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Cirurgia personalizada: um avanço na cura da catarata

A tecnologia está inserida na medicina de forma cada vez mais inovadora. Graças ao seu avanço, os tratamentos ganharam novas versões, que estão aperfeiçoando os procedimentos médicos e tornando mais rápida a recuperação do paciente. Na oftalmologia, a cirurgia de catarata – única maneira de curar a doença – é um dos recursos que foram beneficiados pela tecnologia. Hoje, o procedimento pode ser feito com instrumentos modernos e maior eficiência em relação ao método tradicional. Um exemplo deste avanço é a cirurgia personalizada de catarata, que se diferencia por fazer um mapeamento individual para cada caso. "Existe uma personalização que torna tudo voltado especificamente para o olho do paciente", comenta a médica oftalmologista do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE), Bruna Ventura. "Enquanto a cirurgia convencional utiliza um método padrão, hoje nós realizamos exames para analisar e definir onde serão efetuados os cortes, que são minúsculos, mas conseguem refinar a visão. Cada olho tem características distintas e o local do corte depende dessas particularidades. Pode acontecer de a mesma pessoa ter dois procedimentos diferentes, um para cada olho", complementa. Os materiais também tiveram melhorias. Na cirurgia tradicional, o oftalmologista utiliza o bisturi para fazer uma incisão de 2 a 3 milímetros na córnea. Em seguida, são utilizados outros instrumentos para aspirar os tecidos opacos. Por fim, a abertura é costurada com pequenos pontos. Este método é totalmente manual, o que torna o procedimento mais lento. Já o procedimento moderno utiliza laser e faz uma incisão de até 1,5mm, além de inserir uma lente intraocular para corrigir problemas de visão. "A implantação da lente ocular também passa por um processo de personalização. Precisamos analisar qual tipo de lente será implantado, e isso vai depender das características do olho do paciente", explica Bruna Ventura. "Com a alta tecnologia, temos aparelhos para medir e identificar as características de cada olho. Com base nisso, a cirurgia é programada", conclui a doutora.

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Estudo relaciona cirurgia de catarata e diminuição da mortalidade em idosos

Uma recente pesquisa publicada pela revista científica JAMA Ophthalmology, uma das principais revistas de oftalmologia do mundo, aponta que a cirurgia de catarata pode aumentar a longevidade. O estudo é baseado no acompanhamento de mais de 74 mil pacientes com catarata por mais de 20 anos. “Existia uma hipótese de que operar catarata diminuiria a mortalidade, porém não havia nenhum estudo grande embasando isso. Essa pesquisa revela um resultado importantíssimo, que comprova que a cirurgia de catarata diminui sim o risco de mortalidade geral dos pacientes e as relacionadas a diversas causas específicas”, relata a médica oftalmologista Bruna Ventura, do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE). De acordo com a pesquisa, as pacientes que passaram pela cirurgia de catarata apresentaram menor mortalidade ligada a doenças vasculares, neurológicas, pulmonares, infecciosas, câncer e também a relacionada a acidentes. Os cientistas adiantam que esse é o primeiro estudo e que virão outros, pesquisando a mortalidade específica para cada doença. “Mas a diminuição da mortalidade relacionada à cirurgia de catarata é algo que já foi comprovado”, comemora a médica. E completa: “a equipe do HOPE vê na prática, a cada cirurgia que fazemos, o incrível impacto no dia a dia do paciente”. Além de melhorar a qualidade de vida do paciente, o fato de enxergar melhor – após a cirurgia – também diminui o risco de quedas, tão presente nessa faixa etária, atingindo um terço dos idosos brasileiros por ano, de acordo com o Ministério da Saúde. Catarata – Caracterizada pela opacidade do cristalino, a catarata provoca baixa visão e dificulta tarefas do cotidiano, como ler e dirigir. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença atinge cerca de 20 milhões de pessoas em todo o mundo. Como a expectativa de vida da população está crescendo, nos próximos anos esse número tende a ser ainda maior. Quando não tratada, a catarata pode causar cegueira.

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Óculos escuros evitam doenças

No Nordeste brasileiro, onde o clima de Verão dura praticamente o ano todo, os óculos escuros deixam de ser simples acessórios de moda e se tornam essenciais para a saúde dos olhos. Com a chegada da estação mais quente do ano no próximo mês, o uso das lentes protetoras é ainda mais importante e a atenção na qualidade do produto deve ser redobrada. A Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) alerta que o maior cuidado a ser tomado é para que os óculos de sol tenham lentes com 100% de proteção contra a radiação ultravioleta (raios UVA e UVB), pois a nossa córnea é incapaz de absorvê-la e filtrá-la. Uma lente escura em más condições pode causar danos graduais e, em casos extremos, culminar na perda total da visão. De acordo com a SBO, os óculos sem proteção intensificam a radiação que penetra nos tecidos oculares, mesmo diminuindo a luminosidade do ambiente.A baixa incidência da luz ocasiona o aumento da pupila, fazendo com que os olhos absorvam ainda mais os raios nocivos. Por ocasionarem lesões cumulativas, a radiação solar deve ser evitada desde a infância. É importante que os pais habituem as crianças a usarem óculos escuros logo nos primeiros anos. O oftalmologista Theophilo Freitas, do Hospital Santa Luzia, revela que doenças como a catarata e a degeneração macular relacionada à idade (DRMI) são os exemplos mais comuns de consequências da exposição solar sem proteção adequada. No verão, os riscos de irritações e queimaduras nas córneas, além de doenças infecciosas aumentam. “Determinadas cores têm a capacidade de filtrar radiações de comprimentos de ondas específicos. Isso também é um fator importante”, adverte Theophilo Freitas. As lentes castanhas, cinzas e verdes são as mais eficientes no cuidado com os olhos. Já os óculos mais claros tendem a ser mais suscetíveis à luz, pois apresentam menor quantidade de pigmento e, consequentemente, menos bloqueio à luminosidade. Para garantir a qualidade do produto, recomenda-se que as óticas façam a medição dos filtros na presença dos usuários. Além disso, os óculos de qualidade não apresentam deformidade de reflexos. Para verificá-lo, basta checar posicionando as lentes contra a luz. A forma e o tamanho dos óculos também são fatores importantes a serem levados em conta. Os olhos também devem ser protegidos lateralmente devido à radiação indireta. Portanto, lentes ligeiramente curvas, que se adaptem ao formato do rosto, são mais indicadas. Armações maiores e hastes mais grossas também bloqueiam a luminosidade e aumentam a proteção cobrindo grande parte da área dos olhos. Além de protegerem contra os raios solares, os óculos servem como uma barreira contra resíduos do ambiente como a poluição da rua, a areia da praia ou elementos alergênicos.

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