Arquivos Artes - Página 14 De 17 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Cine Jacaré exibe documentário "Invólucro", de Caroline Oliveira

O cine jacaré acontece no jardim da casa-ateliê do artista plástico Jacaré. É uma projeção, ao ar livre, de filmes que foram pouco repercutidos ou não conseguiram espaço nos principais festivais de cinema e circuito comercial. A segunda edição será no sábado (dia 14 de setembro), às 19h, com exibição do longa-metragem documental Invólucro, de Caroline Oliveira. A sessão de cinema conta com pipoca por conta da casa. Após a exibição, a realizadora junto a montadora Amandine Goisbault batem um papo com o público intermediado pela escritora e professora de literatura Renata Pimentel e o realizador audiovisual e escritor Pedro Queiroz. Em pauta, questões trazidas pelo filme Invólucro: corpos femininos; feminilidade e feminismo; a condição da mulher contemporânea; maternidade e espiritualidade. Em seguida, haverá um happening com os DJs Renato L e Salvador, com sets dançantes para esquentar a pista do ateliê. Na ocasião, o artista Jacaré lança novas séries de obras de arte feitas com sucata. A entrada tem um valor simbólico de R$ 5,00 para contribuir na organização do projeto. Haverá venda de bebidas e comidas. O endereço é na Rua Hamilton Ribeiro, 211, Campo Grande, Zona Norte do Recife. O Cine Jacaré pretende difundir obras que contemplam um olhar afetivo sobre o mundo e a cultura da sustentabilidade – dispositivo artístico e de vida de Jacaré, que há mais de trinta anos atua na ressignificação do lixo no Recife transformando tudo em obra de arte. Durante o evento, várias obras do artista plástico estarão à venda na Lojinha Jacaré, que também agrega outros empreendedores criativo Sobre o Invólucro O documentário Invólucro é o primeiro filme de Caroline Oliveira: jornalista; nascida em João Pessoa, radicada em Salvador e no Recife; que também atua enquanto pesquisadora-produtora; além de ter assinado o figurino de filmes. O Invólucro foi um filme, literalmente, gestado na sua primeira gravidez. Ela apresenta a transformação do seu corpo-ser-mulher enquanto um dispositivo fílmico. E, a partir desta premissa, vai ao encontro de três personagens maduras que não são mães. Nestas escolhas, há críticas sutis ao controverso romantismo social em torno da maternidade, idealização e envelhecimento do corpo feminino. São provocações audiovisuais que refletem tais experiências enquanto instâncias “divisoras de águas”. Ainda assim, não se trata de um filme em primeira pessoa e/ou de fortes traços biográficos. O foco é em Astrid, Dudha e Izabella: três mulheres que despertam curiosidade, respeito e inspiração pelas suas escolhas incomuns. Elas expressam outras possibilidades do ser-mulher na maneira que conduzem os seus corpos-vidas. Carol é a quarta personagem, que possui um forte interesse nas alteridades para além das empatias, nas visíveis diferenças. E, através do seu olhar atento e afetuoso às singularidades de cada uma delas, ela potencializa a poética cotidiana de uma breve e intensa convivência. O filme sugere que, em boa parte, conseguimos nos reconhecer e apaziguar melhor as nossas próprias angústias em diálogo sensível ao outro. Desta forma, a obra também vai tangenciando questões como o corpo feminino; feminilidade e feminismo; a condição da mulher contemporânea; maternidade; preconceitos; beleza; envelhecimento; espiritualidade; entre outras latentes à “estética da nossa existência”. Serviço CINE JACARÉ – O MENOR CINEMA DA CIDADE DATA: 14 de Setembro | 2019 HORA: a partir das 19h ENTRADA: R$ 5,00 ENDEREÇO: Rua Hamilton Ribeiro, 211, Campo grande, Zona Norte do Recife PROGRAMAÇÃO: >20h30 – Invólucro (63'min), de Caroline Oliveira, seguido de debate com Amandine Goisbault, Renata Pimentel e Pedro Queiroz. > 22h Pista de dança livre com os Djs Renato L, Salvador

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Artista plástico pernambucano expõe arte digital na Madalena

Nos dias 04, 05 e 06 de outubro, o artista plástico pernambucano Gledison Castro vai expor sua série de artes digitais com a temática católica. A exposição ‘’O Sagrado’’ será realizada na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no bairro da Madalena, Recife das 14:00 as 20:00, com 14 trabalhos com preços acessíveis. Parte do dinheiro arrecadado com as vendas será destinado a paróquia. A entrada é gratuita. O artista começou a desenhar aos 13 anos, quando fez um autorretrato a partir de uma foto sua. Após ser incentivado na infância a continuar nas artes, ao chegar na adolescência recebeu uma proposta para trabalhar no antigo Ateliê Poço da Panela. Aos 40 anos, depois de anos de carreira no mundo das artes plásticas, encontrou-se com o mundo digital. Instigado pela curiosidade artística, Gledison se encantou com os ‘softwares’ de desenho e surgiu com a temática 'arte digital' No próximo mês, ele lança a exposição ‘’O Sagrado’’ inspirada em elementos nordestinos e do mundo infantil.

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Exposição na Arte Plural Galeria mostra olhares diferentes de Humberto Magno e Jairo Arcoverde

Se você não foi ainda conferir a exposição “Vidas paralelas, Olhares dissonantes” na Arte Plural Galeria, esta é uma grande oportunidade de aproveitar a vernissage dos renomados artistas Humberto Magno e Jairo Arcoverde com trabalho que permeia todas as suas criações, expondo ideias que confrontam a unanimidade. O primeiro trabalha guaches sobre papel, já o segundo, pinta em tela, em papelão, e faz uso de cores vibrantes. Com curadoria de Raul Córdula, a mostra apresenta trabalhos que representam um resgate de artistas que verdadeiramente contestaram o que era considerado o olhar da elite da arte no Recife nos últimos anos. “Humberto Magno e Jairo Arcoverde, ao lado de tantos outros, desobedeceram a este status quo, mostrando que nem toda arte reflete o pensamento de uma elite”, diz Córdula. A Exposição fica em cartaz até o dia 5 de outubro. SERVIÇO: Visita até 05/10, sempre de terça a sexta-feira, das 13h às 19h, e aos sábados das 14h às 18h Local: Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140 - Bairro do Recife) Entrada gratuita. Mais informações: (81) 3424-4431

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Heitor Dutra estreia exposição hoje (10), no Museu Murillo La Greca

A partir de diferentes técnicas de pintura e colagem, artista investiga o corpo em sua primeira exposição individual, promovendo diálogos entre a história da arte europeia canônica e a cultura pop. Exposição é gratuita e fica em cartaz até o dia 28 de setembro, no museu gerido pela Prefeitura do Recife Investigando o corpo a partir de diferentes técnicas de pintura e colagem, o artista plástico Heitor Dutra estreia, amanhã (10), sua primeira individual no Museu Murillo La Greca, equipamento gerido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. A Exposição Escola de Artes Aplicadas, que fica em cartaz até o dia 28 de setembro, conta com curadoria e colaboração artística de Daniel de Andrade Lima e traz um corpo de obras inéditas, produzidas especificamente para o conjunto da exposição. As obras, predominantemente figurativas, jogam com diversas referências do repertório visual contemporâneo, estabelecendo diálogos com a história da arte europeia canônica, mas também com produtos midiáticos da cultura pop, com estéticas das artes queer e com materiais industriais de produtos de consumo. Mas todos esses caminhos levam ao corpo: a partir de diferentes modos de pintar e de compor, Heitor Dutra fabula diversamente o corpo masculino, jogando com repertórios de culturas homoeróticas e com as figuras que habitam o imaginário das obras neoclássicas. Em sua criação, Heitor Dutra tem trabalhado principalmente com técnicas da pintura e da colagem, especialmente preocupado com os métodos de composição oriundos dos dois procedimentos. O artista, assim, volta parte de sua atenção para a fisicalidade dos materiais com quais trabalha, interessado nas possibilidades que a tinta oferece em termos de volume, densidade e relevo e que a colagem possibilita na junção de peças, imagens e texturas provenientes de diferentes fontes. As pinturas foram criadas a partir de uma parceria com Daniel de Andrade Lima, que atuou como modelo vivo e também como curador. Risco! - No próximo dia 16 de setembro, a exposição contará com uma sessão aberta de desenho de modelo vivo, com o Risco!, grupo de desenho e performance que já expôs no La Greca e não perdeu mais o vínculo com o museu. No dia 28 de setembro, enceramento da exposição, será oferecida mais uma atividade: uma roda de conversa com a professora Oriana Duarte, do Programa de Pós-Graduação em Design da Universidade Federal de Pernambuco, e com os artistas Heitor Dutra e Daniel de Andrade Lima. Sobre os artistas - Heitor Dutra é artista plástico, bacharel em Cinema e Audiovisual e mestrando no Programa em Pós-Graduação em Design da Universidade Federal de Pernambuco. Em sua trajetória, participou de ações formativas, como o curso Procedência e Propriedade (curso de desenho de observação) com Charles Watson, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, e atuou como pesquisador e performer no grupo recifense UM Coletivo. Nas artes visuais, tomou parte do projeto Risco! Atelier Aberto, coordenado por Bruna Rafaella Ferrer, e constituiu a exposição Feira Rosenbaum, na Galeria Amparo Sessenta, com curadoria de Aslan Cabral e Lúcia Santos. Atualmente, estabelece-se no Ateliê Pangeia, no centro do Recife. Daniel de Andrade Lima é artista, comunicador e mestre em comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente, cursa doutorado em comunicação na mesma instituição e é pós-graduando no Sistema Laban-Bartenieff de estudos do movimento, pela Faculdade Angel Vianna (Rio de Janeiro). Tem uma trajetória especificamente relacionada com artes da cena e performance, sendo integrante e cofundador do UM Coletivo, em que dirigiu e atuou em espetáculos como “Concerto para corpos variáveis” (2014), “Estou Farto de Semideuses” (2016) e “Onze” (2017). Produziu e dirigiu também o projeto de pesquisa “UM Coletivo: pesquisas sobre corpo, som e notações” (2016-2017), contemplado pelo Funcultura 2015/2016. Serviço Exposição Escola de Artes Aplicadas, por Heitor Dutra Local: Museu Murillo La Greca (Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366, Parnamirim) Abertura: 10/09, às 19h Exposição: 11/09 a 28/09 Horário de visitação: Terça a sexta-feira, das 09 às 12h e das 14 às 17h Sábados, das 15 às 18h Classificação Indicativa: 16 anos Agendamentos de Visitas Email: educativommlg@gmail.com Telefone: (81) 3355-3126

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Começa a venda para Maria Bethânia no Recife

Com repertório de inéditas, músicos que estreiam com ela no palco e também nova direção musical, Bethânia chega com Claros Breus ao Recife para apresentação única dia 30 de novembro. E os ingressos para conferir a turnê começam a ser vendidos nesta sexta. O Classic Hall receberá o show da diva da MPB e terá espaços divididos entre mesas, front, camarote e pista, todos à venda no site Ingresso Prime ou nos Quiosques espalhados nos shoppings Patteo Olinda, RioMar Recife, Tacaruna e Boa Vista. Os valores variam entre R$80 (pista-meia) e R$2.128,00 (camarote para 10 lugares). MAIS CLAROS BREUS Maria Bethânia retorna aos palcos com "Claros Breus", seu novo show. Sucesso de público, o espetáculo traz muitas canções inéditas, que a artista quer mostrar ao público primeiro, antes de registrá-las em disco. Composições de nomes como Adriana Calcanhotto, Chico César, Roque Ferreira e Flávia Wenceslau vêm ao mundo pela primeira vez. Canta ainda Lenine, Sueli Costa, Chico Buarque, Caetano e outros. A direção musical e os arranjos ficam por conta do maestro baiano Letieres Leite, acompanhado de Jorge Hélder (contrabaixo), Carlinhos 7 cordas (violões de 6 e 7 cordas), Pretinho da Serrinha (percussões acústica e eletrônica) e os baianos Marcelo Galter (piano e sintetizadores) e Luisinho do JêJe (percussões acústica e eletrônica). A direção e o cenário serão de Bia Lessa, que também assina desenho de luz, com Binho Schaefer. O figurino é de Gilda Midani. SERVIÇO - Maria Bethânia - Turnê Claros Breus - Recife 30 de novembro, Classic Hall https://ingressoprime.com/maria-bethania-em-recife ???????? MESA DIAMANTE (04 lugares) ????R$ 1.600,00 / ???? R$ 1.792,00 . ???????? MESA OURO (04 lugares) ????R$ 1.200,00 / ???? R$ 1.344,00 . ???????? MESA PRATA (04 lugares) ????R$ 1.000,00 / ???? R$ 1.120,00 . ???????? CAMAROTE (10 lugares) ????R$ 1.900,00 / ???? R$ 2.128,00 . ???????? PISTA MEIA ????R$ 80,00 / ???? R$ 89,60 . ???????? PISTA SOCIAL ????R$ 100,00 / ???? R$ 112,00 . ???????? PISTA INTEIRA ????R$ 160,00 / ???? R$ 179,20  

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Em Transiterrifluxório o público é instigado a vivenciar diferentes perspectivas sensoriais

Criado a partir do desdobramento de uma longa pesquisa em dança intitulada Contraespaço, lançada há quatro anos, sob o estímulo da intrigante arquitetura da iraquiana-britânica Zaha Hadid, o novo espetáculo Transiterrifluxório do grupo Cláudio Lacerda/Dança Amorfa, dirigido pelo coreógrafo, bailarino, professor e pesquisador Cláudio Lacerda, tem estreia marcada para os próximos dias 13 e 14, às 20h, no Centro Cultural Benfica, em Recife. A temporada é composta por oito apresentações e segue nas sextas e sábados, dias 20 e 21, 27 e 28 de setembro e 4 e 5 de outubro, sempre no mesmo horário. Após as apresentações os bailarinos farão uma breve conversa com o público com o intuito de trocar ideias e impressões. O acesso às exibições é gratuito, porém limitado a 50 pessoas por dia e tem classificação etária livre. Os ingressos serão distribuídos uma hora antes. Para garantir o acesso das pessoas com deficiência motora e mobilidade reduzida, a montagem é encenada num espaço acessível e também oferece acessibilidade comunicacional por meio da distribuição de programas em braille. Transiterrifluxório, espetáculo de dança contemporânea, foi desenvolvido a partir da curiosidade pelas obras e modos de operar de Hadid, que tem em suas criações trabalhos radicais, ora cheios de curvas, ora com arestas pronunciadas convergentes e divergentes, com grandes espaços vazados e dissoluções entre verticalidade e horizontalidade, num estado de fluidez e complexidade sem cortes que seguem meticulosos processos criativos. A montagem conta com o incentivo do Fundo de Incentivo à Cultura do Estado de Pernambuco (Funcultura) e produção executiva assinada por Clarisse Fraga, do Bureau de Cultura. Segundo o diretor, Cláudio Lacerda, responsável pela concepção do espetáculo, o grupo, que é formado ainda pelos bailarinos Jefferson Figueirêdo, Juliana Siqueira e Stefany Ribeiro, trabalhou com a imaginação espacial, corporal e de movimento estimuladas pela dinâmica e pelas linhas existentes nas obras da arquiteta. “Juntos, esses elementos nos propiciaram diferentes perspectivas em relação aos olhares internos, a sensibilidade alterada de nossas superfícies, modos de fricção entre nossos corpos, propostas de habitação nos diversos espaços que criamos em cena, sejam eles reais ou imaginados/ários. Também ampliou as possibilidades das nossas relações, de afetar e ser afetado, de desestabilizar e de apoiar, de se deixar levar e, por fim, de manter os pés bem plantados no chão”, explica. Em Transiterrifluxório, o grupo pretende trazer aos espectadores a materialidade e a cinestesia produzidas por essas vivências. O próprio título já é bem sugestivo ao brincar com as palavras trânsito, território e fluxo, deixando-as contaminarem-se entre si e se borrarem, espelhando o que foi desenvolvido durante o processo. “É um espetáculo proposto para ser exibido fora da caixa cênica, em espaços alternativos que comportem ambientes separados diversos, promovendo uma fricção entre o material de movimento produzido no processo, organizado em módulos, e a responsividade aos espaços, procurando maneiras interessantes de habitá-los, em itinerância”, salienta Lacerda. Ele diz que em cada prédio nos quais o grupo tem dançado, a exemplo da Igreja da Sé, em Olinda; Faculdade de Arquitetura da UFBA, em Salvador; e Sesc Petrolina, no sertão pernambucano; as limitações encontradas funcionaram como estimuladores, colocando a dança para sobreviver nesses espaços, em um diálogo no qual os bailarinos se nutrem deles e, simultaneamente, lhes dão vida, habitando-os. “A nossa dança se adapta aos ambientes respeitando as condições características, explorando um meio caminho entre coreografia e obra site-specific. É um espetáculo que se fundamenta na exploração dos mais diversos ambientes de um prédio escolhido”, completa o idealizador. Em cada ambiente, juntamente aos módulos de dança – para esta temporada serão usados 10 módulos, cada um com uma média de 5 minutos de duração –, também serão exploradas ambientações sonoras e possibilidades de projeções de vídeos com imagens editadas das filmagens in loco de prédios e objetos projetados por Hadid em Londres e Roma, captadas por Cláudio Lacerda, na ocasião do seu doutorado Sandwich na Inglaterra (Coventry University), no final de 2016. A proposta, segundo os bailarinos, para as sessões de Transiterrifluxório é convidar o público a acompanhar a itinerância do grupo na habitação de cada espaço do Centro Cultural Benfica. “Queremos despertar a curiosidade dos espectadores para que cada um possa fazer a sua própria leitura da nossa obra”, enfatiza Cláudio. Sobre o Grupo: O grupo Cláudio Lacerda/Dança Amorfa, dirigido pelo coreógrafo, bailarino, professor e pesquisador Cláudio Lacerda, dedica-se à pesquisa de linguagem e à experimentação em dança contemporânea. Em atividade desde 1997, cada criação é desenvolvida através de processos de pesquisa nos quais novos vocabulários de dança são explorados, com uma preocupação tanto com o conceitual quanto com o artesanal. Ao longo desses anos, vários temas têm sido visitados na criação em dança: pesquisa não narrativa de movimento, em Deslocado (1999) e Deslocado-Relocado (2002); moda, em O Diafragma Fecha (1999); indivíduo versus sociedade, em Dual (2000); corpo e cidade, em A Cidade no meu Corpo (2001); investigação arquitetural e dos cidadãos, na obra site-specific Interferência Amorfa sobre Ponte da Boa Vista (2001); repetição e transformação, em Vento Poeira Larva (2005); dissolução do sujeito, em Interregnum (2006, 2008); multiplicidades do real e do sujeito, em Real/Duplo (2010). O interesse pela arquitetura desconstrutivista como elemento inspirador para a criação em dança iniciou em 2008 e constituiu a Trilogia da Arquitetura Desconstrutivista, que gerou: as obras coreográficas Deserto Aresta (2008) e Espaçamento (2011); o projeto de pesquisa Des-com-po-si-ção (2009); e o livro Pesquisa Trilogia da Arquitetura Desconstrutivista (2011). De 2014 para cá, a obra da arquiteta iraquiana-britânica, Zaha Hadid, tem sido o foco de interesse a pesquisa e criação em dança do grupo, inclusive sendo tema do doutorado em Artes Cênicas desenvolvido por Lacerda na Universidade Federal da Bahia (UFBA). A pesquisa em dança Contraespaço, incentivada pelo Funcultura-PE, foi desenvolvida com a contribuição dos bailarinos Cláudio Lacerda, Jefferson Figueirêdo, Juliana Siqueira, Orunmillá Santana e Stefany Ribeiro, sob a direção de Lacerda. O grupo foi estimulado por imagens de obras de Hadid, conceitos arquitetônicos relacionados à sua obra e autores de dança e filosofia como Gaston Bachelard (filosofia), Maxine Sheets-Johnstone (dança e filosofia), Rudolf Laban (dança),

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“Rei Leão – O Musical” para encantar o Dia das Crianças

Um 12 de outubro especial para a criançada no Teatro Guararapes. Sucesso mundial nos palcos e no cinema, “O Rei Leão” ganhou este ano nova adaptação teatral que já levou mais de cem mil pessoas às casas pelo Brasil. “Rei Leão – O Musical” remonta o clássico que transcendeu gerações, em um espetáculo cantado ao vivo. Após percorrer mais de 50 cidades, chega ao Recife para única apresentação. Ingressos já estão à venda a partir de R$ 37 (serviço abaixo). Dezesseis atores contam, cantam e dançam a história do pequeno leão Simba, filho do rei Mufasa e futuro rei da Pedra do Reino. Scar, Nala, Zazu, Timão, Pumba também estão em cena. Com grandiosa estrutura de equipe e figurinos, o musical encanta e emociona o público de todas as idades. A cenografia conta com o recurso de projeção mapeada 3D, que causa um impacto visual impressionante e uma imersão fantástica no reino dos animais. O espetáculo conta com a direção de grandes nomes da cena artística da atualidade. A direção musical é do maestro Eduardo Pereira, coreografias assinadas por Tatiane Biati, direção residente de Ewerton Novaes e direção geral de Bruno Rizzo, que também assina produções como "Queen Experience In Concert” e “A Bela e a Fera In Concert”. No elenco principal, estão Junior Castanha (Simba), Marilia Nunes (Nala), Fabio Galvão (Scar), Ananda Smail (Rafiki), Raphael Motta (Mufasa), Letícia Spanghero (Sarabi), Diego Sanchez (Zazu), Pietro Lacerda (Pumba), Ewerton Novaes (Timão), Shay Freitas (Shenzi), Ricardo Pandolfi (Banzai), Ronie Suarez (Edy) e Andressa Lelli (Sarafina). SERVIÇO Rei Leão – O Musical Dia 12 de outubro (sábado), às 16h Teatro Guararapes - Centro de Convenções de Pernambuco Informações: (81) 3182.8020 Ingressos: Plateia Especial: R$ 124 (inteira) e R$ 62 (meia) Plateia Baixa Lateral: R$ 104 (inteira) e R$ 52 (meia) Plateia Alta Central: R$ 94 (inteira) e R$ 47 (meia) Plateia Alta Lateral: R$ 84 (inteira) e R$ 42 (meia) Balcão: R$ 74 (inteira) e R$ 37 (meia)

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Christiane Torloni é Maria Callas em "Master Class"

Após temporadas bem-sucedidas desde 2015, “Master Class”, versão de um dos mais premiados e aclamados espetáculos da Broadway, retorna aos palcos numa grandiosa turnê por 12 cidades brasileiras. Estrelada por Christiane Torloni, a montagem é uma comédia-dramática escrita pelo premiado autor norte-americano Terrence McNally, que chega ao Brasil através da Maestro Entretenimento, apresentado pelo Ministério da Cidadania e Bradesco Seguros, com patrocínio da Lorenzetti. O espetáculo conta com direção do encenador José Possi Neto e direção musical do maestro Fábio G. Oliveira, ambos à frente de um elenco formado por consagrados atores/cantores do atual cenário teatral musical brasileiro. A peça vem ao Recife para três sessões, dias 30 e 31 de agosto e 1º de setembro, no Teatro RioMar. Ingressos estão à venda a partir de R$ 25. No palco com Torloni estão as sopranos/atrizes Julianne Daud ('O Beijo da Mulher Aranha', ópera 'Joanna de Flandres', 'A Flauta Mágica', ópera 'Salvator Rosa', 'New York, New York - O Musical'), Raquel Paulin ('Mamma Mia!', 'Shrek', 'Mudança de Hábito', 'Os Dez Mandamentos', 'Rent') e Laura Duarte. Ainda o tenor/ator Jessé Scarpellini ('Les Miserables', 'Wicked', 'O Homem de la Mancha', 'Mulheres à Beira de um ataque de Nervos', 'A Madrinha Embriagada'); o ator e pianista Rafael Marão; além do tenor/ator Rodrigo Filgueiras. “Master Class” é um dos poucos espetáculos produzidos na Broadway a alcançar enorme sucesso internacional. Foram 598 apresentações apenas em sua temporada de estreia, em 1995, quando então recebeu o prêmio Desk Drama Award de Melhor Espetáculo da Broadway, além de três prêmios Tony Award (o Oscar do teatro americano): Melhor Atriz,Melhor Atriz Coadjuvante e o cobiçado prêmio de Melhor Espetáculo da Broadway. Após sua estrondosa temporada de estreia, “Master Class” percorreu o mundo – foi apresentado em quase uma centena de países tão diferentes como Japão, Polônia, Alemanha, Coreia, Itália, Portugal, Filipinas, Grécia, Brasil, além dos principais centros teatrais do mundo, como o West End, em Londres, e em Paris, onde o papel de Maria Callas foi interpretado pela grande atriz francesa Fanny Ardant, sob a direção de Roman Polanski. Em 2011, uma nova produção de “Master Class” foi realizada na Broadway, alcançando um sucesso não menos estrondoso, desta vez tendo como protagonista a atriz americana Tyne Daly. E exatamente como havia acontecido em 1995, o espetáculo tem recebido "revivals” em várias partes do mundo, incluindo esta produção brasileira protagonizada por Christiane Torloni que, nos anos 2015, 2016 e 2018, alcançou enorme sucesso de crítica e público nas temporadas em São Paulo, Rio de Janeiro e outras capitais do País. Christiane foi agraciada como Melhor Atriz com o Prêmio Aplauso Brasil, o Prêmio Quem e o Prêmio Arte Qualidade Brasil, afora indicações como a do Prêmio Shell. Terrence McNally baseou o enredo de “Master Class” nas lendárias séries de aulas magnas (master classes) proferidas pela diva maior da ópera mundial, a greco-americana Maria Callas, no início dos anos 1970, na Juilliard School, famosa escola de música de Nova York. Na peça, Callas repreende os alunos da mesma maneira enérgica com que os encoraja a seguir e perseguir seus sonhos. Durante esses encontros, confronta os desapontamentos e dissabores de sua própria vida e de seu relacionamento com o célebre bilionário, o armador grego Aristóteles Onassis. De forma genial e habilidosa, o espetáculo faz o público rir e se emocionar com este que é considerado um dos mais belos textos da literatura teatral de todos os tempos. PRODUÇÃO – A direção está a cargo do talentoso José Possi Neto, encenador de espetáculos também ligado ao teatro musical, com várias realizações bem-sucedidas nesse gênero. Possi teve oportunidade de dirigir o maiores nomes do teatro brasileiro: Fernanda Montenegro, Paulo Autran, Irene Ravache, Tarcísio Meira, Glória Menezes, Marieta Severo, Beatriz Segall, Raul Cortez, Marília Pêra. “Master Class” é a nona vez que ele e Christiane Torloni trabalham juntos no teatro. Os cenários foram criados e executados por Renato Theobaldo, experiente cenógrafo que tem contribuído enormemente para o teatro e para o universo da ópera. Seu projeto para a cenografia de “Master Class” procurou trazer para o palco o clima das grandes casas de ópera do mundo através de estruturas criadas em tecido especialmente tratado para receber luz e projeções. O design de luz foi desenvolvido pelo veterano iluminador Wagner Freire. Figurinos são assinados pelo renomado figurinista Fábio Namatame, sendo que os modelos femininos (incluindo os da própria Maria Callas) foram confeccionados pela butique paulistana Claudeteedeca, o que garantiu alta qualidade, autenticidade e elegância. A trilha sonora não poderia ser mais apropriada para um espetáculo de tão alta qualidade artística: trechos famosos de obras de três dos maiores compositores da história da música: Bellini, Puccini e Verdi, executados ao vivo pelos atores/cantores e acompanhados pelo ator/pianista. A produção e realização de “Master Class” está inteiramente a cargo da Maestro Entretenimento: empresa brasileira que, desde a sua fundação, em 1996, apresenta intensa atividade nas mais variadas vertentes artísticas. Sob direção de seu fundador, o Maestro Fábio G. Oliveira e de sua sócia, a cantora lírica Julianne Daud, a Maestro Entretenimento tem realizado importantes produções artísticas: programas de TV, projetos corporativos especiais, organização e produção de festivais de música e arte, concertos com orquestras e big bands, produção de grandes óperas, como 'Don Pasquale', de Donizetti, 'A Flauta Mágica', de Mozart, 'Salvator Rosa', de Carlos Gomes, o restauro e a primeira edição das partituras e a montagem da ópera 'Joanna de Flandres', de Carlos Gomes. Em 2011, a Maestro Entretenimento produziu pela primeira vez no mundo 'New York, New York - O Musical', que acabou se consagrando como um dos espetáculos de maior sucesso dos últimos tempos, tendo sido apresentado em três anos consecutivos. Em 2013, idealizou e produziu o musical 'Zuzubalândia'. Em 2015, 2016 e 2018 realizou as temporadas de 'Master Class' pelo Brasil. Sobre Maria Callas (Nova Iorque, 2 de dezembro de 1923 / Paris, 16 de setembro de 1977) – Foi uma cantora lírica norte-americana de ascendência grega, considerada a mais renomada e influente cantora de ópera do século 20 e a maior soprano

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Bailarino do Royal Ballet de Londres no Recife

Um dos maiores nomes do balé clássico mundial, Thiago Soares está em turnê pelo Brasil com um espetáculo inédito, com convidados especiais como os bailarinos Danilo D’Alma, Ingrid Silva, Mayara Magri, Paula Alves e Renata Tubarão. Depois de passar por Campo Grande (MS), “Thiago Soares e Amigos” chega ao Teatro Guararapes, em Olinda, em 29 de agosto (quinta), com a participação da primeira solista do Royal Ballet de Londres, Mayara Magri. Os dois dividirão o palco com dançarinos pernambucanos que serão selecionados por meio de uma audição a ser realizada no dia 25 de agosto (domingo). No mesmo dia da audição, haverá, ainda, workshops para o público. Entre agosto e outubro, a turnê passará ainda por Curitiba (PR), Goiânia (GO), Cuiabá (MT), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). A cada local, uma nova audição será feita. As cinco cidades que abrem o projeto foram escolhidas pelo primeiro bailarino convidado pelo Royal Ballet de Londres por serem locais em que ele nunca se apresentou, numa tentativa de descentralizar as artes cênicas, promover o intercâmbio entre bailarinos e de revelar novos talentos na dança. “O espetáculo surgiu da necessidade de ir onde o público está. Convidei amigos dançarinos brasileiros, alguns que moram no exterior, para dividir essa experiência comigo. E está sendo incrível”, adianta Thiago Soares. “Estou muito empolgado para as audições. Tenho um real interesse em descobrir e trabalhar com novos talentos, conhecer como dançam. Então, todos que tenham aquela paixão pela dança, que acreditem ter talento e queiram fazer parte, são bem-vindos para a seleção”, convida o bailarino. “Thiago Soares e Amigos” apresentará um pouco da dança universal, trazendo coreografias de estilos diferenciados – do clássico a danças urbanas — mostrados para o público em um mesmo espetáculo. A AUDIÇÃO Thiago Soares selecionará, pessoalmente, os bailarinos (homens e mulheres), maiores de 11 anos, para integrar o elenco do espetáculo “Thiago Soares e Amigos”. Os interessados devem apresentar uma coreografia (solo, duo, pas de deux, grand pas de deux, trio ou conjunto) de seu próprio repertório nas modalidades balé clássico, dança contemporânea, jazz, sapateado, danças populares e danças urbanas. Data: 25 de agosto, às 17h (domingo) Local: Ballet Gonzalez – Rua José Nunes da Cunha 303, Piedade, Jaboatão dos Guararapes. Mais informações e inscrições: www.pantanalemdanca.com/thiago-soares-e-amigos-audicao SOBRE THIAGO SOARES Thiago Soares viveu sua infância e adolescência na cidade do Rio de Janeiro. Aos nove anos, buscou uma escola de dança para aperfeiçoar seus movimentos na dança de rua e, mais tarde, aos 15 anos, ingressou no balé clássico. Aos 17 anos já estava no corpo de baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 2001, participou do Concurso Internacional do Ballet Bolshoi, na Rússia, e conquistou a medalha de ouro, disputada entre mais de 270 candidatos. A vitória foi um marco na história da dança nacional, já que foi a primeira e única conquistada por um brasileiro até hoje. Após isso, foi convidado para estagiar no Balé Kirov, tornando-se o segundo estrangeiro a integrar a companhia em 100 anos de história. No ano seguinte, foi convidado a integrar o corpo de baile do Royal Ballet de Londres. Em 2002, foi promovido a solista; em 2004, passou a ser primeiro solista e foi premiado como a artista revelação masculino de dança clássica. E então, em 2006, conquistou o posto de Primeiro Bailarino do Royal Ballet. Fora do Royal Ballet, Thiago Soares se apresenta ainda como convidado nos principais teatros do mundo. Já teve passagem pelos Teatro Alla Scalla di Milano, Teatro Argentino de La Plata, Bolshoi, Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Estonian National Opera, Teatro dell’Opera di Roma e o Munich National Theatre. Desde 2008, promove a realização de um espetáculo especial, “Thiago Soares & Friends”, que levou aos palcos brasileiros, estrelas da dança internacional como Alicia Amatriain, David Makhateli, Jason Reilly, Laura Morera, Marianela Núñez, Natalia Kremen e Ricardo Cervera, sendo visto em várias capitais do país. Em 2017 Thiago foi condecorado pelo embaixador do Brasil na Inglaterra, Eduardo dos Santos, com a honraria de Cavaleiro da Ordem do Rio Branco, uma condecoração da diplomacia brasileira em razão de serviços e méritos excepcionais. Em 2018 Thiago lançou um documentário interacional, que conta a trajetória de sua vida, chamado “Primeiro Bailarino”, onde ele define sua carreira por sua capacidade de desafiar os próprios limites e de se reinventar. SERVIÇO “THIAGO SOARES E AMIGOS” 29/08, às 20h – Olinda – PE Local: Teatro Guararapes – Av. Profº Andrade Bezerra S/N, Salgadinho. Convidada: Mayara Magri. Ingressos: entre R$ 60 e R$ 120 (à venda no site Ticket Fácil). No dia do espetáculo, os cem primeiros que adquirirem o ingresso na bilheteria, pagam R$ 50. INFORMAÇÕES Instagram: @thiagosoareseamigos Facebook: @Thiago-Soares-E-Amigos-1848532355246802 Site: www.pantanalemdanca.com/thiago-soares-amigos Audições: www.pantanalemdanca.com/thiago-soares-e-amigos-audicao Workshop: www.pantanalemdanca.com/thiago-soares-amigos-workshop

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Festival de Cinema de Triunfo terá mostra de documentários ambientais

As belezas naturais e as características econômicas, sociais e culturais das Unidades de Conservação (UCs) do Estado, bem como a vida de seus moradores e o trabalho de preservação, vão passar na telona da 12ª edição Festival de Cinema de Triunfo, no Sertão do Pajeú. A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, em parceria com a Secretaria de Cultura, promovem uma mostra especial de documentários ambientais nesta quinta-feira (08), a partir das 13h30. Gratuitas, as sessões acontecem no Theatro Cinema Guarany, na Praça Carolino Campos, área central da cidade. Para o secretário Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Bertotti, os filmes cumprem um papel importante na difusão de conhecimento sobre Unidades de Conservação, consequentemente no processo de educação ambiental e conservação das reservas. “O audiovisual, assim como a mostra, são plataformas com grande força para difusão de conhecimento e para o debate. O nosso objetivo é aproveitar oportunidades - como a do Festival de Cinema de Triunfo - para levar informação de qualidade ao grande público e estimular o debate envolvendo o tema ambiental na região”, ressaltou. A mostra ambiental vai exibir três documentários. Um deles é “Mata da Pimenteira, Coração da Caatinga” - que fala sobre a história do Parque Estadual Mata da Pimenteira, localizado no município de Serra Talhada, e detalha o trabalho de restauração da diversidade da Caatinga, um bioma que só existe no Brasil. Também está na programação “Os guardiões da natureza” e “Uchôa, a mata pulsante”. O primeiro revela as belezas e a importância do Refúgio de Vida Silvestre Matas do Sistema Gurjaú, responsável por abrigar nascentes e açudes usados no abastecimento de água da população da Região Metropolitana do Recife. Já o documentário “Uchôa, a mata pulsante” traz as características naturais e a luta de 40 anos da comunidade local pela preservação de um dos mais belos remanescentes de Mata Atlântica situado na capital pernambucana: o Refúgio de Vida Silvestre da Mata do Engenho Uchôa. Os três filmes, que compõem a mostra, foram produzidos por meio do edital da Agência de Meio Ambiente CPRH e lançados anteriormente. Para a sua realização, os vídeos receberam recursos da compensação ambiental. Serviço O quê: Festival de Cinema de Triunfo terá mostra de documentários sobre Unidades de Conservação. Quando: nesta quinta-feira (08), a partir das 13h30. Onde: Theatro Cinema Guarany, na Praça Carolino Campos, Centro. Ingressos: Gratuito Confira a Sinopses dos documentários: Mata da Pimenteira, Coração da Caatinga Localizado no Vale do Pajeú, o Parque Estadual Mata da Pimenteira tem uma área total de 887,24 ha, tratando-se da primeira Unidade de Conservação Estadual na Caatinga, representando um marco para as ações de conservação do Governo de Pernambuco nesse Bioma. O filme traz a diversidade da natureza encontrada no Parque e traduz o sentimento de resistência da vida catingueira. UCHÔA, A MATA PULSANTE Com direção de Tiago Delácio e produção de Rafael Buda, “Uchôa, a mata pulsante” revela as características ambientais, econômicas e sociais do Refúgio de Vida Silvestre (RVS) Mata do Uchôa. A partir da mobilização social para preservar essa reserva, o filme acompanha a história de 40 anos de resistência do Movimento em Defesa da Mata Uchôa contra as pressões imobiliárias, as constantes ameaças e as degradações ambientais. A Mata Uchôa está localizada na Bacia do Rio Tejipió e sua preservação é de extrema importância para a manutenção do equilíbrio ecológico da cidade. Os Guardiões da natureza Um vídeo atrativo de fácil compreensão, apresentando aspectos relevantes do Refúgio de Vida Silvestre Matas do Sistema Gurjaú, que desperta grande interesse da comunidade científica para a pesquisa sobre a diversidade biológica de Pernambuco, além de abrigar nascentes e açudes de abastecimento de água da população na Região Metropolitana do Recife. Tudo isso com a participação do conselho gestor e comunidades através de depoimentos e diversos registros.

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