Painel da Fundaj mostra avanço da Covid-19 no Recife

Com dados constantemente atualizados desde o dia 17 de março, o painel analítico da COVID-19 é um trabalho do Centro Integrado de Estudos Georreferenciados (CIEG) da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Depois de um mês em funcionamento, os pesquisadores envolvidos no projeto cartografaram a geografia da pandemia em Pernambuco. Isso, mostrando como a doença se espalhou pelo território, em pouco mais de 30 dias. O conteúdo está disponível para o público no site: www.fundaj.gov.br.

“A análise desses mapas mostra que a pandemia tomou Recife, tornando a cidade seu epicentro, depois, espalhando-se pelos municípios que constituem a região metropolitana (RMR). Concentração urbana, proximidade geográfica e migração pendular são alguns dos motivos que explicam essa dispersão dos casos confirmados”, afirmou o pesquisador da Fundaj e coordenador responsável pelo painel, Neison Freire.

Ao analisar dados disponibilizados pelo painel, observa-se que a elipse de distribuição do dia 18 de abril, por exemplo, com um desvio padrão, mostra o alto grau de concentração dos casos na RMR. A direção do eixo maior tem variado em função da maior ou menor concentração de casos no eixo Fernando de Noronha – Palmares. “Já não há território nas porções setentrional e meridional da costa pernambucana que não tenha alguma densidade de casos. Entretanto, a forte concentração de casos persiste no aglomerado urbano, surgindo um outro aglomerado em torno de Caruaru”, pontuou Neison.

À medida que o contágio se intensifica pelo modelo histórico de ocupação do território, a disseminação avança em direção ao interior, pelo seu principal eixo rodoviário, a BR-232 (difusão hierárquica). Aos poucos, o sertão pernambucano vai sendo tomado pela pandemia, demonstrando a mudança no perfil de contaminação.

(Da Fundaj)

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