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Crise pernambucana no saneamento básico

Das 100 maiores cidades brasileiras analisadas no novo "RANKING DO SANEAMENTO NAS 100 MAIORES CIDADES" publicado pelo Instituto Trata Brasil em parceria com a com a consultoria GO Associados, seis estão em Pernambuco (Recife, Caruaru, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Petrolina). Três deles - Jaboatão dos Guararapes (94º), Olinda (84º) e Paulista (81º) - estão entre os 20 piores do país em saneamento básico, segundo o ranking que é baseado em indicadores oficiais do SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico - do Ministério das Cidades - ano base 2014.  Outras três cidades, a capital Recife (73º), Caruaru (64º) e Petrolina (45º), estão na parte intermediária da tabela. Na capital, Recife, os indicadores de 2014 mostravam que  83,27% da população tinha acesso à água tratada, mas a coleta de esgoto estava acessível para apenas 38,69% da população. A cidade também ostentava um índice elevado de perdas na distribuição, de 51,88%. Olinda, cidade que é patrimônio cultural da humanidade, investiu pouco em saneamento básico no período de 2010 a 2014, apenas 6,03% do que arrecadou com os serviços de água e esgotos. O  atendimento de água tratada era disponibilizado para 84,64% da população e apenas 33,7% das pessoas tinham acesso às redes de coleta de esgotos em 2014. Já na cidade de Paulista, 84,71% da população era servida por água tratada e 37,52% com coleta de esgotos. Os investimentos em saneamento em relação à arrecadação em Paulista atingiu a média de 8,95%. Em Caruaru, 93,57% das pessoas tinham água tratada, mas apenas 43,4% tinham coleta de esgotos. A melhor situação entre as grandes cidades pernambucanas estava em Petrolina, onde 88,3% das pessoas tinham acesso à água tratada e 59,8% com coleta de esgotos. A situação mais crítica foi a de Jaboatão dos Guararapes, onde apenas 73,19% da população tinha acesso aos serviços regulares de água tratada. Mais grave foi ver que apenas 7% da população era atendida por coleta de esgoto, índice muito aquém da média nacional de 49,8%. Um indicador que ajuda a explicar o atraso do município em saneamento básico é a relação entre arrecadação com os serviços e os investimentos em saneamento. Nos 5 anos do estudo (2010 a 2014) a cidade reinvestiu nos serviços de água e esgotos, em média, 8,22% do que arrecadou (contra uma média de 23% nos 100 municípios). Uma outra situação crítica das grandes cidades pernambucanas são os elevados índices de perdas de água no processo de distribuição. Caruaru perdia 53,56%, Jaboatão 41,06 %, Olinda 59,24%, Paulista 65,37% e Petrolina 48,64%. Apesar dos grandes desafios do saneamento básico em Pernambuco, um ponto muito positivo é que no estado está acontecendo a maior Parceria Público-Privada em água e esgotos do País, avaliado em R$ 4,5 bilhões. O programa, segundo informações dos envolvidos e na imprensa local, abrange todos os 14 municípios da RMR e a cidade de Goiana, tendo como destaque na região metropolitana o Programa Cidade Saneada. Há, portanto, perspectivas de avanços significativos nos próximos anos.

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Água é tão bom que ajuda até a emagrecer!

Se você só toma água na hora em que sente sede, é melhor mudar seus hábitos. Quando se está sedento é sinal de que o organismo já está com déficit desse precioso líquido. E bota precioso nisso, afinal 60% do nosso corpo é composto por água e nas crianças esse percentual eleva-se para 80%. Toda essa abundância hídrica é necessária para realizar as inúmeras reações químicas que ocorrem no nosso corpo para mantê-lo funcionando. Por meio dessas reações é que se realiza, por exemplo, a digestão. Presente nas células e tecidos, a água também compõe boa parte do sangue, que é responsável por transportar os nutrientes dos alimentos que ingerimos – como as vitaminas, o ferro, entre outros. Portanto, trata-se de um arsenal importante para nos manter nutridos e fortalecer nossas defesas contra infecções. E pasme: a água também emagrece! “Ela ajuda a ter uma sensação de saciedade, ou seja, a não ter fome”, revela a endocrinologista Lúcia Cordeiro, do Instituto de Endocrinologia do Recife. Esse benefício, segundo a especialista, foi constatado num recente estudo norte-americano que pesquisou crianças em escolas onde o acesso à água era facilitado pela existência de bebedouros e comparou-as com as de colégios onde não havia essa facilidade. “Os alunos com acesso à hidratação tiveram ganho de peso 35% menor quando comparado ao outro grupo de estudantes”, informa a médica, que alerta, no entanto, não ser verdadeira a ideia de que água gelada acelera ainda mais o emagrecimento. “Não existem estudos que comprovem esse benefício”, rechaça Lúcia. A água também auxilia na prevenção da chamada retenção de líquido que provoca os desagradáveis inchaços no corpo, que são comuns nos dias quentes e na tensão pré-menstrual. Isso acontece porque a água presente na circulação sanguínea acaba extravasando para a região abaixo da pele, se acumulando em certos locais do corpo causando o edema. Ao beber muita água, faz com que o líquido retorne para os vasos e saia pela urina. Para que isso ocorra os rins precisam estar em bom funcionamento. E nesse caso, mais uma vez, a água tem papel fundamental. “Eles filtram tudo o que entra no nosso organismo e precisam da água para realizar essa função. Pessoas com tendência a ter cálculo renal devem ter atenção redobrada”, orienta a nutricionista Fabrícia Padilha, coordenadora do Curso de Nutrição da Faculdade Pernambucana de Saúde. Para os que sofrem com problemas intestinais como a prisão de ventre, a água pode ajudar e muito. Ela hidrata e amolece o bolo fecal, reduzindo seu volume e facilitando a excreção das fezes. “Muitos pacientes revelam nos consultórios que comem alimentos com muita fibra, mas não resolvem seus problemas de constipação. Isso ocorre porque eles não ingerem água na quantidade necessária”, aponta Fabrícia. Na verdade, consumir fibras alimentares sem a devida hidratação pode, segundo Lúcia Cordeiro, até aumentar a prisão de ventre. Numa situação extremamente oposta, isto é, na diarreia, o precioso líquido também exerce uma função importante. Isto porque há uma perda excessiva de água no corpo que precisa ser reposta para não provocar desidratação. O mesmo acontece nos quadros de vômitos e também de febre. FEBRE Nos estados febris há um aumento da temperatura corpórea e da transpiração, causando o risco de desidratação. “Quando a temperatura corporal excede os 37 graus perde-se 100 ml de água por hora em cada grau acima dos 37”, alerta Lúcia Cordeiro. Exemplificando podemos entender melhor: quando se está com 38 graus de febre, perde-se 100 ml de água a cada hora. Se alcança 39 graus, a perda eleva-se para 200 ml a cada hora. Portanto, se uma pessoa ficar 6 horas em estado febril e não for hidratada perderá 600 ml! E as consequências advindas por não repor a hidratação poderão ser sérias. “Caso um paciente esteja com febre e diarreia e não for hidratado pode sofrer uma lesão grave nos rins ao tomar um medicamento para a dor”, adverte Lúcia. É por isso, que quando estamos com alguma infecção e somos atendidos numa emergência, sempre nos oferecem analgésicos juntamente com soro fisiológico que combate a desidratação. E falando em febre, saiba que a água também é peça chave no controle da temperatura corporal, que é realizado pela transpiração. Sintetizado pela glândula sudorípara, o suor é produzido no momento em que o corpo atinge a temperatura acima dos 37 graus. Algo não muito difícil de acontecer em quem mora em localidades quentes como Pernambuco e quando se realiza atividades físicas. Pois sabia que o suor é 99% composto de água. Quanto devemos beber? Agora que já está ciente da importância da água para o nosso corpo, você deve estar se perguntando qual a quantidade ideal que devemos consumir para manter o organismo hidratado. Em média, uma pessoa que não realiza exercícios físicos intensos perde nada menos que 2,5 ml de água por dia, por meio da transpiração e da urina. E todo esse volume precisa ser reposto diariamente. Por isso, os médicos aconselham que sejam ingeridos de 2 a 3 litros por dia, algo como de 8 ou mais copos diários. Mas quantidade a ser consumida por um indivíduo que pratica atividade física intensa é diferente, assim como pessoas que apresentam certas doenças, como os que sofrem de insuficiência renal. Pode-se mesclar a hidratação com sucos de frutas e água de coco, porém com certa moderação. As frutas não substituem a água, porque contêm calorias e algumas substâncias que em excesso pode fazer mal a saúde. E fique longe dos isotônicos – que também são calóricos e possuem muito sódio e potássio – e dos refrigerantes, que também apresentam sódio, além de muito açúcar e não oferecem nenhum valor nutritivo. “Nos dias quentes do verão ou em situações como no Carnaval, quando se está exposto ao sol e suando muito, é necessário aumentar a quantidade de água ingerida”, recomenda a nutricionista Fabrícia. Falando em Carnaval, muitas vezes, pessoas passam mal e se sentem tontas no meio da folia. Um estado que pode configurar como falta de hidratação. “Na desidratação, o rim,

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