“Escritores são Humanos” explorando a vida cotidiana de autores brasileiros

Autores renomados como Tomás Antônio Gonzaga, Aluísio de Azevedo, Machado de Assis, Pagu, Euclides da Cunha e Mário de Andrade, entre outros, deixaram um legado literário importante na história do Brasil. No entanto, uma nova obra lançada pela Companhia Editora de Pernambuco, intitulada “Escritores são Humanos – Histórias Cotidianas da Literatura Brasileira,” revela que esses escritores não estavam isentos de situações comuns a todos nós, como preconceito, paixões não correspondidas, problemas financeiros e desavenças. Carlos Costa, o autor, apresenta esses autores de uma maneira humana e acessível, destacando aspectos de suas vidas que muitas vezes são esquecidos. O livro será lançado na Livraria Jaqueira, no Bairro do Recife, no dia 08/11 às 19h.

“Escritores são Humanos” é o resultado de uma pesquisa que se estendeu por mais de uma década, em que o autor mergulhou na vida privada de escritores famosos, explorando uma extensa bibliografia para revelar, entre outras curiosidades, as aventuras e desventuras do poeta colonial Gregório de Matos, que “espalhou filhos pelo Brasil e Portugal,” bem como as angústias amorosas do renomado autor do romantismo, Gonçalves Dias.

“Fiquei surpreso com algumas descobertas. Só pra citar uma delas: o iniciador do nosso Barroco, Bento Teixeira, cometeu feminicídio, esfaqueando sua mulher e deixando-a sangrar até a morte”, declara Carlos Costa. De acordo com ele, a informação sobre a morte cruel de Felipa Raposo, a esposa de Bento Teixeira, luso-brasileiro que viveu nos séculos 16 e 17 e escreveu o poema Prosopopéia, consta em Confissão, Poesia e Inquisição, de Luís Roberto Alves.

Carlos Costa revela o lado menos encantador de figuras literárias como José de Alencar e Oswald de Andrade em seu livro de estreia, “Escritores são Humanos – Histórias Cotidianas da Literatura Brasileira”. No livro, Costa desvenda episódios em que autores famosos como José de Alencar protegeram seu anonimato ao criticar, em artigos de jornal, a obra de outros escritores, como o poema “A Confederação dos Tamoios” de Gonçalves de Magalhães. Alencar, autor de “Iracema,” argumentou que “um poeta brasileiro não tem licença para estropear as palavras, e fazer delas vocábulos ininteligíveis.” Tais incidentes revelam um lado menos conhecido desses escritores e suas rivalidades. O livro também destaca a vida de Oswald de Andrade, um dos principais nomes do modernismo, que deixou sua família em dificuldades financeiras após sua morte. “Escritores são Humanos” promete uma perspectiva única e humana sobre esses ícones literários.

Serviço

O que: lançamento do livro Escritores são Humanos – Histórias Cotidianas da Literatura Brasileira

Quando: 08 de novembro (quarta-feira)

Hora: 19h

Onde: Livraria Jaqueira (Rua da Madre de Deus, 110, Bairro do Recife, Centro do Recife)

Preço: R$ 60

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