Com o Teatro Riomar lotado, o consultor e sócio da TGI Francisco Cunha conduziu a 25ª edição da Agenda TGI na noite de ontem (29). Inspirado do clássico A Era dos Extremos, do historiador britânico Eric Hobsbawm, a tradicional palestra de final de ano pontuou fatos marcantes do Mundo, do Brasil, de Pernambuco e do Recife sobre os extremos ambientais, econômicos, políticos e tecnológicos que atravessamos.
Episódios climáticos catastróficos, as grandes guerras que acontecem pelo mundo – não apenas os conflitos Rússia/Ucrânia e Israel/Palestina – e o atentado de 8 de janeiro foram alguns dos inúmeros cenários apresentados e comentados na apresentação que sinalizam o desafio mundial de superar a era dos extremos, que já estamos vivendo.
Apesar de fatos complexos e extremamente tensos para o mundo, como a própria guerra fria entre Estados Unidos e China, o tom da apresentação não foi pessimista. Pelo contrário, em meio ao contexto conflitivo, Francisco Cunha destacou que existe um otimismo por parte da população com a melhora da economia, em vários indicadores. A aprovação do arcabouço fiscal, o programa Desenrola Brasil e a melhoria dos indicadores de emprego e inflação foram alguns dos critérios mencionados pelo consultor para explicitar a recuperação econômica do País.
Para Pernambuco e para o Recife, há 3 grandes destaques na apresentação do consultor. O primeiro é que o Estado precisa retomar uma visão de futuro e construir um novo planejamento de longo prazo de desenvolvimento para o Estado. Ele avalia que o contexto político é favorável para isso. Para a capital, ele voltou a ressaltar a relevância do Parque Capibaribe, com o conceito de cidade parque, como um caminho de redenção para a cidade que foi desfragmentada ao longo das últimas décadas. Tanto para o Estado, como para a cidade, os desequilíbrios provocados pelas mudanças climáticas tem impactos muito relevantes e que precisam ser acompanhados e enfrentados.
A cobertura completa da Agenda TGI 2024 estará na última edição do ano da Revista Algomais.