dos melhores meses", disse. De acordo com Megale, a Anfavea ainda está trabalhando para definir as previsões para 2017. Porém, na avaliação dele, os sinais de retomada do crescimento econômico já indicam que haverá um impacto positivo sobre a indústria automobilística. “Acreditamos que haverá crescimento de pelo menos um dígito”, previu. (Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil)

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O que é uma cerveja “Puro Malte”? (por Rivaldo Neto)

Vez por outra nos deparamos com cervejas no mercado que estampam em seus rótulos a palavra “Puro Malte”. Mas o que isso quer dizer? Qual conceito indica que a bebida se encaixa nesse perfil? O malte de cevada, assim como o lúpulo, é um dos ingredientes mais importantes na produção da bebida, porém nem toda cerveja é puro malte. Os adjuntos, ingredientes alternativos ao malte, são utilizados com diversos objetivos, de acordo com o estilo da cerveja. As cervejarias de grande porte no Brasil produzem cervejas em sua maioria com cereais não maltados, como por exemplo, o milho e o arroz. Isso faz com que deem leveza ao líquido, mas com isso reduzem drasticamente o sabor do malte e o amargor do líquido, tecnicamente se chama standard lager, ou seja, uma cerveja essencialmente básica e sem grandes atrativos em seu sabor, tendo como objetivo simplesmente reduzir seus custos de produção para torná-la competitiva no “grande” mercado. Sabemos que a lei de pureza alemã obriga a cerveja a ter três ingredientes: a água, o lúpulo e o malte. Então, seguindo esses preceitos, a bebida que é produzida com essas normas é identificada como de “Puro Malte”. Mas vamos conhecer alguns rótulos de cervejas “Puro Malte” que vale muito a pena experimentarmos. Começando pela Sul Americana, a produção da cervejaria Cervejaria Sankt Gallen é uma de minhas preferidas. Tem a cor dourada, com 5,0%Vol, espuma branca de média persistência, possui um aroma predominantemente maltado, mas com o lúpulo aparecendo bem e levemente herbal. É uma cerveja de corpo leve bem refrescante, fácil de beber. Ponto positivo para o malte reforçado. Uma de suas curiosidades da Sul Americana é que em janeiro de 1880, D. Pedro II desce do seu palácio de verão, na Região Serrana, para visitar uma recém inaugurada cervejaria montada no Rio de Janeiro por imigrantes alemães que empregavam sua experiência na produção de cervejas diferenciadas. Como era grande incentivador da produção da bebida o Imperador foi convidado a abrir e apreciar a primeira garrafa. Outra cerveja interessante é a Paulistânia, a cervejaria Casa di Conti, um pouco mais leve que a Sul Americana, com 4,8%Vol, é levemente aromática, mas é bem encorpada, com bom amargor e um ótimo malte. Um detalhe é que ela é produzida com dois maltes e dois lúpulos em sua composição. Cerveja de personalidade, que entra suave e desce forte, exatamente o que se espera de uma cerveja do gênero. A Estrella da Galícia é de uma marca espanhola, mas está sendo produzida no Brasil também pela cervejaria Casa de Conti, uma cerveja bem elaborada, amarela clara e translúcida, amargor muito bom, com 4,7%Vol, malte muito bem resolvido e agradável, com uma espuma clara e de boa consistência e no final ela apresenta um dulçor que deixou a cerveja muito bem equilibrada. As cervejas “Puro Malte” são uma excelente opção para o verão, e sua refrescância as torna uma experiência gratificante para todos os amantes da bebida. MUNDO CERVEJEIRO Nada é tão bom que não possa ficar ainda melhor. E a Cervejaria Urbana acaba de comprovar essa máxima com sua mais nova experiência: a Gordelícia Aramis. Isso mesmo, a musa da Urbana, eleita a melhor cerveja das Américas pelo World Beer Awards 2015, ganhou uma receita com adição de Aramis, - a mais importante variedade de lúpulo aromático da região da Alsácia, na França, - que conferiu à bebida características herbais intensas, como toques cítricos e mentolados. *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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Investimentos recuaram 2,2%

Os investimentos recuaram pelo terceiro mês consecutivo segundo novo indicador, lançado hoje (4), em Brasília, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) – que é um termômetro dos investimentos – aponta contração de 2,2% em setembro em relação a agosto de 2016, na série com ajuste sazonal. Este é o terceiro recuo mensal consecutivo do indicador de investimentos. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a FBCF atingiu patamar 10,6% inferior a setembro de 2015, nos dados sem ajuste sazonal. No terceiro trimestre deste ano, comparado com o mesmo período do ano passado, o investimento registrou uma redução de 9,9%. Na comparação entre o terceiro e o segundo trimestre de 2016, o recuou ficou em 3,9%, de acordo com os dados com ajuste sazonal. “O recuo dos investimentos no terceiro trimestre reforça a expectativa de uma recuperação lenta da economia brasileira”, afirmou o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, Leonardo Mello de Carvalho, em nota. Segundo ele, a queda entre setembro e agosto foi novamente resultado do mau desempenho de seus dois componentes. Máquinas e equipamentos têm queda O primeiro deles, que apresentou queda de 1,7%, é o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) – que é uma estimativa dos investimentos em máquinas e equipamentos e corresponde à produção industrial doméstica acrescida das importações e diminuída das exportações. O segundo indicador, da construção civil, retraiu 2,3% pelo quarto mês consecutivo frente ao período anterior, ainda na comparação com ajuste sazonal. Contra o mesmo mês do ano anterior, ambos os componentes da FBCF apresentaram retração, com quedas de 10,6% e 13,1%, respectivamente. Segundo o Ipea, entre os componentes do Came, a produção doméstica de bens de capital recuou pelo terceiro mês consecutivo, contraindo 5,1% em setembro, na comparação dessazonalizada. Outro importante fator que ajuda a explicar as quedas nas comparações mensal e trimestral, também na série com ajuste sazonal, é o comportamento do volume de importações de bens de capital. Enquanto a queda entre setembro e agosto foi de 3,4%, a redução verificada no terceiro trimestre atingiu 20,1%. (Agência Brasil)

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Cemitério de Santo Amaro poderá ser tombado

Proposta de tombamento foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco, que também lançou um folder que sugere um roteiro do patrimônio cultural no Cemitério, nesta terça (1), véspera do Dia de Finados. O Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco aprovou por unanimidade, nesta terça-feira, véspera do Dia de Finados, o pedido de tombamento do Cemitério Senhor Bom Jesus da Redenção, mais conhecido por Cemitério de Santo Amaro. No documento para o tombamento, assinado pela presidente do Conselho de Preservação Márcia Souto, é feita também uma orientação para que, ao mesmo tempo em que aja a proteção, insira o desenvolvimento de políticas públicas que estimulem atividades de utilização do cemitério, assim como acontece no Brasil e no mundo, onde aqueles que se destacam pelo conjunto de suas obras, viram destino de visitação turística, de estudos e pesquisas diversas. "No mundo todo e no Brasil discute-se hoje sobre cemitérios como lugar de preservação do patrimônio, de salvaguarda da história de um povo. Estávamos, dentro do Conselho de Preservação, debatendo sobre garantir a proteção deste espaço tão importante que é o cemitério de Santo Amaro, o maior de Pernambuco, e certamente o que guarda valiosas obras de arte, em forma de esculturas belíssimas que também podem passar a fazer parte de um roteiro de turismo cultural, conforme acontece em cemitérios como o Pére Lachaise, em Paris, ou da Recoleta, em Buenos Aires", diz a presidente da Fundarpe e também do Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco, Márcia Souto. O processo de musealização dos cemitérios é apontado no documento que pede o tombamento do Cemitério de Santo Amaro como necessário devido à importância deste espaço como repositório de obras de arte, sobretudo plásticas e da arquitetura. Entre alguns destaques do patrimônio cultural do cemitério de Santo Amaro são citados o túmulo do abolicionista Joaquim Nabuco (escultura retrata a Emancipação do Elemento Escravo, em 13 de maio de 1888, formado por um grupo de ex-cativos levando sobre suas cabeças o sarcófago simbólico do grande abolicionista); o do governador Manuel Borba (com uma mulher de bronze com torre na cabeça, e em seus pés um grande leão); o mausoléu da Família Drummond (com um escudo de mármore, sobre uma pequena ampulheta, com uma caveira e uma foice); o Túmulo dos quatro bustos (uma obra de arte, toda em mármore, pertencente à Família Miguel José Alves, representando quatro irmãos: um homem com as mãos no peito e três mulheres chorando em volta dele); o do barão e da barones, entre outros. O pesquisador Leonardo Dantas Silva, membro do Conselho de Preservação, foi o responsável por introduzir o debate sobre o patrimônio cultural do cemitério, destacando a beleza e imponência de diversos túmulos e mausoléus que nele, lamentando pela ausência de visitas guiadas com o objetivo de apreciar e conhecer a história de Pernambuco, a partir da observação do conjunto escultórico do cemitério. O pesquisador é autor do artigo “Arruando pelo Cemitério de Santo Amaro”. O texto, bem como fotografias retiradas pelo pesquisador, ilustram o folder “Cemitério de Santo Amaro – Um Roteiro de Seu Patrimônio”, que o Conselho de Preservação também lançou nesta terça, juntamente com o pedido de tombamento. A publicação - que também contou com a colaboração da fotógrafa Jan Ribeiro - tem como objetivo estimular a criação de visitas guiadas pelo Cemitério de Santo Amaro e será distribuída pela Fundação do Patrimônio Histórico de Artístico de Pernambuco – Fundarpe, em instituições ligadas à educação patrimonial e ao turismo, em todo estado. (Blog do Governo do Estado)

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