Do Frevo ao brega, do rock ao samba do forró ao reggae. Muitos são os estilos musicais das bandas e artistas que fazem parte da cultura pernambucana independente. O mercado musical, de acordo com a Associação Pró-Música Brasil, dentro dos formatos digitais, o streaming "on demand" ou "interativo", foi a modalidade que mais influenciou no desempenho do mercado nos últimos anos.
Isto significa dizer que plataformas como o YouTube e Spotify são essenciais para os músicos iniciantes ou veteranos no ramo. Vale ressaltar que diversos nomes do cenário artístico atual começaram a fazer sucesso por meio de vídeos propagados nessas redes, como Justin Bieber e Luan Santana.
Somando mais de 24 mil seguidores no Instagram e Facebook e mais de cem vídeos em seu acervo, o Projeto Caldo de Cana busca fomentar o cenário da música autoral pernambucana, dando suporte às bandas e grupos musicais na geração de seus conteúdos de áudio e vídeo. Apresentando continuamente bandas ou artistas, o Caldo de Cana tem seu foco na produção cultural, com vídeos ao vivo em alta qualidade buscando a inclusão desses musicistas nas plataformas digitais, bem como fornecer material de divulgação para aqueles que buscam a participação em concursos, festivais ou acesso a produtores.
Gustavo Sulman, um dos diretores e responsável pelo áudio do Projeto, afirma que se sente encantado em produzir o Caldo de Cana. "Nos sentimos realizados ao finalizar cada programa. Dentro do padrão que trabalhamos ficaria muito difícil para as bandas conseguirem seus vídeos", afirma o diretor.
Já João Pedro, diretor e cofundador do Caldo de Cana, responsável pela cenografia e filmagens, diz que cada vez que se aproxima mais uma data de gravação, a adrenalina sobe. "É recompensador saber que vamos materializar uma obra artística que até então era inalcançável para esses artistas. É muito trabalho, muita dedicação, mas tentamos sempre nos lembrar que geramos produtos valiosos. É a arte de cada um", explica João Pedro.
Com 32 canais de áudio, qualidade full HD e equipe completa de gravação, todo o Projeto é apoiado por bandas, artistas e admiradores. A visão executiva e operacional do Caldo de Cana, por sua vez, fica a cargo de Sérgio Albuquerque, que explica que não há foco em resultados financeiros. "Temos muitos compositores, musicistas, técnicos e gente envolvida na cadeia produtiva da música. Muitos estão fora da mídia e tem qualidade para ter sucesso. Na maioria das vezes esses artistas sequer têm como se divulgar. Queremos fomentar e desenvolver as possibilidades de cada um", conta Sérgio. "Gravar no Caldo de Cana é uma possibilidade real, aberta a qualquer artista e grupo musical. Gostaríamos de fazer mais, e que houvesse um real interesse dos empresários envolvidos na música em apoiar e participar dessa ideia, mas dentro do possível vamos construindo e democratizando nossa cultura", finaliza o executivo.
O forrozeiro pernambucano Ricardo Nigro, gravou sua participação no Projeto em dezembro do ano passado, e elogia a produção do canal. "É tudo muito organizado durante a gravação, o material final fica excelente e com alta qualidade de áudio e imagem. Sem dúvidas eles representam uma oportunidade única para nossos artistas", opina o cantor e compositor.
Para os artistas, a participação é a chance de mostrar para o público suas obras e garantir um material audiovisual original, que o ajude na divulgação de seu trabalho. Se você é um artista ou possui uma banda e quer participar do programa, entre em contato com a equipe do Caldo de Cana.
Serviço:
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