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Mulheres devem ter mais atenção aos cuidados com o coração

As doenças cardiovasculares são a maior causa de morte no Brasil, sendo responsáveis por cerca de 360 mil óbitos por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). E de cada dez que acontecem em decorrência de infarto, seis são de homens e quatro de mulheres, de acordo com estudo da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Esse quadro faz com que especialistas alertem o público feminino sobre a importância de cuidar da saúde do coração. Os sintomas de um infarto na mulher costumam aparecer de forma mais discreta do que no homem, segundo o cardiologista Evandro Tinoco, do Hospital Pró-Cardíaco. Muitas vezes, não ocorrem dor no peito e formigamento no braço. “Sintomas como náusea, vômito, suor e problemas de respiração podem ser confundidos com uma crise de ansiedade ou passar despercebidos, o que faz com que a mulher demore a constatar a gravidade do caso”, alerta o médico. Os principais fatores de risco de doenças cardiovasculares nas mulheres são obesidade, sedentarismo, tabagismo, hipertensão, colesterol alto, situações frequentes de estresse (como a jornada dupla no mercado de trabalho e nas tarefas domésticas) e a menopausa, devido à mudança na produção do estrogênio, um hormônio que atua como protetor do coração. “Ações preventivas, como realizar uma avaliação clínica cardiometabólica, por exemplo, devem ocorrer ao longo da vida da mulher, sob a orientação de pediatras, clínicos gerais, ginecologistas, geriatras e cardiologistas. Se houver antecedentes familiares, recomendamos, em especial, realizar check-up a partir dos 35 ou 40 anos de idade, além de evitar os hábitos relacionados aos fatores de risco, com a busca de um estilo de vida saudável. Atualmente, no Brasil, as doenças cardiovasculares matam seis vezes mais mulheres do que o câncer de mama”, aponta Tinoco. Como diminuir os fatores de risco: Praticar atividades físicas; Manter uma alimentação rica em frutas e verduras; Controlar o colesterol; Não fumar.

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Férias escolares exigem atenção com a saúde bucal

Ocasião tão aguardada pelas crianças, o período de férias de verão é sinônimo de ausência de horários certos para dormir e acordar, além de tempo de muitas brincadeiras, passeios, viagens e atividades físicas. No entanto, para os pais, fica a preocupação de como evitar que essa euforia atrapalhe a manutenção da saúde bucal dos filhos. De acordo com Rosane Menezes Faria, dentista da Caixa Seguradora Odonto, mesmo com a quebra da rotina, é preciso manter a atenção com os cuidados bucais dos pequenos. “Nesse período, os alimentos doces e gordurosos ficam mais acessíveis, seja dentro de casa, seja durante o passeio. Por conta disso, é imprescindível prestar mais atenção na hora em que as crianças escovam os dentes, principalmente no período noturno”, afirma. Fio dental e alimentação Ela ainda destaca que a limpeza da boca não é resolvida apenas pela escovação dental, mas também com o uso diário do fio dental com orientação direta dos responsáveis pela criança. “Vale frisar que não é preciso proibir a ingestão de doces e alimentos gordurosos, mas sim limitar esse consumo e também introduzir mais frutas e verduras na alimentação, pois essas atuam como ‘raspadores’, auxiliando na limpeza dos dentes”. Kit de higiene bucal e visita ao dentista Por conta dos passeios realizados no período e que podem durar um dia inteiro, a orientação da especialista é levar um kit de higiene bucal na bolsa para que a escovação possa ser feita mesmo fora de casa. Segundo a profissional, outra dica importante é aproveitar o tempo de folga para agendar uma consulta ao dentista e realizar um check-up completo, evitando assim possíveis complicações antes da volta às atividades cotidianas. “Não espere a criança sentir algum problema para leva-la ao dentista”. Por fim, é importante que todos os cuidados sejam mantidos não só nas férias, como o ano inteiro. "Seja nas férias ou durante o período de aulas é importante sempre manter a higiene bucal em dia para ter dentes e gengiva saudáveis", finaliza Rosane.

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Entenda os principais cuidados e atenções na fase dos dentes de leite

Entre as milhares de preocupações dos pais com os filhos, também está o tempo da troca dos dentes de leite das crianças. Os dentes decíduos, conhecidos como dentes de leite, preparam o caminho e influenciam diretamente no crescimento dos permanentes. Além disso, ajudam a manter o equilíbrio da estrutura da face, proporcionam uma melhor mastigação dos alimentos e contribui para o aumento da autoestima da criança. A formação do dente de leite acontece no primeiro trimestre da gravidez. Por isso, desde a gestação, é importante que a mãe tenha cuidado com a saúde e mantenha uma dieta adequada. Os incisivos centrais inferiores são os primeiros dentinhos que aparecem, por volta dos seis meses de idade. Aos dois anos, a arcada dentária já estará completa e o pequeno deve ter 20 dentes na boca. De acordo com a Rosane Menezes Faria, dentista da Caixa Seguradora Odonto, com o início da dentição, os pais devem prestar muita atenção na higiene bucal do filho. “É preciso escovar os dentinhos com uma escova de cabeça pequena e cerdas macias após cada refeição, ingestão de açúcar e antes de dormir. Este é o principal horário para a higienização bucal, pois durante o sono a salivação diminui, o que propicia a proliferação das bactérias.” O que fazer quando surgem as cáries? A especialista alerta que a partir do momento em que o dente erupciona na boca do bebê, ele já está sujeito a sofrer uma lesão de cárie. “O grande problema é que, nesse caso, alguns pais optam por não buscar um tratamento adequado, pois pensam que não há necessidade, já que o dente será substituído por outro”. Porém, segundo Rosane, se lesão de cárie não é tratada, as bactérias presentes podem atingir o canal do dente de leite e contaminar o germe do dente permanente, que está logo abaixo. “Isso pode vir a causar uma lesão infecciosa, além de prejudicar a microflora que futuramente recepcionará os dentes permanentes”, alerta. Os tratamentos realizados em dentes decíduos com cáries vão depender de cada situação específica e ser avaliada pelo especialista. Podem ser feitas restaurações com materiais próprios para esses dentes, tratamentos endodônticos (de canal) com remoção do nervo do dente ou extração. Queda dos dentes de leite Segundo a dentista, aos seis anos os dentes de leite começam a cair. “Em hipótese alguma, os pais devem recorrer a métodos caseiros para forçar a queda. É importante também tranquilizar os pequenos de que é um processo fisiológico e que eles não precisam ficar assustados e nem envergonhados com as famosas “janelinhas”’, explica. Algumas vezes, antes do dente cair, o substituto pode começar a nascer na posição errada, encavalando um no outro. “Quando isso acontece, o necessário é realizar a remoção. Ainda é indicado visitas semestrais ao consultório para acompanhamento do crescimento ósseo e posição do novo dentinho”, orienta. O que fazer se os dentes demorarem a cair? Por fim, a especialista destaca que, no caso de atraso dessa troca dos dentes de leite, a primeira atitude a ser tomada é levar o pequeno ao dentista. Por mais que não seja um problema tão sério, a retenção prolongada pode causar desconforto e até inflamação na região. Segundo ela, o profissional fará uma radiografia panorâmica para identificar os motivos da retenção. “Gengiva muito fibrosa, falta de espaço, perda do caminho da erupção pelo dente permanente e inexistência do dente permanente estão entre os principais fatores que podem prolongar a queda dos decíduos”, conclui Rosane, dentista da Caixa Seguradora Odonto.

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Hipertensão arterial - uma doença silenciosa

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um grave problema de saúde pública. De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), no Brasil, cerca de 33% da população adulta e mais de 60% da população idosa é portadora da doença e ainda estima-se que 4% das crianças e adolescentes também apresentem o problema. O cardiologista Edmar Freire, coordenador do Centro de Hemodinâmica do Hospital Jayme da Fonte, explica que a hipertensão é uma das doenças cardiovasculares mais comuns e um fator de risco para outras doenças do coração. A hipertensão arterial ou pressão alta é caracterizada quando a pressão arterial apresenta níveis elevados, associados a alterações no metabolismo, nos hormônios e nas musculaturas cardíaca e vascular. Por isso, o diagnóstico não pode ser feito em apenas um momento. “São necessárias algumas visitas ao médico e inúmeras aferições cuidadosas para que o diagnóstico seja preciso”, afirma o cardiologista. Geralmente a causa da hipertensão é desconhecida, podendo ser hereditária. Nestes casos, ela é denominada hipertensão arterial primária. “Pessoas que têm histórico da doença na família, devem ficar mais atentas”, alerta Dr. Edmar. A hipertensão arterial secundária é assim denominada quando é possível determinar a causa da doença, que neste caso pode até ser curada, quando é eliminado o fator causador da elevação da pressão. Alguns fatores mais comuns são: - problemas renais; - problemas hormonais; - problemas relacionados ao uso de medicamentos como, corticosteróides, anticoncepcionais ou anti-inflamatórios; - problemas relacionados à gestação; - etilismo Quando identificada a HAS, o tratamento pode ser feito com o uso de medicamentos ou sem eles. Manter hábitos saudáveis é de fundamental importância para o tratamento e também pode prevenir a doença. Alimentação balanceada, rica em frutas, verduras e vegetais, sem uso exagerado de sal; atividades físicas, controle do peso; evitar bebidas alcoólicas e cigarro; ajudam na redução da pressão arterial. O médico ainda dá uma dica importante: “elimine da sua mesa o saleiro, isso faz com que você não caia na tentação de temperar um pouco mais o que já está pronto”. Quando essas atitudes não são suficientes, é necessário o uso de medicamentos para o controle da pressão arterial. O cardiologista explica que a hipertensão arterial sistêmica é uma doença que, quando não tratada e controlada adequadamente, pode atingir outros órgãos e sistemas. “O problema é que, por se tratar de uma doença que muitas vezes é assintomática, o paciente não sabe que é portador da HAS e, consequentemente, não dá início ao tratamento. Por este motivo, no Brasil, o índice de controle da doença é muito baixo comparado com o resto do mundo”, diz Dr. Edmar. “É preciso ficar atento por que a doença vem se tornando cada vez mais precoce”, finaliza o cardiologista.

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