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Debate online aborda desafios ambientais e da ciência em tempos de Covid-19

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas-PE), participa, nesta quinta-feira (07/05), da Marcha Virtual pela Ciência no Brasil. A pasta promove um debate, por meio de videoconferência, com o tema “Os desafios ambientais em tempos de Covid19 e de anticientificismo”. A live acontece às 16h40 e é transmitida pela página da Semas, integrando as ações do dia 7 de maio realizadas pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) junto a organizações regionais e instituições científicas afiliadas. O objetivo da iniciativa é chamar a atenção para a importância da ciência no enfrentamento a pandemia do coronavírus e suas implicações sociais, econômicas e para a saúde da sociedade. Cada instituição participante escolhe um tema para realizar o painel. O encontro da Semas contará com a participação de José Bertotti, secretário de Meio Ambiente de Pernambuco; José Antônio Aleixo, presidente da Academia Pernambucana de Ciências; Abraham Sicsu, professor da UFPE e ex-presidente da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (FACEPE); e Fábio Pedrosa, doutor em geologia Ambiental e professor da UPE e da Unicap e membro da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Pernambuco. “O momento que estamos vivendo deixa claro a importância que a ciência tem para garantir o desenvolvimento sustentável do País. O que estamos vendo é os nossos cientistas, que mesmo sem recursos e com cortes nos recursos para financiamento de pesquisa, ainda possuem a determinação para seguir adiante. Agora, precisamos nos unir e buscar na ciência a ajuda necessária para enfrentar a crise econômica provocada pela Covid-19 e encontrar soluções com medidas que promovam condições de melhorias para a sociedade e um meio ambiente saudável”, frisou José Bertotti. A Marcha pretende reforçar a busca por recursos adequados para o desenvolvimento da ciência e tecnologia, para a saúde e educação no Brasil, além de divulgar o “Pacto Pela Vida e Pelo Brasil”, lançado no dia 7 de abril. O documento ganhou apoio de instituições e associações e pede a união de toda a sociedade, solidariedade e conduta ética e transparente do governo. O foco é que sejam tomadas decisões com base nas orientações dos organismos nacionais e internacionais de saúde pública no enfrentamento à pandemia. A Marcha pela Ciência de 2020 traz como temas centrais o Pacto pela vida; Educação, saúde e democracia; Ciência é investimento essencial e Fique em casa com a ciência. Além dos eventos online, haverá em dois momentos do dia já pré-determinados, de 12h às 12h30 e das 18h às 18h30, tuitaços nas redes sociais com as hashtags: #paCTopelavIda e #fiquememcasacomaciencia O pacto pela Vida foi elaborado pela SBPC com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); Comissão de defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns; Academia Brasileira de Ciências (ABC) e Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Serviço O quê: Semas participa da Marcha virtual pela Ciência no Brasil Data e horário: 07 de maio de 2020 às 16h40 Live pelo perfil: Facebook @SemasPE

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Média de idade dos primeiros afetados pela COVID-19 no Brasil é menor do que em outros países

A média de idade dos primeiros pacientes diagnosticados com a COVID-19 no Brasil, de 39 anos, foi mais baixa do que a observada em outros países. Esse fator, associado ao fato de que, na fase inicial da epidemia no Brasil, grande parte desses pacientes pertence às classes sociais mais elevadas, pode ter contribuído para o país ter registrado uma taxa de hospitalização equivalente à metade da média internacional – de 10% contra 20% de outros países. As conclusões são de um estudo internacional, liderado por pesquisadores brasileiros. Os resultados preliminares da pesquisa, apoiada pela FAPESP no âmbito do Centro Conjunto Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (CADDE), foram descritos em artigo publicado na plataforma medRxiv, ainda em versão pré-print (sem revisão por pares). “A condição econômica desses primeiros pacientes infectados permitiu que tivessem maior acesso a testes diagnósticos, por exemplo, facilitando inicialmente o isolamento social e a diminuição do contágio”, diz à Agência FAPESP Julio Henrique Rosa Croda, pesquisador da Fiocruz e um dos autores do estudo. Os pesquisadores analisaram as características epidemiológicas, demográficas e clínicas dos casos confirmados de COVID-19 durante o primeiro mês da epidemia no Brasil. Para isso, usaram principalmente a base de dados REDCap, criada pelo Ministério da Saúde no início do surto da doença para notificação de casos. As análises dos dados indicaram que, entre 25 de fevereiro e 25 de março, foram confirmados 1.468 casos de COVID-19 no Brasil, dos quais quase a metade (48%) foi de pessoas entre 20 e 39 anos de idade. Desse total de casos registrados à época, 10% necessitaram de internação e apresentaram como fatores de risco associados à hospitalização doenças cardiovasculares e hipertensão. “Pode ser que a média de idade dos pacientes com COVID-19 hospitalizados no Brasil seja menor do que a média mundial porque teriam maior prevalência de comorbidades em comparação com a população na mesma faixa etária de outros países. Mas essa hipótese ainda não foi confirmada”, afirma Croda. A menor média de idade de pacientes infectados e hospitalizados no Brasil em comparação com outros países também pode estar relacionada ao fato de que esse grupo etário, entre 20 e 39 anos de idade, representa uma parcela expressiva – de 32% – da população brasileira, ponderam os pesquisadores. Diferença de classe Para avaliar se os primeiros casos notificados de infecção pelo SARS-CoV-2 estavam relacionados ao perfil socioeconômico dos pacientes, os pesquisadores analisaram os casos registrados na Região Metropolitana de São Paulo, com base em dados de geolocalização do endereço dos pacientes. As análises revelaram que as regiões com maior renda per capita média apresentaram maiores taxas de testagem. “Constatamos que há uma disparidade socioeconômica no acesso ao teste de diagnóstico de infecção pelo novo coronavírus no Brasil que persiste à medida que o número de casos da doença tem se expandido”, avalia Croda. Os pesquisadores também observaram que, durante o primeiro mês da epidemia de COVID-19 no Brasil, apenas 33,1% dos casos foram confirmados em laboratórios de saúde pública e o restante em laboratórios privados. “Inicialmente, a doença ficou mais restrita à população mais rica do país e, no final de março, ocorreu uma transição e passou a atingir a população mais pobre”, analisa Croda. O artigo Epidemiological and clinical characteristics of the early phase of the COVID-19 epidemic in Brazil (DOI: 10.1101/2020.04.25.20077396), de Julio Croda, Ester C. Sabino, Nuno Rodrigues Faria e outros, pode ser lido no medRxiv em www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.04.25.20077396v1.full.pdf.   Elton Alisson | Agência FAPESP –

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Butantan combina técnicas de biotecnologia para criar vacina contra COVID-19

Pesquisadores do Instituto Butantan vão combinar técnicas inovadoras de biotecnologia para formular uma nova vacina contra COVID-19. O objetivo é induzir no organismo, de modo mais efetivo, diferentes tipos de resposta imune contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2). A nova estratégia é inspirada em um mecanismo usado por certas bactérias para “despistar” nosso sistema imune: elas liberam pequenas esferas feitas com o material de suas membranas como iscas para desviar a defesa do organismo. Essas vesículas, denominadas membranas pelos pesquisadores, têm a propriedade de ativar intensamente o sistema imunológico e, por isso, atraem células e moléculas da defesa do organismo. Os pesquisadores vão aproveitar esse artifício das vesículas de membrana e acoplar a elas proteínas de superfície do novo coronavírus. Criadas em laboratório, essas vesículas atrairiam a defesa imune contra as proteínas de superfície do SARS-CoV-2, induzindo uma memória a ser mobilizada no caso de uma eventual infecção. A formulação estimularia não só a produção de anticorpos, mas também de outras células ligadas ao sistema imune, como macrófagos e glóbulos brancos. “Para essa abordagem, juntamos duas estratégias diferentes que já vínhamos utilizando no desenvolvimento de vacinas contra outras doenças. A nova técnica permite que as formulações contenham uma grande quantidade de um ou mais antígenos do vírus em uma plataforma fortemente adjuvante, induzindo uma resposta imune mais pronunciada”, diz Luciana Cezar Cerqueira Leite, pesquisadora do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas do Instituto Butantan. O estudo, apoiado pela FAPESP, integra uma plataforma de pesquisa que envolve o desenvolvimento de vacinas para coqueluche, pneumonia, tuberculose e esquistossomose, com base em técnicas desenvolvidas para a BCG recombinante (usada para prevenir formas graves de tuberculose em crianças). Recentemente, foi criada uma nova linha no projeto voltada ao desenvolvimento de uma vacina para a COVID-19. “No mundo todo, e aqui no Brasil também, estão sendo testadas diferentes técnicas. Muitas delas têm como base o que já estava sendo desenvolvido para outros vírus, como o que causou o surto de SARS em 2001. Esperamos que funcionem, mas o fato é que ninguém sabe se vão realmente proteger. Neste momento de pandemia, não é demais tentar estratégias diferentes. A nossa abordagem vai demorar mais para sair, mas, se aquelas que estão sendo testadas não funcionarem, já temos os planos B, C ou D”, diz a pesquisadora. Muitas vacinas consistem em soluções com o patógeno morto ou atenuado. São as chamadas vacinas celulares que, ao serem injetadas no indivíduo, têm por objetivo desenvolver a resposta imune contra o microrganismo, como anticorpos específicos e outras células de defesa de modo seguro, sem sofrer as consequências da doença. Dessa forma o indivíduo fica imunizado, tendo uma “memória de combate” do próprio sistema imune contra um determinado patógeno. “As vacinas celulares são formas simples, e com frequência eficazes, de se obter um imunizante, porém, essas abordagens nem sempre funcionam, principalmente para patógenos com grande variabilidade antigênica ou organismos mais complexos, com mecanismos de evasão do sistema imune mais sofisticados”, diz a pesquisadora. Estratégias combinadas O grupo do Butantan propõe a combinação de duas estratégias para o desenvolvimento de uma vacina acelular. De um lado, tem-se as proteínas recombinantes de antígenos de superfície do novo coronavírus, que têm o papel de deflagrar a produção de anticorpos específicos contra o SARS-CoV-2. De outro lado, utiliza-se vesículas de membrana externa (Outer membrane vesicles conhecidos como OMVs) como matriz suporte dos antígenos, para que a partícula mimetize o vírus. “As vesículas de membrana externa podem modular a resposta imunológica, em geral, aumentando e melhorando a proteção. Muitas vacinas têm o hidróxido de alumínio como principal adjuvante. No nosso caso, usaremos as OMVs para uma apresentação do antígeno com forte poder adjuvante embutido, que garante uma resposta melhor”, diz. Para isso, a vacina em desenvolvimento no Butantan usará uma plataforma inovadora de apresentação de antígenos chamada Multiple antigen presenting system (MAPS), desenvolvida por um colaborador da Universidade de Harvard (Estados Unidos) e usada em uma formulação experimental contra o pneumococo. Basicamente, o complexo molecular é montado por um sistema de acoplamento semelhante ao usado para detecção na reação de ELISA (ensaio de imunoabsorção enzimática), muito usada em diagnósticos. Esse tipo de teste de laboratório é usado para detectar anticorpos contra um determinado patógeno e assim diagnosticar doenças. No processo desenvolvido em Harvard, um ou vários antígenos são ligados a polissacarídeos das cápsulas das bactérias, como se fossem peças de encaixar. “É uma plataforma que permite a ligação não-covalente de proteínas de forma muito eficiente, permitindo saturar a superfície da OMV com as proteínas do vírus, tornando-as bastante imunogênicas”, disse Cerqueira Leite à Agência FAPESP. A ideia de usar as OMVs partiu da observação de uma estratégia que determinadas bactérias gram-negativas adotam para escapar do sistema de defesa do hospedeiro. “Quando infectam organismos, as bactérias produzem essas vesículas a partir de sua própria membrana externa. O intuito é atrapalhar a resposta do sistema imunológico. Anticorpos e outras células relacionadas ao sistema imune ficam tentando matar as vesículas em vez de atacar as bactérias, que ficam livres para se multiplicar no organismo”, diz. Na nova formulação, a presença dessas vesículas extracelulares tem a função de estimular a resposta imunológica. “Elas são muito imunogênicas. Estudos recentes mostram que têm grande capacidade de ativar células dendríticas e macrófagos”, diz.   Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP –

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Para incentivar o uso de máscaras, Ivete Sangalo e Luan Santana estrelam clipe

Em busca das melhores práticas para a contenção da pandemia do novo coronavírus, a iniciativa Todos pela Saúde lançou  a música “Usar a máscara salva”, parte de uma grande campanha de incentivo ao uso de máscaras faciais como medida de proteção contra a covid-19. Interpretada por Ivete Sangalo e Luan Santana – com composição do cantor Jair Oliveira e direção musical de Wilson Simoninha – a canção ressalta de maneira positiva a necessidade de cobrir o nariz e a boca ao sair de casa quando necessário. Confira:   O uso de máscaras de proteção passou a ser recomendado para toda população nas últimas semanas pelo Ministério da Saúde. A medida alinha-se aos estudos médicos recentes que comprovam a alta capacidade de transmissão também entre pessoas assintomáticas, tornando indispensável o uso da máscara de proteção mesmo para quem não apresenta febre, tosse, dor de cabeça ou de garganta. Desta forma, a iniciativa é importante para reduzir os níveis de contaminação no contato social. Criado pela Africa, agência responsável pelas campanhas de divulgação da Todos pela Saúde, o vídeo foi inteiramente gravado à distância. Nele, Ivete e Luan Santana se dividem entre os versos “Quem usa máscara ama / Tá na cara que quem usa máscara cuida / Tá na cara que quem usa máscara sabe que a vida é valiosa”. A música também ganha uma versão remixada por Alok, que será revelada em sua próxima live no dia 2 de maio. O incentivo ao uso de máscaras é um dos temas que está sendo trabalhado pela Todos Pela Saúde, aliança de especialistas criada com o objetivo de combater o novo coronavírus e seus efeitos sobre a sociedade brasileira. Por meio do movimento #MascaraSalva, o tema ganhou força nas últimas duas semanas com diversas ações, incluindo uma live do cantor Roberto Carlos na qual ele reforçou a importância do equipamento de proteção. No último domingo, o médico infectologista Dráuzio Varella passou a protagonizar uma campanha sobre o assunto, na qual explica a importância da conduta correta no uso de máscaras e responde as dúvidas mais frequentes do público, incluindo perguntas de celebridades. O movimento conta com diversas outras frentes, que incluem ações com influenciadores, formadores de opinião e mídia out of home, além de ampla atuação nas mídias digitais. Todos pela Saúde A campanha de incentivo ao uso de máscaras faz parte da iniciativa Todos pela Saúde, criada com o objetivo de combater o novo coronavírus e seus efeitos sobre a sociedade brasileira. Composta por quatro eixos – informar, proteger, cuidar e retomar – a iniciativa abrange desde orientação e valorização de iniciativas já existente até a compra de equipamentos de saúde, capacitação de profissionais e compra e distribuição de insumos. O Itaú direcionou R$ 1 bilhão para financiar as atividades da Todos pela Saúde. Os recursos aportados estão sendo administrados por um grupo de especialistas liderado pelo médico Paulo Chapchap, doutor em clínica cirúrgica pela Universidade de São Paulo e diretor-geral do Hospital Sírio Libanês. Esta equipe já está definindo ações a serem financiadas, de forma que as decisões estratégicas sejam respaldadas por premissas técnicas e científicas. Além de Paulo Chapchap, integram o grupo o médico, cientista e escritor Drauzio Varella, o ex-presidente da Anvisa Gonzalo Vecina Neto, o ex-diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde (ANS) Maurício Ceschin, o consultor do Conselho dos Secretários de Saúde (CONASS) Eugênio Vilaça Mendes, o presidente do Hospital Albert Einstein, Sidney Klajner, e o presidente do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), instituição ligada à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Pedro Barbosa.

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Textos e fotos de Dom Helder estão no acervo virtual da Cepe

Em 1970, quando o mundo vivia momentos políticos conturbados, o então arcebispo de Olinda e Recife, dom Helder Camara (1909-1999), fez uma série de palestras pela Europa, Canadá e Estados Unidos. Incansável defensor dos direitos humanos durante a ditadura militar no Brasil, ele também nutria a esperança de que a humanidade, um dia, formasse uma grande família. Esse foi o tema de um dos discursos de dom Helder para o roteiro de viagens e que se mantém atual 50 anos depois de ter sido apresentado no Canadá. O discurso, com o título "Esperança em uma comunidade mundial", está disponível no Acervo Cepe (www.acervocepe.com.br) e pode ser consultado gratuitamente. No portal há, desde 2018, cerca de 60 mil imagens digitalizados do Instituto Dom Helder Camara, de acordo com o superintendente do Departamento de Digitalização, Gestão e Guarda de Documentos da Cepe, Igor Burgos. A Cepe foi contratada para fazer a organização do acervo do religioso pelo Instituto, que havia firmado convênio com a Prefeitura do Recife. No texto, dom Helder faz uma reflexão sobre a comunidade mundial a partir do termo "vivendo a esperança" extraído de uma das orações que os padres rezam na celebração da missa. O sonho de uma humanidade vivendo como uma grande família, diz ele, é audacioso e cheio de obstáculos. O egoísmo, é um deles. "Quem não rompe a carapaça do egoísmo, quem não sai de si mesmo, quem gira sempre em volta do próprio eu - e em lugar de ver, apenas se vê; em lugar de ouvir, apenas se ouve; em lugar de amar, apenas se ama; - jamais contribuirá, de maneira válida, para as primeiras comunidades", escreve o bispo. "Infelizmente, ainda não vencemos o egoísmo que provoca tanta dor no mundo", lamenta o professor de história da Universidade Federal de Pernambuco, Severino Vicente da Silva, meio século depois das palestras feitas por dom Helder. “Seus discursos podem ser lidos hoje com sabor de novidade, só precisa atualizar alguns dados econômicos e sócio-populacionais", observa Severino Vicente, vice-coordenador do Laboratório de História Oral e Imagem do Departamento de História da UFPE. Já naquela época, dom Helder citava como obstáculo à comunidade, em países desenvolvidos e subdesenvolvidos, a existência de "um pequeno grupo de famílias privilegiadas, cuja riqueza é mantida à custa da miséria de milhões de concidadãos.” Também afirmava que, para esses grupos, “qualquer mudança mais brusca será porta aberta à infiltração de agitadores profissionais e só fará o jogo dos comunistas.” E alertava para a violência “disfarçada e anônima” que a miséria poderia desencadear. “Como os dados recentes colocam que a riqueza produzida hoje no mundo está sob controle de uma centena de famílias, é claro que as reflexões de dom Hélder nos (anos) setenta podem ser aplicadas hoje”, comenta Severino Vicente. A comunidade mundial, esclarece o professor, seria o caminho indicado pelo bispo para diminuir as desigualdades. A ideia seria a formação de grupos de pessoas de diferentes camadas sociais, religiões e nações, as Minorias Abraâmicas, para atuar de forma conjunta na busca de um mundo onde com mais justiça e paz, explica. Um exemplo prático citado pelo professor seriam engenheiros e arquitetos pensando e criando novos e inclusivos modelos de habitação. Ele classifica entre as Minorias Abraâmicas grupos como a organização não governamental ambiental Greenpeace e a organização internacional de ajuda humanitária Médicos sem Fronteiras, que leva atendimento de saúde a locais de extrema pobreza, entre tantos outros. “Nunca saberemos os resultados das viagens de Dom Hélder”, declara o historiador. “A comunidade mundial, essas minorias abraâmicas, esses que acreditam que quanto mais escura a noite mais bela e brilhante é a madrugada, já existem, e são criadas a cada dia”, afirma Severino Vicente. Para o jornalista Felix Filho, o Dom da Paz acreditava que as Minorias Abraâmicas poderiam lutar, de forma pacífica, firme e decidida, por justiça social. “Utopia? Sonho? Os profetas sonham. E para que o sonho se torne possível, depende de nós, do abandono do egoísmo e da falta de amor ao próximo. Infelizmente, nos últimos 50 anos, temos a sensação que tudo piorou, que o egoísmo cresceu e a pobreza aumentou. Cabe a nós, como dom Helder profetizou, acreditar que um mundo melhor é possível”, declara Felix Filho, autor do livro Além das ideias - Histórias de vida de Dom Helder Camara, publicado pela Cepe Editora em 2012. O egoísmo é o maior pecado do homem e o arcebispo emérito de Olinda e Recife percebeu essa questão, comenta o jornalista e diretor do Arquivo Público Estadual. “Atualmente, assistimos estarrecidos justo a incoerência de pessoas que se dizem cristãs, mas nesta pandemia, por exemplo, estão mais preocupadas com seus lucros do que o bem fundamental da vida. No Brasil vemos, diariamente, os absurdos cometidos por quem deveria zelar pelo bem geral da população, pelo direito básico à saúde e à vida, revelando a falta de compromisso com os mais pobres”, destaca Felix Filho. A Cepe digitalizou mais de 132 mil imagens do acervo do bispo, mas apenas uma parte da documentação está disponível no portal. “Nem tudo foi colocado porque nem tudo o instituto autorizou colocar no site”, informa Igor Burgos. Estão abertas para consulta crônicas, discursos, cartas, fotos e reportagens publicadas em jornais que preservam a memória do arcebispo emérito de Olinda e Recife, mundialmente conhecido como o Dom da Paz. (Crédito para as fotos: Alcir Lacerda (dom Helder com a criança) e Acervo do Instituto Dom Helder Camara (dom Helder com fiéis).

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Comida de aproveitamento: O caso do vatapá

No cotidiano das cozinhas, vive-se um amplo exercício de aproveitamento de ingredientes, onde novas receitas são construídas a partir das sobras de outras comidas. É a transformação daquilo que já foi uma comida, em diferentes pratos que são reorganizados para a os cardápios do cotidiano e das festas.  Assim, há uma dinâmica nas cozinhas que é gerada por essa necessidade de não desperdiçar alimento, numa relação que envolve o homem, o ingrediente, o meio ambiente com a sua biodiversidade e a comida. Estes temas que dialogam com a natureza são também interpretações da cultura sobre o entendimento do que comer, e como comer. Um celebre exemplo é o vatapá, que no nosso imaginário é uma comida relacionada à matriz africana. Certamente este sentido/significado daquilo que é dito como africano no Brasil se dá pela associação ao uso do azeite de dendê, ingrediente marcante na cozinha afrodescendente. A criação e a adaptação da receita realizada a partir da mão africana, neste caso do vatapá, é uma receita que nasce de um estilo de se fazer “açorda à moda de Lisboa”; onde um caldo feito com alhos, coentros e azeite de oliva, é misturado ao pão, normalmente “adormecido”, que se desfaz, e resulta numa saborosa massa que vai ser servida como acompanhamento, ou vai se tornar uma receita única, quando recebe o acréscimo de camarões frescos e uma gema crua; e, desse modo, vai se assemelhar ao nosso tão nacional vatapá. Contudo, a receita do vatapá revela-se como um prato brasileiro. Na tradição, das receitas de vatapá se identifica a ocorrência de diferentes tipos, como vatapá de peixe, de galinha, de porco, e de bacalhau. Receitas que já constavam na ementa do período colonial. No caso do vatapá baiano, é o azeite do dendê, o leite de coco, a castanha de caju, o gengibre e a pimenta, que dão a sua identidade. Já quando nos referimos a esta receita de reaproveitamento de pão em Pernambuco, o uso do amendoim é marcante, o que traz a receita um toque adocicado, e outro diferencial é o pouco uso do azeite de dendê. O nosso vatapá marca a cozinha da Bahia, e de todo o Nordeste. Também no Pará, há uma interpretação do vatapá em que a receita recebe uma quantidade maior de camarão, diga-se camarão fresco. Apesar de tudo, é o vatapá baiano, inundado de azeite de dendê, que ficou famoso. E há dois estilos na Bahia, o vatapá de mesa, e o vatapá de recheio. O primeiro faz parte de um cardápio que harmoniza o vatapá condimentado com arroz branco, ou arroz de coco, sem temperos, e é uma comida de festa, um argumento para se viver a comensalidade, e os rituais sociais que agregam os sabores ao sentido de pertencimento a uma comida. O segundo é o que recheia o acarajé, juntamente com os camarões secos, o caruru, a salada, e um molho de pimenta cozida que é conhecido como molho Nagô. E ele faz parte da comida de rua, do tabuleiro da baiana. Nessa ementa de reaproveitamento, ainda temos outras receitas também muito conhecidas como as rabanadas, fatias douradas ou fatias de parida; e o pudim de pão. Além desses muitos usos do famoso pão dormido ou pão amanhecido, não podemos esquecer da famosa farinha de rosca. Tanto aqui quanto no resto do mundo, há outras receitas que marcam o aproveitamento desse alimento tão ancestral para o homem que é o pão. E a reciclagem desse alimento está também associada à manutenção da segurança alimentar, e cada receita traz o seu sentido e a sua representação cultural.

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Trabalhadores domésticos e do setor de beleza são os mais vulneráveis na crise

Na crise econômico-social desencadeada no Brasil pela pandemia de COVID-19, 83,5% dos trabalhadores encontram-se em posições vulneráveis: 36,6% porque possuem vínculos de trabalho informais; 45,9% porque, embora com vínculos formais, atuam em setores bastante afetados pela dinâmica econômica. Os indivíduos com vínculos mais estáveis, em setores essenciais não afetados economicamente, somam apenas 13,8% da força de trabalho ocupada. Os dados foram levantados pela Rede de Pesquisa Solidária, um grupo formado por mais de 40 pesquisadores das áreas de humanidades, ciências exatas e ciências biológicas, no Brasil e em outros países. “A Rede de Pesquisa Solidária foi criada para propor medidas para melhorar a qualidade das políticas públicas dos governos federal, estaduais e municipais em meio à crise deflagrada pela COVID-19. Isso exige um levantamento rigoroso de dados, a geração de informação criteriosa, a criação de indicadores, a elaboração de modelos e a formulação de análises das políticas públicas adotadas e das respostas da população”, diz o sociólogo Rogério Barbosa, pesquisador do Centro de Estudos da Metrópole (CEM), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP. Barbosa, que conclui atualmente seu pós-doutorado com supervisão de Marta Arretche e bolsa da FAPESP, integra o Comitê de Coordenação da Rede de Pesquisa Solidária. A noção de vulnerabilidade adotada no estudo está relacionada à possibilidade de o trabalhador perder o emprego ou sofrer forte redução de renda durante o período de isolamento social necessário para a contenção da pandemia. Nessa avaliação, foram considerados diferentes grupos sociais (levando-se em conta sexo, raça e nível educacional) e variações regionais. Os resultados mostraram que, em linhas gerais, o padrão de vulnerabilidade acompanha as desigualdades estruturais da sociedade brasileira. Os negros – homens e mulheres – detêm os vínculos mais frágeis. Compõem a maior parte da informalidade e, quando empregados, não têm sua atividade coberta por contrato de trabalho e seguridade social e a demissão pode ser facilmente processada por não impor custos trabalhistas. Mulheres, particularmente as negras, também são muito vulneráveis por integrar setores econômicos considerados não essenciais – como a prestação de serviços domésticos, por exemplo, atividade que, em larga medida, foi paralisada sem remuneração. Em condição semelhante de vulnerabilidade estão trabalhadores do Norte e Nordeste, onde, mesmo em setores essenciais, os vínculos são menos firmes do que no Sudeste, Sul e Centro-Oeste. “Mas a pesquisa revelou também uma nova dimensão da vulnerabilidade: homens brancos e mulheres brancas, com ensino superior completo e vínculos empregatícios estáveis, porém ocupados em setores considerados não essenciais ou em setores essenciais muito afetados pela crise. O surgimento desse segmento, dos ‘novos vulneráveis’, foi uma das novidades produzidas pela pandemia”, diz o pesquisador. Ainda assim, o estudo mostrou que os "tradicionalmente vulneráveis" são mais vulneráveis do que os “novos vulneráveis”. Escala de vulnerabilidade A escala de vulnerabilidade levou em conta três categorias: vínculos de alta instabilidade (trabalhadores informais empregados sem carteira assinada ou que atuam por contra própria); vínculos de média instabilidade (empregados domésticos com carteira assinada, trabalhadores por conta própria formalizados, empregados e empregadores em pequenos estabelecimentos); vínculos de baixa instabilidade (trabalhadores formais em empresas médias ou grandes, funcionários públicos estatutários, militares e empregadores em empresas médias ou grandes). “Os trabalhadores domésticos constituem o segmento mais vulnerável, seguidos dos trabalhadores em serviços pessoais de beleza. Na outra ponta do espectro, a de menor vulnerabilidade, estão os trabalhadores empregados nas administrações públicas estaduais e municipais e também os empregados em supermercados e hipermercados”, conta Barbosa. Além de estudos de maior fôlego, que podem inclusive definir linhas de investigação de médio e longo prazos, a Rede de Pesquisa Solidária ocupa-se também em divulgar informações pontuais que possam contribuir para o esclarecimento da população no contexto da pandemia. Além de Barbosa, integram a coordenação da rede Glauco Arbix, Lorena Barberia e João Paulo Veiga, da Universidade de São Paulo (USP); Graziela Castello, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), Fabio Senne, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (Nic.br), José Eduardo Krieger, do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FM) da USP, Luciana Lima, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e Ian Prates, do Cebrap, USP e Social Accountability International. José Tadeu Arantes | Agência FAPESP

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Festival Varilux Em Casa oferece 50 filmes franceses de graça

O Looke, plataforma brasileira de distribuição de vídeos on demand, faz via streaming a exibição de 50 filmes que integraram quase todas as edições do Festival Varilux de Cinema Francês. E o que é melhor: para assistir em casa, de graça e durante quatro meses! Os amantes da filmografia francesa já podem aproveitar o Festival Varilux Em Casa. "Neste momento, em que a indicação é o isolamento social por conta da pandemia e que muitas pessoas devem enfrentar problemas financeiros, queremos ser solidários e propor uma programação de qualidade para entreter e ajudar a passar os dias de quarentena", dizem Emmanuelle e Christian Boudier, organizadores do Festival. O Festival Varilux Em Casa não substitui o Festival Varilux de Cinema Francês nas salas de cinema. Os organizadores esperam poder anunciar as novas datas em breve, para que o evento aconteça ainda em 2020. O público poderá descobrir ou reencontrar sucessos de edições passadas com grandes astros franceses como Gérard Depardieu (Tour de France), Isabelle Huppert (Branca Como Neve), Catherine Deneuve (O Reencontro, A Última Loucura de Claire Darling), Jean Dujardin (O Retorno do Herói), Juliette Binoche (Quem Você Acha que Sou, Tal Mãe, Tal Filha, Vidas Duplas), Omar Sy (Jornada da Vida, O Doutor da Felicidade), Vincent Lindon (A Aparição), Virginie Efira (Um Amor Impossível) e Marion Cotillard (Rock and Roll, por trás da fama, Um Instante de Amor). A seleção apresenta diversidade de gêneros: comédias (Na Cama com Victoria, Amor à Segunda Vista, Finalmente Livres), dramas (Graças a Deus, de Ozon, vencedor do Urso de Prata em Berlim, A Viagem de Fanny, Através do Fogo), filmes históricos (A Revolução em Paris, O Imperador de Paris, Cyrano mon Amour) e thrillers (A Noite Devorou o Mundo, O Último Suspiro, Carnívoras). E ainda estão disponíveis seis longas de animação dublados para as crianças assistirem sozinhas ou com a família: Abril e o Mundo Extraordinário, A Raposa Má, O Menino da Floresta, Asterix e o Domínio de Deuses, Asterix e a Poção Mágica e Um Gato em Paris. Para mergulhar nessa seleção especialmente pensada para todos os gostos e todas as idades, basta acessar o link: https://www.looke.com.br/movies/festival-varilux-em-casa e fazer um cadastro simples. Realização Bonfilm. Patrocinadores do Festival Varilux Em Casa: Essilor/Varilux e Embaixada da França. Apoio de mídia: Adorocinema, Folha de São Paulo, Ingresso.com, Le Monde Diplomatique Brasil e Revista Piauí. Apoio cultural: Aliança Francesa Brasil e Unifrance.

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Estresse causado pela quarentena pode impactar nas doenças psicodermatológicas

A necessidade de realizar a quarentena com isolamento domiciliar trouxe muitos questionamentos, medos, ansiedade e estresse. Uma das consequência disso são as queixas, nos últimos dias, de surgimento ou piora das doenças psicodermatológicas, área da dermatologia que foca na interação entre as doenças de pele e a saúde mental dos pacientes. Alguns exemplos das queixas são a acentuação de queda de cabelos, piora da dermatite atópica, agravamento da psoríase e a volta das manchas brancas de vitiligo que já estavam pigmentadas. Já é comprovado que estressores psicológicos são gatilhos para o aparecimento ou piora dos quadros cutâneos. "Emoções são importantes fatores em todas as doenças de pele. Os estressores tanto internos quanto externos rompem o equilíbrio do organismo estimulando uma série de reações do sistema neuroendócrino afetando vários aspectos imunológicos das doenças da pele", explica Márcia Senra, Coordenadora do Departamento de Psicodermatologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Algumas pessoas com pouca resiliência, sensíveis ao estresse, portadores de transtornos ansiosos e depressivos, pioram muito com a experiência de quarentena, afastados de seus entes queridos, pela perda de liberdade, fobias desenvolvendo quadros de pânico, insônia pelas incertezas quanto à doença e ao futuro, inclusive levando à ideação suicida. "Com tantas emoções negativas, com toda certeza, as somatizações na pele irão aumentar enormemente justamente por essa inter relação entre a pele, o sistema nervoso e o psiquismo", afirma Márcia Senra. Diante do cenário, a SBD orienta que a população, nesse período de quarentena, invista em bons hábitos que vão ajudar a reduzir o estresse e prevenir alterações em sua pele, como prática de atividades físicas, ter um bom sono, se alimentar bem e ocupar a cabeça com atividades que causem prazer (desenhar ou realizar jardinagem, por exemplo). Além disso, é importante ter uma rotina diária de cuidados com a pele. Quanto ao profissional dermatologista, cabe a ele abordar tanto a pele quanto o psiquismo de quem o procura. "O dermatologista deve desenvolver a melhor relação médico paciente com total empatia, acolhimento, fornecendo ferramentas, oferecendo terapias complementares e indicando em alguns casos, o aconselhamento psicológico/psiquiátrico", finaliza o Sérgio Palma, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

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Sindaçucar doa álcool para instituições

O Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool (Sindaçucar) no Estado de Pernambuco anunciou a doação de 40 mil litros de álcool à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que viabilizará a produção de álcool glicerinado para repasse às instituições de saúde no combate ao coronavírus. A iniciativa é fruto do termo de compromisso assinado pelo Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco, o Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) no Estado, que estabeleceu parceria para divulgação e apoio aos projetos de pesquisa que a Universidade vem desenvolvendo para combater a pandemia de COVID-19. O presidente do Sindaçucar, Renato Cunha, reforça o posicionamento do sindicato diante das ações que vêm sendo desenvolvidas pela UFPE desde o início da pandemia. “Acreditamos na ciência e na pesquisa, e entendemos que as universidades, sobretudo a Universidade Federal de Pernambuco, através da Fade (Fade-UFPE - Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal de Pernambuco ), é um ambiente bastante propício para o desenvolvimento de pesquisas que venham a melhorar a saúde pública do nosso país e notadamente do nosso Estado. O Sindaçucar estará sempre em parceria com as universidades dentro dessa luta por um incremento qualitativo nas pesquisas que tenham por objeto a melhoria da vida dos pernambucanos”, afirma. O Procurador da República do Ministério Público Federal e Coordenador do Núcleo de Combate à Corrupção no Estado de Pernambuco, Rodrigo Tenório, comenta a importância da ação de solidariedade do Sindaçuçar: “A conduta do Sindaçucar mostra intenso compromisso social e empatia com o sofrimento da população, além de respeito pelas instituições públicas. A doação merece mais elogios ainda por ter sido feita em pleno período da entressafra da cana. O MPF agradece e parabeniza a Diretoria do Sindaçucar, em especial o Presidente Sr. Renato Cunha, e todos os seus 12 filiados, pela grande demonstração de solidariedade e nobreza em tempos tão difíceis.” Além da doação à UFPE, as usinas de Pernambuco vinculadas ao Sindaçucar-PE,  já doaram a entidades e instituições envolvidas com o combate ao coronavírus cerca de 90 mil litros de álcool 70 desde o início da pandemia. A iniciativa contou com o apoio da  AD-Dipper, que coordenou a logística das entregas. Com informações do site da  fade-UFPE  

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