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Mercado aquecido para profissionais de Relações Internacionais

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A abertura econômica do Brasil, a internacionalização dos fluxos financeiros e a globalização da economia expandiram as áreas de trabalho para quem faz Relações Internacionais. Especificamente em Pernambuco, onde está instalado o Completo Portuário de Suape, atracadouro com um mercado consumidor de 57,3 milhões de pessoas em raio de 800 km, incluindo sete capitais, sendo bastante atrativo para o mercado exterior, as oportunidades são inúmeras para os profissionais internacionalistas.

Mas apesar de ter sido criado e reconhecido pelo Ministério da Educação há mais de 40 anos, muitas pessoas ainda não sabem como é a formação ou de que forma atua, na prática, um bacharel em Relações Internacionais. Segundo Amanda Coutinho, coordenadora do curso de Relações Internacionais da Estácio Recife, a graduação forma profissionais capazes de trabalhar em diversas frentes e setores

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“No mercado de trabalho, o internacionalista pode atuar em diplomacia governamental, política internacional, análise de conjuntura econômica e social, planejamento estratégico, inteligência competitiva, assessoria de governos, empresas e terceiro setor, negociações internacionais, análise de riscos políticos, pesquisa acadêmica, consultorias estratégicas e operações financeiras internacionais. São diversas as oportunidades de atuação”, explica.

Um campo promissor e que está em expansão é o da Consultoria Internacional, que faz análises e atende instituições financeiras e empresas privadas de grande porte. No Brasil, o Comércio Exterior oferece possibilidade de atuação profissional no segmento das empresas transnacionais ou multinacionais. “No Nordeste, essa é a área que mais emprega, especialmente nos complexos industriais e portuários, como o Porto de Suape, o Porto de Pecém, no Ceará, e o Polo de Camaçari, na Bahia”, completa a coordenadora.

No âmbito internacional, o leque de oportunidades se amplia. O Brasil possui relações estreitas com diversos países no mundo, inclusive com grandes potências como Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha, Japão, Portugal e Suíça. “O crescimento da China e da Índia, por exemplo, tem movimentado o comércio internacional que vem se expandindo cada vez mais”, afirma Coutinho.

Perfil do estudante
Quem está interessado em seguir carreira na área de Relações Internacionais deve avaliar se atende ao perfil profissional mais adequado para a área. “Um estudante de RI precisa ter capacidade para comunicação, negociação, análise e síntese, além de facilidade para se articular e se relacionar com pessoas de culturas diferentes. Precisa se interessar por diversos assuntos e temas, o que facilita o desenvolvimento de senso crítico, o entendimento de fenômenos globais e um pensamento macro”, explica a coordenadora da Estácio.

Além disso, para ter sucesso como internacionalista é preciso ter dinamismo e analisar os acontecimentos em seu contexto. Ter uma experiência internacional também é muito importante para a formação de um RI. “Durante a graduação, o estudante de Relações Internacionais precisa preencher o seu currículo com atividades extracurriculares, como palestras e aprendizagem em idiomas. O curso, por sua vez, deve viabilizar essas experiências de forma a ofertar uma sequência ampliada de habilidades e competências”, completa Amanda Coutinho.

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