Mudanças climáticas podem extinguir 90% dos mamíferos da Caatinga

O cenário de mudanças climáticas previsto para a Caatinga é catastrófico para a maioria das espécies de mamíferos terrestres que habitam a região. Em estudo publicado na revista Global Change Biology, pesquisadores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e das federais da Paraíba (UFPB) e de Minas Gerais (UFMG) preveem a perda de espécies em 91,6% das comunidades desses animais no bioma, com 87% das espécies perdendo hábitat ainda em 2060.

A equipe de pesquisadores cruzou as mais recentes previsões de temperaturas futuras divulgadas pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), da ONU (Organização das Nações Unidas), com bancos de dados de ocorrência de espécies de mamíferos na Caatinga. Foram utilizados diferentes modelos estatísticos para capturar as tolerâncias fisiológicas das espécies ao clima atual.

Pequenos mamíferos, cujos indivíduos adultos têm menos de um quilo, serão os mais prejudicados. Esses animais constituem 54% dos mamíferos da Caatinga. No total, 12 espécies (12,8%) perderiam completamente os hábitats em 2060, no cenário mais otimista. Segundo o modelo mais pessimista, porém, seriam 28 espécies (30%) sem áreas adequadas até 2100.

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