Arquivos Arte - Página 5 De 9 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Exposição Danger encerra domingo (30)

Domingo (30) é o último dia para conferir a mostra Danger, do artista visual francês Serge Huot, na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. A exposição gratuita, em cartaz desde julho, provoca uma reflexão sobre questões ambientais importantes a partir da ótica de quem está sobre uma prancha de surf. Trata-se de um conjunto de obras feitas a partir de restos de pranchas de surf, que relaciona a prática do esporte com temas ligados ao meio ambiente. Desde que o artista chegou ao Brasil, no final dos anos 1980, manifesta interesse pela relação entre homem, natureza e sociedade e também sobre o mundo urbano industrializado e o seu impacto no meio ambiente. Atualmente, Huot vive em Tambaba, litoral sul paraibano. Logo na entrada da galeria, centenas de pedaços de prancha espalhados no chão sugerem uma geografia do lixo, lembrando o desenho dos continentes e as toneladas de plásticos e diversos outros materiais que dizimam a vida nos oceanos. Já no primeiro andar da galeria, o público é recebido por esculturas que parecem criaturas feitas de pedaços de prancha, entidades que resignificam e devolvem vida ao lixo. A mostra também apresenta gravuras em papel fotográfico, que retratam corpos de surfistas e pessoas próximas a Huot, carimbados com tinta, revelando texturas que parecem sugerir uma cartografia humana e afetiva. A exposição conta ainda com vídeos que fazem ecoar e imperar dentro da galeria o barulho da água e o ritmo soberano da natureza. As obras e instalações expostas da galeria foram feitas com materiais doados por surfistas conhecidos e coletadas por Huot desde 2013. “Meus trabalhos com as pranchas são metáforas da ausência do surf, mas também podem se referir a outras maneiras de contato das pessoas com essa parte oceânica da natureza, cada vez mais afetada pelas inúmeras formas de exploração comercial e industrialização desordenada”, comenta o artista. Para a curadora Valquiria Farias, há nas obras de Danger a referência ao surf como “relação ideal” entre o homem e a natureza. “O corpo está imerso nesse jogo ideal, eleva seu pensamento ao ritmo de uma onda preexistente. Por outro lado, há a fatura que liga essas obras a uma crítica real do consumo em que o próprio surf não está incólume”. Ainda segundo ela, Serge Huot procura mostrar esses dois momentos ao reunir restos de pranchas recortadas e retrabalhadas por ele em diversas situações. Além disso, as noções de acúmulo e efemeridade das coisas, recorrentes na produção do artista, fazem referência às noções apregoadas pelo novo realismo francês, principal influência do artista. Serviço Danger - Exposição do artista Serge Huot Visitação: até domingo, 30 de setembro de 2018 Horário: Quarta a sexta-feira, das 12h às 20h; Sábados, das 14h às 20h; Domingos, das 15h às 19h Local: Galeria Janete Costa – Parque Dona Lindu Entrada gratuita Informações: 3355-9825 ou galeriajanetecosta@gmail.com

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Temporada de Falso Brilhante, pelo Quartas da Dança, chega ao fim quarta-feira (26)

O grupo Outros Ares Cia de Dança realiza a última apresentação de Falso Brilhante, na próxima quarta-feira (26), no Teatro Barreto Júnior. A temporada, que começou no último dia 5, tem o apoio do projeto Quartas da Dança, que fomenta essa linguagem artística na cidade. O espetáculo terá início às 20h. Inspirado no álbum homônimo da cantora Elis Regina (1945-1982), uma das mais admiradas da história da música popular brasileira, Falso Brilhante provoca o público a refletir sobre a vida, sobretudo nas individualidades, diante do contexto do mundo contemporâneo. Interliga passado, presente e futuro. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) e serão vendidos na bilheteria do teatro.  O projeto Quartas da Dança, promovido pela Prefeitura do Recife, disponibiliza a pauta das quartas-feiras do Teatro Barreto Júnior para grupos de dança, companhias e artistas independentes, com condições facilitadas. Os grupos têm direito à bilheteria das apresentações, pagando apenas 10% da arrecadação pela ocupação da casa.   Setembro 26: Falso Brilhante, da Outros Ares Cia de Dança Outubro - 3 e 10: Destremelar, do Grupo Destremelar - Dia 17: Magna, da Cia Mestiça de Cris Galdino - Dias 24 e 31: Se tu Soubesses, da Cia de Dança Ferreiras Novembro - 7 e 14: Dúvido, da Cia Sopro de Zéfiro e Ária Social Serviço Espetáculo Falso Brilhante Local: Teatro Barreto Júnior Data: 26 de setembro de 2018 Informações: 81 9 97906403 Ingressos: R$ 20,00 e  R$ 10,00 (meia)  Horário: 20h  (Disponíveis a partir das 17h, no dia do evento, na bilheteria do teatro)

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Sarau com Daniela Câmara e visita-jogo pelas instalações do Teatro de Santa Isabel na programação do Teatrando!

Terça-feira é dia de passear pelos 168 anos de histórias e serviços prestados à cultura brasileira pelo Teatro de Santa Isabel. Em cartaz no equipamento desde o último mês de março, o projeto de educação patrimonial Teatrando! convida mais uma vez, no próximo dia 25, os recifenses a se emocionarem e se informarem dentro de um dos teatros mais bonitos e antigos do país, símbolo dos movimentos abolicionista e republicano, sinônimo de luta e de arte. A programação da próxima terça começa às 15h, com a visita-jogo Proscenium!, e segue, às 19h, com o monólogo Mulheres de Sol e Sangue, da atriz Daniela Câmara, sobre o feminino. A programação é toda gratuita. Confirmando a vocação da casa para pioneirismos, o Teatrando! usa arte para contar e fazer história ao mesmo tempo, construindo pontes entre o público e um dos mais importantes palcos da cidade. A visita, que apresenta detalhes da história do Santa Isabel de forma divertida e emocionante, mistura ficção e realidade, sustos e risos, convida o público a virar parte do enredo, resolvendo desafios impostos pelo elenco nas instalações do teatro. A visita gratuita tem duração média de duas horas. O elenco é formado pelos atores Alexandre Sampaio, Bruna Luiza Barros, Douglas Duan, Ellis Regina, Kadydja Erlen, Luciana Lemos, Paulo de Pontes e Rafael Dyon. O roteiro é de Analice Croccia, Célio Pontes e Quiercles Santana, e a direção geral leva as assinaturas também de Célio Pontes e Quiercles Santana. Mais tarde, a partir das 19h, a atriz e jornalista Daniela Câmara apresenta o “monólogo lítero-musical” Mulheres de Sol e Sangue, cujo texto é composto por dez poesias fêmeas, escritas por mulheres de Tabira, Cabo de Santo Agostinho, São José do Egito e Recife. Os interessados em participar da visita Proscenium! devem realizar inscrição prévia pelos dos telefones 3355-3323 ou 3355-3324. Já para assistir ao sarau, basta chegar uma hora antes do espetáculo e garantir o ingresso.

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Espetáculo recifense faz um convite à inclusão

O Resta 1 Coletivo de Teatro leva o espetáculo Alguém pra fugir comigo ao palco do Teatro Marco Camarotti, nos dias 29 e 30 de setembro. A peça, com direção de Quiercles Santana e Analice Croccia, mescla acontecimentos históricos e atuais a partir de três eixos: desigualdade, resistência e laços afetivos, para falar da injustiça cotidiana presente em vários grupos sociais no Brasil. E entre a imensa parcela da população brasileira que trava uma batalha diária por condições dignas, está o cidadão com deficiência. E como setembro é o mês que marca a luta desta população por direitos e cidadania, o grupo traz ao palco tradutores de Libras (Língua Brasileira de Sinais). "Se o acesso à cultura está cada dia mais difícil à população, imagine para quem é cadeirante, surdo, ou cego. Esta é a nossa contribuição no que se refere ao direito que esses cidadãos têm de usufruir da rica produção de seu país", explica Ana Paula Sá, produtora da obra. A peça tem classificação etária de 14 anos, com ingressos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Membros de sindicatos e movimentos sociais têm gratuidade, mediante agendamento prévio, com vagas limitadas. Estudantes, professores, artistas e idosos têm direito à meia-entrada. "Alguém pra fugir comigo" trata do bruto e o injusto que existe no nosso cotidiano, desde as coisas mais simples. Sendo assim, não poderia deixar de contemplar um público que geralmente não encontra uma estrutura adequada que o permita usufruir de seus direitos como qualquer outro cidadão. A premissa parte dos direitos culturais, instrumentos legais proclamados na Declaração Universal dos Direitos do Homem, adotada em 1948 pela ONU, e reconhecidos em 2001 como parte indissociável dos direitos humanos, imprescindíveis para o fortalecimento democrático. "Portanto, quando falamos no rico potencial de nossas expressões culturais, precisamos levar em consideração que ele deve ser usufruído e cuidado por todos, sem exceção. É preciso promover condições para receber pessoas com deficiência, seja motora, auditiva ou visual nas mostras, nos teatros, no cinema... Dentro dos recursos que o artista possui, prezar pelo mínimo de acessibilidade possível é algo que todos deveriam fazer, e oferecer a possibilidade de uma tradução em tempo real para a língua de sinais é o mínimo que podemos fazer", afirma Ana Paula. Espetáculo que propõe reflexão A obra não apresenta uma narrativa com começo, meio e fim, mas se mostra como um mosaico de vários fragmentos, separados pelo tempo, e unidos pelo mesmo contexto de corrupção, discriminação, ignorância e solidão. “É um espetáculo sobre não ter lugar certo, sobre o massacre sofrido a cada novo dia, as injustiças, a democracia de fachada, a liberdade ferida, os séculos de escravidão perpétua. É sobre fugas e sonhos desejados. Sobre o poder de subversão do corpo, da voz, da vida que se nega a ceder aos ditames das oligarquias. Isso tudo com humor e coragem. Sem panfletos”, revela o diretor Quiercles Santana. E justamente pelo teatro ser uma força de reflexão e questionamento num país onde nem todos têm acesso à cultura, o Resta 1 toma para si a responsabilidade de ampliar as chances do público conferir o espetáculo. Estudantes, professores, artistas e idosos têm direito à meia-entrada. Membros de sindicatos e movimentos sociais podem adquirir convites gratuitos sob um número limitado de vagas, mediante agendamento prévio com o coletivo. "Estamos encenando esta temporada num momento bastante oportuno em nossa história, no auge de um processo político bastante turbulento, às portas de uma eleição. Portanto, nada mais urgente do que olhar para o nosso próprio histórico de mazelas, a fim de reacender nossa empatia e tomada de consciência sobre o respeito e a dignidade que todos merecemos, sem exceção. Por isso, estamos fazendo a nossa parte enquanto artistas, enquanto agentes da subjetividade que toca nossos anseios, dúvidas e sonhos mais íntimos. É importante e muito necessário dar chance a todos que quiserem assistir a peça", completa Quiercles. Histórico O espetáculo estreou no 23° Janeiro de Grandes Espetáculos, onde levou 5 prêmios APACEPE, e reforçou o seu caráter de amplificador da reflexão promovida pela arte, ao adaptar o texto nos mais diversos locais, como teatro em casa e apresentação para comunidades quilombolas no agreste pernambucano. De janeiro de 2017 até agora já foram quatro temporadas, com participação em dois festivais internacionais, além do Trema! Festival de 2018. Na primeira metade de 2018, o Resta 1 dedicou-se aos intercâmbios criativos com outros grupos, com vistas à pesquisa continuada e montagem de outros trabalhos, sempre em processo colaborativo. O primeiro deles, com o grupo português Gambuzinos com 1 pé de fora, resultou na montagem do segundo espetáculo do jovem coletivo recifense, intitulado A Mula, inspirado no Auto da Mula de Padre, texto de Hermilo Borba Filho, e também no convite para apresentar o Alguém pra fugir comigo em Portugal, no encerramento do Ao Teatro! 2018, com solicitação de sessão extra, tamanho interesse despertado. Em seu retorno à capital pernambucana, o Resta 1 teve a oportunidade de interagir com o grupo mineiro Quatroloscinco Teatro do Comum, a convite do Festival Palco Giratório, cujo diálogo foi instigante e inspirador.

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Artistas idosos expõem em Festival Artidade

No próximo dia 22 (sábado), no Centro Santos Dumont, em Boa Viagem, acontece a segunda edição do Festival Artidade, evento promovido pelo Instituto de Pesquisas da Terceira Idade (Ipeti) com apoio da Prefeitura do Recife, Celpe e Porto Social. O Artidade, que acontece das 8h às 17h, reúne mais de 30 expositores - todos idosos - que participam mostrando sua produção artística em diversas modalidades. "O público vai poder conferir trabalhos em pintura em tela e tecido, marcenaria, escultura, linha, cerâmica, além apresentações músicais e performances. Tudo produção de pessoas com mais de 60 anos que se envolveram com Arte depois que se aposentaram ou mesmo antes disso." - explica a gerontóloga Margarida Santos, vice-presidente do Ipeti, uma das organizadoras do evento. As inscrições para quem quer expor podem ser realizadas até o dia 14 de setembro, das 9h às 16h, no Ipeti (Memorial de Medicina, Rua Amaury de Medeiros, 206, Derby). OFICINAS No dia também acontecem 6 oficinas: Internet (e-commerce), Cordel, Customização de Vidros, Customização de Caixas, Turbantes e Crochê sem Agulhas, todas com inscrições custando R$10, com material incluído. As inscrições podem ser feitas no local, na hora do evento. TROCA LÂMPADAS LED Quem estiver interessado em trocar as lâmpadas comuns de casa pelas de LED pode ir ao Artidade. Para isso é necessário apresentar a conta de luz. O companhia de eletricidade também oferece uma palestra sobre Economia de Energia. Serviço Festival Artidade Dia 22 de setembro, das 8h às 17h, no Centro Santos Dumont, Boa Viagem - Recife Inscrições para expositores: até dia 14/09, das 9h às 16h, no Ipeti (Memorial de Medicina, Rua Amaury de Medeiros, 206, Derby). Mais informações: IPETI - Fone: (81) 3221.8452

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Alexandre Dacosta inaugura no MAMAM a exposição Autopoese

Advindo da Geração 80, Alexandre Dacosta, artista visual, cineasta, compositor, músico, ator e poeta, apresenta pela primeira vez seu trabalho na cidade do Recife, em exposição individual no MAMAM – Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães. AUTOPOESE reúne obras visuais diversas do artista, que vale-se do humor e da crítica nas suas produções. Uma mostra que abarca todos os andares do Museu, reunindo dezoito anos de atividade do artista com a linguagem poética-visual. São poemas-objeto, poesias gráficas e vídeos que fazem parte de seus livros autopoese, lançado em forma de E-Book pela editora Lacre em 2018, [tecnopoética] (e Editora 7 Letras em 2011) e do Livro-CD ADJETOS - com dezoito canções para esculturas (Editora 7 Letras 2011). São 60 obras tridimensionais e 12 vídeos poéticos-experimentais de curta duração que serão exibidos numa das salas do museu. Na exposição, realizada sob a curadoria de Joana D’Arc, o público poderá conferir os diversos materiais usados pelo artista: “Rãdiografia”, uma caixa de luz de médico com o raio-x de uma rã com o poema: “a rã coaxa ao rés do brejo parco/acha que chá de sumiço é mergulho no charco” - “Furor”, um alvo de tiro de 70 centímetros de diâmetro em que as letras que formam, Furor e Fulgor, aparecem como tiros - “Atrorretrato”, um porta-retrato digital com 16 fotos 3 X 4 do artista de várias épocas, que se sucedem com versos, formando um poema-confissão: “se meu atro dentro incomoda/a sombra do outro me acomoda. “Vi...Aturas?”, uma traseira de carro com a frase composta de diversas letras de marcas automotivas: “Toda Via Atura Milhas e Marcas de Supérfluas Viaturas” - “Cérebro”, uma caixa com 20 chaves diferentes, uma para cada região da nossa massa encefálica - “Lubrificalma”, um recipiente de plástico, cujo produto interno quando ingerido limpa e renova a alma, dizem os dois rótulos aplicados. Também as poesias gráficas de Alexandre estarão ampliadas em chapas de PVC, com textos inseridos em diagramas, fluxogramas e em divertidos desenhos técnicos de aparelhos eletrônicos e maquinários diversos, bem como, placas antigas de preço com letras aplicadas, utilizadas em padarias e botequins, e pequenas placas de aviso inusitadas e desorientadoras estarão distribuídas por todo o espaço do Museu. No setor educativo do MAMAM, um tablet estará disponível para o público acionar o E-Book Autopoese e o álbum Antimatéria com 13 canções do artista lançado no ano passado. E Fragmentos da “Rádio Varejo” serão ouvidos junto com os vídeos da exposição - arte sonora que Dacosta está gravando desde 2016, que já conta com 2 horas ininterruptas de áudio-poemas, canções, textos e sons experimentais. Na inauguração desta exposição serão apresentadas ao vivo a série Participatura - Metodologia do Espontâneo, composições musicais de Alexandre Dacosta, cujas partituras-vídeo são projetadas para os músicos interpretarem a escritura visual-musical ao vivo. Serão tocadas 2 “canções insinuativas”: "Em Raios Fúlgidos“ para trombone e "Bolor" para fagote com os músicos pernambucanos. Essas duas peças já foram executadas em concertos no Rio de Janeiro e Montevideo / Uruguai. Alexandre escreve na introdução do seu E-book: “Alguns poemas-objeto não comportam textos, frases, palavras, apenas uma estranha fisionomia, que à primeira vista, pode deixar o expectorante espectador em sentido de interrogação. A chave está no título, que deflagra a fagulha da ignição e liga a engrenagem do motor de uma forma diversa do olhar. (...) “Página a página, com a materialidade física dos poemas-objeto e a impalpabilidade das poesias gráficas, procuro criar um vínculo intrapessoal de incursão do leitor em um espaço cósmico cômico onde o requintado adorno do humor se insere de maneira a particularizar o campo focal: vista aérea de um amplo mapa que representa um autoterritório, um autoplaneta, um autouniverso, uma área útil de sensível exploração filosófica do pensamento”. O poeta e crítico de arte Ferreira Gullar definiu o trabalho de Alexandre Dacosta em edição do jornal A Folha de São Paulo em 6 de janeiro de 2013: “São criações de gratificante originalidade, em que o artista mescla objetos, cores, palavras e signos visuais, postos todos a serviço de um senso de humor que explora o nonsense. Ao contrário de outros artistas que tentam impor-se pelo gigantismo das obras, Alexandre inventa pequenos objetos, à vezes ‘máquinas inúteis’, à La Picabia. (...) Ele define seus objetos como “inutensílios capazes de deslocar a percepção para uma invertida reflexão do cotidiano”. Trata-se de uma das manifestações mais inteligentes e criativas dentre as que vi ultimamente nesse gênero de arte”. “Alexandre Dacosta é personagem fundamental no redesenho da imagem do artista na arte brasileira pós-80, em sua demarcação consciente de uma performatividade dessa imagem (talento pós-mídia): provoca, pois, uma recepção pública mais complexa e desestabilizadora, ao promover ações em campos, gêneros e áreas contíguas – para ele, não há sentido advogar por qualquer adjetolândia artificial e falsamente consagradora, já que também atuar como artista requererá, sempre, a encenação em camadas de um jogo intenso, próximo do fogo” - Ricardo Basbaum - artista visual e escritor. Alexandre Dacosta (Rio de Janeiro - 1959) Professor do Curso Fundamentação e de Práticas Artísticas Contemporâneas na Escola de Artes Visuais do Parque Lage / RJ (2011-2016). Realizou 18 exposições individuais, RJ/SP e Montevideo - Uruguay, e mais de 100 coletivas no Brasil e no exterior. Recebeu 2 prêmios de pintura: IBEU (1985) e Secretária de Cultura no XVIII Salão de Belo Horizonte MG (1986). Em 1981 cria com Ricardo Basbaum a “Dupla Especializada” e dois anos depois o Grupo 6 Mãos, com Basbaum e Barrão. Integra o Grupo 8 Pés, que vestidos de garçons, fazem intervenções em vernissages. Como cantor, músico e compositor produziu o álbum “Antimatéria” (2017) com 13 canções autorais que estão nas plataformas digitais de música e o CD Livro ADJETOS (2011) com 18 canções para esculturas/objetos, além de fazer trilhas sonoras para filmes e peças de teatro. Criou com sua mulher Lucília de Assis a dupla performática de cantores e compositores “Claymara Borges e Heurico Fidélis" e gravou os CDs "Cascata de Sucessos/1992 Leblon Records e “Pirata Ao Vivo”/2003. Como diretor e roteirista produziu

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Concurso seleciona três artistas para o REC’n’Play 2018

Com proposta de valorizar nomes do cenário musical do Estado, o REC'n'Play - festival de experiências digitais que será realizado no Bairro do Recife entre 7 e 10 de novembro - contará com três seletivas para escolher atrações musicais que se apresentarão no festival. Os nomes serão escolhidos em eventos no Sertão, Agreste e Recife. O REC’n’Play 2018 vai receber mais de 260 atividades nas áreas de tecnologia, economia criativa e cidades inteligentes e, em três noites, vai vibrar com a nova música feita em Pernambuco com o palco montado na Rua do Observatório. A proposta de valorizar a inovação também permeia a programação musical do festival via que vai escalar, em seletivas em Serra Talhada, Belo Jardim e no Recife, três nomes para compor a grade. Batizada como Let’s Play, a seletiva já tem a primeira etapa neste fim de semana durante o “SerTão Mais Criativo”, evento que ocorre entre os dias 13 e 16 de setembro, em Serra Talhada. Em cada uma das noites, oito bandas se apresentam na área de shows do Som na Rural. O segundo nome será selecionado na etapa Belo Jardim do Festival “No Ar Coquetel Molotov”, que ocorrerá de 17 a 20 de outubro. Já para pleitear a terceira vaga, os artistas devem ficar atentos ao site do REC'n'Play, onde será disponibilizado um formulário para se inscrever, entre 24 de setembro e 7 de outubro, na seletiva no Recife. Dos inscritos, seis atrações serão escolhidas para uma apresentação no dia 20 de outubro no Apolo 17, no Bairro do Recife, de onde sairá um vencedor e último selecionado para participar do festival. O resultado será divulgado no dia 24 de outubro. Para participar da seletiva do Let’s Play os artistas devem possuir repertório autoral e estar em atividade. “Apesar de ser um festival novo, o REC’n’Play já conquistou espaço na agenda cultural local. O nosso palco é uma grande oportunidade para bandas menores se apresentarem em uma infraestrutura diferenciada. Queremos ver propostas musicais de bandas que estejam ativas, lançando material novo e fazendo shows, em especial as que venham com uma proposta mais inovadora”, explica Ugo Portela, curador musical do REC’n’Play 2018. Na edição do ano passado, a convocatória do Let’s Play recebeu mais de 70 inscrições e definiu RØKR e 70mg para se apresentarem no palco principal do REC’n’Play 2017. Ao todo, a programação musical do festival totalizou mais de 20 atividades entre shows, palestras, oficinas e workshops inseridas no universo da música.   Seletivas Let’s Play 2018 Etapa Serra Talhada SerTão Mais Criativo // 13 a 16 de setembro Local: Estação do Forró – VI Ferroviária, São Cristóvão – Serra Talhada – PE   Etapa Belo Jardim No Ar Coquetel Molotov // 17 a 20 de outubro Local: Parque do Bambu - Rua Pedro Bezerra s/n - Belo Jardim - PE   Etapa Recife Seletiva Recife // 20 de outubro Local: Apolo 17- Rua Apolo 171, Bairro do Recife - Recife - PE Inscrições: 24 de setembro a 07 de outubro, através do site http://www.recnplay.pe/

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Fim de semana de frevo, artes visuais e cuidados com o meio ambiente

O fim de semana começa apressado e animado na capital pernambucana. Já nesta sexta-feira (14), os recifenses estão convidados para celebrar o Dia Nacional do frevo, conferindo apresentação gratuita do Quinteto Arraial, no Paço do Frevo. No sábado (15), o convite é para que todos se engajem nas atividades do Dia Mundial da Limpeza, para conscientização e mobilização contra a poluição do meio ambiente. Nos museus e galerias da cidade, a programação será intensa, com novos e antiquíssimos motivos para prestigiar a cultura produzida na cidade e seus muitos monumentos. A festa do frevo dá o fim de semana por iniciado já no almoço de amanhã. Ao meio dia, o Paço do Frevo, equipamento mantido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife,  realiza mais uma edição da Hora do Frevo, destacando a música instrumental do Quinteto Arraial. O grupo tem a proposta de apresentar novas composições de frevo de rua, valorizando a criatividade dos novos compositores. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos. Informações: 3355-9500 e http://www.pacodofrevo.org.br/programacao. Mas no equipamento onde a história do frevo faz morada, dedicado à documentação, transmissão, salvaguarda e valorização de uma das principais tradições culturais brasileiras, todo dia é do frevo. Nestes sábado (15) e domingo (16), das 14h às 17h, os visitantes também estão convidados a cair no passo, numa vivência de 10 passos do enorme acervo produzido nas ruas, desde que a polca, o dobrado, a marcha e o jazz se misturaram, dando origem à música que foi buscar na capoeira inspiração para ser coreografada. No fim de semana, o Paço do Frevo funciona das 14h às 18h e os ingressos custam R$ 8 e R$ 4 (meia). O museu fica na Praça do Arsenal da Marinha, no Bairro do Recife. O sábado (15) será dia de abraçar uma causa urgente, com programações espalhadas por todo o mundo para livrar os oceanos das toneladas de lixo que lhes consomem a vida. Engajando-se na multidão formada por voluntários de 150 países e mais de 300 municípios no Brasil que participarão do Dia Mundial da Limpeza, a Secretaria de Meio Ambiente convida os recifenses a participar da programação preparada para a data, que começa às 8h, com voluntários realizando coleta de resíduos em quatro locais: praia de Boa Viagem, Avenida Conde da Boa Vista, Praça do Diário e Estação do Metrô do Recife.  Os interessados em participar da “faxina” poderão se engajar de duas formas: levando material reciclável de casa e entregando em qualquer um dos quatro pontos de coleta; ou retirando num desses pontos um kit contendo um saco de 100 litros e luvas para coletar o material que estiver descartado incorretamente. Ao final, todo material reciclável recolhido será levado pela Emlurb às cooperativas de catadores da cidade.  No Dia Mundial da Limpeza, o Recife também vai ganhar um novo espaço para despertar a consciência ambiental e divulgar os atrativos da capital pernambucana. Iniciativa da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, o CAT Ambiental será entregue à população, com palestra de Tião Viana (Limpa Brasil), esquete teatral e apresentação do Maracatu Estrela do Mar, a partir das 16h. O equipamento ficará na Praça do Segundo Jardim de Boa Viagem, na Zona Sul da cidade e funcionará das 10h às 20h, de terça-feira a domingo, com dois atendentes bilíngues. Quem for a Boa Viagem para cuidar do planeta não pode perder a oportunidade de visitar a exposição gratuita Danger, na Galeria Janete Costa, mantida pela Secretaria de Cultura e pela Fundação de Cultura Cidade do Recife, dentro do Parque Dona Lindu. Assinada pelo artista visual francês Serge Huot, a mostra apresenta um conjunto de obras que relacionam a prática do surf com questões ambientais urgentes. A galeria funciona das 14h às 20h, no sábado, e das 15h às 19h, no domingo. Informações: (81) 3355-9825. Sempre oferecendo inusitados e diferenciados olhares para as paisagens recifenses e as histórias que elas contam, o Olha! Recife, também da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, convida para dois passeios no fim de semana. Na manhã do sábado (15), o convite é para navegar a bordo de um catamarã pelas águas do Capibaribe. À tarde, o passeio de ônibus fará um roteiro em homenagem a Dom Hélder Câmara. No dia seguinte (16), a caminhada será pela Avenida Rui Barbosa. As inscrições para os passeios são feitas através do site: www.olharecife.com.br e começam na sexta-feira (14), a partir das 9h. Outra imperdível oportunidade de subverter o ângulo de contemplação dessa intensa experiência chamada Recife é a mostra {Centro} o design do dia a dia, que abre ao público nesta sexta-feira, no Murillo La Greca. Assinada por Arthur Braga, a exposição convida os recifenses a parar para contemplar as paisagens que o cotidiano se apressa em atravessar. A mostra conta com 31 fotos do centro comercial da cidade, feitas por Jão Vicente e Liêdo Maranhão em diferentes momentos históricos, além de 18 placas confeccionadas pelo letrista Carioca, que trabalha para os comerciantes do Centro, e os tamboretes de Quinha. Arthur levou ainda para dentro do museu os sons e rostos apressados. Na tentativa de retratar toda a riqueza que ocupa aquele entorno, captou imagens e áudios, entrevistou ambulantes, parou as pessoas e ouviu suas histórias, dando vez e voz às paisagens e belezas que muita gente nem consegue mais enxergar. Gratuita e aberta ao público, a mostra fica em cartaz até o dia 11 de outubro. Informações: 3355-3129. No Museu da Cidade do Recife, no Forte das Cinco Pontas, os recifenses estão convidados a aprender sobre a história da cidade brincando. Das 9h às 17h deste sábado (15), crianças e adultos podem participar da atividade O Forte e o Tempo, partilhando o desafio de construir o seu próprio forte. A entrada é gratuita. O museu também abre no domingo (16), com a exposição Cinco Pontas, que conta a história da fortificação recifense. Informações: 3355-9540.

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IRB recebe mais uma edição da Primavera dos Museus

Neste ano de 2018 são celebrados os 200 anos da criação do primeiro museu do Brasil e os 60 anos do primeiro documento que tratou do papel educativo dos museus. E é com foco no papel educativo desses equipamentos culturais, que o Instituto Ricardo Brennand participa mais uma vez da Primavera dos Museus, entre os dias 18 e 23 de setembro. Em sua 12ª edição, a temática será “Celebrando a Educação em Museus” e contará com uma programação especial que incluirá ações educativas, curso de gestão de acervos musicais históricos, encontro literário, apresentação musical e muito mais. A ideia é fazer com que o público perceba o dinamismo de um museu e participe, não apenas como visitantes. O Instituto Ricardo Brennand funciona de terça a domingo, das 13h às 17h e o ingresso custa R$ 30,00 (inteiro) e R$ 15,00 (meio). Informações pelo (81) 2121.0352/ 036. Confira a programação: De 18 a 23/09 - das 13h às 17h Ações educativas por meio de textos explicativos, sons, objetos e experiências sensoriais a partir do acervo do Instituto Ricardo Brennand. De 18 a 22/09 - das 8h30 às 12h30 Curso Gestão de Acervos Musicais Históricos, com o musicólogo Paulo Castagna. O curso visa ao estudo de acervos musical a partir de princípios da teoria arquivista geral. Inscrições pelo site: www.institutoricardobrennand.org.br De 18 a 20/09 - das 13h00 às 17h00 Tramas da Educação, exposição de fotos retratando as atividades realizadas durante os 16 anos da Ação Educativa do IRB. O intuito é promover reflexões sobre a educação em espaços museológicos. 19/09 - das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30 Formação de docentes de EJAI sobre Educação Patrimonial, Identidade e Pluralidade Étnica, através dos temas Coleção e Colecionismo e Cultura Indígena e Afro-brasileira. 20/09 - das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30 Formação de docentes de Artes e Bibliotecários sobre Educação Patrimonial, Identidade e Pluralidade Étnica, através dos temas Coleção e Colecionismo e Cultura Indígena e Afro-brasileira. 21/09 - das 14h00 às 17h00 Encontro Literário sobre a renomada obra “O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de la Mancha”, do escritor castelhano Miguel de Cervantes. 22/09 - das 14h30 às 17h00 118ª edição do Peça a Peça. Atividade realizada de forma transdisciplinar, a partir do diálogo entre a Educação Patrimonial e a sobre o período da ocupação holandesa. 23/09 - das 15h00 às 17h30 Performance do Duo Aracê, que apresentará composições de autores pernambucanos, editadas pelo músico e pesquisador Jardel Souza a partir de manuscritos do Acervo Pe. Jaime Diniz do acervo do IRB.

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Palhaçada, história e jogo na programação do Teatrando! da próxima terça-feira (11)

Criado com o objetivo de apresentar a história do Teatro de Santa Isabel e formar novos públicos para as artes cênicas, o projeto Teatrando! recebe, na próxima terça-feira (11), a partir das 19h, o Coletivo de Palhaçaria Feminina Violetas da Aurora. Antes, às 15h, os visitantes serão convidados a passear pelas entranhas e histórias do teatro, durante a vista jogo Proscenium!. A visita Santa Isabel adentro mistura encenação, realidade e jogo, numa experiência que dura mais de duas horas, conduzindo o público pelas instalações, principais fatos históricos do teatro até chegar ao palco, onde os espectadores viram atores e jogadores, provocados a resolver desafios em nome da arte. A visita é conduzida pelo elenco formado pelos atores Alexandre Sampaio, Bruna Luiza Barros, Douglas Duan, Ellis Regina, Kadydja Erlen, Luciana Lemos, Paulo de Pontes e Rafael Dyon. O enredo que conduz os visitantes Santa Isabel adentro é de Analice Croccia, Célio Pontes e Quiercles Santana. A direção geral da visita espetáculo é de Célio Pontes e Quiercles Santana. E a direção musical é de André Freitas. A partir das 19h, tem mais emoção, com Sarau das palhaças Dona Pequena, Uruba, Maroca e Sema Roza Madalena, que transformarão o Santa Isabel em picadeiro. Para participar da visita Proscenium! é necessário realizar inscrição prévia pelo telefone (81) 3355.3323. Já para assistir ao Sarau basta chegar uma hora antes do espetáculo e garantir o ingresso. O acesso às duas etapas da programação é gratuito.

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