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Comida Di Buteco, o festival perfeito para uma cerveja gelada

Novamente invadindo as cidades brasileiras, o festival Comida Di Buteco vem na sua vigésima edição cada vez mais forte e vai acontecer entre os dias 12 abril e 5 de maio. Nacionalmente o evento abrange 21 cidades e elege desde 2016 o Melhor Buteco do Brasil. Os petiscos terão um preço único de R$ 20, pra comemorar o número emblemático que o concurso alcança. A mecânica de funcionamento da competição começa primeiramente com a seleção dos butecos participantes que apresentam os prato que irão concorrer. . . Cabe ao público visitá-los e avaliar o buteco em quatro categorias (petisco, atendimento, higiene e temperatura da bebida). Em cada item citado tem um peso estabelecido, como por exemplo a comida que tem 70% do peso da nota. Esse ano o lançamento aconteceu na última terça-feira, no Andrew’s Bar, em Sitio Novo. Alguns estabelecimentos participaram do evento, cada um oferecendo os pratos que concorreram esse ano. Campeão do ano passado, o Esquina do Malte apresentou um prato realmente interessante que foi o Fundue di Buteco, que é uma Vaca Atolada, com algumas especiarias nordestinas e charque desfiada. . . O Beca Bar ofereceu uma Farofa do Beca, onde a charque torrada é misturada com verduras e uma farofa fantástica perfeita para apreciada com uma cerveja gelada. O Luciano’s Bar veio com o Pintado da Casa, trata-se de iscas de surubim servidas com molhos de ervas, e que dão um toque especial ao prato. E por fim o anfitrião Andrew’s Bar serviu uma maravilhosa Costela Mandacarú, que leva vinho branco, salada e macaxeira na chapa. Pelo que foi apresentado, o páreo será duríssimo e tudo isso se acompanhado das cervejas de sua preferência, ficará ainda melhor.. . . Criatividade é arma no mercado de cervejas artesanais A criatividade é uma das bases das cervejarias artesanais, sejam as brasileiras ou as de outros países. Para Alessandro Oliveira, sócio fundador da Way Beer, uma das principais fábricas de cerveja artesanal do País, o motivo para isso é bastante simples: o foco na qualidade do produto, sem medo de inovar e encarar rejeições. “A indústria, por outro lado, procura aumentar o volume de venda. Para as cervejas artesanais não há preocupação com a rejeição. Toda e qualquer cerveja com mais qualidade terá mais personalidade e chance de gerar rejeição, o que não é uma preocupação”, explica. . Um dos exemplos desse estilo é a cerveja do tipo Sour, de paladar azedo, introduzida no país há cinco anos pela Way Beer. De acordo com Oliveira, a inovação na produção de cerveja não ocorre só na descoberta ou apresentação de novos estilos, mas em seu processo de produção. “A inovação sempre vai existir no meio cervejeiro. Existem tendências e caminhos seguidos na proposta de inovação, seja em estilos ou em fermentações. Além disso, técnicas e estilos acabam renascendo com as tecnologias atuais”, analisa. . . São Paulo recebe o primeiro bar exclusivo da Hoegaarden no mundo. Antes mesmo de dar nome à cerveja e se tornar o local onde ela é produzida, Hoegaarden é um pequeno vilarejo belga a 40km de Bruxelas, um local completamente diferente dos grandes centros urbanos e caracterizado pelo modo simples de aproveitar a vida, com o real preceito simple life. Agora, sem sair de uma das regiões mais movimentadas da capital paulista, o Largo da Batata, em Pinheiros, o público encontrará um lugar para relaxar com a única witbier com dez medalhas no World Beer Cup (WBC). Com 360m² e capacidade para 200 pessoas, o bar proprietário da cervejaria belga é o primeiro da marca em todo o mundo e foi inaugurado dia 30 de março. . O público ainda poderá aproveitar um espaço para experimentação sobre o universo da marca. Afinal, quem nunca ouviu falar do ritual para se tomar uma Hoegaarden? Se você acha que é apenas abrir a garrafa e servir está muito enganado. A experiência de tomar essa Witbier envolve muito mais do que isso. Inclusive as diversas possibilidades de drinks criados pelo Apothek a partir dessa cerveja mais do que especial e também a versão em chope, inédita no Brasil. . Hoegaarden tem uma herança muito singular. A partir de uma receita criada pela primeira vez na Idade Média, mais especificamente em 1445 na vila belga homônima a marca, ela tornou-se referência mundial no estilo witbier. Distribuída em mais de 70 países, esta cerveja de trigo aromatizada com casca de laranja e sementes coentro, que caracteriza seu estilo, é conhecida por sua refrescância e sabor único. Hoegaarden é detentora de dez medalhas na Copa do Mundo de Cervejas, o World Beer Cup – seis de ouro, duas de prata e duas de bronze. Greenhouse de Hoegaarden Endereço: Rua Fernão Dias, 672 – Pinheiros – São Paulo

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Uma cerveja para pensar melhor (por Rivaldo Neto)

“Uma cerveja antes do almoço é muito bom pra ficar pensando melhor”. Essa célebre frase que está contida na música “A praeira”, do cantor e compositor pernambucano Chico Science, sugere muito claramente que a cerveja, como dizem os pernambucanos “clareia as ideias”. Mas será que essa afirmação que foi imortalizada na composição é verdade? Cerveja tomada moderadamente ajuda em nossa atividade cerebral. Uma pesquisa realizada em Helsinki, na Finlândia afirmou que beber cerveja protege o cérebro dos acúmulos de proteínas que desencadeiam os sintomas do Alzheimer. O estudo abrangeu 125 homens com idades entre 35 e 70 anos. E funcionam mais ou menos assim, os homens mais velhos tinham uma quantidade maior de beta-amilóides, isso é normal, pois a doença afeta geralmente a partir de 65 anos, tais placas envolvem neurônios que impedem a comunicação mútua que possuem. Com isso os neurônios presos ficam atrofiados com essa “barreira”, ocasionando assim distúrbios de comportamento, memória e personalidade. Mas o que realmente surpreendeu na pesquisa é que os homens que tinham por hábito beber cerveja continham uma concentração menor dessas tais placas e tal “feito” foi atribuído a cevada contida na bebida, isso porque vinhos e destilados não apresentavam essa redução. Essa relação ainda não ficou clara como funciona, mas sabem que é justamente pelo acúmulo dessas placas que o mal de desenvolve. E para fortalecer esse conceito afirma-se que para se ter uma boa ideia ou uma ideia inicial, em muitas situações, é bom estar relaxado. O álcool tem esse papel no relaxamento da mente, deixando o indivíduo menos preocupado, diminuindo a pressão do dia a dia. É aí onde entra a questão que os neurocientistas chamam de “Momento Eureka”. Ou seja, para produzir esses insights, o fator primordial é justamente esse tipo de momento happy hour. Então é daí que a frase no começo do texto faz todo o sentido. Um outro estudo referenda isso, dessa vez pela Universidade Austríaca de Graz, que afirmou que tais efeitos produzidos ajudam a limpar certos bloqueios mentais e geram assim um pensamento com mais criatividade. Foram usados 70 voluntários no estudo onde alguns bebiam cerveja com álcool e sem álcool, de forma que os mesmos não sabiam qual teor continha na bebida. Daí foram feitos testes com associação de palavras, os que estavam um pouco mais “altos” alcançou um resultado 40% superior as outras pessoas. Ao jornal inglês The Telegraph, Mathias Benedek, do Instituto de Psicologia e responsável pelo estudo acima, revelou que os efeitos com doses leves da álcool desbloqueiam os pensamentos e dão estímulos às ideias repentinas ou como chamei acima, os insights. Mas um alerta que a pesquisa afirma é que os efeitos benéficos provavelmente se restringem a quantidades muito modestas de álcool, enquanto o consumo excessivo geralmente prejudica a produtividade. Por isso, beba sempre com moderação. Sempre! *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas

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10 curiosidades do mundo cervejeiro (por Rivaldo Neto)

01- A primeira cerveja em lata da história foi a norte-americana Krueger’s, lançada em 1935 e precisava de uma abridor e latas para tomá-la. 02 – Enchente de cerveja? Sim! Em 17 de outubro 1814, quatrocentos mil galões de cerveja Porter romperam um tanque e destruíram um bairro pobre na periferia de Londres. Foi com a cervejaria The Horse Shoe. Tal tragédia matou 8 pessoas. 03 – Benjamin Franklin foi jornalista, editor, autor, filantropo, político, abolicionista, funcionário público, cientista, diplomata, enxadrista e por fim inventor do Pára-Raio. Mas também é autor da célebre frase: “A cerveja é a prova viva que Deus nos ama e nos quer ver felizes”. 04 - Que tal se especializar e ser uma zitólogo? O prefixo ”Zito” vem do latim “zythum” e do grego “zithos”. Significa bebida feita a partir da fermentação da cevada germinada, fabricada pelos antigos egípcios. Sendo assim, a zitologia é o estudo da cerveja, o zítólogo é quem estuda a cerveja e a zitogastronomia é o estudo da cerveja sob a ótica gastronômica, quer dizer, é o ramo em que se estuda a cerveja enfocando em sua constituição, pela composição de ingredientes, de aromas, texturas, cores, sensações e combinações. 05 – Snow! Sim. Snow. Não estamos falando do Rei do Norte, John Snow, do seriado Game of Thrones, Snow é o nome da cerveja mais consumida no mundo. A bebida é produzida pela China Resources Snow Breweries, por meio de uma joint venture criada em 1994 entre a SAB Miller e a China Resources Enterprise Holding. Produz 51,2 milhões de hectolitros ao ano, logo atrás vem a Bud Light, com 48,4 milhões. 06 - O lugar onde mais se bebe cerveja no mundo por habitante é a república Tcheca. Mas onde mais se bebe cerveja no mundo também é na China. “Modestos” 48,9 bilhões de hectolitros. Em segundo lugar vem o tio Sam com 22 bilhões. 07 – Na Alemanha, no século XIX, as mães tinham o costume de tomar até sete canecas de cerveja por dia e acreditavam que isso era necessário na produção de leite materno e assim alimentar melhor os seus filhos. 08- Sabe qual a cerveja mais cara do mundo? A La Vieille Bon Secours que só é servida em um lugar, no bar Bierdrome, em Londres. Custa 1 mil dólares a garrafa. 09 – Você sabe que as cervejas trapistas são feitas por monges, em seus mosteiros. E o que se arrecada é usado em obras sociais? A denominação “Trapista” surgiu em 1662, no mosteiro cisterciense de Nôtre-Dame de La Trappe, quando foi reformado pelo fundador da “Ordem Trapista”, Armand-Jean Le Bouthllier de Rancé. Apenas 11 no mundo possuem seu selo de autenticidade. 10 – Você tem? Ou algum amigo seu sofre de cenosilicafobia? Bom, esse é o nome dado ao indivíduo que tem pavor de ver um copo de cerveja vazio (ou de outra bebidas alcoólicas no geral). A palavra cenosilicafobia vem do grego "Kenos", que significa vazio. Essa fobia na verdade eu acho que é o tic nervoso de todo o cervejeiro que se preza.... MUNDO CERVEJEIRO     A cerveja pernambucana Manguezal está lançando o seu novo rótulo, que por sinal ficou excelente. A criação foi de André Melo, e foi utilizado aspectos naturais dos manguezais, dando destaque a árvore rhizophora mangle com sua raízes entrelaçadas. Local: A Caverna, na rua Fernando Lopes, 78, Graças no dia 19 de agosto, as 16h.         *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas (neto@revistaalgomais.com.br)

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Você não curte colarinho na cerveja? Tá na hora de repensar (Por Rivaldo Neto)

O lúpulo, as proteínas e os açúcares são os componentes formadores da espuma, ou colarinho, como também o chamamos. Esse processo é de extrema importância para bebida, pois ele ajuda a manter a temperatura do líquido no copo. Facilita no desprendimento correto do aroma e serve como isolante também evitando que o ar entre em contato com a bebida e assim minimizar a sua oxidação. Para a “saúde” da cerveja que bebemos isso é fundamental. E nada de achar que a espuma faz com que “percamos” quantidade, até porque 70% volta ao estado líquido. Um colarinho bem formado, inclusive diz muito a respeito do que estamos bebendo. Sempre que uma cerveja for servida devemos observar sua espuma, como está sua formação e sua persistência. Lógico que levando em conta que isso pode variar em relação aos estilos. Um ponto importante é que as bolhas devem ser pequenas, com uma certa uniformidade e unidas. Alguns colarinhos podem ter características bem peculiares, podendo ser até “maciça”, esse caso ocorre se existir proteínas (dos grãos) suficientes para sua formação. Uma cerveja que não forma colarinho, ou não está apropriadamente carbonatada ou pode o copo em que foi servido conter impurezas ao ponto de impedir o processo de formação do mesmo. Isso a gente pode observar se as bolhas grudam-se nos lados do copo, mas não chega o topo do recipiente. Já quando o colarinho se dissipa rapidamente, com grandes bolhas, meio parecidas com sabão, esse comportamento acontece quando há uma “injeção” de estabilizadores de espuma (alguns desses estabilizadores são feitas de um derivados de alga marinha). Grandes cervejarias usam esses procedimentos, que podemos dizer que é um mal necessário, devido ao processo para o clareamento do líquido e manter a sobriedade da bebida. Cervejas que tem um puro malte, quase sempre possuem bolhas pequenas e com uma espuma cremosa e consistente. Abaixo algumas dicas de como devemos servir uma cerveja com um saudável colarinho: * Deite o copo ao uma angulo de 45 graus em relação à mesa, derramando a bebida aos poucos até a metade. Após, endireitar o copo e derramar o restante da cerveja, cuidando para que se produza cerca de dois dedos de espuma. * Lave muito bem o copo antes de servir a cerva. Restos de sabão ou gordura restante no copo podem “matar” a espuma e liquidar o seu prazer de beber. * Prefira servir a cerveja com o copo levemente molhado, o que favorece a criação da espuma. * Se alguém lhe oferecer, para fazer "firula", um copo gelado, recuse. O contato da cerveja com a temperatura do copo produz condensação que irá diluir a bebida a ponto de alterar-lhe o sabor e a temperatura correta na qual deveria ser servida. * Cerveja “estupidamente gelada” é apenas para quem não conhece de cerveja, para aqueles que querem apenas um líquido refrescante ou então para disfarçar o gosto de uma cerveja ruim.   *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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Nossas dicas de cerveja com rolha para brindar 2017 (por Rivaldo Neto)

Estamos na porta de 2017, que tal brindarmos com uma cerveja de rolha? Sendo uma bebida fermentada como o vinho, existe hoje no mercado vários tipos de cerveja com esse tipo de lacre e que não só preservam a integridade do líquido, como também dão uma certa elegância e glamour. Uma curiosidade é que são precisos 25 anos em média para que um tronco de sobreiro (árvore que dá a cortiça) comece a produzir cortiça para a elaboração de rolhas. Cada tronco do sobreiro tem que atingir em média um perímetro de 70 cm a 1,5 metro do chão. A partir de então, a sua exploração durará mais de 130 anos. Vamos sugerir três rótulos para dar uma toque diferente ao seu réveillon: Primeiro a Galoise Blonde, com 6,3%Vol e uma bela cor dourada, turva e bem carbonatada tem uma espuma bem cremosa e fina. Muito aroma de frutados característicos dos lúpulos florais que carrega. Tem um discreto amargor e bastante refrescante possuindo um retrogosto muito interessante. Indo para uma cerveja tripel estilo que se adiciona três vezes mais malte do que em uma cerveja “comum”. Possui aroma e sabores complexos, macios e com forte presença de frutas o que, às vezes, pode lhe conferir um paladar adocicado. Excelente equilíbrio entre o lúpulo e a cevada. A Tripel da La Trappe, contém todas essas características acima, ma com uma presença marcante de lúpulo. Sua espuma é densa e com uma boa carbonatação. Com 8,0%Vol é intensa e deliciosa. E pra finalizar a belga e ímpar Blanche de Namur, uma witbier realmente diferenciada, considerada uma das melhores Wits do mundo com vários prêmios no currículo a Blanche é suave e refrescante. Tem uma coloração turva e amarelada, espuma espessa e densa e muito aromática, uma verdadeira explosão de frutados com notas cítricas e especiarias, amargor muito discreto, quase que imperceptível, com seus equilibrados 4,5%Vol. Vale muito a pena! Que venha 2017 com mais descobertas nesse maravilhoso mundo das cervejas! Feliz ano novo! *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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Cervejas com mel, uma experiência que vale a pena (Por Rivaldo Neto)

Lembra de Robin Hood? Do simpático Frei Tuck? Se você lembra vai lembrar ainda mais que em meio a uma ou outra batalha contra o Xerife de Nottingham, o simpático monge entornava canecas e mais canecas de uma bebida produzida por ele. Mas que bebida era essa? O Mead, como chamam alguns, um fermentando alcoólico variado do mel, muito similar ao Hydromel. O mel é uma mistura complexa de açúcares, como a glicose (cerca de 30%) e frutose (40%), água (18%) e outras substâncias como carboidratos, proteínas e aminoácidos. A inclusão do mel em bebidas é ancestral. Esse estilo vem sendo cada vez mais resgatado por produtores de cerveja da Inglaterra, Irlanda e até pelos franceses na Bretanha. Os efeitos ao adicioná-lo a cerveja é que o mel é tão fermentável quanto o açúcar e que gera uma cerveja mais seca, aumenta a quantidade de álcool, mas mesmo assim causa uma sensação alcoólica mais suave se comparada ao açúcar comum. Com isso o mel também acrescenta notas sutis de florais dando mais aroma à bebida, isso se dá devido aos vários pólens e néctares utilizados pelas abelhas em sua produção. Das cervejas importadas, a inglesa Honey Dew, da Fullers, é um verdadeiro deleite. Primeiro que é uma cerveja orgânica, turva,levemente picante, em que logo no primeiro gole o mel aparece. Os maltes e o lúpulo acrescentados tornam essa cerveja uma das melhores. Tem uma variação alcoólica de 5%Vol e é vendida em garrafas de 500ml. Devido a tudo isso a Honey Dew é a cerveja orgânica mais consumida pelos ingleses. Ao servi-la deve-se sempre mexer a garrafa em movimentos circulares no final para que os insumos orgânicos e o mel se misturem mais, proporcionando uma gratificante experiência. Uma outra opção de cerveja com mel também vem da Inglaterra e chama-se Waggle Dance, da cervejaria Wells. O nome é um curiosidade, pois trata-se de uma dança praticada pelas abelhas quando descobrem uma nova fonte de néctar. Uma cerveja igualmente saborosa, leve, de cor âmbar, com leves notas de mel e amargor na medida certa com os seus 5,2%Vol em garrafas de 500ml. A cervejaria americana Rogue Ale produz a Rogue Farms 19 Original Colonies Mead, um nome tão exótico quanto a experiência que você irá embarcar. A pedida é interessante tanto que na sua produção foram postos leveduras de champagne. Corpo bem leve, carbonatação baixa e boa drinkability em garrafas de 650ml. Aroma é o que não falta, florais mais ainda, nada mais lógico, pois estamos falando do que mais se assemelha ao hydromel. No mercado nacional, a cervejaria Colorado, recém adquirida pela Ambev, produz a Appia, que é uma cerveja de trigo com mel de laranjeira em garrafas de 600ml. É uma cerveja amarela escura, turva, ligeiramente doce e que harmonizada com uma torta de chocolate amargo dará o tom certo de amargor e o doce. Uma experiência que deliciosamente vale muito a pena. *Rivaldo Neto é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas rivaldoneto@outlook.com

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