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Cabra Nerd

Na corrida eleitoral vale tudo, até jogar videogame

Político é um bicho 'danado', né mesmo? Depois de eleito se você quer falar com ele, 'oxe', 'meu véi', 'minha veia', é uma complicação da 'gota serena'! Fala-se com o assessor, tenta agendar uma conversa, uma reunião, liga, manda e-mail e nada de encontrar o 'desgramado' ou 'desgramada'. Mas no período eleitoral, quando está precisando de voto, aí a coisa é diferente demais, tudo é uma graça, é tudo felicidade, ele chega para apertar a mão, dá um cheiro no 'cangote', segura criança com nariz escorrendo, até te ajuda com as sacolas da feira para colocar no carro. É tudo uma maravilha. Mas neste ano, por causa da Pandemia da Covid-19, que parece que gostou do mundo e mais ainda do nosso país, os candidatos e candidatas partiram para uma nova abordagem, e não é rede social, visse, repare só! Na época dos Kennedy, lá nos anos de 1960, a história era estar bem vestido, falar umas palavras bem bonitas, todo um 'caqueado' para levantar os braços, fazer um gesto, tinha até a postura e umas poses para ficar bem bonito nas fotos e na televisão. 'Oxe', tinha um estudo para combinar do corte de cabelo até as cores da gravata e do paletó, tudo para ficar 'nos trinks', e isso vale ainda hoje para alguns. Isso deu tão certo que tivemos um presidente nos anos de 1990, cheio das 'mungangas' na sua campanha, mas que depois de eleito, não serviu para nada, só queria ‘lascar’ o povo, mas graças à Deus, ele terminou saindo. Em 2007, o Obama começou a utilizar as redes sociais como uma ferramenta para conversar com seus eleitores lá nos Estados Unidos, a galera tudo na internet, tudo dando ‘like’, tudo compartilhando foto, vídeo, e o resultado foi que ele se elegeu. Lógico que a moda pegou e outros políticos começaram a utilizar dessa estratégia também. Em 2018 mesmo, teve uma galera que usou, virada na 'gota serena', as redes sociais , não apenas o Facebook, mas foi o 'danado' do WhatsApp é que fez sucesso e por onde se enviavam mensagem com som, imagens e vídeos, tinha até uma tal de 'Fake News'! Resultado, deu certo, infelizmente, para nós aqui no Brasil! Voltando para nosso assunto, eu estava conversando com compadre meu, que me falou que essa estratégia de se vestir todo como um executivo dos estrangeiros, de falar umas palavras bonitas, de usar as redes sociais para estar discursando é coisa do passado, pois a onda agora é jogar videogame, eita! Pois é isso mesmo, nem dá para acreditar meu véio, minha veia, o mundo está mudado mesmo! A brincadeira começou, dia 21 de outubro, com a deputada do Partido Democrata, lá nos Estados Unidos, Alessandra Ocasio-Cortez, também conhecida como AOC, não é a marca de monitores e Tv, visse?! Ela vem ganhando destaque mundo afora, modelo de mulher ‘porreta’, pois além de fazer sucesso nas redes sociais, partiu para jogar um game chamado de Among Us, na conta dela no Twitch, plataforma usada por gamers para fazer streaming de jogos. Need a distraction from your Sunday Scaries? De-stress by reliving the highlights from @AOC’s Among Us live stream. pic.twitter.com/bI3KmfLwpU — The Recount (@therecount) October 26, 2020 A ação de AOC chamou tanta atenção que movimentou uma ‘porrada’ de jogadoras, jogadores e até fãs dela, foram 450 mil pessoas assistindo simultaneamente a partida enquanto ela jogava, interagia com o público e até venceu a partida. É uma desenrolada! O jogo Among Us foi desenvolvido pela empresa estadunidense InnerSloth e lançado em 2018, na época tinha uns 300 jogadores diários e nem parecia que era essas coisas. Mas em 2020, ‘meu véi, minha veia’, o jogo caiu no gosto popular, tem alguns artistas que começaram a jogar, umas celebridades, bombou, são mais 3 milhões de pessoas jogando esse ‘danado’ no computador ou no celular. O game parece com um jogo, uma brincadeira antiga, conhecida de ‘Assassino, Detetive e Vítima’, tu lembras disso?? Primeiro, todo mundo sentava em forma de roda, pegava um papel para saber qual seria sua função. O assassino deveria matar todas as vítimas dando uma piscada para cada uma delas, sem deixar pistas para o detetive, que tinha como objetivo descobrir a identidade do ‘mau elemento’. O Among Us é um pouco diferente, pois é digital e tem como cenário uma nave espacial, contendo em sua maioria, tripulantes, e impostores, em menor número predeterminado. Cada jogador assume um papel, os tripulantes precisam identificar os impostores e/ou completar as tarefas ao redor do mapa, enquanto os 'danados' dos impostores precisam eliminar a tripulação sem ser identificados. Pense num jogo malicioso da 'murrinha'. Se os políticos estão usando games nos Estados Unidos, aqui no Brasil não podia ser diferente né?! Pois na campanha eleitoral em São Paulo, os candidatos começaram a jogar o Among Us também 'meu véi'! 'Tome' Among Us para cá e para lá, para cima e para baixo, tudo para chamar a atenção e poder conversar com a garotada, com os jovens e até adultos. Esses políticos estão 'virados' na 'gota serena', jogando e tirando onda com esse game! Quero ver numa partida de Fortnite, Mortal Kombat ou Call of Duty! 'Se chegue!!' O primeiro deles é o candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSOL, o Guilherme Boulos, que participou de uma partida com alguns artistas e influencers, como Meteoro Brasil e Nath Finanças, 'já pensasse?!'   Outro que usou a mesma abordagem foi Arthur do Val, do Patriota, que também disputa à prefeitura de São Paulo, partiu para a experiência gamer pela primeira vez com esse jogo. 'To besta!' Os dois candidatos disseram que gostaram de jogar, que os games são muito bons e uma maneira diferente e divertida de apresentar-se para a sociedade, principalmente, para essa nova geração. Até o vereador Eduardo Suplicy, do PT, que tenta se reeleger para mais um mandato, entrou na onda dos jogos digitais, mas não teve a mesma desenvoltura dos demais. Nem por isso deixou de usar o jogo, aliás, fez

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Marcas de olho no universo dos games

Sempre ouvi uns caboclos falarem que jogo é coisa para a criança, para menino pequeno, que é só brincadeira, pois ‘minha veia’, ‘meu véi’, isso é conversa para ‘boi dormir’. Para você ter noção que o negócio é sério, nos anos 1990, duas marcas travaram uma batalha da ‘gota serena’, parecia a briga de Davi e Golias, falo das desenvolvedoras Nintendo e a Sega que na época se digladiaram para ser aquela que estaria no ‘top of mind’, eita expressão ‘danada’, traduzindo, qual delas estaria na mente dos jogadores como melhor marca de jogo. Menino, menina, não tivemos uma versão do Mortal Kombat entre Mario e Sonic, mas a estratégia de marketing do Espinhoso Azulado (Sonic) ‘deu um caldo’ no famoso encanador (Mario Bros), que a Nintendo teve que rever seus conceitos. Se você quiser conferir a história desse ‘fight emblemático’, leia ‘A Guerra dos Consoles’, de Blake J. Harris. Mas também, você pode assistir ao episódio 4 (É guerra!) da série GLDK (High Score em inglês) da Netflix, que mostra os bastidores e um resumo de como foi essa ‘peleja’!   Mas, voltando ao nosso assunto, outras marcas que não produziam efetivamente jogos ou equipamentos para esse tipo de entretenimento, há uns 10 anos, tem ficado de ‘butuca’ no mercado de jogos, que já sabemos, rende dinheiro que só a ‘murrinha’. A cada ano as marcas tentam estratégias para se comunicar com o público, mas num mundo onde ninguém fica assistindo propaganda, a garotada vive no YouTube, né, nem  sabe o que é TV aberta, ‘num é!’. Fica difícil usar os meios ‘tradicionais’, apenas banners e anúncios estáticos ou conteúdo audiovisual para chamar a atenção dessa galera, e até dos ‘marmanjos’. Então muitas marcas têm adotado estratégias de comunicação que promovam interação, literalmente, e assim estabelecer uma conexão, ‘um dedo de prosa’ com seu público-alvo. E qual mídia é melhor para fazer isso, senão os games? Pois ‘repare’ nos exemplos que vou te mostrar. Para começar, estamos vivenciando uma corrida de marcas que criaram canais de  degustação e compra de jogos dos mais variados tipos e gêneros e que você pode jogar diretamente na sua televisão, sem a necessidade de investir uma grana da ‘gota serena’ para comprar a nova geração dos consoles da Playstation, Xbox, o Nintendo Switch ou mesmo um PC Gamer. Temos como exemplos a Apple, com a Apple Arcade, a Google com Stadia, e a Amazon com o Prime Gaming, todas elas apostando na diversidade de jogos da atualidade e exclusivos de cada uma, permitindo às pessoas poderem jogar a qualquer hora e lugar, só precisando de um controle (algumas já produzindo isso) e estar com a assinatura em dia. Mas para você ter ideia, desde 2007, a empresa de telecomunicações TIM, na Itália, criou o TIMGames, um serviço bem parecido com os apresentados acima, incluindo games, o aparelho e o controle para jogar, tu acredita?!! É entrar numa loja para ver seu aparelho de celular e sair com o pacote de internet, TV e ir jogando Cyberpunk 2077!! As coisas estão mudando demais, que bom para nós!!!   Não é só marcas da área de telecomunicações e software que estão nesse páreo, a empresa Mercedes-Benz tem investido nos games. A gigante automobilística anunciou seu primeiro torneio intitulado Mercedes-Benz Challenge que abriu as inscrições em setembro deste ano para uma competição de eSport com a ‘pegada’ de corrida, bem estilo Need for Speed e Gran Turismo. Será disputado dentro da plataforma iRacing, em oito etapas, numa infinidade de pistas emblemáticas, como Interlagos, Monza, Nurburgring, Silverstone, Spa-Francorchamps, Brands Hatchs e Le Mans. A competição online irá ocorrer entre novembro e dezembro deste ano. Dá uma olhada no site: www.e-mbchallenge.com.br.     Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por e-Mercedes-Benz Challenge (@embchallenge) em 18 de Out, 2020 às 11:56 PDT Nessa pegada de eSport, uma empresa vem investindo pesado na associação de sua marca com universo dos jogos, falo da Vivo, companhia de telecomunicações que em 2014 criou e vem patrocinando o Clube Vivo Keyd, um dos QG mais importantes no cenário sul-americano dos esportes eletrônicos. Além de patrocinar algumas equipes, atua na formação de jogadores para os campeonatos nacionais e internacionais.     Ver essa foto no Instagram   O primeiro dia da #LBFF foi insano né tropa? Pra matar a saudade, vamos rever o nosso BOOYAH! Nossos guerreiros não param de treinar, e nesse fim de semana tem mais ? #LBFF #freefire #GoVK Uma publicação compartilhada por Vivo Keyd (@vivokeyd) em 25 de Ago, 2020 às 12:08 PDT   A ‘danada’ Vivo renovou contrato com seu clube até 2022 em um momento em que muitas marcas não têm patrocinado eventos em todo o País, tais vendo?! Imagine seu filho ou filha nadando no ‘dindin’ porque é um dos melhores jogadores do mundo, tu já pensou nisso?!. Outro exemplo dessa Jornada das Marcas Mundo dos Jogos é a Hot Wheels, aquela empresa dos carrinhos de miniatura, tais ligado? Não é que a empresa está de frente em um jogo de batalha de tanques de guerra (World of Tanks), mundo 3D em que você tem que ganhar dos seus adversários, correndo o mais rápido com seu tanque e bombardeando os inimigos enlouquecidamente, é muita doideira?!!!. Tudo isso para manter uma conexão, um ‘dedo de prosa’ com seu público. O jogo existe desde 2009, tem cerca de 110 milhões de fãs e você pode jogar, gratuitamente a versão 2020 com novos mapas e desafios.   Uma marca que não produz nada de jogo, nem console, nem é de tecnologia, estou falando da Fanta, meu velho, minha velha, aquele refrigerante. No ano passado, a Fanta investiu numa estratégia de inserir sua marca no gênero Battle Royale, pegando a onda do sucesso do Fortnite. A Fanta criou um mapa exclusivo para interações com os jogadores. A estratégia deu tão certo -  como ela diz,  Lanchou! -  que a empreitada está na sua segunda versão que começou no dia 11 deste mês.   Os jogadores podem acessar

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Um ano da coluna Cabra Nerd. Vamos festejar, dançar e até abraçar jogando games!

Olhe, as coisas estão tão rápidas que você dá uma piscada e quando percebe, já passou o ano. Quem diria que o Cabra Nerd estaria fazendo um ano de vida. Pois é ‘meu vei’, ‘minha veia’, num é isso mesmo?! O tempo passa rápido ‘pra dedéu’ e celebrar essa data, vem logo na cachola, juntar os amigos. Pensando em nosso contexto, por conta dessa pandemia ‘miserávi’ que parece ter gostado de ficar no País, de que maneira a gente poderia se conectar, se juntar para dar um abraço, apertar as mãos, dar aquele cheiro no ‘cangote’ e fazer tantas outras coisas de maneira segura? Pois bem, diversas empresas e profissionais têm utilizado ferramentas como o Zoom e o Google Meet para estabelecer encontros virtuais, e por meio da câmera e do microfone do celular ou do computador, tome conversa pra dar e vender. Meio mundo de gente tem atusado é o Whatsapp para mandar um abraço, para bater palmas e até brindar com os amigos, justamente, como forma de respeitar o distanciamento social. Mas para quem é nerd e gamer como nós, a interação virtual vai além de se ver, queremos mesmo é estar junto para travar batalhas, conquistar territórios, medalhas, fazer uns ‘breakdance’, eita gota, e, também, conversar ‘potoca’. Cá comigo, comecei a recordar de um tal de MMO (Massive Multiplayer Online), eita diacho, quer dizer ‘Multijogadores Massivos Online’. O primeiro deles com mundo tridimensional foi Meridian 59, projetado por Brian Green em 1995, mas não caiu na graça popular. Mais tarde surgiu o famoso Ultima Online, criado por Richard Garriott, em 1997, e foi esse cabra que usou pela primeira vez o termo MMORPG (Massively multiplayer online role-playing game), traduzindo, jogo de representação de papéis online, multijogador em massa, eita coisa complicada da gota! Esses jogos com personagens e mundos 3D fizeram muito sucesso e permitiu o surgimento de tantos outros, pois além de batalhar, a galera gamer passava o tempo conversando besteira afora nas madrugadas dos finais de semana. Dentre alguns exemplos temos Everquest (1999), Mabinogi (2004), World of Warcraft (2004), Dungeons and Dragons Online (2006), League of Legends (2009), mundos virtuais onde os jogadores se encontravam ou continuam se encontrando para travar lutas épicas, e, em alguns deles, ficar, literalmente, matutando, passando o tempo, mostrando as habilidades e dando muita risada. Minecraft (2011) também é outro exemplo de um mundo virtual em que a gente pode estar jogando com os amigos, criando a casa ou arrumando o espaço para festejar a vida, as conquistas no jogo ou na vida real, seja profissional ou amorosa, é bom demais! Oxe, o São João daqui de casa foi todinho no Minecraft, reparem que coisa boa danada! Um outro jogo que lembrei aqui e que não é tão utilizado no Brasil atualmente, mas já foi em 2005, o Second Life permitia usar avatares de pessoas e até virar um minotauro, como também era possível fazer eventos de lançamento de livros, peças teatrais, realizar até um casamento com a galera, ‘mas tá!’ Tudo isso junto, mais separado, kkk. Mais recentemente tem aí a coqueluche do Fortnite Battle Royale (2017), que agora começou o passe de batalha dos Vingadores, com o Thor, Tempestade, Homem de Ferro, Wolverine, a Mulher Hulk. O engraçado do Fortnite é poder ficar dançando com os amigos, exibindo as roupas e os passes, um mais doido que o outro, kkk. Mas estava aqui pensando nessa celebração de um ano da coluna Cabra Nerd e lembrei de duas plataformas que recentemente me foram apresentadas, uma delas pelos meus filhos e outra por meus alunos. A primeira delas é chamada de Roblox. Desenvolvida pelos engenheiros David Bazucki e Erick Cassel em 2005, a proposta era chamar a atenção das crianças que física é coisa boa pra dedéu. Como o Roblox é gratuito e permite criar ambientes e vários objetos com uma estética diferente dos quadradões do Minecraft, logo explodiu de tanto bruguelo. Só pra você ter idéia, em agosto do ano passado chegou a ter 100 milhões de usuários ativos. Pense!!! E tem mais, além de criar ambientes, a pirraiada começou a fazer jogo, e não é que já existem 15 milhões de títulos. Essa galera é criativa com a gota mesmo. O outro ambiente que achei bem interessante é o VRChat, plataforma de jogos, também gratuita, foi desenvolvida pela dupla dinâmica Graham Gaylor e Jesse Joudrey em 2017 para ser jogado com uns trecos que bota nos ‘óios’, chamado de óculos de realidade virtual, como o Oculus Rift ou o HTC Vive, pense num negócio caro da murrinha! Porém, o VRChat pode ser jogado no computador sem a necessidade desses óculos. Você pode ser o personagem do mundo da cultura pop, nerd e geek que imaginar, de quadrinho a games, literalmente você pode ser Yoda, Titio Avô e até Neo de Matrix. E para inteirar a brincadeira, o mais legal é você criar você mesmo em 3D e usar no VRChat, como é, desenrolado?!! Oxe, e tem mais, tu pode recriar sua casa, seu escritório, sua rua igualzinha ao mundo real e usar dentro dessa plataforma, pense na doidera!. Recentemente alunos do curso de Jogos Digitais da Unicap fizeram a Colação de Grau Virtual, onde a turma interagiu com professores, houve apresentação de projetos finais de conclusão do curso, juramento, discurso, homenagem aos pais e até entrega de diploma, tudo isso recheado com acrobacias, breakdance e muita diversão, pense numa coisa arretada, até bomba de breu teve! Mas tudo virtualmente, de maneira segura. Então, se você está pensando em comemorar o Dia do Gamer, neste sábado, dia 29, chame seus compadre e comadre e acesse essas plataformas, abrace, dance e comemore o aniversário da coluna Cabra Nerd, tenho certeza que esse dia será muito arretado e totalmente seguro.

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Em tempo de pandemia, o negócio é fazer jogo

O mundo 'tá danado mesmo', não há consenso sobre a hora de abrir lugares públicos como praças, comércio, bares, shoppings, cinemas, estádios, e outros locais, pois tem sido vivenciado tentativas de abertura, muitas vezes precoce, que culminaram no retorno ao fechamento do local ou estabelecimento. Um vai e vem da gota serena, que está deixando a população do mundo, inclusive do Brasil, doidinha da cachola, ora pode sair, ora deve ficar em casa, afinal, é pra ficar onde meu pai amado? Se avexe não! Se podes, #ficaemcasa. De fato, é uma tarefa dificílima para ser analisada e tomada por governantes, empresários, cientistas, profissionais da saúde, educadores, enfim, qualquer um gestor que precise definir qual o momento do #vaipararua! Mas uma outra tarefa que é difícil que ‘nem Santo Antonho com guancho’ é empreender no mundo dos jogos, principalmente, aqui no nosso país. 'Home, seu menino, mulé, sua menina', geralmente as startups de jogos aqui no Brasil surgem da ideias de dois ou três caboclos rochedos, tudo novo, às vezes ainda estudando na universidade ou quase sempre trabalhando em outro tipo de negócio (atividade remunerada) para pagar as contas e manter o sonho de fazer sucesso com jogos. O II Censo da Indústria Brasileira de Jogos Digitais, pesquisa organizada por uma dupla dinâmica porreta, Luiz Sakuda e Ivelise Fortim, aponta que o perfil das desenvolvedoras brasileiras têm foco em jogos para dispositivos móveis; são de pequeno porte; têm muita dificuldade para conseguir crédito; necessitam de investidores, mas nem sempre atraem na medida certa; investem pouco em marketing, e não tem representação no exterior. São desafios que até Mário, Kratos e Lara Croft ficariam cabreiros. Para ajudar uma galera boa aqui do Recife, vou apresentar algumas dessas empreitadas, muitas delas iniciadas este ano, em plena pandemia, que precisam de recurso (crédito), mas também de fazer o marketing de seus projetos para que o público possa conhecê-los, afinal, 'quem não comunica se trumbica', já dizia o Chacrinha. Vale ressaltar que boa parte dos projetos citados aqui estão ainda em fase inicial de desenvolvimento, poucas possuem uma pequena demo para que o público possa testar e ficar querendo mais. Não ter um produto totalmente finalizado não é impedimento de ser divulgado, de criar a empatia com seu público, de formar seus fãs, como diria Marc Gobé. Se empresas grandes e internacionais divulgam seus títulos muito antes de finalizados, porque os estúdios pequenos não podem também?? Então lá vai!!!   Pratik Se você é gestor em educação ou professor e está querendo desenrolar umas aulas remotas diferenciadas com seus alunos, então esse é uma plataforma bem interessante. A proposta é simular experimentos de laboratórios de forma segura, rodando até nos smartphones dos estudantes enquanto tudo é guiado pelo professor. O projeto foi desenvolvido pela Quacks Interatividade Digital, fundada em 2019 com o objetivo de produzir soluções gamificadas para a educação brasileira. Acesse o site do projeto: https://www.aulapratik.com.br/   Fuyushi - O conto da Rosa Branca Uma aventura 3D, inspirada no folclore japonês, você pode controlar três personagens com habilidades especiais para enfrentar os Onis e Yokais, inimigos famigerados e sanguinolentos que estão atacando vilas no Japão medieval e que ameaçam a paz no mundo. Lute com Kido Sasazaki (ronin), Jiro Utagawa (lutador de sumô) ou Yamato Katsumoto (mestre sushiman) e ajude a resgatar a donzela Sakae, neta de Yamato. O jogo para PC desenvolvido pela Sakae Katsumoto é um projeto de conclusão do Curso de Jogos Digitais da Unicap, composto pelos alunos Hélder Vinicius, João Sotero e Pedro Bittencourt e produzido em junho de 2020. O game tem uma demo com quatro fases e você pode baixá-lo gratuitamente no site itch.io. Acesse o link: https://pedroarthur.itch.io/fuyushi     Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Mikura no Tabidachi (@go_mikura_go) em 17 de Mai, 2020 às 9:13 PDT Go Mikura Go! Gosta de animais do fundo mar e com cores vibrantes? Então você irá amar a simpática Mikura, uma água-viva que mora na Lua e sem querer, querendo, cai na Terra. Use as habilidades de mudar a cor de Mikura para destruir seus inimigos, esquivar de obstáculos e destruir paredes com alta velocidade. O projeto ainda em fase de desenvolvimento e sem demo para testar é uma produção da Kunjee. A Kunjee nasceu em janeiro de 2020 como um grupo de veteranos na área de games de Pernambuco que deseja desenvolver jogos autorais, divertidos e inovadores. Prestigie o projeto e Curta a fanpage no link: https://www.facebook.com/Go-Mikura-Go-238675592837281   Inácio Adventure Jogo de Plataforma 2D, no estilo retrô de pixel art e sons da época do Atari, você encarna o papel de Inácio, um rapaz maroto, que precisa desbravar o mundo. Salte entre as ruas de Olinda ou num universo fantástico, coletando o maior número possível de moedinhas numa aventura nostálgica. Ainda em desenvolvimento e sem demo para o público, o projeto é uma produção do aluno do curso de Computação Gráfica do IFPE Campus Olinda, André Souza.   Dispense Boy Se você apoia movimentos de emancipação feminina e de combate ao assédio, esse projeto é a sua cara. No meio da muvuca do Carnaval em Olinda, você joga como Miga, uma passista arretada que precisa usar todo seu gingado para andar na ladeira da Misericórdia sem ser importunada por uns bad boys. E se esses cabras estiverem muito perto, taque spray de pimenta neles. O projeto foi produzido em 48horas por uma turma arretada, a Marim Games, durante a Global Game Jam de 2020, que ocorreu em janeiro deste ano. Acesse a página do projeto e baixe gratuitamente para seu PC através do link: bit.ly/dispenseboy.   Friquiz Outro projeto com uma pegada educativa, jogo para smartphone tem como objetivo ensinar inglês através de perguntas e respostas. Encarne no papel de um piguim esperto e desafie seus amigos ou encontre adversários da gota serena em qualquer geleira desse grande mundão. O primeiro a conquistar 3 picolés é o grande vencedor! Desenvolvido pela Pandora Studio, o jogo é uma produção dos alunos Eudes Tenório e Manuela Valença

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Mercado de games no Recife segue firme e forte na pandemia

É verdade que estamos passando por uma das maiores crises de saúde, social e econômica na história da humanidade e o processo de isolamento social tem levado muitos negócios a estarem fechados, sem vender produtos ou serviços, sem faturar e, em alguns casos, até fechando as portas definitivamente. É triste ‘meu véi’. No entanto, o mercado de jogos no mundo continua em alta, pois os clientes já viam comprando os games, seja em console, computador ou smartphone com o simples clicar no mouse nas lojas digitais onlines. Praticamente não havia necessidade de ir a uma loja física. Além disso, as desenvolvedoras desse tipo de produto adaptaram-se rapidamente para este novo contexto de ‘home office’, aliás, algumas já trabalhavam desta forma antes da pandemia, por isso continuaram suas atividades a todo vapor. Esse mundo digital é bom para isso, ‘tais’ vendo?!!! A cada dia vemos lançamento de novos jogos, promoções de títulos ‘antigos’, alguns até gratuitos (corre para garantir o seu, meu filho, minha filha!), fazendo o mercado movimentar bilhões de dólares a cada ano. Por exemplo, a pesquisa da Newzoo Global Games Market Report prevê para este ano, 2020, um faturamento de US$ 159 bilhões, 49% desta quantia é só de jogos para smartphones, é uma indústria da gota serena! Mas não se engane que falo de jogos produzidos apenas por empresas internacionais como Ubisoft, Electronic Arts, Blizzard, Microsoft, Supercell, Square Enix e tantas outras, pois o Brasil, ou melhor, o Recife continua ‘virado no mói de coento’, desenvolvendo projetos de outras empresas ou seus próprios produtos. Menino, menina, essa história de fazer jogo aqui na Terra do Leão do Norte é pra lá de antiga, não é Maria?!! Pois bem, esse negócio de fazer jogo começou lá nos anos de 1997, oxe, era outro mundo como já mencionei, internet era capenga que só a ‘murrinha’ aqui no Brasil. Mas bem, tudo começou com duas empresas aqui no Recife, uma chamada de Art Voodoo (pense num nome da ‘gota’), para produção de jogos 3D e a outra Mesa de Jogos, com foco em games casuais para internet.   Em 2000 surgiu a Jynx Playware, com foco em advergames (jogos para publicidade) e casuais. Em 2001, a Art Voodoo virou a JoyStudio, permanecendo ativa até 2003. Neste ano surgiu a Meantime, que produzia jogos para celulares, sim, não tinha smartphone nessa época. Pense numa galera ‘porreta’, ganhava prêmio de todo tipo, desbancando as empresas da Alemanha e Estados Unidos. Nos anos de 2005 surgiu a Manifesto Games, ativa até hoje, desenvolvendo trabalhos de arte, animação, programação e até o jogo todo para outras empresas, tipo de serviço que eles chamam de ‘outsourcing’, pense num nome ‘invocado’!. Em 2007, surgiu a Playlore, que fazia arte 3D para estúdios internacionais, os cabras fizeram material para jogos para a LucasArts. No mesmo ano, a Musigames fazia projetos de games e música, quem se lembra de jogos no estilo do Guitar Hero? Eita que era bom demais! Bem, essa galera toda ganhou prêmio e chamou tanta atenção dos gringos que o pessoal veio para o Recife conhecer os profissionais e empresas. Mas não foi bom isso não, pois foi uma abdução dos talentos daqui para o ‘estrangeiro’, que deixou as empresas doidinhas. Lá para as tantas, em 2010 surgiram a Maileaf, com serviço ‘outsourcing’ e equipe toda em ‘home office’. No mesmo ano foi criada a Joy Street que tinha como objetivo fazer jogos e aplicações gamificadas para educação, para as pessoas aprenderem brincando. A empresa pegou um projeto tão grande que precisou juntar forças com a Meantime e a Jynx Playware. A necessidade de mão de obra, de artista à programador levou a Universidade Católica de Pernambuco lançar um curso superior em Jogos Digitais. Rapaz, a partir de 2011 foram sendo criadas novas empresas a exemplo da Kokku, Puga Studios e Perna Cabeluda, (pense num nome ‘arretado’!) e o curso universitário fomentou o surgimento de startups, como a Icare Games, Playful Games e Mudcrab Studio.   Depois disso, as porteiras se abriram, foi surgindo empresas que só a ‘gota serena’, só pra citar, Raid Hut, Daisu Games, Escribo, Blackzebra Studio, Gorlami!, Ottomotion e tantas outras. Só para você ter ideia, são mais de 16 empresas ativas hoje só no Recife, além de startups e grupos de amigos que ainda não ‘formalizaram’ um estúdios, tem até equipe de uma pessoa só, repare!). Pensando nisso, estarei mostrando produções de estúdios daqui de Recife nas próximas postagens da nossa Coluna. Preciso lembrar que muitos projetos das empresas daqui, principalmente as do estilo ‘outsourcing’, por sigilo contratual não podem ser divulgados como produções próprias, e por isso, alguns jogos não poderei citar. A propósito, para passar o tempo se divertindo nesse período de isolamento social, vou começar a falar de cinco jogos produzidos por empresas e startups recifenses, além de produções de alunos do curso da Unicap. Bearly a Race - Corrida de Bombardeio Arcade Se você gosta de jogos de corrida e de destruir os adversários, esse jogo produzido pela Mani Mani vai te dar momentos de muita diversão. Controle seu carro e arremesse bombas apocalípticas para sobreviver numa competição alucinante ‘pra dedeú!’ E se torne o único vencedor. O jogo é para todas as idades e está gratuito na loja da Google Play. A Mani Mani é um estúdio brasileiro que desenvolve jogos casuais e funciona com laboratório de projetos mobile da Manifesto Games.   Between Two Castles - Digital Edition Produzido pela Daisu Game e StoneMaier Games, o jogo é para quem gosta de board game, RPG e tema medieval. Nele, você se torna um renomado mestre construtor a serviço do Rei Louco. A construção dos castelos precisa ser em modo cooperativo, mas não seja ‘avexado’, pois só há espaço para um vencedor, por isso a estratégia tem que ser extremamente calculada. O jogo é para PC e está no site da Steam para compra por um precinho barato que só Caldo de cana. A Daisu Games surgiu em 2015 e investe na 'conversão'

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Pesquisadores estimam que PE pode poupar até 4 mil vidas com lockdown

Segundo projeção de docentes e especialistas da UFPE, UFRPE, Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e do Instituto de Criminalística de Pernambuco, a depender do rigor com que o Estado de Pernambuco adote o sistema de isolamento social, até 30 de junho podem ser poupadas até 4.098 vidas, com uma média de 93 mortes a menos por dia. A previsão do grupo de pesquisa “Métodos de Pesquisa em Ciência Política (MPCP)”, aponta que, na medida em que a restrição das atividades sociais for se tornando mais rigorosa, caem as projeções de óbitos. A equipe desenvolveu três cenários hipotéticos para estimar o número de vidas preservadas no Estado de Pernambuco caso medidas mais restritivas de circulação de pessoas e veículos como forma de conter a disseminação do novo coronavírus, o chamado lockdown, venham a ser adotadas. No cenário 1, com menor adesão ao isolamento social, ou seja, situação similar ao que o Estado vive hoje na quarentena, uma média de 33 vidas serão preservadas por dia, totalizando 1.466 mortes evitadas até 30 de junho; na segunda hipótese, com média adesão às restrições de convívio social, o Estado contabilizaria uma média de 63 vidas preservadas por dia, totalizando 2.782 mortes a menos até o final do mês de junho; e, com o lockdown plenamente instalado, serão preservadas 93 vidas diariamente, totalizando menos 4.098 óbitos no mesmo período. Para o professor Dalson Figueiredo, do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da UFPE, o Governo deve ser transparente e dizer que o lockdown implantado hoje não surtirá efeito para os dados levantados amanhã e, assim, evitar que a população se frustre e abandone o compromisso de ficar em casa. “Na nossa perspectiva, os efeitos começam a aparecer em 12, 13 dias; é como a prática de exercício na academia: a pessoa pode passar o dia todo malhando e não vai acordar ‘sarada’ no dia seguinte, pois o efeito positivo só vem se ele se disciplinar e passar muitos dias praticando”, compara. De acordo com os pesquisadores, que esperam que o relatório auxilie o Governo do Estado a tomar a melhor decisão, pois “bons governos salvam vidas”, em relação à última análise sobre o lockdown, o estudo reforça que a adoção de medidas mais restritivas é necessária para conter o avanço da doença. “Dada a tendência ainda crescente na curva de casos e óbitos e a saturação gradativa do sistema de saúde, torna-se cada vez mais necessária a implementação de tais medidas", afirma Lucas Silva, que também integra o grupo de pesquisadores. PRESSUPOSTOS – Dentre os pressupostos que guiaram os estudo considerou-se que “o distanciamento social em Pernambuco deve girar em torno de 50% ou menos, o que é suficiente para aumentar o contágio (novos casos) e dificultar o controle da propagação espacial da doença”; “em média, o distanciamento social será menor em bairros mais economicamente vulneráveis”; “a disseminação da Covid-19 no interior do Estado vai aumentar a subnotificação de novos casos e influenciar positivamente a mortalidade por Covid-19, por causas conexas e por causas não identificadas”; “quanto menor o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), maior mortalidade, o que deve se refletir em maior fatalidade em bairros/cidades mais vulneráveis” e, “quem depende do Sistema Único de Saúde (SUS) encontrará a rede de saúde suplementar sobrecarregada”. O estudo, segundo estimam os pesquisadores, enfrenta limitações importantes que podem fragilizar os resultados aqui apresentados, sobretudo aqueles que dizem respeito a erro de mensuração de casos e óbitos, bem como a subnotificação significativa do número de casos. “O modelo utilizado para prever o cenário com lockdown tende a subestimar o real número de óbitos no longo prazo, por esse motivo, criamos três cenários hipotéticos utilizando o limite superior da previsão (cenário 1), a média do limite superior e a estimativa pontual (cenário 2) e a estimativa pontual (cenário 3)”, aponta o relatório. O modelo de cálculo estatístico adotado pela equipe para prever o cenário sem lockdown é o seguinte: a = 11,27; ß1 = -1,722; ß2 = -0,057 e ß3 = 0,006 (com nível de confiança de 95%). E, segundo ressaltam os autores, “o documento não deve ser interpretado como um estudo de impacto, uma vez que o lockdown não foi implementado, o que impossibilita a estimação estatística do efeito da intervenção”. A equipe de pesquisadores é composta por Dalson Figueiredo (PPGCP/UFPE), Antônio Fernandes (PPGCP/UFPE), Lucas Silva (Uncisal/UFPE), Lucas Borba (PPGCP/UFPE), Enivaldo Rocha (PPGCP/UFPE), Diego Costa (IC/PE), Juliano Domingues (PPGCriativas/Unicap), Breno Carvalho (PPGCriativas/Unicap) e Rodrigo Amaro (UFRPE). (Da Ascom da UFPE)

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Games para refletir sobre o que somos e o que queremos para o mundo

Geralmente, 'mêimundo' de gente gosta dos heróis, pois tem algo de especial neles, seja por seu comportamento, suas habilidades, às vezes por causa de seus trajes, capas ou ferramentas, mas gostamos deles e tentamos nos inspirar, não é mesmo meu véi? Esse ser diferente, não é um humano normal, tradicional, comum. Entretanto, esse ‘cabra da peste’ também é visto, por alguns, como um inimigo, que deve ficar distante de nós, humanos, a exemplo dos X-Men e Aloy, do game Horizon Zero Dawn. Mas quem somos realmente, o que vivemos fazendo com o planeta que dependemos para viver? Ontem, dia 22 de abril, comemorou-se os 50 anos do Dia da Terra, a Google até fez uma marca mutante jogável para celebrar a data e, também, nos reforçar sobre a importância de cuidarmos dela e dos seres que a habitam, mesmo aqueles que temos medo, a exemplo de uma abelha e, do próprio, morcego, pois eles são essenciais para a polinização da flora, seja de plantações de alimentos que consumimos, seja da floresta que dá vida, conhecimento e medicamentos para cura de doenças. Já pensou nisso caboclo?<> Antes desta pandemia vivíamos num processo de querer tudo em tempo real, consumir até dormir, conectado 360, conversando pelo celular com a pessoa presente ao lado, sem nos preocupar com os outros, com o mundo, a vida se realizava com um apertar do botão e a resposta tinha que ser automática, não dava para esperar dois segundos, senão era um apocalípse e já fica de cara feia com o outro. Estávamos, muitas vezes, como zumbis perambulando nos lugares sem parar. Pense num mundo doido! Não parávamos para pensar, para refletir, para realizar mudanças para ajudar pessoas mais pobre, melhor dizendo, ‘lascadas’ em todos os sentidos, isso sem falar na poluição do céu à água, alterando que só ‘a murrinha’ o meio ambiente, deixando Gaia, a Mãe-Terra, com os ‘cabelos em pé’. Mas nos dias de hoje, fala-se que está ‘preso em casa’, mas quem não tem casa? O pior são os ‘felas da gaita’ que incentivam o outro, ‘a mundiça’ como os ‘nobres’ pensam, para ir trabalhar, trazer a comida, o botijão de água, mantendo os de ‘sangue azul’ seguros. Essa loucura é que leva a Skynet, o agente Smith ou Hades, por exemplo, a querer dizimar o pior vírus, o Homo sapiens! Pensando nisso, comecei a lembrar de jogos que tocam em proposições que casam perfeitamente com nossos dias atuais, o distanciamento das pessoas devido a um ‘mal’ da ‘mulesta’ que ronda as ruas, o cuidado com a natureza, a evolução tecnológica a todo o custo, o olhar de que todos somos necessários e importantes, independente de renda, classe social, instrução, ou melhor, todos podemos e somos heróis, basta acreditar e aceitar a jornada do herói, pense numa profundidade da ‘gota serena’!     Devido ao contexto do vírus, vem logo na ‘cachola’ um título antigo de um game de muito sucesso, Resident Evil, da Capcom. A base da história está ligada com a produção de um agente químico pela Umbrella Corporation que transformava seres vivos em zumbis, e um incidente fez com que esses ‘monstros’ tomassem a cidade, ‘misericórdia!’ Isso obrigou a sociedade a se isolar, pois ninguém quer ser comido ou perder o cérebro por causa desses mortos vivos. Em um dos títulos da série, Code: Verônica (2000), o jogador precisava ajudar a protagonista Claire a salvar sua própria vida.     Outro exemplo é Deus Ex: Human Revolution (2011), da Square Enix, um jogo com tema cyberpunk e tem como protagonista, Adam Jensen, um oficial de segurança que sofre 'um acidente' e recebe tecnologias, é 'aprimorado' tornando-se um transumano, uma simbiose de homem e máquina. O jogador deve guiar o protagonista Jensen a tomar decisões, escolher caminhos para investigar criminosos e uma miseravi organização por trás da morte da pesquisadora Megan Reed. Sem dar spoilers, o jogo questiona a que preço queremos nos tornar melhores, mais inteligentes, rápidos, fortes, em detrimento do mundo, dos mais desamparados, pois 'a mudança nunca vem sem dor'.     Nesse contexto de isolamento e de heróis que trabalham para salvar vidas, o jogo Horizon Zero Dawn (2017) da Guerrilla Games apresenta um mundo diferente, com tribos que estão isoladas por questões ideológicas e por medo de máquinas selvagens. A personagem principal, Aloy, é vista com preconceito por essas tribos que a tentam mantê-la distante de seus territórios, veja que 'miséria'! O jogador assume o papel da heroína para fazer escolhas que a levem a entender sua origem, salvar sua vida e da humanidade contra máquinas em forma de animais e robôs, 'controladas' por Hades, uma inteligência artificial que foi ‘libertada’ por um 'fela da gaita' e planeja eliminar todos os habitantes do planeta. Aloy precisa ser corajosa e mais que humana, no sentido de pensar no outro, de ser humilde a ponto de ajudar povos que a querem o mal. Eita mundo infeliz!     Pensando na questão de que precisamos ficar dentro de casa (tu #ficaemcasa), gerenciando nossos recursos e até produzindo alimentos e soluções para outras pessoas, temos o jogo Fallout Shelter (2015) da Bethesda Game Studios, com versões para celulares, console e PC. No jogo, que se passa num mundo pós-apocalíptico, você está num abrigo nuclear e deve administrar recursos como comida, água e até medicamentos. Mas é preciso ficar atento, porque se você pensar apenas no seu umbigo, seu ‘disgramado’, pessoas morreram de fome, ficaram doentes sem remédio, e você pode ficar sem armas para enfrentar saqueadores, baratas gigantes, 'eita bexiga!'   Por fim, tem um game que foi criticado por vários ('e tome gente, visse'), porque você tinha que ficar levando uma coisa de um lugar pro outro, não tinha superpoderes, se 'lasca sozinho' num 'mundo do cão', pois todo mundo estava ‘preso’ em suas casas. Meu véi, estou falando de Death Stranding (2019), da Kojima Productions. Pense num cabra pra pensar fora da caixa quando o assunto são jogos, esse Hideo Kojima é um 'danado'. Se você acha

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Games podem salvar a sociedade do coronavírus

‘Home, seu menino, mulé, sua menina’, quem poderia imaginar que estaríamos numa situação que cumprimentar de forma amorosa, apertando as mãos, dando o beijo no rosto poderia ser ações ruins para a sociedade, mundo afora. Pense num momento que é preciso se cuidar, se isolar, mas ‘ói’ que coisa ‘troncha da gota’, a humanidade, um ser social não pode se sociabilizar fisicamente nesse momento do coronavírus. ‘ÔH bichin miserávi!’ Pois bem, no mundo dos jogos, esta questão da sociedade ser contaminada por conta de um vírus só me faz lembrar da ‘danada’ da empresa Umbrella Corporation da franquia de Resident Evil (1996) lançado pela Capcom. Porém, os jogos não são apenas para mostrar problemas apocalípticos, eles podem inclusive salvar vidas. Durante o pós-Segunda Guerra Mundial, o mundo estava estarrecido, ‘arrepiado até os dentes’ com o poder da bomba atômica, sobretudo os americanos, ‘mai repare’! O pior é que é verdade, as pessoa da terra do Tio Sam estavam com muito medo, e foi nessa época que a presidência incentivou o uso de jogos de tabuleiro para que toda família pudesse se divertir dentro de casa, mantendo-se saudável mentalmente. Hoje não se fala com frequência, mas o vírus HIV já fez muito estrago, tanto é que em 2010 foi lançado um jogo online e multiplayer denominado Foldit, criado pela Universidade de Washington com a finalidade de auxiliar cientistas a descobrirem a cura de doenças. Pois não é que mais de 45 mil jogadores conseguiram uma solução, uma protease retroviral em aproximadamente 10 dias, algo que os cientistas tentavam há mais de 10 anos sem sucesso. ‘Tais vendo?!’ O mesmo foi feito para versões do câncer e do Alzheimer, todos com sucesso. E não é que a mesma Universidade fez uma atualização do jogo para versão móvel (celular) com o propósito de conter ou neutralizar Covid-19. Então jogue esse ‘danado’ e ajude a humanidade ‘meu vei’! Acesse o link: Foldit. Diferentemente do que se imagina, o perfil da grande maioria dos jogadores é o comunicador ou sociável, segundo estudos de pesquisadores a exemplo de Richard Bartle. Este perfil corresponde a 80% dos usuários de jogos, contra os 1% do perfil Assassinos ou Predadores, que tem virado estereótipo de nós gamers, ‘uma tristeza’, ‘um apocalipse’! Mas, enquanto estamos em quarentena e parece que a onda nem começou ainda, é bom jogar para manter a mente saudável, o corpo em forma e a felicidade ‘lá na casa de chapéu’, pois a teoria da Felicidade, do psicólogo norte-americano, Mihály Csíkszentmihályi relata que faz muito bem entrar no Estado de Fluxo, ou melhor, “a sensação gratificante e empolgante da realização criativa e do funcionamento elevado”. Então pois bem, vou listar sete jogos que vai dar ‘panos pra manga’ durante esses dias e, lógico, você pode também comentar suas dicas. ‘Lá vai’! Papo & Yo (PC e Console) - Este jogo vai chamar sua atenção por lembrar das favelas do Brasil e pela sua brincadeira de riscar o chão e paredes com giz para solucionar puzzles. Você é convidado a participar da jornada de Quico e Monster através de quebra-cabeças e uma aventura conjunta em um mundo surreal e mágico, desenvolvido pelo co-fundador do estúdio canadense Minority Media, Vander Caballero. Journey (PC e Console) - Pense num jogo da ‘gota serena’ em termos de experiência estética, com visual estonteante e minimalista. Voe sobre ruínas e deslize pelas areias enquanto explora um mundo antigo onde a vida floresceu no passado. Um dos prêmios para ser destravando no jogo é realizar a jornada com um outro jogador online. Desenvolvido por Jenova Chen, pela Thatgamecompany e Tricky Pixels. Dandara (PC e Console) - Só por falar de Zumbi dos Palmares, de guiar uma heroína negra e ser um jogo brasileiro, já tem crédito por natureza, ‘né mesmos?!’ O game de plataforma com estética bem semelhante aos anos de 1980 desafia você sobre lei da gravidade e noções de perspectiva durante toda a jornada de Dandara, uma escrava fugitiva e esposa de Zumbi. Desenvolvido pelo estúdio brasileiro Long Hat House e publicado pela Raw Fury. CodyCross (Celular) - Se você gosta de palavra-cruzada e quer desafiar seus conhecimentos e sua mente, ‘home, seu menino, sua menina’, esse é uma versão digital muito ‘arretada’ e vai te entreter por tempo da ‘gota’. Once Upon a Tower (Celular) - Outro game que coloca a mulher 'porreta' como personagem principal. O desafio é a ajudar a princesa, que empunha um martelo, a escapar da torre e de um enorme Dragão que a vigia. Desenvolvido pela Pomelo Games. Just Dance 2017 (PC e Console) - Quer requebrar o quadril, ouvir aquele hit descolado e ainda conquistar o mundo da dança? Este é um jogo que vai fazer você suar de êxtase. Nessa versão é possível jogar usando seu celular para o game captar seus movimentos. Desenvolvido pela Ubisoft.

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Matrix 4: um reboot, uma nova fase ou apenas fan service?

Antes de mais nada, você tomou a pílula vermelha, meu véi? Vamos conversar sobre um filme que tem gerado muita expectativa e também revolta entre os fãs de uma das franquias mais 'extrapower do pipoco de zion'. Aclamada pelo público nerd e geek, como também acadêmicos, Matrix Influenciou a cultura pop, a maneira de pensar personagens, coreografias de combate, os efeitos especiais, técnicas de filmagem, e, também, mostrou nas telas do cinema uma reflexão sobre nossa existência. Sim, falo da trilogia de ficção científica idealizada e produzida pelas irmãs Lilly e Lana Wachowski, criadoras de não apenas dos filmes, mas do universo The Matrix.   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por ???? к/т "Юнион" ???? (@union_nrb) em 4 de Mar, 2020 às 5:05 PST Atualmente, nas redes sociais, é possível observar todo um frenesi de fãs 'virados na gota serena' postando imagens e vídeos de cenas do quarto filme, que está sendo rodado na cidade de São Francisco, no norte da Califórnia, Estados Unidos. Alguns gritam de êxtase, outros ficam apreensivos com a possibilidade de ser desintegrado do legado da Matrix. Tome #matrix4!  Mas falamos de um filme que não chamou atenção do público em sua época, antes de seu lançamento. Falo dos final dos anos de 1990, 'home-rapaz'. Naquele período, tínhamos pouquíssimos vídeos, imagens. Para ver um trailer, você ralava até ‘perder o couro’ por causa da conexão de internet que era lenta que só 'a murrinha'. Poucos ‘cabras da peste’ e ‘marias bonitas’ passavam horas na frente do PC para esperar o carregamento do ‘danado’ do vídeo, muitas vezes no formato .MOV e, assim, poder assisti-lo, isso tudo fazendo figa, meu véi. Era o mundo em 1999, monitores de tubo, sem Google, Youtube, Facebook ou Instagram, você precisava ser nerd com 'mindset elevado ao cosseno de teta' para navegar na web e encontrar assuntos ou conteúdos interessantes, principalmente os que eram extrapowers.  The Matrix foi lançado no dia 31 de março de 1999, nos Estados Unidos, e posteriormente, em 21 de maio do mesmo ano no Brasil. Antes da estreia não havia publicação de postagens, comentários nos aplicativos de ICQ ou MSN Messenger na quantidade que vemos hoje. Falo de uma época em que ainda nem existia o hoje falecido Orkut. Não haviam fãs antes do lançamento, e muitos dos possíveis adoradores foram ver a película de tons esverdeados sem pretensão alguma. Eu fui um deles.  Keanu Reeves não tinha a fama que possui hoje, uma imagem que foi explorada até no filme Sonic (2020). Falando nos Games e no Oscar, os danados estão tirando uma casquinha 'da cebola' da 'aura' e do 'Chi' do ator (Se não tomou a pílula vermelha, vá tomar para continuar lendo). Acredito que é a única pessoa que encarnou dois personagens que não existiam nos quadrinhos nem em livros, filmes e que viraram marca. Os dois personagens, interpretados por Reeves, estão sendo usados em todo tipo de produto off-line e on-line: Neo, da trilogia Matrix, e John Wick, da franquia de mesmo nome.   Mas o que esperar de The Matrix 4, depois do que ocorreu no final da trilogia? Cuidado com spoiler do último filme (pois ainda tem pessoas que podem não  ter assistido, de maneira inacreditável). Em Matrix Revolutions (novembro de 2003), Trinity (Carrie-Anne Moss) morreu e Neo ficou cego no mundo real. Os dois são os únicos a verem o brilho do sol acima das nuvens, pois a natureza tinha sido completamente devastada pelas guerras entre os humanos e as máquinas antes da criação da primeira versão da Matrix.    Ele negociou a paz entre humanos e as máquinas com o Deus Ex Machina, uma espécie de interface central da Cidade das Máquinas. Para isso Mr. Anderson (Neo no mundo real) prometeu que acabaria com o vírus do agente Smith dentro da Matrix. Neo consegue vencer a luta sem usar os golpes e poderes 'sobrenaturais' que ele tem dentro do Sistema. Simplesmente cria uma conexão direta de Smith com o Deus Ex Machina. No final do terceiro filme (na verdade a última parte do segundo), aparentemente Mr. Anderson morre e é levado para algum lugar na cidade das máquinas, conseguindo criar um bug inesperado no processo de ‘looping do infinito’ da Matrix. Traduzindo, ele libera humanos e reinicia o sistema de forma diferente do programado pelas máquinas. Muitos não gostaram do final, eu particularmente não gostei tanto, mas entendi que o herói só é visto assim porque se doa por uma causa maior, e Neo terminou optando em salvar a humanidade, pois seu amor já tinha falecido. Mas poderia ter sido diferente, poderia ser do tipo 'eu sou Neo'.  Isso se torna até contraditório, pois ele causou um problema inédito no Sistema por renegar seu papel de escolhido para salvar a humanidade, optando por evitar a iminente morte de Trinity em Matrix Reloaded (maio de 2003). Sim, pense numa 'mulé virada no mói de coento' a Trinity, tinha esse negócio de depender de homem não: bonita, inteligente, hacker, pilota de moto e helicóptero, mestra em arte marcial, subcapitã da Nabucodonosor, pense numa extrapower, que 'dá um caldo' nos inimigos e policiais logo nas primeiras cenas do filme de 1999.   Nas teorias desenvolvidas por fãs da franquia, uma delas narra que tudo que vimos relacionado ao mundo real é, na verdade, outra camada da Matrix, ou seja, os humanos não acordaram, continuam fazendo aquilo programado pelas máquinas. Essa teoria estabelece um pensamento de que as máquinas, no esforço de aperfeiçoar o programa de controle da humanidade, teriam percebido que seria necessário uma simulação de uma versão da realidade para que alguns homens e mulheres, os dissidentes, pudessem achar que conseguiram sua liberdade, habitando a cidade de Zion e, desta maneira, terminaram por ajudar na atualização da Matrix. Seria por isso que Mr. Anderson conseguia parar e destruir as Sentinelas, robôs sanguinários e espiões na imensidão do mundo real, o simulacro, o Escolhido já tinha um caminho a seguir.   Entretanto, mesmo achando isso possível, discordo

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O streaming chega no universo dos games

O tempo passa, o mundo se transforma, as tecnologias alteram nosso comportamento de vestir, comer, paquerar, consumir livros, quadrinhos, livros e também os games. Antes era preciso se deslocar até a esquina para poder jogar nos fliperamas, comprar aquela maçaroca de fichas, passar a tarde ou poucos minutos jogando seja Donkey Kong, Street Fighter 2 ou pilotar um carro, bem no estilo Enduro, lembra meu vei! Fliperamas ainda convivem entre nós Era diversão demais, mas era preciso ir a algum lugar para jogar. Se você tinha uma merreca maior na sua carteira, poderia comprar a mídia com o jogo, o cartucho, e um equipamento para poder jogá-lo, falo dos consoles, que desde a Atari, transformou os nossos lares ou o quartinho do ‘canto dos guerreiros’ em um mundo de magia, competição e emoção por muito tempo. Para tudo isso funcionar, você precisava ter espaço para seu console, a TV e os cartuchos, colecionados, guardados com carinho, inclusive alguns ficavam na caixinha original, tem que ser nerd e gamer pra entender essa paixão. Os consoles e os jogos evoluíram para possibilitar maior processamento gráfico e apresentar imagens, efeitos e sons cada vez mais envolventes. Com isso, veio a era das mídias em CD e depois DVD. Se você não podia comprar um console, partia para o computador do pai para jogar. Na época tinham as revistas com demos, curiosidades e macetes para passar de fase, era bom demais. Porém, novamente, além do espaço para os CDs e DVDs, tinha a área das revistas, tinha negócio de Youtube não meu vei, era analógico na veia!! Tela do jogo Ultima Online Paralelo a isso, tínhamos os jogos on-line, em sua maioria RPG para múltiplos jogadores, os MMORPGs, a exemplo de Ultima Online (1997) e, posteriormente, World of Warcraft, conhecido por WoW (2004), fazendo milhares de pessoas se conectarem simultaneamente em todo o mundo para jogar e conversar horas a fio. Mas seu computador precisava ser bom, ter uma plaquinha de vídeo e ter uma conexão de internet relativamente boa, e por isso, ficávamos à noite e a madrugada grudados no PC. Estou falando isso até agora, pra você entender que para jogar bem, tinha que ter equipamentos especializados, espaço para guardar as mídias físicas e pra instalar os jogos no PC, tinha que ter HD bom ‘virado na gota’, processador, placa de vídeo e, em alguns casos, conexão com internet. Você optava, console ou PC, mas se você era um cabra ou uma moçoila ‘nadada na grana’, tinha os dois. Aproveitando os avanços tecnológicos dos PCs, da banda larga e o comportamento de consumidores, a Valve lançou a Steam, em 2003, plataforma para comprar jogos on-line, que até nos dias atuais, nós gamers instalamos títulos e mais títulos, seja comprando ou pegando de maneira gratuita (eita que usei muito!) diretamente para o seu computador pessoal montado para jogar. Novembro de 2006, a Sony lançou o poderoso Playstation 3, que além de rodar uma nova mídia de armazenamento, o Blu-ray, também apresentava seu sistema On-line a PSN, a PlayStation Network, para compra de jogos e filmes. Em 2007, a Apple apresentou um novo modelo de negócio bom danado para novos desenvolvedores independentes (pois só grandes empresas conseguiam produzir games para os console, PC e para alguns celulares), como também para o público gamer, porque seria mais uma mídia para ter experiências com jogos similares aos vivenciados nos outros equipamentos ‘fixos’. Cada vez mais a internet passava a ser componente chave para comprar e download de jogos para os diversos artefatos físicos ou móveis, permitindo experiências alucinantes seja jogando sozinho, com amigos físicos ou virtuais. Phil Harrison anunciou a plataforma Stadia na E3 2019 E foi nesta semana, dia 19 de novembro, que a Google lançou sua plataforma de streaming de jogos, Stadia, isso mesmo meu vei, uma Netflix de jogos, onde o jogador não precisa comprar um equipamento novo para instalar os jogos, aliás, você nem instala o jogo, ele roda diretamente dos servidores da empresa, com processadores customizados de 2,7 Ghz, placa de vídeo AMD e memória RAM total de 16 GB, para prover até 484 GB por segundo de transmissão, um verdadeiro ‘pipoco de Zion’! Usando seu PC ou notebook ‘fraquinho’, você pode rodar jogos ‘Red Dead Redemption 2', 'Mortal Kombat 11' e 'Destiny 2' sem precisar fazer um upgrade, além de poder começar no PC e depois para notebook ou até mesmo na sua TV para continuar a aventura, é sensacional! Entretanto, para se deleitar com essa plataforma de assinatura, a Google sugere que o usuário tenha uma conexão de internet de 35 MB, tome banda larga  ‘virado no mói de coento’, para poder rodar jogos em resolução 4K, 60 frames por segundo e com som surround 5.1. Mas tem que ter essa conexão de verdade e não a que contratamos aqui no País, que não dá nem 10 MB. Aí você sabe, o Brasil não entrou na lista dos 14 primeiros países a usarem o Stadia: Alemanha, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Irlanda, Itália, Noruega, Países Baixos, Reino Unido e Suíça. Mas não foi a Google que pensou em usar o stream para jogos, há alguns anos a Nvidia fez uns testes similares, onde permitiu usuários a jogarem um dos jogos da série Batman Arkham no seu PC, sem precisar instalar e nem mudar configurações, cheguei a testar e fiquei maravilhado, porque meu computador não tinha a mínima possibilidade de fazer essa façanha caso fosse rodar fisicamente o game. Foi emoção demais!!! Arcada: plataforma da Apple dedidaca ao jogos. Pois é, além da Google, a Apple lançou sua plataforma Apple Arcade para seus usuários e que vai na mesma filosofia, só ainda não possui jogos com gráficos pesadíssimos como  na plataforma do concorrente. E a Valve já trabalha nessa linha também para lançar o 'Steam Cloud Gaming'. A Microsoft, por sua vez, vem mudando a arquitetura dos sistemas operacionais do Windows e do XBox, para rodar um único sistema, possibilitando você ter seus jogos a serviço

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