IBGE: Serviços Avançam, Comércio Desacelera E Agricultura Enfrenta Retração Em Pernambuco - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco
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Rafael Dantas

IBGE: Serviços avançam, comércio desacelera e agricultura enfrenta retração em Pernambuco

O desempenho da economia pernambucana em agosto e setembro de 2025 revela movimentos distintos entre os setores produtivos, segundo os levantamentos mais recentes do IBGE. Enquanto os serviços seguem em trajetória de alta, o comércio varejista e a produção agrícola apresentaram retrações, refletindo um cenário de recuperação parcial após meses de oscilação.

Serviços mantêm trajetória de crescimento

De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), o setor registrou alta de 0,9% em agosto frente a julho, acumulando crescimento de 1,7% em três meses consecutivos. O volume de serviços está agora 3,6 pontos percentuais acima do nível pré-pandemia. O maior destaque foi o segmento de “Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio”, que cresceu 5,1% no acumulado de 12 meses. Já “Outros serviços” avançaram 2,5% no mês, enquanto os serviços profissionais e prestados às famílias recuaram -3,8% e -2,6%, respectivamente.

Comércio tem retração em agosto

A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) apontou variação negativa de -0,4% nas vendas do varejo em agosto, na comparação com julho, marcando o quarto mês seguido de queda. Frente a agosto de 2024, o resultado também foi negativo (-0,7%), mas o acumulado do ano ainda mostra crescimento de 1,8%. O segmento de “veículos, motocicletas, partes e peças” caiu -5,9% no mês, enquanto o setor de materiais de construção teve leve alta de 0,2% no acumulado do ano. Apesar da desaceleração nas vendas, a receita nominal do comércio varejista ampliado cresceu 5,1% em 2025.

Agricultura sofre forte queda nas lavouras temporárias

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de setembro revelou um recuo expressivo de -49,8% na produção de cereais, leguminosas e oleaginosas em relação à safra de 2024. A cana-de-açúcar segue liderando a produção estadual com 15,1 milhões de toneladas (-5,7%), seguida pela uva (755 mil toneladas, variação 0%) e pela banana (634 mil toneladas, -0,2%). Culturas como arroz e sorgo praticamente desapareceram da produção, e o milho (1ª safra) caiu -91,8%, totalizando apenas 5.945 toneladas.

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