Arquivos Carnaval - Página 11 De 12 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Carnaval

Queima da Lapinha encerra ciclo natalino

  Hoje, neste dia 6 de janeiro, quando é comemorado o dia de Reis, o Recife sedia a última festividade do Ciclo Natalino, a tradicional Queima da Lapinha. A programação, realizada pela Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, conta com participação de 12 pastoris que serão acompanhados por Mendes e sua Orquestra, além do grupo de Cavalo Marinho Boi Coroado. A partir das 18h, todos os grupos se concentrarão no Pátio do Carmo. Às 18h30 seguem acompanhados da orquestra, cantando as jornadas até o Pátio de São Pedro e conduzindo a lapinha com a imagem do Menino Jesus. Participam do cortejo os pastoris: Aurora Boreal, Idosos Estrela Dalva, Estrela Brilhante, Estrela do Mar, Estrela Guia do Recife, Giselly Andrade, Infanto Juvenil UR-3Ibura, Lindas Ciganas, Menino Jesus da Vovó Bibia, Sonho de Um Adolescente, Tia Marisa e Tia Nininha 3º Idade. Conhecido como o dia em que os três reis magos levaram presentes para Jesus Cristo, antes da solenidade da queima da lapinha, que é feita de folhagens secas e incensos, a imagem do Menino Jesus é retirada para ser entregue de presente a um homenageado. Em seguida, a lapinha é queimada, enquanto o público joga seus pedidos no fogo, na esperança de que sejam realizados. Terminada a cerimônia, será o momento de celebrar o ano entrando no clima carnavalesco. As pastorinhas são transformadas em passistas e todos saudarão o Carnaval 2018 com muito frevo. História – A Queima da Lapinha é uma manifestação religiosa do século 19 e que foi trazida pelos jesuítas para o Brasil. A lapinha simboliza a manjedoura onde nasceu o Menino Jesus. Além de ser um rito de despedida do Ciclo Natalino, a Queima da Lapinha antecipa o novo período festivo, abrindo caminho para o Carnaval. Serviço Queima da Lapinha Quando: sábado, dia 6 de janeiro Horário: concentração às 18h, no Pátio do Carmo, centro do Recife. Local: Pátio de São Pedro, bairro de São José

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Exposição de Joana Lira apresenta o carnaval pernambucano ao público paulistano.

Responsável por imprimir nas ruas de Recife a identidade visual e a cenografia do carnaval pernambucano ao longo de dez anos, a artista gráfica Joana Lira apresenta no Instituto Tomie Ohtake o carnaval pernambucano, ressaltando as manifestações regionais, com um olhar atual, repleto de resignificados. Com curadoria de Mamé Shimabukuro, a mostra promove uma aproximação do visitante com o multifacetado carnaval pernambucano, transportando o público para aquela que é considerada uma das maiores festas populares brasileiras. “A mostra busca uma tonalidade experimental, ao costurar situações imersivas e documentais sobre as histórias e personagens deste carnaval, refletindo sobre como as representações gráficas da cultura carnavalesca interagem com os sentimentos e emoções das pessoas”, afirma a curadora. Ainda que muito apreciado nacionalmente, o país conhece pouco a particular diversidade de ritmos, melodias, temas e personagens contidos no carnaval de Recife. Por isso a exposição, que conta com trilha sonora de Maurício Badé, é também uma rara oportunidade de o público paulistano mergulhar nas originais narrativas que desenham o imaginário popular desta cultura local. Segundo Ricardo Ohtake, o Instituto realiza esta exposição principalmente pelo projeto exaltar o encontro da arte com a rua. “Joana traduz com seu vigor criativo as tradicionais invenções do povo edificadas na cultura brasileira”, completa. O primeiro núcleo da mostra trata da ideia de pertencimento, ao trazer conteúdos e registros de manifestações culturais locais, tais como Frevo, Maracatu Rural, Maracatu Nação e Caboclinhos, além das propostas de intervenção urbana realizadas pela artista. Já o segundo favorece a experiência sensorial, apresentando ao visitante a possibilidade de sentir a pulsação do carnaval por meio de grandes projeções marcadas pelo som dos vários ritmos locais. Por sua vez, o terceiro núcleo concentra-se na noção de transcendência, para colocar o espectador dentro da folia, ao exibir personagens em tamanhos monumentais, as grandes proporções que sublinham o trabalho de Joana Lira. “Joana desenvolveu uma antropologia visual expressa por uma linha preta vazada receptiva, que possibilita a expansão de formas geométricas e cores vibrantes. Ao mesmo tempo, estão implícitas e explícitas relações de euforia, alegria e sensualidade presentes em seu trabalho. Falamos aqui em relações estéticas e de constituição do sujeito relacionados a cidade de Recife, reconhecendo e revivendo raízes da cultura além de promover uma nova educação estética pela sensibilização do olhar”, afirma a curadora. Entre as manifestações que mantêm viva a tradição do carnaval pernambucano e alimentam a obra de Joana Lira, destacam-se os maracatus nação e rural. Enquanto o nação cultua os orixás africanos com cortejos de reis e rainhas de influências africanas e portuguesas, o rural, de origem indígena, evoca os caboclos da mata, personagens conhecidos como Caboclos de lança, criação oriunda dos trabalhadores da cana de açúcar. Com vestes largas, coloridas e brilhantes, de semblante sóbrio, portam óculos escuros e carregam um cravo branco na boca. Idealizadores do Mangue beat, entre os quais Chico Science (1966-1997), revisitaram o maracatu e, ao incorporar as batidas em samplers de guitarras e outros instrumentos, criaram a síntese do que seria a “música mangue”: um pé na tradição, outro na modernidade. Igualmente realçado na obra da artista está o consagrado Frevo, no qual a música e a dança foram espontaneamente concebidas pelo povo a partir da mistura de marchas militares e de capoeira, em 1907, período em que se consolidava o carnaval de rua, em Recife. É ao som do frevo que o Galo da Madrugada, bloco que, ao reunir mais de um milhão de pessoas, consagrou-se no livro dos recordes como o maior bloco de carnaval do mundo. Entre as referências há, ainda, os Caboclinhos, grupos inspirados em tribos indígenas, como Caetés, Carijos, Tapuias, Tumpinambás, Tupirapes, Taperaguases. Joana Lira é artista gráfica pernambucana. Seus trabalhos mais conhecidos estão aplicados em produtos e materiais de comunicação para clientes como ONU, L´Occitane, Banco do Brasil, Folha de São Paulo, AMBEV, Alpargatas, Consul, Canal Futura, TOK & STOK, Unilever, SESC Pompéia, Prefeitura do Recife e Governo do Estado de São Paulo. Realizou as exposições individuais Bichos Aloprados (Recife, 1997) e Quando Tudo Explode (São Paulo, 2017). Participou de exibições coletivas como Design Brasileiro Hoje: Fronteiras, no MAM (São Paulo, 2010), Design para Todos, na V Bienal Brasileira de Design (Florianópolis, 2015), Aparelhamento, na FUNARTE (São Paulo, 2016). Em 2009, foi premiada pelo Pearl Awards, em Nova York, na categoria Best Use of Ilustration, com a ilustração de capa da revista Audi (editora Trip). Em 2015, teve quatro trabalhos selecionados na 11ª Bienal Brasileira de Design Gráfico, na qual recebeu troféu de destaque. Em 2016, Joana foi convidada para participar da 5ª Bienal Iberoamericana de Diseño, em Madri, com a estampa Casario, criada para linha de produtos da Tok&Stok. Ainda em 2015 e em 2016, recebeu junto com a equipe da L´Occitane au Brésil o primeiro lugar no Prêmio ABRE, da Associação Brasileira de Embalagem respectivamente com as linhas Olinda e Água de Coco. Durante 10 anos criou e desenvolveu o projeto de cenografia e identidade visual do carnaval do Recife. Este trabalho lhe rendeu participação em diversas exposições nacionais e internacionais, como a mostra sobre Arte e Cidade no Designmai (Alemanha, 2006), a Expo Xangai (China, 2010), a Samba Etc. no Musée International du Carnaval et du Masque Bélgica, 2011) e a Carna Vale, sobre o imaginário brasileiro na cultura brasileira (São Paulo, 2015). Vive e trabalha em São Paulo desde 1999. Mamé Shimabukuro, paulistana. Estudou Interior Construction na Parson’s School e Lighting Design na School of Visual Arts em New York, em 1992. No momento cursa Ciências Sociais na PUC-SP como estrutura para o seu trabalho de curadora. Trabalhou durante 18 anos com arquitetura de interiores e branding. Realizou, como curadora e produtora, algumas exposições individuais de artistas plásticos como Lucio Carvalho, Renato Imbroisi, Danilo Blanco, Guilherme Leme entre outros. Em 2014, foi uma das 20 curadoras do primeiro laboratório de curadoria do MAM sob coordenação do curador Felipe Chaimovich, um Projeto de Curadoria Coletiva, que originou a exposição #140 caracteres. No mesmo ano, idealizou o Trans Forma Ação, um projeto que visa, através

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Artesãos interessados em vender produtos no Carnaval podem se inscrever até a terça-feira

Os artesãos cadastrados no Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Artesanato do Recife (Prodarte) que tiverem interesse em vender seus produtos durante o Carnaval de 2018 têm até a próxima terça (12) para fazer suas inscrições. Serão disponibilizadas 30 vagas para o estande do programa, que ficará situado na rua Domingos José Martins, ao lado do Paço do Frevo, no Bairro do Recife. Os profissionais devem comparecer à sede do Prodarte, no térreo do edifício-sede da Prefeitura do Recife, e apresentar entre 3 e 5 produtos de sua própria autoria, que serão avaliados por uma curadoria especializada. As peças precisam ter temática carnavalesca. Para participar, é necessário ser cadastrado e já atuar no Prodarte. Vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente, o Prodarte fomenta o artesanato do Recife, por meio do apoio aos artesãos cadastrados, do fortalecimento da geração de renda e da divulgação cultural do município. A equipe do Prodarte orienta e apoia a produção artesanal, bem como facilita o acesso a feiras e capacitações. Informações para os artesãos: 3355-8755, de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 17h

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SDS apresenta regras para segurança de agremiações no Carnaval 2018

A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) publicou, no Diário Oficial do Estado, portaria que define as regras para que agremiações, blocos e outros eventos carnavalescos solicitem reforço na segurança e vistorias estruturais. Os pedidos devem ser feitos à Polícia Militar (PMPE) e ao Corpo de Bombeiros Militar (CBMPE) até 20 de dezembro de 2017. Os detalhes foram apresentados em entrevista coletiva na tarde desta quinta, na SDS. De acordo com a Portaria nº 5772, de 22/11/2017, os pedidos de reforço policial para eventos com aglomeração de público devem ser feitos ao Batalhão da PM responsável pela área. Para vistoriar estruturas físicas de camarotes, palcos, tablados, trios elétricos e carros de apoio, entre outros equipamentos, será necessário fazer requerimento ao Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco, no quartel central da corporação (Avenida João de Barros, bairro da Boa Vista, para a Região Metropolitana do Recife) ou nas unidades do interior. Pode ainda ser utilizado requerimento eletrônico disponível no site www.bombeiros.pe.gov.br, na aba “Serviços > Atestado de Vistoria”. O Grupo de Trabalho Carnaval 2018, formado por representantes da SDS e suas operativas, juntamente com os Comandantes das unidades de área, analisará os pedidos para que as Polícias Militar e Civil e o CBMPE possam se planejar nesta operação. Serão levados em consideração aqueles eventos historicamente consolidados no calendário carnavalesco de Pernambuco, assim como os de grande concentração de público, os que são gratuitos e realizados em espaços públicos, também considerando os índices de ocorrências policiais verificadas em edições anteriores. Os 1.500 novos PMs que ingressaram nas forças policiais em setembro deste ano farão parte do reforço na segurança, ressaltou o secretário executivo da SDS, Humberto Freire. “É importante destacar que haverá segurança 24 horas nas ruas, mas teremos reforço em certos horários. É bom para o folião e para os organizadores das agremiações que os eventos aconteçam nos momentos em que o máximo efetivo esteja sendo empregado. Nossa intenção é proteger o cidadão, para que possa brincar com segurança”, explicou. Nas solicitações de reforço de segurança, os responsáveis pelo evento devem especificar o percurso do desfile ou local do evento, assim como a quantidade prevista de público e de trios elétricos. Também é preciso apresentar, até 8 dias antes do evento, a autorização da prefeitura local. PLANEJAMENTO – A divulgação dos prazos e regras para pedidos de segurança e vistoria permitirão um melhor planejamento da SDS. Haverá reforços da PMPE, da PC e do CBMPE específicos para o pré-Carnaval, de 6 de janeiro a 9 de fevereiro de 2018; para os quatro dias de Carnaval, entre 10 e 13 de fevereiro; e para o período pós-carnavalesco, que se estenderá de 14 de fevereiro a 4 de março de 2018. Quanto à estrutura física, vistoriada pelo CBMPE, há uma diretriz específica para prefeituras: elas devem montar seus palcos no mínimo 72 horas antes do evento que promoverem e submeterem tais estruturas à vistoria do CBMPE. FISCALIZAÇÃO – Além de realizar as vistorias sob demanda, que começam em 1º de dezembro, o CBMPE irá efetuar fiscalizações preventivas. Serão avaliados os riscos de incêndio, queda, choque elétrico e outros riscos em trios elétricos, carros de apoio, palcos, tablados, camarotes e outros espaços de eventos. Da mesma maneira, os Bombeiros irão aferir as normas de acessibilidade para pessoas com deficiência ou redução de mobilidade, além de critérios de fluxo de pessoas em caso de emergência. As estruturas fixas ou imóveis reprovadas, ou que não tenham sido objeto de pedido de vistoria, não poderão ser usadas e estarão passíveis de interdição, com responsabilização dos proprietários e organizadores. Somente em 2016, durante o desfile do Galo da Madrugada, foram interditados 74 espaços por não terem sido regularizados por seus organizadores, e outros 100 no restante do Estado tampouco puderam ser realizados. Até 6 de janeiro de 2018, o CBMPE publicará a lista de trios elétricos e carros de apoio vistoriados. Apenas aqueles que tiverem o Atestado de Regularidade poderão ser contratados. No caso de palcos, camarotes, tablados e outras estruturas fixas, primeiramente há necessidade de aprovação do projeto e após os responsáveis solicitarão, até 10 dias antes do uso da estrutura, a realização da vistoria de regularização, que será feita pelo CBMPE até 24 horas antes do evento. CENTRAL DE OPERAÇÕES – O Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR) será a Central de Operações da SDS para o Carnaval 2018. Funcionará 24 horas por dia, de acordo com o calendário definido pelo Plano Estratégico de Segurança do Carnaval 2018 – que será finalizado após a análise das demandas por segurança e vistorias. Devem ser realizadas ainda reuniões entre os Comandantes das unidades de área da PMPE e do CBMPE com representantes das agremiações e blocos carnavalescos, juntamente com o Ministério Público, a fim de celebrar Termos de Ajustamento de Conduta com obrigações de parte a parte. Participaram da entrevista coletiva o secretário executivo da SDS, Humberto Freire; o coordenador do GT Carnaval, coronel PM Jonas Souza; o coronel Paulo Cabral, gerente geral do Centro Integrado de Operações de Defesa Social (CIODS); o chefe de Planejamento e Operações do CBMPE, tenente-coronel Erick Aprígio; e o delegado Darley Timóteo, que coordena a Unidade de Eventos da Polícia Civil.

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Nena Queiroga e Jota Michiles são os homenageados do Carnaval do Recife 2018

Para honrar a história do Frevo nas tradições carnavalescas do Recife, o Carnaval do Recife 2018 vai homenagear duas figuras representativas do ritmo que é Patrimônio Imaterial da Humanidade e símbolo maior da festa. O prefeito Geraldo Julio convidou Nena Queiroga e Jota Michiles para serem os artistas homenageados do Carnaval do Recife 2018. "O Carnaval 2018 vai ser mais frevo do que nunca, porque no dia 9 de fevereiro comemoramos o dia do Frevo e teremos a abertura oficial do nosso Carnaval. Estamos aqui hoje anunciando os homenageados do nosso festejo, que são nada mais nada menos do que Jota Michiles e Nena Queiroga, que representam o frevo com tanta forca e talento, representando também toda nossa história, nossa tradição e o futuro do Recife, que passa pelo carnaval e pelo Frevo também. Eles estão animados e estamos aqui nos preparando para fazer uma grande festa. Vamos ter um grande Carnaval do Recife em 2018", afirmou o prefeito Geraldo Julio. Emocionados com o convite, Nena Queiroja e Jota Michiles falaram do sentimento de representarem pessoas que se dedicam ao Frevo por toda a sua vida. "Eu não esperava por isso. Estou surpresa e extremamente grata. Não sei nem como descrever a emoção, principalmente por ser homenageada ao lado de Jota Michiles, uma figura ilustre da nossa cultura que admiro muito", falou emocionada a cantora Nena Queiroga, que é filha do compositor, radialista e humorista Luiz Queiroga e da cantora Mêves Gama, célebres representantes da era de ouro do rádio pernambucano e já acumula 39 anos de carreira com a música. O compositor Jota Michiles, personagem sinônimo do Frevo em Recife, também falou da satisfação em ser lembrado pelo maior Carnaval do Brasil. "Eu achei que só íamos conversar sobre o Carnaval, opinar em alguma coisa sobre o Frevo, que é a nossa maior identidade musical e cultural. Quase morro do coração recebendo essa feliz surpresa! Estamos radiantes", comemorou o artista que se dedica à composição desde os doze anos e diz já ter nascido contaminado pelo micróbio do frevo, sendo gravado por Alceu Valença, Elba Ramalho, Claudionor Germano e André Rio, entre muitos outros, CONHEÇA OS HOMENAGEADOS: JOTA MICHILES - Michiles aprendeu música de ouvido. Sobrinho de Orlando Dias, é compositor desde os doze anos de idade. Apesar de ter também se dedicado a ritmos como maracatu, coco e forró ao longo de sua profícua carreira, foi entre os clarins de Momo que se consagrou e caiu na boca do povo. Um dos mais importantes, gravados - e dançados -compositores de frevo da atualidade, o professor de história José Michiles da Silva emplacou mais de 50 sucessos que são obrigatórios no Carnaval pernambucano, como “Bom Demais”, “Me Segura Senão Eu Caio”, “Diabo Louro”, “Roda e Avisa” e “Queimando a Massa”. Em 1966, aos 23 anos, venceu o prêmio Uma Canção para o Recife, quando concorria com mestres como Capiba e Nelson Ferreira, mestres responsáveis pela formação de sua estética musical. Daí em diante, trocou definitivamente as salas de aula pelos estúdios. Exatos 20 anos mais tarde, estouraria seu primeiro sucesso, “Bom Demais”, na voz de Alceu Valença. O Carnaval do Recife nunca mais seria o mesmo. NENA QUEIROGA - Maria Consuelo Gama de Queiroga é majestade no Carnaval Recifense. No maior bloco carnavalesco do mundo, quem canta de galo é ela, única mulher que, desde 2005, tem um trio próprio e faz todo o percurso do Galo da Madrugada cantando sem parar. A paixão pela música, Nena trouxe do berço. Filha do compositor, radialista e humorista Luiz Queiroga e da cantora Mêves Gama, célebres representantes da era de ouro do rádio pernambucano, Nena cresceu entre microfones e ensaios. Aos 12 anos, sempre acompanhando a mãe, começou a aprender com ela a usar a voz como ferramenta de trabalho. Passou a fazer pequenas gravações e até chegou a integrar um grupo infantil, o Quarto Crescente, com o irmão Lula Queiroga. Também foi na barra da saia de Mêves, cantora de orquestra e intérprete de frevo, que descobriu o Carnaval. E foi arrebatada no ato. Aos 16, já cantava em orquestras, animando bailes momescos, aos quais foi conduzida pelas mãos de ninguém menos que maestro Duda. A carioca criada no Recife, cidadã pernambucana e recifense, não desceu mais dos palcos da cidade. Já são quatro discos gravados, um DVD e muitos carnavais. (PCR)

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Abertas as inscrições para os concursos do Carnaval 2018

A Prefeitura do Recife abre alas para as tradições que fazem do Carnaval da capital pernambucana uma colorida e plural celebração à cultura popular. Estão abertas as inscrições para os concursos carnavalescos, realizados pela Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, que distribuirão, ao todo, R$ 877.540 entre brincantes e passistas, caboclos e majestades da folia. As inscrições devem ser feitas presencialmente, no Núcleo de Cultura Cidadã, localizado no Pátio de São Pedro, casa 39, em dias úteis, das 9h às 17h. O prazo para inscrições nos concursos encerra no próximo dia 17 de novembro, com exceção do Concurso de Agremiações, único deles para o qual é possível se inscrever até o dia 20 de novembro. As competições começarão já em janeiro e só acabam no mês da folia. Seguindo uma tradição momesca que já tem muitos anos, o poder municipal promoverá a escolha do Rei Momo e da Rainha do Carnaval; além dos concursos de Fantasias; de Passistas; de Porta Estandarte, Flabelista, Mestre Sala e Porta Bandeira; e o Concurso de Agremiações. Concurso de Rei Momo e Rainha do Carnaval – A competição vai eleger a dupla que reinará absoluta ao som dos clarins de momo. As majestades do Carnaval do Recife serão selecionadas em três etapas: nos dias 12 de janeiro (no Teatro Apolo), 19 de janeiro (no Teatro Luiz Mendonça), e 26 de janeiro, quando o Pátio de São Pedro receberá a grande final. A dupla eleita terá uma extensa agenda carnavalesca a cumprir antes, durante e depois da festa. Cada membro da nobreza momesca receberá R$ 18 mil. Concurso de Passistas – Para escolher os foliões mais desenvoltos ao som do ritmo que é patrono da folia recifense e patrimônio cultural da humanidade, o concurso contempla as seguintes categorias de passistas: Mirim (masculino e feminino), Infantil (masculino e feminino), Juvenil (masculino e feminino), Adulto (masculino e feminino) e Passista de Rua (masculino e feminino). As disputas acontecerão entre os dias 27 e 28 de fevereiro, no Pátio de São Pedro. Os prêmios vão de R$ 840 a R$ 1.800. Concurso de Fantasias – Dedicado aos foliões mais adornados, o 5º Concurso de Fantasias do Recife escolherá três melhores fantasias na categoria Luxo e três na categoria Originalidade. Os prêmios variam de R$ 5 mil a R$ 10 mil. Eles ainda recebem uma premiação extra de R$ 1.500 cada um, como ajuda de custo para desfilarem toda a sua beleza e garbo no palco do Baile Municipal. O concurso será realizado no Teatro Guararapes, no Centro de Convenções, no dia 31 de janeiro. Concurso de Porta Estandarte, Flabelista, Mestre Sala e Porta Bandeira – Neste concurso, a diversidade do Carnaval recifense se revela. Os competidores disputam os títulos de: Melhor Porta Estandartes de Clubes de Frevo, de Troças Carnavalescas, de Maracatus de Baque Virado, de Maracatus de Boque Solto, de Caboclinhos, de Tribos de Índios; Melhor Flabelista de Bloco de Pau e Cordas; e Melhores Mestres Salas e Porta Bandeiras de Escolas de Samba. As apresentações serão entre os dias 22 e 24 de fevereiro, no Pátio de São Pedro. Os itens a serem observados são: coreografia, evolução e figurino. A premiação para os primeiros e segundos lugares da categoria adulto é de R$ 1.800 e R$ 1.200, respectivamente. Para a categoria infantil, os valores são de R$ 1.200 e R$ 960. Concurso de Agremiações – Contemplando todas as manifestações que fazem do Carnaval recifense uma festa de muitos ritmos, o concurso reúne centenas de agremiações para desfilar sua história, beleza e tradição em quatro grupos: Grupo Especial, Grupo 1, Grupo 2 e Grupo de Acesso. O local e a data dos desfiles ainda não foram definidos. Este é o concurso que oferece a maior premiação entre as competições carnavalescas. Ao todo, serão distribuídos R$ 730.500. Mais informações nos sites: CLICANDO AQUI OU AQUI

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Noivos se casam em barco, jardins e até no Carnaval

No lugar do altar, um barco, uma oficina de motos ou até mesmo as ladeiras de Olinda. Em vez de um padre, um familiar ou amigo muito próximo. E até a dama de honra abandonou os trajes de gala e vestiu a fantasia de papangu. Pode parecer estranho para alguns, mas esse tem sido o cenário de casamentos realizados recentemente em Pernambuco. As igrejas perderam a exclusividade como local de cerimônias das bodas e, cada vez mais, noivos optam por celebrar sua união em outros lugares que tiveram uma ligação afetiva com a história de vida deles. Muitos aproveitam a beleza das praias do litoral pernambucano para realizar o enlace, mas a criatividade dos casais não tem limites. Carina Lima e Silva e Ricardo Franceshini Aires, por exemplo, decidiram fazer a cerimônia em plena segunda-feira de Carnaval em Olinda. “A gente tinha um plano de casar no fim do ano. Mas, de repente, meu marido recebeu a notícia no trabalho de que seria transferido para o Panamá, por isso, tivemos que adiantar tudo”, conta Carina que concedeu a entrevista a Algomais pelo WhatsApp na cidade do Panamá. “Ricardo sugeriu que fizéssemos o casamento no civil com a participação da nossa família. Mas precisávamos comemorar com nossos amigos. Daí propôs: por que não fazer no nosso bloco Comigo é Assim?”, conta Carina que topou a ideia na hora. A decisão foi em dezembro de 2014 e, em pleno reinado de Momo do ano seguinte, o casal festejou a união com direito a bolo, docinhos, decoração, champanhe e vestido de noiva, às 9h, na saída do bloco. “A cerimônia foi realizada por um dos nossos melhores amigos. Foi incrível, ele falou palavras lindas”, diz, Carina emocionada. A cunhada da noiva entrou fantasiada de pagangu com as alianças e, em seguida noivos e convidados caíram no frevo. “O que eu pedi de presente de casamento foi que comprassem a camisa do bloco para que todos estivessem iguais e ajudassem na orquestra”. Foliã apaixonada, Carina afirma que o casamento foi alegremente emocionante. “Foi a melhor decisão que tomei na minha vida pela ocasião especial que foi para mim e Ricardo e pela maneira simples e intensa como aconteceu”, diz, sensibilizada. “Adoro Carnaval, meus pais são foliões desde sempre. Agradeço por ter tido essa experiência diferente e única. Não posso explicar a sensação quando entrei dançando frevo com as músicas escolhidas por nós, cada uma tem um significado importante”, recorda-se a pernambucana. Essa forte identificação dos noivos com o local da cerimônia é uma das características mais marcantes dessas bodas. “São celebrações mais emocionantes, fogem do protocolo, trazem muito da história e da identidade dos casais”, analisa Beatriz Braga, proprietária da Aurora Decor, empresa de decoração para eventos, que tem realizado muitas festas em lugares alternativos. O casamento da médica Luiza Gondra Limeira com o economista João Limeira ilustra bem essa ligação dos noivos com os lugares. Desde a infância eles frequentam a Barra de Catuama (Litoral Norte), onde suas famílias têm casas e todas elas possuem píer e barcos. “Ele é filho da melhor amiga da minha mãe. Os pais cresceram juntos. Nós nos considerávamos primos”, conta Luiza. Todo esse envolvimento familiar e afetivo levou o casal a uma decisão inusitada: fazer a cerimônia na casa do pai do noivo, em Catuama, onde os convidados ficaram no gramado e o catamarã batizado de Cadelão serviu de altar. “O barco foi construído pelo meu sogro”, acrescenta Luiza. Com cerca de 350 convidados, o casamento foi realizado às 15h para dar tempo para as pessoas residentes no Recife chegarem ainda de dia. Um amigo considerado praticamente irmão de João leu um poema que fez sobre Catuama e o que o balneário representava para os noivos. “Queríamos uma cerimônia que tivesse a ver com a gente e num local em que todos ficasse à vontade. Muitos convidados comentaram comigo que foi inesquecível, uma energia boa, todo mundo se emocionou”, salienta Luiza. A VEZ DOS HOMENS Outra característica desses casamentos não convencionais é a participação do noivo na organização da cerimônia. Tacio Sampaio Ulisses, por exemplo, é aficionado por motociclismo a ponto de ter uma oficina com várias motocicletas. Aos 60 anos, ele decidiu casar-se com Sandra, com quem vivia há 25 anos, mãe de seus três filhos. Tacio não teve dúvida que o melhor local para celebrar a os. “Sandra gostou da ideia. Um amigo juiz nos casou. Foram 200 convidados e a festa foi num clima muito legal, menos formal, todos com roupas descontraídas”, conta Tacio. As peças da oficina fizeram parte da decoração. “Havia uma mesa com tampo de vidro e a base era um pneu. Uma bomba de gasolina decorou o banheiro”, relata Mariana Braga, sócia de Beatriz na empresa Aurora Décor. O empresário André Turton foi outro noivo muito ativo na organização do casamento. Ele decidiu casar-se com a mulher Eduarda nos jardins do prédio onde viveu boa parte da vida com os pais no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. “Sempre achei que ao casar em igreja e fazer uma festa grande perdia-se a intimidade que o casal quer ter com as pessoas que são importantes para ele. Eu e minha esposa queríamos algo mais intimista, mais próximo dos convidados”, justifica André. O casamento teve cerca de 200 pessoas, o irmão de André fez a celebração, em seguida o avó disse algumas palavras. “Foi super aconchegante. A gente escolheu não fazer aquela sessão de fotos pousadas e tradicionais, mas tiradas de forma descontraída. O casamento no contexto geral foi melhor do que eu imaginava”, analisa. Ter mais controle da organização do casamento, como fez André, é outro ponto em comum entre os noivos que decidem casar em locais não convencionais. Mariana Braga afirma que a internet tem influenciado esse comportamento. “Muitos nos pedem uma decoração semelhante à que viram no Pinterest”, ressalta, referindo-se à rede social de compartilhamento de fotos que tem o objetivo de inspirar ideias. De olho neste filão, Mariana e Beatriz abriram o Jardim Aurora, uma casa

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Carnaval Saudoso é programação no Aeroporto do Recife

O saudosismo e a poesia dos antigos carnavais vão dar o tom do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes na semana pré-carnavalesca. Para dar as boas-vindas aos passageiros que chegam à capital, no período de 16 de fevereiro a 1º de março, blocos líricos de Pernambuco e o músico Getúlio Cavalcanti vão fazer apresentações na área central do piso térreo (desembarque) do terminal recifense. A programação da ação Carnaval Saudoso, que é uma parceria da Infraero com diversos blocos tradicionais do Carnaval de Pernambuco, conta com o lirismo da Flabelo Encantado, Com Você no Coração, Flor do Eucalipto, Damas e Valetes, Flores do Paulista e Sempre Feliz. Além disso, na quarta-feira de cinzas (1º/3), o compositor e saxofonista brasileiro Getúlio Cavalcanti, conhecido autor de músicas carnavalescas, fará um pocket show para a despedida da Festa do Momo. "O nosso Carnaval é famoso pela diversidade de ritmos e de agremiações de rua. Além da nossa infraestrutura, queremos proporcionar aos nossos passageiros e usuários uma imersão na cultura pernambucana, através dos blocos líricos, tornando a passagem pelo terminal recifense inesquecível", afirmou o superintendente do Aeroporto do Recife, Carlos Antônio da Silva. Os blocos líricos. Acompanhados de uma orquestra de instrumentos como violão e bandolim, os blocos líricos têm como marca um coral de vozes femininas e de cordões de pastoras, pastores e crianças. Surgido na década de 20, esse tipo de agremiação se destaca pela beleza do seu conjunto, pelo ritmo compassado e pelas melodiosas letras de seus frevos. Famosos pelas fantasias bem-elaboradas, diferenciando-se dos clubes e troças, se inspiram nas tradições europeias. Programação: Quinta-feira (16) – 15h às 16h30 Flabelo Encantado Quinta-feira (16)– 17h às 18h30 Com Você no Coração Sexta-feira (17) - 15h às 16h30 Flor do Eucalipto Segunda-feira (20) – 15h às 16h30 Damas e Valetes Terça-feira (21) - 15h às 16h30 Flores do Paulista Quarta-feira (22) – 15h às 16h30 Sempre Feliz Sexta-feira (24) – 15h às 16h30 Flabelo Encantado Quarta-feira de Cinzas (1º) – 15h às 16h30 Getúlio Cavalcanti “O Último Regresso” - Flabelo Encantado

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Folia para a criançada no RioMar

O público infantil tem programação certa para brincar Carnaval no RioMar. A terceira edição do Folia Kids RioMar, nos dias 17 e 18 de fevereiro, acontece na área de eventos do Piso L3 com entrada totalmente gratuita. Serão shows, aulas de frevo e desfiles de blocos e maracatus dedicados às crianças, que podem caprichar na fantasia para curtir os dois dias de evento, sempre a partir das 16h. Para animar os pequenos foliões, no dia 17 de fevereiro a programação começa com uma aula de frevo ministrada por Erika Alves, seguida pela apresentação do Maracatu Nação Erê, bloco Balança Rolhinha e show da Bandalelê. Já no dia 18, Erika Alves volta para mais uma aula de frevo, seguida pela animação do bloco Com 7 & Serpentina e show das Fadas Magrinhas.

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RioMar recebe prévia carnavalesca dedicada aos bichos de estimação

Uma prévia carnavalesca diferente das outras. O Lá Fora Pet Park, primeiro pet park do Brasil, volta ao RioMar Recife após o sucesso em 2016 com a edição de carnaval voltada para os mascotes – o Pré-CarnavAU, nos dias 11 e 12 de fevereiro. O evento, promovido pela Baladeira Inovações com o apoio do RioMar e da Secretaria de Defesa dos Animais do Recife, vai acontecer das 16h às 21h, com entrada gratuita, no estacionamento externo do mall. A expectativa é de que cerca de 4 mil visitantes acompanhados de seus pets  passem pelos dois dias de evento, que ainda vai contar com a presença do mascote oficial da raça: o beagle Omelete Peste, que faz sucesso nas redes sociais O Pré-CarnavAU vai ocupar uma área de aproximadamente 1.200m2 em um ambiente aberto e com novos espaços cenográficos para que a diversão entre os bichos de estimação e seus donos possa ser ainda maior. Durante os dois dias de evento, o espaço vai contar com as atividades tradicionais do Lá Fora Pet Park como o Pet Place, área com diversas atividades como piscina de bolinhas, tanque de folhas secas, cama elástica e mini-trio elétrico cenográfico para fotos - o acesso custa R$5; as Pet Stores, lojas que estarão separadas por estandes com exposições e promoções de produtos e serviços relacionados ao mercado pet; e a Arena de Desfile, onde os donos poderão desfilar com seus animais fantasiados após fazer a doação de 1kg de ração. Algumas novidades também serão apresentadas na versão carnavalesca do evento como a escolha do Rei Pet Momo, que vai custar R$2 – os pets, por raça, serão pesados em uma balança especial, e o mais pesado, ganha uma coroa especial e posa para foto em um sofá feito especialmente para a ocasião; a Arena Freedom – espaço gratuito cercado com controle de acesso no qual os animais, em grupos de dez, poderão brincar sem o uso das coleiras guias; e o Pet Lounge – praça central para relaxamento com grandes travesseiros para que os animais e seus mascotes possam descansar durante o evento. Além de tudo isto, o Pré-CarnavAU do Lá Fora Pet Park também vai disponibilizar de uma área de adoções de cães e gatos para aqueles que tiverem interesse em abrigar uma animalzinho. A ação é promovida pela Secretaria de Defesa dos Animais e já foi sucesso em edições anteriores no RioMar Recife.

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