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Mês de conscientização do câncer de bexiga

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Um dos órgãos essenciais para o sistema urinário é a bexiga. Ela é responsável por armazenar e expelir a urina produzida pelo corpo. O que muitas pessoas não sabem é que o câncer que atinge o órgão é um dos mais frequentes. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Urologia, ele é o segundo tipo mais recorrente no trato urinário e atualmente representa 10% dos tumores que atingem os homens e 4% das mulheres. Com o objetivo de informar e incentivar o tratamento do problema, o mês de julho foi eleito como o mês de conscientização do câncer de bexiga.

Segundo o urologista Guilherme Maia, do Hospital Santa Joana Recife, o câncer de bexiga acomete principalmente pessoas com mais de 55 anos e a maioria delas são homens. “A doença é o quarto maior tipo de câncer nos homens. Eles têm de 3 a 4 vezes mais chances de desenvolvê-lo, quando comparados com as mulheres”, afirma. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2016 a estimativa de novos casos para os homens era de 7.200, enquanto para elas o número era de 2.470.

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A causa do câncer de bexiga ainda não é certa, mas a doença tem sido associada ao tabagismo, a infecções parasitárias, radiação e exposição a substâncias químicas. Além disso, há alguns fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento do problema, como idade avançada, inflamação crônica na bexiga, histórico familiar e etnia branca.

Guilherme Maia explica que o câncer de bexiga é silencioso e os primeiros sintomas só aparecem quando a doença já está em um nível avançado. “Os sinais mais comuns são a presença de sangue na urina, dores pélvicas, sensação de ardor, urgência e vontade incontrolável de urinar. Nos casos mais graves também há a perda de apetite e peso, inchaço nos pés, dores ósseas e impossibilidade de urinar”, conta o médico.

O diagnóstico é feito através de uma série de exames, como de urina, citologia urinária, tomografia, cistoscopia e biópsia. “O tratamento mais indicado vai depender do estágio do câncer. Entre as opções estão a cirurgia (com remoção completa ou parcial da bexiga) por via tradicional, laparoscópica ou até mesmo robótica, terapia intravesical, radioterapia e quimioterapia”, finaliza Maia.

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