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Pesquisa: o brasileiro e as redes sociais

Claudia Santos

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Uma pesquisa realizada em junho pelo Instituto Qualibest mostrou que o brasileiro fica conectado nas redes sociais praticamente o dia todo. Esta é a consequência de um mundo em que o smartphone virou quase uma extensão das mãos. A enquete constatou que 76% dos internautas brasileiros acessam as redes sociais pelo smartphone; 62% acessam pelo desktop (computador ou notebook) e 14% pelo tablet.

O Instituto realizou 3.665 entrevistas com mulheres (53%) e homens (47%), das classes A (12%) B (45%) e C (43), no Brasil todo, com o objetivo de traçar um panorama atual do uso das redes sociais. E os resultados mostraram algumas curiosidades. Os entrevistados usam em média 6,5 diferentes redes sociais. As preferidas são Whatsapp (81%) e Facebook (74%), sendo também as mais acessadas, empatando em 92%.

O terceiro lugar das mais acessadas é o Youtube, com 82%, seguido do FaceMessenger, 71% e Instagram com 59%. “As mulheres e a classe A puxam este número do Instagram para cima: ambas com 66% de acesso. E o acesso grande ao FaceMessenger foi uma surpresa: 71% é um número alto”, diz Daniela Malouf, sócia-diretora do Instituto QualiBest, o primeiro do Brasil a realizar pesquisas online.

Snapchat foi outra surpresa: é quase tão acessado quanto o Twitter: 33% e 37% respectivamente. O Twitter é mais acessado (50%) pela classe A e menos acessado pelos mais velhos: 31% dos 37% do total. “Uma rede que não para de crescer é o Spotify. Quem leva este número para cima são os mais jovens (27%) e a classe A representa 30%, 21% do total da amostra”, diz Daniela.

E quanto tempo passam conectados? Dos pesquisados, 43% passam o dia no Face e por isso não sabem medir o tempo de acesso. O Instagram se divide em 27% acessando 30 minutos por dia e 26% dizem passar o dia conectados. O Youtube se destaca por ser visto em duas horas e meia por dia (30%). Por outro lado 37% dos que acessam o Linkedin dizem não acessar todos os dias. Idem para Skype e Pinterest.

Redes sociais e trabalho

Mesmo durante o trabalho, os internautas ficam conectados: 26% ficam conectados mais de 3 horas no horário de trabalho enquanto 32% dizem acessar apenas 30 minutos por dia as redes para uso pessoal. Destaque para a classe C ( 39%) diz acessar até 30 minutos por dia enquanto a classe A (33%) diz ficar conectado mais de 3 horas.

Apenas 6% das empresas não permitem acesso a nenhuma rede social no trabalho e 58% da classe A que trabalha depende do computador para realizar todas as tarefas diárias enquanto 46% da classe C, que trabalha, depende do computador.

Selfies e notícias

O Instituto Qualibest quis saber ainda o que as pessoas mais gostam de compartilhar nas redes. Os resultados: O que as internautas mais compartilham/ postam nas redes sociais são: momentos especiais (58%); vídeos e imagens divertidas (53%); notícias importantes/novidades tecnológicas (52%). As mulheres (49%) postam muito mais selfies do que os homens (32%). Enquanto 63% da classe A postam momentos especiais e comemorações, apenas 54% da classe C postam este tipo de conteúdo nas redes. Mulheres postam mais este tipo de conteúdo do que os homens.

As mulheres postam muito mais mensagens de autoajuda do que os homens (48% e 37% respectivamente). E não há diferenças entre classe A e C quando o assunto é autoajuda. Ambas postam na mesma quantidade. As pessoas acreditam que as redes sociais aproximam muito mais do que afastam: 17% acreditam que as redes afastam enquanto 83% acreditam na aproximação, em especial quando o assunto é conhecer gente nova. 41% acham que as redes trazem este benefício e a classe C eleva este número para 46%.

Sobre o Instituto QualiBest

Fundado em 2000, o Instituto QualiBest foi pioneiro no segmento de pesquisas online no Brasil. Filiado à Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) e à European Society of Opinion and Marketing Research (ESOMAR), o QualiBest conta com o maior painel online do mercado nacional, totalizando mais de 250 mil consumidores cadastrados em todo o país. O Instituto realiza pesquisas qualitativas e quantitativas com metodologias inovadoras e tecnologias de ponta para desenvolver maneiras eficazes e criativas de estudar comportamentos, preferências e mercados.

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