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Jabutis pernambucanos

Claudia Santos

Concebido para distinguir a excelência em produção literária no País, nos seus diversos gêneros, o Prêmio Jabuti, criado pela Câmara Brasileira do Livro, existe desde 1959 e já naquele ano premiava o escritor baiano Jorge Medauar na categoria contos e crônicas. A partir de então, o Jabuti premiou nomes reconhecidos e revelou outros tantos à literatura nacional, caso de Dalton Trevisan, Ricardo Ramos, Autran Dourado, Otto Lara Resende, Rubem Fonseca, Raduan Nassar, Fernando Sabino e Chico Buarque, só para citar esses e outros nomes de menor visibilidade caso de Elias José e Alcione Araújo, por exemplo.

Dentre os pernambucanos, no ano de 2000 o prêmio distinguiu Raimundo Carrero com “As Sombrias Ruínas da Alma”. Em 2006 foi a vez de “Contos Negreiros”, de Marcelino Freire e em 2012 o vencedor foi “O destino das metáforas” do cearense que atua em Pernambuco Sidney Rocha. Na versão 2016, o romancista Raimundo Carrero concorre com “O senhor agora vai mudar de corpo” e será mais uma vez o nosso representante da categoria romance.

Agenda TGI

Na lista das obras finalistas para este ano, que serão anunciadas em 11 de novembro, além de Carrero outros autores daqui foram selecionados: Fabiana Moraes, na categoria reportagem, com “O Nascimento de Joicy”, vencedor do Prêmio Esso de Jornalismo, “O pequeno príncipe em cordel”, na categoria adaptação, de Josué Limeira com ilustrações de Vladimir Barros, na categoria projeto gráfico “Bichos Vermelhos”, de Lina Rosa, e em publicação sobre Arquitetura, Urbanismo, Artes e Fotografia, “Marianne Peretti: a Ousadia da Invenção”, organizado por Tactiana Braga, completa os pernambucanos indicados.

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