Arquivos Notícias - Página 502 De 665 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Sinais de alerta para a perda auditiva

A audição é essencial em nossas vidas, desempenhando um papel fundamental na comunicação humana. É por meio dela que conseguimos perceber os sons do ambiente e os sons da fala. O som é capaz de proporcionar e modificar as emoções, que por sua vez têm um papel fundamental nos relacionamentos, na saúde e na qualidade de vida. Problemas com a audição podem levar a sentimentos de depressão e, em alguns casos, até ao isolamento social. Isso porque, segundo a Fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas, Isabela Carvalho, a nossa audição fornece uma grande fonte de informações, algumas delas óbvias e outras quase imperceptíveis, que quando combinadas, são o elo entre o mundo e a forma como interagimos com ele. "A audição nos ajuda a conduzir a nossa vida diária sem limitações", justifica. A orelha, apesar de seu tamanho pequeno, é um órgão altamente complexo e composto por minúsculas células sensoriais e fibras nervosas que captam as vibrações do som e os transformam em impulsos elétricos, para o que o cérebro possa processar e interpretar a informação sonora. O cérebro é o responsável por dar sentido aos sons, facilitando assim a compreensão da fala, sem esforço de escuta. E caso as orelhas fiquem expostas a fortes vibrações sonoras por longos períodos de tempo, as células auditivas podem ser danificadas, ocasionando assim a perda auditiva. Junto com a diminuição da capacidade auditiva vem a redução da percepção sonora e dificuldades com a localização dos sons e com a compressão da fala. Normalmente o indivíduo passa a ter problemas para compreender as informações durante as conversas, ao ouvir música, ao falar ao telefone, ao assistir TV, dentre outros. Nos idosos é muito comum a ‘presbiacusia’, que é a perda auditiva decorrente do envelhecimento natural das células. A Fonoaudióloga Isabela Carvalho explica que isso pode levar a dificuldades na comunicação. "É muito difícil saber de onde vem os sons e entender esses sons com clareza", argumenta. Então fique alerta se você: - Constantemente pensa ou fala: Eu ouço mas não entendo o que as pessoas falam. - Coloca a TV ou o rádio em volume mais alto do que outras pessoas a seu redor. - Tem dificuldades de entender conversas com ruídos ao fundo, como por exemplo, em um jantar de família. - Não consegue acompanhar conversas em grupo. - Sempre pede aos outros para repetirem o que estão falando. - Tem amigos ou familiares que dizem que você não está ouvindo bem. Procure ajuda de profissionais especializados como os Otorrinolaringologistas e os Fonoaudiólogos que podem ajudar a diagnosticar e a tratar de sua audição. Algumas dicas úteis para ajudar na comunicação: - Falar próximo ao deficiente auditivo facilita o entendimento da frase. - Sempre que possível repita o que foi falado de forma pausada e articulada. - Gritar dificulta a compreensão e o reconhecimento de fala além de causar distorção nos sons. - Use gestos representativos e indicativos. - Mímicas e expressões faciais ajudam a completar a mensagem. - Sempre que possível, prefira locais mais calmos para as conversas.

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Transformação digital: a desmaterialização das empresas e de seus produtos (por Bruno Queiroz)

Por estar ligada diretamente ao rápido e intenso avanço dos smartphones e da internet presentes em nossas vidas, somos levados a crer que a transformação digital é apenas uma mudança tecnológica. Contudo, a transformação digital é, antes de tudo, um fenômeno sociológico e econômico. No centro disso, está a mudança de comportamento dos consumidores, que estão preferindo abrir mão da posse de bens para aproveitar o que eles podem proporcionar. É o conceito da desmaterialização. Em outras palavras: usar no lugar de ter; menos produto e mais serviços; menos patrimônio e mais usufruto. Há vários exemplos da desmaterialização já em funcionamento: Educação à Distância (EAD), arquivamento em nuvem (cloud computing), trabalho compartilhado (coworking), compartilhamento de veículos. “Compartilhar é o novo possuir”, diz a propaganda da Mercedes-Benz sobre o seu sistema de aluguel de automóveis na Alemanha. Outro exemplo de desmaterialização é o comércio eletrônico, que vem impactando fortemente o comércio tradicional. Um estudo do Banco Credit Suisse, por exemplo, prevê que 25% dos shoppings nos Estados Unidos fecharão até o ano de 2022 por falta de clientes. É o reflexo da “economia do sofá”, de onde o consumidor pode suprir suas principais necessidades sem sair de casa. O que fazer, então, diante dessa nova realidade de mercado? Esse é o grande desafio que as empresas e seus produtos têm que enfrentar daqui pra frente. Um desafio permanente, já que a tecnologia muda a cada dia e cria novas formas de desmaterialização, atingindo mais mercados. “Queixar-se da internet e lamentar a morte dos antigos modelos de negócio não ajudará em nada. Queixar-se não é uma estratégia. Você precisa trabalhar com o mundo que existe e não como gostaria que ele fosse”. O conselho de Jeff Bezos, fundador da Amazon.com, é um bom exemplo de mudança de atitude para encontrar caminhos de enfrentamento da desmaterialização. Outro caminho é o foco total no cliente. Colocar o cliente no centro da estratégia é construir uma saída pela qual o meio passará a ser secundário ou complementar. Seja pela internet ou presencialmente, o cliente no centro da estratégia continuará sendo cliente, gerando receita e garantindo a continuidade do negócio. Portanto, é preciso entender que o carro vai continuar existindo. As escolas, os locais de trabalho e as lojas de rua também. O que vai mudar é a forma de relacionamento com o cliente. Mas um cuidado é essencial na abordagem de adaptação à realidade da desmaterialização. Como ela só é possível porque a tecnologia avançou e vem avançando cada vez mais, não existe futuro do negócio se a tecnologia não for fortemente incorporada. *Por Bruno Queiroz, presidente da Abradi

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Pesquisa revela impacto da tecnologia no ambiente de trabalho

A pesquisa Termômetro ÁgilisRH apontou que em 98% das empresas pernambucanas entrevistadas o modo de funcionamento das organizações foi impactado fortemente pelos avanços tecnológicos. Os aspectos positivos destacados pelos entrevistados no comportamento dos profissionais foram principalmente troca de informações (95,2%), melhoria na qualidade da produção (91,6%) e organização do trabalho (87,3%). A baixa concentração na realização das atividades foi o único quesito em que a maioria das empresas considera que essa influência digital foi negativa. O estudo foi realizado com 126 respondentes entre executivos, gestores e profissionais de recursos humanos. A análise realizada pela consultoria ÁgilisRH originou-se da percepção das empresas de como as novas tecnologias têm permeado o ambiente e a dinâmica das organizações. “Tem-se falado muito sobre a disrupção digital e sobre os impactos que o mundo da internet está gerando na sociedade. Mas identificamos que a maioria dos estudos avalia os impactos desse fenômeno apenas na vida das pessoas. Percebemos que seria importante começar a pensar também como isso está afetando as organizações”, afirma a consultora Carolina Holanda, sócia da ÁgilisRH. Fazendo uma comparação com as modificações que as revoluções industriais tiveram na sociedade em diferentes períodos – e que trouxeram impactos positivos e negativos – a pesquisa buscou mapear os aspectos que garantiram melhorias e aqueles que têm dado dor de cabeça aos gestores. De acordo com Carla Miranda, também sócia da ÁgilisRH, as respostas da enquete apontaram mais melhorias do que problemas. “Os efeitos mais positivos foram sentidos na qualidade dos trabalhos. Os gestores entrevistados relacionam essa qualificação na produção com a quantidade de informações que está disponível para a pesquisa dos profissionais”, relata. O uso de ferramentas digitais, como redes sociais, e-mails e o celular, têm relação com o aperfeiçoamento na troca de informações entre os profissionais. “A organização do trabalho foi outro aspecto destacado positivamente. Avaliamos que esse avanço está ligado aos diversos aplicativos e softwares que a internet oferece para agendamento e planejamento dos horários que as pessoas não tinham antes”, diz Carla. O único quesito apontado com maior preocupação é a concentração nas atividades, que segundo 60,3% dos respondentes piorou. “Esse aspecto tem relação com outra preocupação das empresas que é a administração do tempo. Muitas pessoas têm dificuldades de discernir como usar as redes sociais no expediente”, relata Carolina. A consultora afirma que muitas organizações não conseguem lidar com essa situação, mas avalia que decisões radicais, como a proibição total do uso dessas redes, não são eficazes. “Sugerimos que as empresas construam acordos de trabalho e conscientizem os profissionais sobre como usar esses novos meios de comunicação”. EXPERIÊNCIA DIGITAL. Érika Leite Novaes, diretora do escritório de arquitetura que leva seu nome, afirma que o uso das novas tecnologias está no DNA da empresa. Fundada há quase duas décadas, o escritório fez nos seus primeiros anos um estudo de mercado sobre os softwares mais inteligentes para o tipo de atividade e investiu no VectorWorks, que entre outras vantagens permite a criação de projetos com uma perspectiva em 3D. “Isso nos deu um diferencial no mercado. Além da qualidade do produto final, ganhamos em velocidade e na satisfação do cliente”. O surgimento de mídias como o Instagram, WhatsApp e o Pinterest, por exemplo, trouxeram uma gama de referências para os profissionais que atuam no escritório, ampliaram a comunicação interna com os clientes, além de se tornarem uma janela de divulgação dos trabalhos da equipe da arquiteta. Para inibir que as ferramentas digitais desconcentrem os funcionários, a empresária afirma que foi construído um acordo limitando o uso das redes sociais para assuntos pessoais para hora do almoço ou nos intervalos. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@revistaalgomais.com.br)

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Cafeterias especiais ganham mercado no Recife

O cheirinho do café saindo do bule ou da máquina que enche todo o ambiente mexe com a memória e com o paladar dos brasileiros. Mas entre os milhões de consumidores diários da bebida, há um segmento que quer um pouco mais dessa experiência. São os interessados em cafés especiais, entusiastas por experimentar novos tipos de preparos e conhecer a procedência da marca. Uma demanda que fez crescer no Recife o número de cafeterias especializadas. No País, a tendência é de um crescimento em número de lojas numa taxa de 3,2% ao ano, segundo pesquisa do Euromonitor. Não há uma estatística de quanto esse mercado tem crescido, mas os números da campanha Recife Coffee indicam o aquecimento do setor. O evento, que estimula consumidores a circularem pelas cafeterias da cidade, foi organizado no ano passado com 16 casas especializadas e neste ano agregou mais 9 participantes. O crescimento médio de faturamento de cada loja no período da campanha foi de 86%. “Nossa proposta é aumentar o consumo de cafés especiais, fomentar os pequenos negócios, fortalecer a profissão de barista e divulgar as cafeterias”, afirma Tallita Marques, uma das organizadoras da ação e proprietária da Malakoff Café. Para incentivar que mais pessoas experimentem os cafés especiais e conheçam várias dessas cafeterias, os empresários lançaram mão de uma inusitada estratégia de marketing: o cartão infidelidade. Com ele, os clientes são convidados a percorrer um circuito indicado pela campanha e ao final ganham prêmios. No primeiro ano foram apenas 7 lojas. No seguinte 14. E para 2017 são mais de 20 casas interessadas. Ao desbravar o mercado, Tallita se surpreendeu com a aceitação do público recifense pelas sugestões da Malakoff Café, que foi inaugurada em 2015. “Quando abrimos não estava disseminado o segmento dos cafés especiais, nem o uso de métodos artesanais, que foi o caminho que nos especializamos. Enfrentamos um paradigma grande, pois os clientes eram acostumados a tomar café expresso fora do lar e o coado era para casa. Mas a adesão para o consumo com as novas experiências que propomos foi muito grande”, afirma. A Malakoff, no ano passado, foi classificada entre as 20 melhores do Brasil pelo Guia das Cafeterias do País. Recém-chegada ao mercado, a Cordel Cafés, localizada no Parnamirim, tem como diferencial a torrefação própria. Além do café caprichado, a casa já foi aberta com propostas diferenciadas, como a oferta de cursos conectados com a história e o preparo da bebida. Nos planos consta ainda tornar-se um centro de treinamento especializado. “Percebemos que o hábito de consumo de café está mudando no Brasil, e principalmente, no Recife. Um movimento semelhante ao que aconteceu com as cervejas artesanais, que é esse processo de gourmetização”, afirma Clériston Bayer, um dos sócios da Cordel. Um mimo do espaço é a oferta de pratos tendo como ingrediente grãos de café com cardápio assinado pela chef Miau Caldas. Um diferencial desses espaços em relação à boa parte dos estabelecimentos da cidade é o atendimento. O esforço na apresentação dos profissionais que estão na ponta com o cliente é fruto da exigência desses mesmos consumidores. No relato de todas as cafeterias, essa clientela deseja conhecer a origem e características dos grãos (que vêm das mais diversas partes do Brasil e do mundo), além de aprender sobre as diferentes formas de preparo da bebida. “O que destaca essas cafeterias são justamente os melhores ambientes e a melhor qualidade no atendimento. O que é entregue não é só a bebida, mas uma experiência de café. E o café especial é isso: do grão à xícara, ter pessoas envolvidas no processo que entregam ao consumidor final um produto que leva consigo conhecimento e qualidade”, afirma o sócio-diretor do CoffeeBar, Alexandre Ventura. Outra tendência desses espaços especializados é também oferecer seus próprios cafés em pó, com a marca e estilo do estabelecimento, para que a clientela possa prepará-los em casa. Um nicho já abraçado tanto pela Malakoff como pela Cordel. “Nos Estados Unidos, cerca de 55% das cafeterias são especiais e apostam também nessa perspectiva de vender produtos diferenciados para que o visitante os leve para consumo na residência”, compara Ventura. Ele afirma que 60% do consumo da bebida no Brasil advém do varejo e é consumido nos domicílios. Esse caminho, segundo o sócio-diretor do CoffeeBar, possui grande potencial de inclusão do público mais jovem, que tem aderido à bebida como item indispensável no seu cotidiano. Para o especialista em cafés e fundador da Casa do Barista (RJ), Emílio Rodrigues, o movimento que acontece no Recife destaca-se do cenário nacional pela conexão desses espaços para promover de forma conjunta o consumo dos cafés especiais. “A união desses estabelecimentos para discutir estratégias de marketing e facilitar o acesso dos consumidores é um movimento inovador no País. Ações como a do cartão infidelidade são pioneiras e o Recife está saindo na frente nesse segmento no mercado nacional”, salienta. “Aqui estão sendo feitas ações que estão fora da curva”, ressalta o especialista. Além das ações conjuntas, que começaram por um singelo grupo de WhatsApp, a articulação dos empresários do segmento conseguiu também uma atenção maior do Sebrae que, através da gerência de projetos de alimentos e bebidas, oferece consultoria e incentiva o empreendedorismo na área. Espaços charmosos, gestão profissionalizada e a clientela disposta a pagar um pouco mais pela qualidade são os ingredientes que estão fazendo esse segmento, de grão em grão, se consolidar.

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Mário Rodrigues vence na difícil arte do conto (por Paulo Caldas)

Do solo pernambucano, fértil no germinar talentos, brota novo fruto. Mário Rodrigues mal aparece no cenário e já “belisca” o SESC de Literatura - 2016, um prêmio em nível nacional com o seu “Receita para se fazer um monstro” (Editora Record). Rodrigues vem de Garanhuns, canteiro onde amadureceram Luiz Jardim, Souto Dourado, os irmãos Maia Leite e outro Rodrigues, o renomado José Mário, integrante da consagrada Geração 65 de poetas pernambucanos, membro da Academia Pernambucana de Letras, além dos frutos de safras mais recentes, Fernando Dourado Filho, Nivaldo Tenório, Helder Herik e João Gratuliano. O livro revela um escritor em ascensão, hábil na condução do texto com foco narrativo na primeira pessoa, artifício que seduz o leitor para dentro de cada cena. Rodrigues agrega ainda outros recursos técnicos bem encaixados, contudo sutilmente ocultos. O tom é áspero, pontiagudo, dentre os quais se lê o texto de número quatro, do capítulo DNA, concebido às ordens do real sentimento nutrido pelo protagonista. No âmago de cada capítulo, existe um naipe de vivências preso às memórias e conjugado à destreza na escrita.] Há ranhuras estéticas sim, contudo pouco significativas, despercebidas, desprezíveis no conteúdo da obra, sobretudo diante do elogiável parágrafo final do texto número nove, capítulo DNA, bem como nos textos um e dois também do mesmo capítulo, quando faz uso do cenário para que o personagem exercite autoreferência em busca de afirmar-se pessoa, num contraponto ao rigor opressivo materno, ao sublimar modestas conquistas, como ganhar um concurso de dança. Na fragmentação das lembranças, o protagonista transpassou pegas de rua, trelas na chácara, ousadia nas quermesses, encarou conflitos, rancores que flutuaram na sua vida em vários trechos, quando prevaleceu o lado sórdido do ser humano: a mãe detentora de prazer perverso, o irmão incitado aos resquícios de maldade. Na soma dos sumos, a receita que em doses perfeitas gerou este monstro, por certo concebe outros tantos se assim queira. Ao final, uma certeza: o livro desafia a crítica quando o quesito é criatividade.   *Paulo Caldas é escritor

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Oferta de hospedagem cresce mais de 70% no Brasil nos últimos 5 anos

Nos últimos cinco anos, a oferta de hospedagem nas capitais brasileiras cresceu mais de 70%, passando de 373.673 vagas em 2011 para de 639.352 no ano passado. De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a pedido do Ministério do Turismo, atualmente o país tem capacidade para acomodar, simultaneamente, 2,4 milhões de pessoas. O crescimento expressivo, segundo o Ministério do Turismo, foi impulsionado pela preparação do país para receber turistas no chamado ciclo de megaeventos, como a Copa das Confederações, em 2013, a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no ano passado. “Com toda certeza os grandes eventos contribuíram para o aumento da rede hoteleira do país. Mas não só para o aumento da rede, como também para a melhoria da qualidade da oferta. Nós tivemos um incremento em algumas capitais não só no número de estabelecimentos, como no de leitos também”, disse à Agência Brasil Roberto Saldanha, gerente da pesquisa. Ele cita como exemplo Brasília: “A gente vê claramente que a expansão [em Brasília] se deu não pelo surgimento de novos estabelecimentos, mas pela expansão dos leitos existentes. E para tanto contribuíram muito os eventos realizados no país, principalmente a Copa do Mundo e também o fato de Brasília ser a capital do país e ter, por isso mesmo, uma procura muito grande”. Todos esses investimentos representaram um grande salto quantitativo e qualitativo em termos de oferta de serviços de um modo geral e contribuíram para a melhoria da infraestrutura do setor de turismo como um todo. O saldo disso tudo é que o Brasil tem condições de sediar novos e grandes eventos”, disse Saldanha.” “Além da abertura de novos hotéis, registramos a reforma e ampliação de estabelecimentos que já estavam em funcionamento”, disse o ministro do Turismo, Marx Beltrão, em nota divulgada pelo ministério. São Paulo lidera ranking Segundo o censo, o estado de São Paulo lidera o ranking de número de meios de hospedagem com 507.412 leitos disponíveis. O estado é responsável por 21% de toda a oferta nacional. Os quatro estados da região Sudeste respondem por 43,1% do total de leitos do Brasil. Entre os destaques do levantamento está a capital paraense. Belém acusou no período crescimento de 51% na oferta de hospedagem, passando de 93 para 141 o total de estabelecimentos preparados para receber turistas. Segundo o Ministério do Turismo, no último levantamento do setor, feito em 2011, foram listados 5.036 meios de hospedagem nas capitais do país. Hoje, a quantidade de estabelecimentos de hospedagem subiu para 5.791, crescimento de 15%. O censo analisou a quantidade de vagas em hotéis, motéis, flats e pousadas. Não foram considerados itens como aluguel de imóveis por temporada ou casas de parentes e amigos. Número de turistas cresce Com base em dados fornecidos pelo Ministério do Turismo e também pelo Banco Central, o IBGE ressalta que, entre 2011 e 2016, o número de ingresso de turistas no país passou de 5,4 milhões para 6,6 milhões, dos quais 50% da América do Sul. A receita cambial com o turismo passou de US$ 6,1 bilhões em 2011 para US$ 6,8 bilhões em 2014. Em 2015, foram US$ 5,8 bilhões e, em 2016, US$ 6 bilhões. Roberto Saldanha ressaltou, porém, a necessidade de que o país dê continuidade às conquistas obtidas com a realização de grandes eventos. “Porque este potencial criado tem que ter uma continuidade e ela se dará com a realização de novos e grandes eventos que venham a dar suporte ao que já foi feito”, finaliza. (Agência Brasil)

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Paulo Câmara e cônsul geral dos EUA no Recife firmam parceria para fomentar economia de baixo carbono

Com o objetivo de afinar as relações entre Pernambuco e os Estados Unidos no que diz respeito ao estímulo à adoção de práticas sustentáveis, o governador Paulo Câmara recebeu, na última terça-feira (18.07), o cônsul geral do país americano no Recife, John Barret. Durante o encontro, realizado no Palácio do Campo de Princesas, os dois assinaram um memorando visando promover, junto ao setor privado, projetos inovadores voltados às práticas de baixo carbono a serem implementados na Ilha de Fernando de Noronha, que funcionará como um laboratório vivo. Além da implantação de tecnologias, os projetos também buscarão analisar regulações do setor elétrico e discutir políticas públicas. Inicialmente, estão sendo investidos R$ 26 milhões no projeto piloto, conduzido pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) - a partir da implantação de sistemas de geração de energia renovável com armazenamento. “A ideia é integrar empresas pernambucanas e brasileiras com empresas americanas, no sentido de criar uma economia que foque nas energias renováveis, na utilização de veículos elétricos, da Internet das Coisas e de sistemas de gestão de água e energética mais eficientes. Todo esse conjunto de produtos e soluções cria emprego, gera renda e aponta para um caminho da economia de baixo carbono”, explicou o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Sérgio Xavier. Posteriormente, os projetos testados em Fernando de Noronha poderão ser replicados no Recife e em outras cidades de Pernambuco e do Brasil. O prazo para que as apostas saiam da Ilha e desembarquem no continente vai depender das empresas, no entanto, o secretário da pasta assegurou que haverá celeridade e que, ainda este ano, os resultados aparecerão. O cônsul John Barrett registrou o histórico de parcerias entre Pernambuco e os Estados Unidos e destacou a experiência pernambucana no que diz respeito à energia renovável, fato que fez com que empresas norte-americanas de alta inovação e tecnologia passassem a se interessar em investir em projetos no arquipélago. “Fernando de Noronha é modelo em energia renovável para Pernambuco, para o Brasil e para os Estados Unidos. Vale a pena investir na Ilha e preservá-la. É uma parceria que faz sentido”, frisou Barrett. Para atender as necessidades das empresas interessadas em investirem em projetos em Fernando de Noronha, a secretaria de Desenvolvimento Econômico ficará encarregada de receber as possíveis demandas. “As empresas vão dizer quais os incentivos fundamentais para que os projetos avancem e se os programas que já existem no Governo de Pernambuco atendem ou se precisam de adaptações”, esclareceu o gestor Sérgio Xavier. (Blog do Governo do Estado de Pernambuco)

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Arthur Carvalho lança no TJPE livro com 200 crônicas selecionadas

Conhecido pela capacidade como se comunica com os leitores, devido à coloquialidade e imagens sutis da vida que coloca em seus textos, aos quais também não faltam profundas reflexões sobre a existência humana e as questões sociais, o advogado e escritor Arthur Carvalho lança às 17h desta quinta-feira (20.07), no Salão Nobre do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o livro A menina e o gavião – 200 crônicas escolhidas. Editada pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), a obra reúne em sua produção algumas das figuras mais expressivas da cultura local, como o jornalista e romancista Abdias Moura (autor da apresentação), o poeta e filósofo Ângelo Monteiro (prefácio), o poeta, filósofo e cineasta Jomard Muniz de Britto (contracapa), o pintor José Cláudio (capa) e o poeta e membro da Academia Pernambucana de Letras (APL) José Mário Rodrigues (orelhas). Também membro da APL, Arthur Carvalho há mais de 40 anos colabora com crônicas e artigos de opinião na Imprensa pernambucana. A menina e o gavião é o quarto livro do autor, que já lançou Um reencontro inesperado, Saca-trapo, Lua Branca e Escritas atemporais (como coautor de uma antologia de articulistas do Jornal do Commercio). Serviço O quê: Lançamento do livro A menina e o gavião, de Arthur Carvalho Quando: 20 de julho de 2017, às 17h Local: Salão Nobre, no 2º andar do Palácio da Justiça, Rua do Imperador Dom Pedro II, s/n, Santo Antônio, no Recife (Blog do Governo do Estado de Pernambuco)

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EcoFérias gratuitas no Jardim Botânico do Recife e Econúcleo Jaqueira

Diversão combina com meio ambiente durante o mês de julho, no Jardim Botânico do Recife, no bairro do Curado (Zona Oeste), e no Econúcleo Jaqueira (Zona Norte). Os dois equipamentos públicos municipais, vinculados à Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Recife, oferecem gratuitamente, até o dia 30, atividades como oficinas, brincadeiras, contação de história, gincanas e trilhas. As EcoFérias no Jardim Botânico começam dia 11. De terça a domingo, das 9h às 15h30, haverá atividades extras para crianças de 7 a 12 anos. No Econúcleo Jaqueira o início será dia 13. De quinta a domingo, das 9h às 15h, será oferecida uma programação especial para crianças da mesma faixa etária e também para jovens de 15 a 29 anos. As crianças devem estar acompanhadas pelos pais ou responsáveis. As inscrições devem ser feitas no local, meia hora antes do início. O número máximo de participantes é de 30 na maioria das atividades. As Ecoférias começam às 9h30, pela manhã, e às 13h30, à tarde, no Jardim Botânico do Recife, localizado na BR-232, km 7,5. No Econúcleo Jaqueira, que fica ao lado do posto de saúde do Parque da Jaqueira, pela manhã às 10h e à tarde às 14h. Enquanto no Jardim Botânico a programação se encerra às 16h, no Econúcleo Jaqueira se estende até as 17h. As atividades lúdicas foram montadas com base nos eixos temáticos do Programa Educar para uma Cidade Sustentável, programa de educação ambiental da Prefeitura do Recife: Biodiversidade, Verde Urbano, Mudanças Climáticas, Resíduos Sólidos e Água. O Programa Educar para uma Cidade Sustentável envolve cerca de 1.200 alunos de 47 escolas municipais. No Jardim Botânico, os adultos que levarem crianças para brincar podem aproveitar para visitar o local. Há sete jardins temáticos: de Cactos, Bromélias, Orquídeas, Palmeiras, Plantas Medicinais, Sensorial e Tropical, além de trilhas guiadas pela Mata Atlântica. Um dos destaques da programação do Jardim Botânico é uma oficina de culinária saudável. Estão previstas duas oficinas com esse tema: na quinta-feira (20) e na quinta-feira (27), ambas às 10h30. O número de vagas é 10. Mais informações: Jardim Botânico do Recife-3355-0001/ Econúcleo Jaqueira: 3355-5808 Programação completa (Prefeitura do Recife)

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Apenas 28% dos brasileiros são consumidores conscientes, mostra SPC Brasil

Com o objetivo de compreender se os brasileiros caminham em direção ao consumo sustentável e equilibrado e também acompanhar as mudanças nos hábitos de compra e outras ações cotidianas, o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), calcularam pelo terceiro ano consecutivo o Indicador de Consumo Consciente (ICC), que atingiu 72,1%, permanecendo estável em relação a 2016, quando estava em 72,7%. O ICC pode variar de 0% a 100%: quanto mais próximo de 100% for o índice, maior é o nível de consumo consciente. Em uma escala de 1 a 10, os entrevistados dão nota média de 8,7 para a importância do tema consumo consciente, mas apenas 28% dos brasileiros podem sem considerados consumidores conscientes de fato – sem diferença estatística em relação ao ano passado. É interessante notar que as opiniões dos entrevistados nem sempre correspondem às atitudes tomadas por eles mesmos em relação ao consumo sustentável: a nota média atribuída à autopercepção de ser um consumidor consciente é 7,6. O indicador segmenta os consumidores em três categorias, de acordo com a intensidade da prática dos comportamentos considerados adequados: ‘consumidores conscientes’, que apresentam frequência de atitudes corretas acima de 80%; ‘consumidores em transição’, cuja frequência varia entre 60% e 80% de atitudes adequadas e ‘consumidores nada ou pouco conscientes’, quando a incidência de comportamentos apropriados não atinge 60%. Grande parte dos entrevistados são consumidores ainda em transição (56%) – com aumento de 8 pontos percentuais em relação a 2016 – mas a maioria considera que a adoção de hábitos e práticas de consumo mais conscientes, como a economia de água e energia, redução do consumo e maior reaproveitamento das coisas, sejam importantes (92%). “O consumidor brasileiro ainda possui desempenho abaixo do que é considerado ideal. Porém, na comparação com o ano passado, os consumidores começaram a associar mais frequentemente o consumo consciente não apenas a aspectos financeiros”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Em 2016, o principal benefício percebido pelos entrevistados era o de economizar e fazer o dinheiro render mais (37%), já em 2017, 25% consideram como a principal vantagem da prática do consumo consciente a satisfação por fazer algo positivo para o futuro das próximas gerações e 23% acreditam que é economizar e fazer o dinheiro render mais – 21% acreditam que é a sensação de estar fazendo o que é certo. Para elaborar o indicador, foi realizada uma pesquisa com uma série de perguntas para investigar os hábitos, atitudes e comportamentos que fazem parte da rotina dos brasileiros. Estas questões permearam as três dimensões que compõem o conceito de consumo consciente, e todas elas obtiveram resultados abaixo do desempenho considerado ideal de 80%: práticas ambientais, práticas financeiras e práticas sociais. Para economizar no dia a dia, 83% utilizam aplicativos nos celulares O subindicador de Práticas Financeiras ficou em 70% em 2017, ante 74% no ano passado, observando a habilidade do entrevistado para lidar com os apelos do consumismo e a capacidade de gerenciar as próprias finanças sem fazer dívidas ou comprometer o orçamento. Entre os hábitos mais praticados destacam-se avaliar se poderá pagar pelo produto sem prejudicar o orçamento antes de comprá-lo (92%), deixar de comprar novos produtos enquanto pode usar outros ou consertá-los (88%), sempre pesquisar pelos melhores preços, mesmo para itens mais baratos (87%), controlar o valor da conta mensal de telefone (86%) e controlar os impulsos de compra (86%). Por outro lado, os hábitos menos frequentes são ter chips de diferentes operadoras de celular para aproveitar diferentes promoções (54%), preferir produtos que tem maior durabilidade e que possam ser consertados quando necessário, ainda que sejam mais caros (47%) e não se arrepender por comprar itens que não eram essenciais (19%). Como forma de economizar dinheiro no dia a dia, 83% utilizam aplicativos nos celulares, especialmente aplicativos que permitam a ligação para amigos, parentes e conhecidos (52%), assistir filmes (40%) e vender produtos novos ou usados (39%). Meio ambiente: prática mais adotada é doar produtos ao invés de jogar fora O subindicador de práticas ambientais, relacionadas às preocupações e cuidados com o meio ambiente e consumo de água e luz, tem como objetivo investigar a disposição do consumidor para minimizar o impacto de suas ações e agir de modo a não causar danos ao meio ambiente, utilizando de forma racional os recursos que tem a seu dispor. Em 2017, o subindicador atingiu 74%, sem alteração estatística em relação a 2016 (72%). Entre as atitudes mais praticadas quando se considera o cuidado com o meio ambiente, estão trocar ou doar produtos que não usam mais ao invés de jogá-los fora (88%), evitar imprimir papeis para conter gastos e em benefício do meio ambiente (76%) e preferir passeios ao ar livre do que fazer compras (73%). Já os hábitos menos praticados são analisar e considerar se as empresas adotam práticas prejudiciais ao meio ambiente em suas compras (59%) e considerar que vale a pena só abastecer o carro com álcool ao invés de gasolina (36%). Em relação às práticas que abordam o uso da água, as mais adotadas são fechar a torneira enquanto escova os dentes (94%), controlar o valor da conta mês a mês, visando economizar (88%) e ensaboar a louça com a torneira da pia fechada (87%). Por outro lado, são hábitos menos praticados não lavar o carro com mangueira ou em lava-jatos (65%) e ligar a máquina de lavar em sua capacidade máxima (43%). Já quanto às atitudes adequadas em relação ao uso de energia elétrica, destacam-se apagar as luzes de ambientes que não estão sendo utilizados (94%), controlar o valor da conta de luz mensalmente (89%) e ter a maioria das lâmpadas da casa fluorescentes (84%). São práticas menos comuns assistir televisão junto com os demais moradores da casa para economizar energia (65%) e tirar a tomada dos aparelhos eletrônicos que não estão sendo utilizados (60%). Apenas 44% recusam a compra de produtos falsificados O subindicador de práticas de engajamento social analisa a disposição do consumidor para pensar coletivamente, medindo as

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