Mulheres que residem e trabalham em áreas com níveis mais elevados de poluentes têm uma probabilidade 28% maior de desenvolver câncer de mama, em comparação com aquelas que moram em locais com o ar menos contaminado. Esse foi o resultado de um estudo apresentado no congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (Esmo 2023) realizado nessa semana em Madri. Segundo especialistas, a descoberta é um marco na compreensão dos fatores de risco da doença. “Os nossos dados mostraram uma associação estatisticamente significativa entre a exposição a longo prazo à poluição atmosférica por partículas finas, em casa e no trabalho, e o risco de câncer de mama. Isso contrasta com pesquisas anteriores que analisaram apenas a exposição a partículas finas onde as mulheres viviam e mostraram pequenos ou nenhum efeito no risco de câncer da mama”, destacou, em nota, a professora Béatrice Fervers, do Léon Bérard Comprehensive Cancer Centre, na França, e principal autora do ensaio.
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