Indicado pelo Brasil, Ilan Goldfajn é eleito presidente do BID

Mandato no Banco Interamericano de Desenvolvimento dura cinco anos

Indicado pelo governo brasileiro, Ilan Goldfajn foi eleito ontem (21) presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Goldfajn vai substituir o norte-americano Mauricio Claver-Carone.

Goldfajn será o sétimo presidente do BID e o primeiro indicado pelo Brasil. Ele segue Reina Irene Mejía Chacón (2022); Mauricio Claver-Carone (2020-2022); Luis Alberto Moreno (2005-2020); Enrique Iglesias (1988-2005); Antonio Ortiz Mena (1971-1988); e Felipe Herrera (1960-1971).

De acordo com o BID, como presidente, Goldfajn supervisionará as operações e a administração do banco, que trabalha com o setor público da América Latina e do Caribe. Ele vai presidir o Conselho de Diretores Executivos do BID e o Conselho de Diretores Executivos do BID Invest, que trabalha com o setor privado da região. Também presidirá o Comitê de Doadores do BID Lab, o laboratório do banco para projetos inovadores de desenvolvimento.

O presidente do BID, que conta com 48 países membros, é eleito para um mandato de cinco anos. Além do Brasil, outros quatro países – Argentina, Trinidad e Tobago, México e Chile – tinham  indicado candidatos para a presidência do banco.

Ex-diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Ilan Goldfajn comandou o Banco Central do Brasil entre 2016 e 2019. Entre 2000 e 2003, foi diretor de Política Econômica da mesma instituição.

A eleição no BID ocorre após a saída do norte-americano Mauricio Clavier-Carone. Indicado para presidir a instituição pelo ex-presidente Donald Trump. Ele foi destituído em assembleia, no dia 26 de setembro, sob a acusação de relações íntimas com uma funcionária e de retaliar funcionários que denunciaram a relação. O banco está sob comando temporário da hondurenha Reina Irene Mejía, vice-presidente do organismo.

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