Prefeitura do Recife celebra contrato com BID para modernizar a gestão - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Prefeitura do Recife celebra contrato com BID para modernizar a gestão

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(Da Prefeitura do Recife)

Para garantir a modernização e a atualização de sistemas, além de melhorar a estrutura física da gestão administrativa e fiscal do município, o prefeito João Campos assinou na tarde desta terça-feira (29) contrato de financiamento pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Serão aproximadamente R$ 38 milhões investidos em desenvolvimento e aprimoramento, que vão fazer a atividade da Secretaria de Finanças (Sefin) atingir um novo patamar. Os recursos serão liberados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), intermediado pela CAIXA, por meio do Programa Nacional de Apoio à Modernização Administrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros (PNAFM), do Ministério da Economia.

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“Um município do tamanho do Recife tem que ter uma capacidade de arrecadação grande. Tem que ter uma capacidade de processamento de dados, de informações, de sistema muito forte. A oportunidade de modernizar, será fundamental para aumentar a arrecadação do município. O grande caminho da política tributária vai passar muito mais por essa parte de inteligência, de análise, de modernização, do que de aumento de tributos. A maior parte das prefeituras que estão mais desenvolvidas, estão nesse mesmo caminho de modernização. E a gente tem a premissa de não aumentar o tributo. O que a gente está fazendo é aumentar a nossa capacidade de arrecadação, sobretudo frente à sonegação, para aumentar a base de contribuição. Isso faz muita diferença. Quando se tem arrecadação, se tem autonomia”, declarou o prefeito do Recife, João Campos.

Com o projeto do Recife aprovado dentro do conceito estratégico do Programa, a Sefin terá até o fim de 2023 para executar o orçamento. A ideia é fortalecer todo o funcionamento do órgão, melhorando os ambientes tecnológicos em softwares e equipamentos de informática, além de promover uma reforma na estrutura física e implantar uma frente focada na capacitação das equipes técnicas e gestoras. O plano considera, também, a contratação de consultorias especializadas em aprimoramento de atividades na área fiscal e financeira, sempre voltado para o objetivo principal de realizar política pública eficaz, sustentável e transparente.

De acordo com a secretária de Finanças, Maíra Fischer, o trabalho que vinha sendo desenvolvido na digitalização e na modernização dos processos de trabalho da Sefin, agora, ganha um novo impulso. “Já imprimimos uma mudança importante dentro da secretaria, com reflexos consideráveis para o cidadão que se relaciona com a gente. A partir desse novo investimento, vamos conseguir melhorar ainda mais em tecnologia, para acessar dados com mais segurança e velocidade, e entender de forma mais aprofundada a realidade das áreas tributária, fiscal e administrativa. Isso será determinante para criar políticas públicas cada vez mais alinhadas com o interesse da população”, detalhou.

Na lista de prioridades, o Recife tem o objetivo de manter o equilíbrio fiscal e, principalmente, um lastro sustentável desse modelo de gestão responsável. O secretário executivo de Projetos Especiais da Sefin, Márcio Carvalho, acrescenta que o avanço a partir desse investimento será expressivo. “Áreas estratégicas, como a tributária, a contábil e a financeira, terão programas aprimorados e desenvolvidos para melhorar todo o ambiente de tecnologia da secretaria de Finanças. A gente vai investir esses recursos de modo que a secretaria dê um salto tecnológico, utilizando plataformas e linguagens mais modernas, adquirindo equipamentos para o novo data center a fim de abrigar bancos de dados e aplicações, além de outros instrumentos capazes de modernizar a dinâmica de trabalho nos vários setores da secretaria”, pontuou.

Os recursos de financiamento comprometidos com os projetos municipais são dimensionados por faixa populacional. O Recife integra a faixa com limite de até R$ 35 milhões, direcionado a cidades com população entre 1,5 milhão a 3 milhões de pessoas. O Ministério da Economia utiliza a base populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na contagem de 2012. No contrato, serão mais de R$ 34 milhões recebidos, com mais um aporte de R$ 3,5 milhões de contrapartida do município.

(Foto: Rodolfo Loepert/PCR)

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