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PwC: colaboração é necessária para combater novas ameaças como a Covid-19

Rafael Dantas

A pandemia da Covid-19 está testando os pontos fortes e expondo as fraquezas de governos, forças de segurança e defesa e também do setor privado no que se refere às capacidades de estarem preparados e responderem às crises. No futuro, os governos terão que entender como esses atores colaboram e mapeiam as prioridades da liderança.

O novo relatório da PwC, "Evaluating and learning from the pandemic response” (“Avaliando e aprendendo com a resposta à pandemia", em tradução livre), identifica as conexões e as cadeias de comando que instituições governamentais e entidades privadas precisam implementar para trabalhar de maneira eficaz contra as ameaças do século 21. O estudo oferece uma abordagem estruturada para o mapeamento desses vínculos no intuito de determinar eventuais pontos fracos.

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Conforme alguns países vão passando para uma fase mais estável da crise, os líderes terão a oportunidade de avaliar as estratégias adotadas, bem como os eventuais pontos fracos em sua preparação – sendo capazes de encontrar modos de institucionalizar as ações eficazes e modificar as que não funcionaram. Muitas das medidas que estão sendo adotadas hoje em dia são a ativação da resposta a cenários de crises que alguns governos haviam preparado como exercícios hipotéticos.

Com a pandemia ainda longe de um término, os governos serão desafiados – de forma constante – a fim de que possam atender às necessidades dos cidadãos à medida que as atividades econômicas forem reabertas. O processo de mapeamento desenvolvido para identificar o que está e o que não está funcionando bem pode ajudar os líderes a tomar as decisões corretas e a fazer os investimentos certos, de modo a estarem mais bem preparados para a próxima fase da pandemia ou a próxima crise.

Atualmente, os administradores estão ampliando o escopo de segurança nacional para incluir elementos econômicos, sanitários, tecnológicos, ecológicos, alimentares e segurança política, o que também complica um pouco as respostas: o que constitui e como priorizar ameaças dependem da visão de um país sobre sua segurança e seus interesses vitais.

Como a pandemia não irá terminar de forma repentina nos próximos meses, as instituições precisarão responder por um futuro previsível: as economias tentam iniciar um retorno ao trabalho, as viagens internacionais serão retomadas e os serviços de saúde e de assistência social precisam reavaliar suas capacidades de atendimento. Na volta ao que costumava ser chamado de normalidade, será necessária também uma operação em larga escala para monitorar as taxas de infecção.

Usando a estrutura do Mapa de Avaliação de Ecossistemas de Segurança (SEAM) da PwC, desenvolvida por especialistas nas áreas de defesa e segurança, os líderes podem examinar as maneiras pelas quais suas organizações devem se adaptar às situações de mudança e se conectar com outras entidades para melhorar as respostas futuras às crises.

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