Começa hoje uma contagem regressiva para o show de lançamento do primeiro álbum do grupo de cordas pernambucano “Quarteto Encore”. Intitulado “Mosaicos”, o CD traz a proposta de estimular a produção musical de compositores pernambucanos contemporâneos. O evento conta com a participação especial do acordeonista Beto Hortis e acontece no dia 13 de fevereiro de 2017, às 20h, no Cine FUNDAJ, no Museu do Homem do Nordeste, localizado na Av. Dezessete de Agosto, n. 2187, bairro de Casa Forte, Recife. A entrada é franca.
O CD foi desenvolvido através do incentivo do Funcultura. O álbum tem direção musical de Sérgio Campelo, direção artística de José Carlos dos Santos e produção de Rafaela Fonsêca. No repertório, peças de Beto Hortis, Cláudio Moura, Dadá Malheiros, Diogo Bazante, Inaldo Moreira, Ivanubis Holanda, Mateus Alves, Fernando Rangel, Paulo Arruda, Sérgio Campelo e Sérgio Ferraz.
O Quarteto Encore é composto por Carlos Santos (violino), Rafaela Fonsêca (violino), Laila Campelo (viola) e Fabiano Menezes (violoncelo). O grupo nasceu em 2009 da amizade de quatro músicos e vem conquistando seu espaço no cenário cultural pernambucano com versatilidade e qualidade musical. O Encore é responsável por inspirar e registrar músicas eruditas genuinamente pernambucanas, que têm várias vertentes de estilos e temáticas. Dentro do repertório, são encontrados frevos, música armorial, baião, valsa e músicas com uma linguagem contemporânea, mas sempre com inspirações em sonoridades do nordeste brasileiro.
O título foi escolhido porque a palavra “MOSAICO” tem origem na palavra alemã “moussen”, a mesma que deu origem a palavra “música”, tendo como significado “próprio das musas”. A violinista Rafaela Fonsêca explica a escolha do título do disco. “O mosaico é uma arte decorativa milenar, que reúne pequenos fragmentos de vários elementos para compor uma obra. Em comparação com o universo musical, explorado neste projeto, consideramos que cada compositor é influenciado por uma série de fragmentos de sua vida como apreciador e artista, sendo cada compositor um mosaico musical. Em consequência, o próprio CD transforma-se em um mosaico, por ser a junção diversas personalidades e idiomas musicais”, esclarece.
