Pernambucana da etnia Xucuru pode ser primeira indígena do Brasil nos Jogos Olímpicos

(Com informações da Neoenergia)

Pernambucana indígena pode se tornar a primeira atleta do Brasil a disputar uma Olimpíada em 2024. Mirelle Leite, de 21 anos, está treinando incansavelmente para conquistar a tão sonhada classificação nos 3.000 metros com obstáculos e representar o país no Stade de France, o maior estádio dos Jogos da França. Atualmente ocupando a terceira colocação no ranking nacional, a bicampeã sul-americana sub-23 pretende participar de diversas competições para ganhar pontos e avançar na classificação.

Para enfrentar esse grande desafio, Mirelle Leite recebeu o patrocínio da Neoenergia, que passa a acompanhar a jornada da atleta até Paris. Além de fornecer suporte financeiro, a empresa também cobrirá os custos de viagens e treinamentos, permitindo que a corredora se dedique integralmente ao esporte. Mirelle já tem presença confirmada em competições como o Pan-Americano do Chile, em outubro. Com o patrocínio da Neoenergia, Mirelle Leite terá a oportunidade de aprimorar seus treinamentos, utilizando equipamentos adequados e tendo acesso a pistas oficiais de atletismo em São Paulo. Anteriormente, a atleta enfrentava dificuldades para se deslocar de Pesqueira, sua cidade natal, e treinava em uma área improvisada.

Desde a infância, Mirelle Leite encontrou no esporte sua vocação, mesmo enfrentando dificuldades financeiras e a perda prematura do pai. Aos 11 anos, começou a participar de provas sem ter recursos para adquirir tênis e roupas apropriadas. “Minha mãe dava duro como artesã para garantir alimentação necessária para nossa casa. A situação melhorou um pouco assim que comecei a ter as primeiras vitórias com prêmios em dinheiro. Quando fui mãe, aos 14 anos, trabalhava durante o dia e treinava de madrugada enquanto meu filho dormia”, relembra a atleta. Com determinação, a atleta conquistou vitórias que ajudaram a melhorar a situação financeira da família. Mesmo sendo mãe aos 14 anos, Mirelle conciliava o trabalho diurno com treinos noturnos, buscando seguir seu sonho. Para ela, a possibilidade de competir nos Jogos Olímpicos de Paris representa um marco importante para a inclusão social dos povos indígenas no Brasil.

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