Glaucoma atinge quase 1 milhão de pessoas por ano no Brasil – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Glaucoma atinge quase 1 milhão de pessoas por ano no Brasil

Dia Nacional de Combate ao Glaucoma é celebrado em 26 de maio. A doença é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Alexandre Ventura, diretor do Instituto de Olhos Fernando Ventura (IOFV), fala sobre tratamentos e prevenção

Uma doença silenciosa, mas de grande impacto, sendo a principal causa de cegueira irreversível no mundo. O glaucoma atinge 900 mil pessoas por ano no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. O problema acontece pelo aumento da pressão interna do olho, embora alguns tipos possam ocorrer com pressão normal e pela alteração do fluxo de sangue no nervo óptico. O oftalmologista Alexandre Ventura, diretor do Instituto de Olhos Fernando Ventura (IOFV), explica que não há cura, mas existe tratamento.

“A doença pode ser controlada. É necessário que o paciente mantenha a continuidade do tratamento para reduzir a pressão intraocular e evitar a perda de visão. Quanto mais rápido, menor será a perda”, destacou Alexandre Ventura.

PREVENÇÃO

Segundo o médico, existem quatro tipos de glaucomas: de ângulo aberto ou crônico (mais comum), de ângulo fechado ou agudo (mais emergencial), congênito (atinge os bebês logo em seu nascimento) e secundário (causada por complicações médicas). Porém, todas elas podem ser prevenidas com “atitudes simples” de uma pessoa ao longo da vida.

“Alimentação saudável, praticar exercícios, usar óculos de sol quando possível, reduzir nível de estresse, moderar no consumo de álcool, não abusar de medicamentos e, claro, consultar um oftalmologista, no mínimo, uma vez por ano para um check-up geral”, pontuou o médico.

HEREDITARIEDADE

Para 2040, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a projeção é que 111,8 milhões de pessoas tenham o diagnóstico de glaucoma no mundo. Esse aumento está diretamente ligado ao envelhecimento populacional global. Ainda segundo a OMS, cerca de 2,5 milhões de pessoas têm a doença no Brasil. Porém, algumas delas são mais propensas a desenvolverem o problema.

“Pessoas que têm casos na família têm mais chances de desenvolvê-la. Nessa situação, a chance de desenvolver a doença é seis vezes maior que uma pessoa sem histórico familiar. Pessoas com diabetes, problemas cardíacos, hipertensão, negros e idosos também têm mais probabilidades”, concluiu Alexandre.

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