Arquivos Artes - Página 12 De 17 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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No Ar Coquetel Molotov faz uma de suas melhores edições em Belo Jardim

A etapa do Festival No Ar Coquetel Molotov, em Belo Jardim vem ganhando cada vez mais público e força. A celebração de cinco anos do evento, que encerrou na noite do último sábado (20), lotou a cidade dos músicos, com público que veio de várias cidades do estado, para assistir os shows de bandas do calibre de Academia da Berlinda, Ciel Santos, Jessica Caetano e muito mais, no Parque do Bambu. Mais de 3 mil pessoas compareceram no festival que começou pontualmente às 15:10h, com apresentação inédita para o público infantil, do Tapete Voador. O show foi a grande novidade desta edição do festival e animou a criançada que lotou a apresentação. A noite foi cheia de pontos altos, com Ciel Santos em um show espetacular, Jessica Caetano sendo vista como a grande surpresa da noite, Academia da Berlinda entre as atrações mais esperadas e os shows incríveis de Luiz Lins, fenômeno entre os jovens, Mago Trio, Nix Lamarge e o cortejo do Maracatu Boi da Gente, que encerrou o festival com muita maestria. O No Ar movimentou a cidade durante toda a semana, com uma programação completamente gratuita que contou com oficinas, Imersão com o grupo Tomaga, Cine-Concertos e a Mostra Play The Movie. “Foi uma das edições mais lindas que já fizemos, sem dúvida nenhuma. Acho que esse foi o primeiro ano que conseguimos chegar mais próximo do formato do festival no Recife, com feira, diversos expositores, Food Trucks, bar exclusivo da Itaipava e TNT Energy Drink, o Divercidades, intervenções artísticas e ainda o Som Na Rural. Foi lindo”. Conta a diretora do festival, Ana Garcia. O Festival segue para a sua 16 edição, no dia 16 de novembro, no Caxangá Golf Club, em Recife, com shows de Lia de Itamaracá, Clarice Falcão, Sevdaliza, MC Tha, Lineker e os Karamelows, OQuadro e muito mais, em uma maratona de mais de 12 horas de música.

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Exposição coletiva "Ocupadas" reúne sete artistas mulheres

Com um time renovado, agora composto por sete mulheres artistas, o projeto Ocupe Chris chega à sua segunda edição. Há oito meses, as artistas Alice Vinagre, Ana Flávia Mendonça, Ana Lisboa, Irma Brown, Laura Melo e Lia Letícia se juntaram à Christina Machado para vivenciar coletivamente seus processos de criação no Ateliê das Águas Belas, lar e espaço de trabalho de Chris há mais de 30 anos. Tendo a argila como matéria-prima, as sete mulheres artistas desenvolveram obras que dão vida à exposição coletiva “Ocupadas”, com abertura no dia 09 de novembro, das 16h20 às 21h, no Ateliê das Águas Belas. A mostra segue aberta até 14 de dezembro deste ano, e durante período acontecerão outras ativações no ateliê. Assim como na primeira edição do projeto, que contou com os artistas José Paulo, Renato Valle, Rinaldo, Maurício Castro, Joelson, Dantas Suassuna e Daniel Santiago, além da própria Christina, as artistas se reuniram semanalmente, sempre às quintas-feiras, para produzir. Ao longo desses oito meses de vivência, elas desenvolveram trabalhos que resultaram não apenas em peças de barro, mas também em instalações e vídeos. Há um importante componente nesse processo: a espontaneidade própria à experimentação com a argila, popularmente conhecida como barro. Desde o contato com a água, com o ar e o calor das mãos, passando pela adição de outros materiais como óxidos e pigmentos, até a queima da peça no forno, existe uma incerteza quanto ao que realmente acontecerá com o barro, que é conhecido também como a técnica que une o equilíbrio entre os quatro elementos. Assim, a partir de um processo de criação potencializado pela coletividade, entre conversas, afetos e acolhimentos, cada artista desenvolveu suas poéticas individuais, que são atravessadas pelas mais diversas pulsões criativas e discursivas, como questões políticas sobre direitos individuais e coletivos das mulheres e dos seres humanos como um todo. Já o nome escolhido para a mostra, “Ocupadas”, tem relação com a própria condição de ser mulher: “O nome veio de Laura Melo, que é mãe e artista, assim como muitas de nós. Vem dessa ideia de que nós, mulheres, estamos constantemente ocupadas, seja trabalhando, estudando, cuidando dos filhos. É uma jornada de trabalho dupla, tripla. Estamos sempre nos desdobrando para fazer tudo”, diz Christina.

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24º Festival de Dança do Recife começa nesta sexta-feira (18)

Com mais de 14 companhias locais e de todo o país, 20 espetáculos, mostras de dança e oficinas nas escolas, programação oferecida Pela Prefeitura do Recife ocupará cinco teatros, além de espaços públicos da cidade, como a Rio Branco e o Pátio de São Pedro É bom preparar o fôlego. Entre os próximos dias 18 e 27 de outubro, o Recife vai tirar recifenses de todas as idades e orientações culturais para uma dança. Com a participação de 14 companhias, seis delas de fora de Pernambuco, e solos de bailarinos locais, do Rio de Janeiro e até da Bélgica, além de oficinas e intervenções urbanas, o 24º Festival de Dança do Recife vai encher a cidade de movimento. A extensa programação, oferecida pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, terá dez dias de duração, com até cinco atividades por dia. Serão mais de 20 espetáculos, além de intervenções e mostras de coreografia, que subirão aos palcos dos teatros Santa Isabel, Apolo, Hermilo Borba Filho, Barreto Júnior e Luiz Mendonça ou tomarão conta de espaços públicos, como o Pátio de São Pedro, a Avenida Rio Branco e o Parque Dona Lindu. Entre as atrações, pelo menos seis delas irão se apresentar na cidade pela primeira vez: o Grupo Raça, de São Paulo; a Nave Gris Cia Cênica, de São Paulo; a Cia de Dança do Teatro Alberto Maranhão, do Rio Grande do Norte; a Cia Tápias de Dança, do Rio de Janeiro; o Balé da Cidade de Campina Grande, da Paraíba; além da solista Lavínia Bizotto, do Rio de Janeiro. A bailarina Lot Yan Teresa, da Bélgica será a única atração internacional desta edição. Uma novidade desta 24ª edição é que o Festival chegará às escolas, oferecendo espetáculos, batalha de hip hop e oficinas de dança para formar público entre os alunos de unidades de ensino como a Escola Antônio de Brito Alves, na Mustardinha, a Escola Pedro Augusto, na Boa Vista, a Escola Divino Santo, na Caxangá e a Bidu Krause. As oficinas são dedicadas aos estudantes e também ao público em geral. Para se inscrever, basta mandar e-mail informando nome, idade, formação, oficina e local escolhidos para o endereço servicosdedancafccr@gmail.com. Nos palcos, o Festival de Dança do Recife vai confirmar a tradição de celebrar grupos, artistas e produções locais, abrindo espaço para companhias como a Trippé Cia de Dança, Cia Balançarte, Acupe Cia de Dança, Balé Popular do Recife, Nortess Coletivo de Dança, Cia Nós em Dança, Grupo Experimental, Cia Trapiá, além da Escola de Frevo do Recife, que abre e encerra a programação do Festival. A abertura será no Teatro de Santa Isabel, com participação dos alunos da Escola de Frevo e da Tribo Indígena Carijós do Recife, que celebrará seus 123 anos, com receptivo do Grupo Olinda Zulu. Os passistas da Escola de Frevo levarão tesouras, dobradiças e outros passos célebres da extensa biblioteca que se forjou nas ruas e na folia recifense para a programação do Festival na noite de encerramento, no Parque Dona Lindu, que contará com as participações ilustres da Orquestra de Ouro Preto e de Alceu Valença. Os bailarinos Sérgio Galdino e Alisson Lima também representarão Pernambuco na programação, com números solo. Os ingressos custarão R$ 20 (meia entrada R$ 10) e estarão à venda na bilheteria dos teatros. As oficinas e atividades oferecidas nos espaços públicos serão gratuitas. Entre as programações abertas ao público, destacam-se o espetáculo de encerramento, no Dona Lindu, e a Batalha de Hip Hop, do grupo Ginga B’Boys e B’Girls, na Rio Branco, ambos no dia 27, além do potente Espetáculo Pontilhados, do Grupo Expertimental, que será realizado na geografia sentimental do Pátio de São Pedro, no dia 26. Confira a programação completa e mexa-se: PROGRAMAÇÃO 24º FESTIVAL DE DANÇA DO RECIFE De 18 a 27 de outubro SEXTA-FEIRA, DIA 18 Teatro Santa Isabel - Tribo Indígena Carijós do Recife 123 anos e Escola de Frevo do Recife, no Teatro Santa Isabel, às 20h. Antes vai ter receptivo do grupo Olinda Zulu e fala da secretária de Cultura Leda Alves. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) Dança na Escola - Espetáculo Janela para Navegar o Mundo, da Trippé Cia de Dança (PE), na Escola Antônio de Brito Alves (Mustardinha), às 18h SÁBADO, DIA 19 Teatro Luiz Mendonça - Mostra de coreografias, às 16h. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) Teatro Barreto Júnior - Uma Noite de Magia, Mostra de Dança de Idosos, às 17h. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) Teatro Apolo – Espetáculo Chão, Cia Balançarte (PE), às 17h. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) Teatro Hermilo Borba Filho - Espetáculo Tijolos do Esquecimento, da Acupe Cia de Dança (PE), às 19h. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) Teatro Santa Isabel - Espetáculo Cartas Brasileiras, do Grupo Raça (SP), às 21h. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) DOMINGO, DIA 20 Teatro Luiz Mendonça - Festival Dança Brasílica, às 16h, e Nordeste, a Dança do Brasil, do Balé Popular do Recife (PE), às 19h. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) Teatro Apolo - Espetáculo A Pequena Morte, solo de Lavínia Bizotto (RJ), às 20h. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) TERÇA-FEIRA, DIA 22 Dança na Escola - Oficina de Dança Contemporânea, com Sérgio Galdino, na Escola Pedro Augusto (Boa Vista), às 15h QUARTA-FEIRA, DIA 23 Teatro Luiz Mendonça - Espetáculo Meu Eu Brincante, do Nortess Coletivo de Dança (PE), às 16h. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) Teatro Barreto Júnior - Espetáculo Mandala, sob o Olhar do Mestre, da Cia Nós em Dança (PE), dentro da programação do Projeto Quartas da Dança, às 20h. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) Dança na Escola - Oficina de Dança Contemporânea, com Sérgio Galdino, na Escola Divino Santo (Caxangá), às 15h QUINTA-FEIRA, DIA 24 Teatro Apolo - Espetáculo Abaixo do Equador, solo de Sérgio Galdino (PE), às 18h, e Geographies of the Outside, solo de Lot Yan Teresa (Bélgica),

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Aberta a seleção de expressões artísticas juvenis para o 3º Festival de Juventude do Recife

A Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos, abre seleção para jovens recifenses interessados em fazer apresentações artísticas no 3º Festival de Juventude do Recife. As inscrições vão até o dia 28 de outubro, conforme edital publicado no Diário Oficial do município nesta terça-feira, 15. O evento, realizado em parceria com o No Ar Coquetel Molotov, está em seu terceiro ano consecutivo e já está consolidado na agenda cultural da cidade. O edital aberto tem por objetivo incentivar e dar visibilidade ao trabalho artístico de jovens, de forma individual ou coletiva, nas diversas linguagens desenvolvidas nos territórios da cidade. Os jovens interessados poderão se inscrever nas áreas de expressão artística musical, corporal (teatro e/ou dança) e visual (desenho, pintura, colagem, fotografia e/ou gravura). Todas as propostas deverão ser entregues na sede da Secretaria Executiva de Juventude - SEJUV, localizada na Av. Cais do Apolo, 925, Recife/PE, 8º andar - das 9h às 16h30. As inscrições são gratuitas. Confira AQUI o edital da seleção. O resultado será divulgado no dia 31 de outubro de 2019, no Diário Oficial do Município, disponível através do site da Prefeitura da Cidade do Recife (http://www2.recife.pe.gov.br/) , e nas redes sociais da Secretaria Executiva de Juventude (Juventude Participa). Tema- O 3º Festival de Juventude do Recife tem como tema #DefendendoDireitos. O evento, que completa três anos e já se consolidou na agenda de eventos da Prefeitura do Recife tem o intuito de promover um encontro de celebração entre as diversas juventudes da cidade, integrando as mais variadas manifestações artísticas, culturais e políticas, através da ocupação do espaço público de forma criativa e promoção da cultura de paz. O Festival acontecerá no dia 9 de novembro, no Parque da Macaxeira, como prévia do Coquetel Molotov. Aberto ao público, na primeira edição o evento contou com a participação de quase 2 mil jovens. No ano passado, esse público superou todas as expectativas, alcançando 5 mil jovens durante os três dias de programação, ampliando também as parcerias que contribuíram para o sucesso do Festival. "A existência de festivais anuais como esse na cidade do Recife contribui para o cultivo do fortalecimento da cultura de grupos juvenis, permitindo espaços gratuitos de lazer e o surgimento de novas bandas e coletivos culturais" avalia a secretária Executiva de Juventude, Camila Barros. Neste ano, o evento conta com o apoio da Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer, da Paó Produção e Comunicação, do Coletivo BoiKOT, da Articulação Musical Pernambucana. A expectativa para essa terceira edição é alcançar um público ainda maior com uma programação diversa que contempla os gêneros musicais mais curtidos pela juventude pernambucana.

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Vida e trajetória de Alceu Valença em exposição no Mepe

Considerando um dos mais importantes nomes da música popular brasileira, o cantor Alceu Valença é tema da exposição interativa “A Energia dos Doidos, Motor da Imaginação”, que inaugura no dia 5 de novembro, no Recife. Em cartaz até o dia 5 de janeiro de 2020, no Museu do Estado de Pernambuco – MEPE, a mostra reúne cerca de 20 obras inéditas, que remontam de forma imersiva a carreira e trajetória de vida do artista. A partir de pinturas, instalações interativas e objetos eletrônicos, a exposição, tem curadoria da artista plástica e designer Rose Pepe proporciona de forma lúdica, a interação do público com a história do músico, por meio de diversas linguagens artísticas. “O universo de Alceu Valença é cheio do simples em sua complexidade. A exposição é um tributo a sua pluralidade, por isso teremos música, performances, vídeos e diversas ações que foram pensadas para representar a inquietude e versatilidade desse grande artista”, revela a curadora da mostra. Entre as obras expostas, destaca-se a instalação “Linha do Tempo”, na qual é possível ouvir por meio de audiodescrição em um headphone, histórias contadas pelo próprio Alceu. Outro ponto alto da mostra é a “Luneta do Tempo”, equipamento interativo audiovisual que brinca com o primeiro filme produzido pelo artista. Preocupada com todas as dimensões artísticas de Alceu, seja nas canções, na literatura ou no cinema, a exposição transforma cada vertente do pernambucano em um espetáculo, que permite inúmeras interpretações ao espectador. Aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura, o projeto contempla mais duas capitais brasileiras e pretende atravessar as fronteiras nacionais chegando também a Lisboa, cidade que abraça o artista com muito carinho. Com quase 50 anos de carreira, Alceu Valença é um dos mais celebrados artistas do país. Dono de canções emblemáticas que marcam diferentes gerações, à exemplo de “Anunciação”,“Tropicana”, “Pelas ruas que andei”, “La belle de Jour”e diversas outras, o artista de 73 anos arrasta multidões e corações com frevos, cocos e cirandas, que misturadas ao rock, guitarras, baixo e sintetizadores eletrônicos, formam um estilo único que representa o Brasil e a essência e regionalidade do Nordeste. “A Energia dos Doidos, Motor da Imaginação” inaugura às 19h, em Vernissage para convidados e com a presença do artista. As visitas à exposição poderão ser feitas a partir do dia 6 de novembro, de terça a sexta-feira, das 9h às 17h e das 14h às 17h, nos sábados e domingos. SERVIÇO: VIDA E TRAJETÓRIA ARTÍSTICA DO CANTOR ALCEU VALENÇA VIRAM EXPOSIÇÃO INTERATIVA NO MEPE Vernissage: Dia 5 de novembro, a partir das 19h, no Museu do Estado de Pernambuco, Avenida Rui Barbosa, 960 – Graças, Recife Visitação: De 06/11/19 à 05/01/20, de terça a sexta-feira, das 9h às 17h e das 14h às 17h nos sábados e domingos Entrada Vernissage: Gratuita Entrada Visitação: R$ 10 (Entrada Inteira), R$ 5 (Meia entrada Estudante) e Entrada gratuitanas quartas-feiras. Informações: (81) 3184-3170

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Mamam apresenta exposição inédita de Rose Klabin

O corpo – em especial, o feminino – é o eixo temático da atual pesquisa de Rose Klabin. O resultado será apresentado na exposição “Memórias da Resistência”, individual que a artista estreia, nesta quinta (17), às 19h, no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM). A mostra, gratuita e aberta ao público, fica em cartaz até 19 de janeiro de 2020. A curadoria é de Douglas de Freitas. A partir de um ponto de vista feminino, Rose Klabin investiga sua ancestralidade e questiona seu lugar no mundo. É o que ela faz em Sutartine (2018), série de esculturas em mármore e engrenagens industriais, criadas a partir de pesquisas sobre sua descendência lituana. "A palavra Sutartine tem origem na Lituânia e designa um canto polifônico arcaico, composto e cantado apenas por mulheres, no qual as vozes se encontram e desencontram entre si", explica Douglas. Em outro momento, em uma espécie de ato ritualístico, Rose personifica uma figura feminina sacra. Trata-se da fotografia 3064 Peles (2019), obra inédita, na qual a artista teatraliza, simultaneamente, o desprendimento e a satisfação em relação à matéria que compõe a natureza do espaço em que se encontra: um deserto. Ela conecta seu corpo nu ao deserto através do pó que deixa escorrer por suas mãos, tal qual um líquido que purifica. A relação da artista com os insumos da indústria de sua família – o papel - surge no vídeo Suspensão (2016). Rose usa um trator para mover grandes pedras, praticamente do tamanho de sua estatura e, nua, tenta consecutivamente revestir as pedras com camadas de celulose. Uma forma de mostrar o sujeito associado a uma materialidade viva, por vezes dotada de reciprocidade. A trajetória de Rose Klabin foi compilada em um livro inédito, que leva seu nome no título. Recém lançada, a publicação foi organizada por Douglas de Freitas e compila registros de diferentes momentos da obra da artista. Figuram análises críticas assinadas por Freitas, Fernanda Lopes, Juliana Monachesi, Rafael Vogt Maia Rosa e Paula Alzugaray. Sobre a artista Rose Klabin nasceu em 1977, no Rio de Janeiro. Viveu, estudou e trabalhou em Nova York e em Londres. Lá, se formou na Central Saint Martins, onde também fez mestrado em Fine Arts. Desde 2007, vive no Brasil, investigando a vida brasileira contemporânea, com um interesse particular pela cultura empresarial. Entre as exposições individuais que já apresentou, Rise and Fall, na Galeria Patti and Ernest Worth, de Israel, em 2013; na galeria paulistana Eduardo Fernandes em 2012; e ainda na londrina Tristan Hoare, também em 2012. Anteriormente, expôs seus trabalhos na Galeria Ipanema, no Rio de Janeiro, em 2004, e na Generous Miracle Gallery, de Nova York, em 2002. Serviço Memórias da Resistência, de Rose Klabin Local: Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães – MAMAM Abertura: 17 de outubro, quinta-feira, às 19h Período expositivo: Até 19 de janeiro de 2020 Endereço: Rua da Aurora, 265 - Boa Vista, Recife - PE Visitação: de terça a sexta das 12h às 18h. Sábados e Domingos, das 13h às 17h Telefone: (81) 3355-6870/ 3355-6871/ 3355-6872

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Porto Musical amplia atividades para o Agreste Pernambucano

Em sua 9ª edição, o Porto Musical, convenção internacional de música bienal que acontece na semana pré-carnavalesca no centro do Recife, inicia as atividades que antecedem o evento nesta terça-feira (15), às 14h, na programação do festival No Ar Coquetel Molotov. O workshop Produção de Música no Brasil será realizado na etapa do festival na cidade de Belo Jardim, agreste pernambucano, que acontece entre os dias 15 e 19 de outubro. As atividades acontecerão no Cine Teatro Cultura e o público terá a oportunidade de mergulhar nos principais aspectos da produção musical brasileira, desde a pré-produção de um produto fonográfico, captação de recursos e até empresariamento artístico. O curso será ministrado por Melina Hickson, diretora e idealizadora do Porto Musical, empresária do cantor e compositor Siba, Sofia Freire e Tássia Reis. As inscrições estão abertas através do link (https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeq4BIEvfBoA7rMYK4W3_1_QT1dPFSC8_5Q_exEbv3AQIxaig/viewform) e também podem ser feitas presencialmente no Cine Teatro Cultura. Porto Musical – A edição 2020 do encontro está confirmada. Acontecerá entre os dias 13 e 15 de fevereiro com incentivo do governo do estado de Pernambuco, através do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura – Funcultura. SERVIÇO: O que: Workshop: Produção de Música no Brasil *com Melina Hickson Quando: Terça-feira (15/10) | 14h às 18h Onde: Cine Teatro Cultura (Praça Jorge Aleixo, 66 – Centro – Belo Jardim) Quanto: Gratuita Inscrições: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeq4BIEvfBoA7rMYK4W3_1_QT1dPFSC8_5Q_exEbv3AQIxaig/viewform

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Paço do Frevo e Museu da Cidade celebram Dia das Crianças

Além de marcar o feriado nacional de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, 12 de outubro também homenageia meninos e meninas. Para comemorar a data, o Museu da Cidade e o Paço do Frevo - ambos equipamentos geridos pela Prefeitura do Recife - prepararam atividades especiais para o Dia das Crianças, neste sábado. No Museu da Cidade do Recife, a pedida é uma oficina gratuita de "pintura gigante", que será oferecida das 14h às 16h. A atividade é para toda a família. Crianças de todas as idades e seus pais estão convidados a usar a criatividade e dividir os pincéis. A oficina será ministrada pelo arte-educador Emerson Pontes. Mas antes de colocar a mão na massa, ou melhor, nas tintas, os participantes irão conhecer um pouco sobre as lendas dos monstros marinhos que assombravam os homens do mar no século 16. Eles servirão como sugestão de inspiração para a oficina. Alguns desses monstros, inclusive, estão estampados nas cartografias e azulejos holandeses da época e fazem parte da exposição Cinco Pontas - em cartaz no Museu. Para participar da oficina não é necessário inscrição prévia. Basta chegar ao Museu cerca de 30 minutos antes do início da atividade para receber a senha e o material. Paço do Frevo inaugura novo espaço No Bairro do Recife, o Paço do Frevo aproveita a data para inaugurar um novo espaço lúdico e criativo. A Sala Badia, no 2º andar, servirá como local de ativação de experiências, aberta a todas as idades e com atividades variadas, a serem divulgadas na programação mensal. Neste sábado, ela funciona das 14h às 18h com a ação "Frevência" - que contará com oficinas, brincadeiras e atividades educativas relacionadas com o frevo para crianças. Já às 15h, na programação "Abre a boca, Menino!", o Paço receberá passistas mirins e adolescentes da Escola Municipal de Frevo, que compartilharão suas experiências em uma conversa com o público, culminando em uma roda aberta de frevo, na qual todas as crianças serão convidadas a dançarem e brincarem com o ritmo a sua maneira. As atividades estão inclusas no valor do ingresso do museu. SERVIÇOS Museu da Cidade do Recife Forte das Cinco Pontas, bairro de São José Oficina de pintura gigante Sábado, 12 de outubro, das 14h às 16h Gratuito, sem necessidade de inscrição prévia. Chegar 30 minutos antes para receber o material. Informações: (81) 3355-3108 www.museudacidadedorecife.org Paço do Frevo Praça do Arsenal da Marinha, s/nº, Bairro do Recife. Frevência: Espaço lúdico-existencial criativo 12/10, 14h às 18h | Sala Badia, 2º andar do Paço do Frevo Acesso incluso no valor do ingresso. Abre a Boca, menino!! - O corpo e as vozes que movem as crianças 12/10, 15h | Paço do Frevo Acesso incluso no valor do ingresso. Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia).

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Museu Murillo La Greca recebe exposição sobre a Jurema Sagrada

Promovida pelo Museu Murillo La Greca, em parceria com o Sesc Pernambuco, a exposição coletiva Olhares Negrxs Sobre a Jurema Sagrada será aberta ao público, nesta quinta (10), às 18h. A cerimônia terá participação de Alexandre L´Omi L´Odò, juremeiro, historiador e mestre em Ciências da Religião; e apresentação do grupo de rap Guerrilha Zona Norte. O evento é gratuito. Olhares Negrxs Sobre a Jurema Sagrada reúne 21 imagens produzidas por Rennan Peixe, Karla Fagundes e Kayo Ferreira, profissionais da fotografia que compreendem a importância da (re)construção do imaginário africano em diáspora. A mostra fica em cartaz até 2 de novembro. O projeto reafirma a memória, a história e a arte afro-indígena brasileira em um diálogo poético que emana representatividade do universo da Jurema Sagrada em Pernambuco. A Jurema é uma religião com forte presença no nordeste brasileiro, a qual carrega o nome emprestado da planta que dá origem à bebida sagrada confeccionada de suas raízes e cascas. Compreendendo a produção de imagens como espaço de poder que, por muitas vezes, é registrado a partir de um posicionamento folclorizado, demonizado ou fetichizado, Olhares Negrxs Sobre a Jurema Sagrada vem contrapor estas questões e afirmar seu espaço no campo da fotografia documental e da arte. A exposição reúne visões e vivências do povo preto apontando um diálogo entre a ancestralidade, memória e afrofuturo. Roda de Conversa na quarta-feira Um dia antes, nesta quarta (9), às 19h, o Museu Murillo La Greca promove Roda de Conversa sobre a exposição Olhares Negrxs Sobre a Jurema Sagrada, com os pesquisadores Valkiria Dias, Leonardo Moraes, Hélio Menezes, Rafael Pinto e André Vitor Brandão. Os artistas Rennan Peixe, Karla Fagundes e Kayo Ferreira participam da roda. Karla Fagundes Historiadora, fotógrafa e realizadora audiovisual afroindígena. Seu trabalho fortalece e cria inciativas ligadas ao cinema, cultura negra, ameríndia e periférica. Sua última produção fílmica foi premiada na 7ª edição do Festival Etnográfico do Recife (2016), Prêmio Menção Honrosa 13° Mundo de Mulheres e 11° Fazendo Gênero (Florianópolis, 2017), Exibido no 14º Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe (Uruguai, 2017). Kayo Ferreira Desde 2014, tem um trabalho fotográfico dentro dos terreiros de Candomblé e Jurema. Foi fotógrafo de três edições da Marcha da Capoeira Zumbi dos Palmares e da Rede de Povos Tradicionais. Em janeiro de 2018, foi convidado pelo Instituto Ecoar para Cidadania, para facilitar uma oficina de fotografia, mais a montagem da exposição fotográfica, através de um fundo da CPRH nas cidades de Paulista e Cabo de Santo Agostinho, pelo projeto Águas, Biodiversidade e Floresta. Rennan Peixe Jovem negro periférico, realizou algumas exposições coletivas em espaços periféricos, tais como: Canto das Memórias do Mestre Zé Negão/2016; Quilombo Cultural Coco do Catucá/2016; Cirkula (UFPE) – 2017/2018; “Olhares Negrxs Sobre A Jurema Sagrada” – Festival de Inverno de Garanhuns. Atualmente é professor da Rede Estadual de Ensino em Pernambuco. Serviço Roda de Conversa sobre Olhares Negrxs Sobre a Jurema Sagrada Quarta, dia 9, às 19h. Gratuita Abertura da exposição Olhares Negrxs Sobre a Jurema Sagrada Quinta, dia 10, às 18h. Gratuita Museu Murillo La Greca Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366, Parnamirim Mais informações: educativommlg@gmail.com Fone: (81) 3355.3126

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Exposição "A revisão da pintura" por Renato Valle.

A exposição marca os 40 anos de carreira artística de Renato Valle, e um resgate de suas pinturas ao longo desses anos. O artista trabalhou durante dois anos na produção da exposição, que conta com 19 pinturas. 'Muitas foram as escolhas feitas por Renato Valle para a realização dessa exposição, que reúne, particularmente, pinturas de sua autoria, que tratam de reflexões sobre mais de quatro décadas de exercício artístico. Apesar de não se tratar de uma mostra retrospectiva, a reunião desses trabalhos possui um caráter retrospectivo visto que o artista seleciona algumas séries de obras picturais, realizadas no passado, para sobre as mesmas se debruçar com um novo olhar, e a partir dessa nova percepção, evidentemente modificada ao longo do tempo, reconstruir as novas obras ora expostas na Arte Plural Galeria". Trecho do texto crítico por Bete Gouveia. SERVIÇO: Exposição “A revisão da pintura”, por Renato Valle. Texto crítico : Bete Gouveia Estreia: terça-feira, 15 de Outubro de 2019, às 19h. Visitação pública de 16/10 a 21/12, sempre de terça a sexta-feira, das 13h às 19h, e aos sábados das 14h às 18h Local: Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140 - Bairro do Recife) Entrada gratuita. Mais informações: (81) 3424-4431 Renato Valle nasceu em Recife em 1958, onde vive e trabalha até hoje. Começou como autodidata em 1976. A partir de 1979 passou a se dedicar exclusivamente às artes visuais participando de cursos de desenho, pintura, gravura e história da arte; entre 1988 e 1995 fundou o jornal Edição de Arte (com Andrea Moreira, Flávio Gadelha, Gil Vicente e Laura Buarque) e foi diretor técnico da Oficina Guaianases de Gravura. Realizou várias exposições individuais e coletivas em museus, institutos e galerias de arte; foi contemplado com premiações em salões, editais de artes visuais, projetos de exposições, oficinas, residências artísticas, pesquisas e publicações, por instituições e programas como o FUNCULTURA, SIC (Sistema de Incentivo à Cultura), Programa BNB de Cultura, FUNARTE, SPA das Artes e CCSP (Centro Cultural São Paulo). Sua última individual foi em 2017, na Galeria Janete Costa em Recife, e este ano foi artista residente em Gludsted, Dinamarca.  

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