Arquivos cinema - Página 11 de 16 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Filme pernambucano sobre especulação imobiliária estreia no MAM do Rio de Janeiro

Curta metragem escrito e dirigido por Juliano Valença, Cavalo Concreto estreia na mostra competitiva do ROTA - Festival de Roteiro Audiovisual, no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, no próximo domingo (30). O filme foi elaborado como um exercício de direção de atores, que se desenvolveu até tornar-se filme. A ideia de utilizar a temática do Cavalo Marinho, folguedo pernambucano, amadureceu para uma concepção em que este festejo se misturou com o discurso da especulação e verticalização da cidade do Recife. De forma lúdica, conta a estória de um grupo de teatro que encena sua nova peça numa fazenda em ruínas. O curta foi rodado na cidade de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Parte do elenco é formado por atores do coletivo Lá Vai Maria, grupo carioca de teatro independente que bebe de fontes pernambucanas, como dos versos do poeta Miró da Muribeca. Contemporizando o Cavalo Marinho, onde é realizada a venda do boi, o roteiro gira em torno da venda de um apartamento na área nobre da cidade da capital pernambucana. Capitão, interpretado por Christian Manos, tenta enrolar os compradores. Ao passo que denigre quem vive na parte pobre da cidade, enaltece a área verticalizada, sinal de status. Na contramão do discurso elitista, surge o poeta, vivido por Túlio Baia. Seu pensamento utópico se revela nas poesias, que compõe grande parte do texto.  A quebra entre real e imaginário vem na forma do Diabo (Bruno Leão), que causa um choque no que esta sendo contado. O diabo e personagem fundamental nos conflitos que vem a seguir. A segunda ruptura no status quo vem a partir da polícia, que reprime o ensaio dos artistas com o uso do abuso de autoridade. A trilha sonora, toda original, é outro fator importante. Composta por Valença e Viola Luz, ela interage com os diálogos em rima, criando uma sensação de fluidez, misturando a guitarra elétrica com o peso da percussão pernambucana. Elaborados pelo Estudo Greda, o figurino e maquiagem estão em destaque dentro da estória, que foi filmada em preto e branco. Inspiradas na vestimenta dos brincantes da folia de reis de Pernambuco, as roupas ganham vida na trama. Cavalo Concreto é um curta contemporâneo, que bebe de várias vertentes do cinema nacional do Cinema Novo ao melhor do cinema pernambucano.   Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=DGoRZvPrkTo

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Shopping Recife promove 4º edição do Festival de Cinema

Os cinéfilos de plantão irão desfrutar de uma programação especial no Shopping Recife, entre os dias 28 e 30 de setembro. Isso porque o centro de compras, em parceria com a Claro/NET, promove a 4ª edição do Festival de Cinema do mall. Sucesso nas edições anteriores, onde cerca de 50 mil pessoas passaram pela ação, o evento gratuito oferece uma programação divertida para toda a família, reunindo filmes, gastronomia e música. Montado em um espaço de seis mil m², ao ar livre, o Festival de Cinema contará com estrutura de arquibancadas, espreguiçadeiras e puffs para receber os clientes de todas as idades. O evento, que este ano se torna ainda mais inclusivo com o serviço de audiodescrição, contará com uma cabine de transmissão simultânea onde profissionais especializadas farão a tradução ao vivo, para deficientes visuais, através de 50 fones disponibilizados por dia ao público. Entre os títulos anunciados estão o sucesso de bilheteria da DC Comics, “A Liga da Justiça”, o musical “O Rei do Show” e também a animação “O Touro Ferdinando”. As obras serão exibidas sempre a partir das 19h, em uma mega tela de 90 m², maior que as telas de cinema tradicionais. Além dos filmes, o público poderá se divertir com uma área gourmet de food trucks e shows ao vivo. “Acreditamos que as pessoas estão em busca de entretenimentos diferenciados e que possam ser aproveitados com toda a família, por isso temos sempre uma boa aceitação do público quando realizamos esse evento”, destaca a gerente de marketing do Shopping Recife, Renata Cavalcanti. Festival de Cinema Shopping Recife Datas: 28 a 30/9 Horário: sexta e sábado, das 17h às 22h; domingo, das 16h às 21h. Exibição dos filmes às 19h Local: Área C Estacionamento Entrada gratuita

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Começam inscrições para a mostra "Poesia na Tela"

Começam hoje as inscrições para participação na mostra de cinema Poesia na Tela, que será realizada em Tabira, no sertão de Pernambuco, de 22 a 26 de outubro de 2018. Pela primeira vez o evento abre uma chamada pública para filmes que irão compor a mostra. Podem ser inscritos curtas-metragens nacionais de quaisquer categorias, com duração de até 30 minutos e finalizados a partir de janeiro de 2017. O evento está na quarta edição e terá oficinas, mesa de discussão, homenagens e atrações musicais, além da exibição de filmes em escolas públicas e praças de Tabira, fechando a programação de cinco dias. A proposta do Poesia na Tela é exibir filmes inspirados em poesias e filmes sobre histórias e vidas de poetas. Para o coordenador e produtor do evento Devyd Santos, é uma oportunidade para conhecer o que está sendo produzido na região, “as salas de cinema não exibem o que é produzido em Pernambuco, no Nordeste. Artistas que tinham participado em algumas produções, não tinham visto o trabalho ainda. A mostra preenche, um pouco, esta lacuna, além de apresentar o audiovisual como uma importante ferramenta de documentação”. Para inscrever o trabalho, basta preencher o formulário de inscrição disponível no link, com informações sobre o filme. No ano passado foram exibidos 27 curtas e um longa. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 02 de outubro. Não há limite de inscrição por realizador. Os filmes selecionados serão divulgados até dia 12 de outubro por e-mail. Poesia na identidade visual   a identidade visual do Poesia na Tela é assinada pelo artista visual arcoverdense Rodolfo Araújo e surgiu a partir de uma oficina realizada com jovens da cidade de Tabira, onde foram trabalhadas as relações afetivas de cada participante com o patrimônio e memória da cidade. A personagem intitulada “POESIA” foi inspirada nos povos indígenas da região do Pajeú pernambucano e faz referência, também, ao extinto Cine Alvorada, à torre da Telpe, ao Poço Escrito e à geografia do planalto da Borborema. “Tabira foi o Pajé dos povos originários daquele território (Nações Umã, Oê e Chocó), significa ‘grande guerreiro’. Sendo uma das premissas do encontro, ‘feminilizar’ esta identidade visual, apresentamos ‘Poesia’ como Grande Guerreira da cidade”, disse Rodolfo Araújo ao explicar a referência à exterminação destas nações.   Serviço: Inscrição para a 4ª Mostra “Poesia na Tela” Data: de 18/09 a 02/10/2018 Local: Tabira – Pernambuco Coordenação: Devyd Santos Identidade Visual: Rodolfo Araújo Link para inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdEEZrIPPhBZcVykz3FG_V5tLpQ_qNi02dUgl-Jlra7uZcCaA/viewform?c=0&w=1

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“Ferrugem” lança interessante olhar sobre a juventude

Por Houldine Nascimento          “Ferrugem” chega ao circuito comercial brasileiro nesta quinta (30) com a chancela de ter sido eleito o Melhor Filme do Festival de Gramado dias atrás. Em seu novo longa, o diretor Aly Muritiba se debruça sobre o universo dos adolescentes. A história se desenvolve inicialmente em torno de Tati (Tiffanny Dopke), uma adolescente que, assim como boa parte de sua geração, divide momentos felizes de sua vida em redes sociais como Facebook e Instagram. Frustrada com o antigo namorado, a garota se envolve com Renet (Giovanni di Lorenzi), um colega de turma. A vida de Tati vira do avesso quando um vídeo íntimo vaza num grupo de WhatsApp do colégio. A situação, naturalmente, toma grandes proporções. A angústia passa a tomar conta de Tati devido à superexposição a que se submete. Com isso, sofre perseguição de vários colegas com constantes comentários maldosos. Um efeito dominó surge diante desse acontecimento, que mexe com diversos personagens. Na segunda parte, o foco é em cima de Renet e de seus dilemas, que incluem a presença superprotetora do pai (Enrique Diaz) e o ressentimento com a mãe (Clarissa Kiste). Aly nunca perde o controle dos fatos. Pelo contrário, maneja tudo com muita segurança, mantendo o interesse do público em saber o desdobramento da história. Tudo é bem amarrado pelo roteiro que escreveu junto com Jessica Chandal. A discussão a que o filme se propõe também é muito relevante por sintetizar de forma precisa o mundo dos jovens e tratar de temas atuais comocyberbullying e os riscos a se submetem. Nessa seara, cria cenas de grande impacto. Assim como em seu primeiro longa de ficção, "Para minha amada morta", o diretor volta a construir as ações a partir de um vídeo secreto. No entanto, Muritiba apresenta ao espectador uma obra mais atraente, revelando maturidade neste que possivelmente é o melhor filme brasileiro em 2018. “Ferrugem” iniciou sua trajetória no Festival de Sundance, em janeiro, passou por vários festivais e trata de temas universais com originalidade. Estas razões o fazem sair na frente na corrida para ser o representante do nosso País na luta por uma vaga no Oscar em 2019. Isto é, se a comissão responsável pela escolha não fizer nenhuma bobagem.

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Enel Green Power promove sessões de cinema ao ar livre no interior de Pernambuco

Projeto CineSolar, que utiliza energia solar como fonte de energia nas projeções, faz parte das iniciativas de Responsabilidade Social da companhia Iniciativa foi criada para oferecer atividades diferenciadas para trabalhadores e comunidades próximas aos parques da empresa nas regiões A Enel Green Power promove, nos dias 9 e 10 de agosto, o CineSolar, projeto itinerante de cinema ao ar livre que utiliza energia solar como fonte de energia. As exibições serão realizadas próximas a usina de Fontes, no município de Tacaratu, na região do Médio São Francisco. Serão promovidas sessões de cinema gratuitas, entre longas e curtas metragens, além de oficinas e uma exposição, unindo arte, cinema e sustentabilidade. O projeto prevê, ainda, a realização de atividades culturais e de educação ambiental em escolas e comunidades locais, abordando aspectos econômicos, sociais, ecológicos, éticos e estimulando a consciência ambiental, em especial, frente aos desafios específicos de cada região. “O CineSolar nos permite compartilhar atitudes em prol da preservação ambiental, já realizadas em nossos empreendimentos, para as comunidades vizinhas, que muitas vezes estão localizadas em áreas remotas. Pouco a pouco a nossa presença é percebida como um agregador de valor na região", destaca Márcia Massoti, Diretora de Sustentabilidade da Enel Brasil. Além da exibição dos filmes, serão realizadas oficinas de estímulo à construção de fornos solares, que reduzem o consumo de gás e de lenhas. O projeto também oferecerá oficinas audiovisuais nas comunidades, abordando temas da permacultura (criação de ambientes humanos sustentáveis e produtivos), bioconstrução e os objetivos do desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidadas (ONU). A iniciativa é realizada em parceria com a Brazucah Produções que, acreditando no potencial brasileiro de geração de energias renováveis, tem o objetivo democratizar o acesso à cultura com ações como o Cine Solar. “Além de possibilitar o acesso à produção audiovisual nacional, queremos trabalhar com ações sustentáveis que multipliquem a conscientização ambiental e mostrem a força que a energia solar tem no país”, comenta Cynthia Alario, diretora da produtora.   Sobre o CineSolar É o primeiro cinema itinerante do Brasil que utiliza energia limpa e renovável – a solar – para funcionar.  Além da projeção de filmes, o projeto promove arte e sustentabilidade por meio de oficinas e atividades artísticas e lúdicas. A iniciativa conta com um furgão equipado com um sistema de captação de energia solar, capaz de gerar a própria energia para alimentar toda sua estrutura de funcionamento. Desde o início das atividades, em 2013, o Cinesolar, em seus diversos circuitos, realizou cerca de 670 sessões com a exibição de mais de 50 longas e 100 curtas-metragens com a temática socioambiental em 260 cidades. A iniciativa percorreu mais de 70 mil km pelo país e ofereceu cerca de 180 oficinemas, com 5,5 mil participantes, aproximadamente. Nesse período, foram economizados mais de 1.777,6 kW de energia elétrica, o que equivale a cerca de 5,1 mil horas de uma geladeira ligada sem interrupções.   Sobre a Enel Green Power A Enel Green Power, divisão de Energias Renováveis do Grupo Enel, dedica-se ao desenvolvimento e operação de energias renováveis em todo mundo, com presença na Europa, Américas, Ásia, África e Oceania. A Enel Green Power é um líder global no setor de energia verde, com uma capacidade gerenciada de cerca de 40 GW através de um mix de geração que inclui energia eólica, solar, geotérmica, biomassa e hidroelétrica, e está na vanguarda da integração de tecnologias inovadoras, nas plantas renováveis de energias.   Sobre a Brazucah A Brazucah é uma produtora cultural e uma agência de comunicação que tem como objetivo a formação de público para o cinema brasileiro. Desde 2002 no mercado, a Brazucah desenvolve projetos culturais com foco no cinema nacional e sua democratização, em parceria com organizações, empresas e marcas.  Em seus projetos Cinesolar, Cinesolarzinho, Cine Autorama e CineB, em conjunto, a Brazucah realizou mais de 1.500 eventos para um público superior a 200 mil espectadores.   Programação: Petrolândia - PE  Data: 10 de agosto – sexta-feira Sessão Cinesolar Horário: às 19h Endereço: Em frente à Escola Estadual Lagoinha, Comunidade Lagoinha Oficinema e Oficina Forno Solar Horário: 14h30 às 17h Endereço: Escola Estadual Lagoinha, Comunidade Lagoinha

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Cinema da Fundação lança Sessão Índigo para pessoas com necessidades específicas

O Cinema da Fundação amplia a acessibilidade nas suas salas de exibição e lança neste domingo (29), a Sessão Índigo para crianças, jovens e adultos com necessidades específicas e seus familiares. A sessão inclusiva acontecerá sempre no último domingo de cada mês. “Já com a experiência bem sucedida do projeto Alumiar, para pessoas cegas, de baixa visão, surdas e ensurdecidas, damos mais um passo na inclusão de novos públicos nas nossas salas de cinema. Agora iremos programar também sessões que recebam pessoas com necessidades específicas como Síndrome de Down e autismo”, explica a coordenadora do Cinema da Fundação, Ana Farache. O filme de estreia será O Galinho Chicken Little, de Mark Dindal, produzido pelos estúdios da Disney. A divertida  animação será exibida às 14h, na sala do Derby, com entrada gratuita. Nesta sessão, a sala ficará mais iluminada e o som será um pouco reduzido a fim de melhor atender às necessidades do público. Para Jaíra Maia, mãe de uma criança com Síndrome de Down, o acesso à cultura e a arte são fundamentais na formação de qualquer pessoa.  Mas ressalva que “a maioria dos espaços são restritos e dificilmente encontramos abertura para a inclusão. Sendo assim, iniciativas como a do Cinema Fundação se fazem cada vez mais necessárias, pois abrem espaço para pessoas com necessidades específicas, adaptando o seu ambiente para acolhê-las”, afirma. Iara Maia é um das famílias fundadoras do Instituto 21, que se uniram para produzir e socializar conhecimento, divulgar informações e promover ações e serviços especificamente à pessoa com Síndrome de Down. O grupo participou da escolha do filme de estreia da Sessão Índigo e estará presente nas sessões mensais recebendo o novo público. "Esperamos contar, cada vez mais, com a participação de grupos e profissionais voltados a ações inclusivas para pessoas com necessidades especiais", finaliza Ana Farache. Sinopse O Galinho Chicken Little (EUA, 2004) Animação. De Mark Dindal. Com vozes de Zach Braff, Joan Cusack, Garry Marshall, Steve Zahn. Chicken Little é um galinho cheio de imaginação que vive aprontando as maiores confusões. Até que um dia ele pensa que o céu está caindo, deixando todo mundo louco de medo. 77 min | Livre Derby: DOM (29/07), 14h

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Crítica| Arranha-Céu: Coragem Sem Limite

Dizer que Dwayne Johnson é o novo Arnold Schwarzenegger dos filmes de ação não seria um exagero. Basta uma rápida olhada na sua filmografia para perceber isso. Muita testosterona, pancadaria e explosões não podem ficar de fora. Uma boa história, às vezes, sim. Seu novo filme, Arranha-Céu: Coragem Sem Limite, que estreia na quinta (12), é uma prova disso. Dwayne Johnson interpreta o veterano de guerra e ex-líder da operação de resgate do FBI, Will Ford. Ele se afasta da função após perder uma perna durante uma missão, passando a trabalhar como especialista em segurança de arranha-céus. Indicado por um antigo amigo para fazer a vistoria de um edifício na China, conhecido como o mais alto do mundo, Will se depara com um ataque terrorista, que ameaça não apenas a moderna construção, mas também sua família.     Arranha-Céu: Coragem Sem Limite é dirigido por Rawson Marshall Thurber, que já trabalhou com  Dwayne Johnson no filme Um Espião e Meio. Marshall também é responsável pelo roteiro, bem ruim, por sinal. A começar pelos diálogos que, de tão sofríveis, parecem tirados de algum best-seller de autoajuda, com pérolas como "você precisa do medo para ter coragem". Algumas cenas destoam do conjunto e dão a impressão de que foram forçadamente "enxertadas". O elenco também não ajuda muito, a começar por Dwayne Johnson que, apesar do carisma, segue no automático interpretando ele mesmo. Outro nome que pode ser citado é o de Neve Campbell, conhecida por protagonizar a franquia de sucesso Pânico. Aqui ela encarna Sarah, mulher de Will. Sua personagem é de grande importância para o desfecho da história.     As sequências de ação, planejadas a princípio para mexer com os nervos do público e prender a atenção, provocam, ironicamente, efeito contrário. O excesso de situações improváveis e soluções inverossímeis enfraquecem a trama e distanciam o espectador. Cenas que insultam a inteligência como a que mostra o protagonista pulando de um guindaste até o edifício em chamas ou recorrendo a artifícios no melhor estilo Macgyver para se pendurar e saltar de um lado a outro do prédio (usando até fita adesiva). Arranha-Céu: Coragem Sem Limite aponta para a seguinte questão: grandes explosões, efeitos especiais de última geração e muita pancadaria em detrimento de uma boa história são suficientes para lotar cinemas? Em muitos casos sim, mas também é possível entreter e conquistar grandes bilheterias com blockbusters de qualidade. Basta ver os recentes Pantera Negra, Vingadores: Guerra Infinita e até Jumanji: Bem-Vindo à Selva, com o próprio The Rock, longas que conquistaram crítica e público. Confira o trailer

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Cinépolis inaugura complexo no Shopping Patteo Olinda

A Cinépolis, maior operadora de cinemas da América Latina e segunda maior do mundo em ingressos vendidos, inaugura um novo complexo de cinema este mês no Shopping Patteo Olinda, que abriu suas portas em abril deste ano. O complexo abrirá para o público no dia 05 de julho, trazendo para Olinda os lançamentos mais importantes e esperados do circuito comercial nacional e internacional. O cinema foi construído com padrão de qualidade Cinépolis, sendo entregue para a cidade com equipamentos de som e projeção novos e de última tecnologia. O projeto contempla seis salas tradicionais com projeção digital, incluindo três com tecnologia 2D e três com tecnologia 3D, totalizando 1.501 lugares numerados, 31 vagas para cadeirantes e 13 lugares para obesos. Todas as salas têm formato stadium, poltronas reclináveis, braço removível (tipo namoradeira), óculos 3D em tamanho infantil e adulto e som digital biamplificado. Já no dia 18 de julho, acontece a inauguração de duas salas VIP, que fazem parte do complexo e contam com tecnologia 3D, 130 lugares numerados e seis vagas para cadeirantes. Ambas as salas possuem formato stadium, poltronas de couro com comando elétrico e totalmente reclináveis, braço removível (tipo namoradeira), óculos 3D em tamanho infantil e adulto e som digital biamplificado. O acesso às salas contará com um lobby exclusivo e com a bombonière VIP, transformando a experiência do cinema em algo mágico. O cardápio trará uma grande variedade de pratos VIP como: o exclusivo Hot Dog feito com pão e salsicha especiais e bacon bits e cheddar importados; Boneless Chicken Tenders; Mini Hamburguer Sliders; Mini Hot Dog com Batata Smiles; Crepes; Sanduíche de Pernil e Churros gourmet. Já as tradicionais pipocas trarão temperos exclusivos como Lemon Pepper, Doce e Salgada, além da Pipoca Mix, que permite misturar diferentes sabores e temperos. O grande diferencial no atendimento fica por conta do serviço exclusivo dentro das salas VIP, onde os clientes poderão ser servidos em suas poltronas até o início do filme, solicitando quaisquer serviços da bombonière, incluindo os pratos VIP. “Estamos felizes em fazer parte deste novo empreendimento em Olinda, um projeto que foi idealizado para o lazer das famílias olindenses. Nosso complexo de cinema possui a última tecnologia em som e imagem, além de toda qualidade de nossos serviços que proporcionam uma excelente experiência aos clientes. Estamos também levando para Olinda nossas premiadas salas VIP, onde os clientes poderão ser servidos em suas poltronas até o início do filme, solicitando quaisquer serviços da bombonière, incluindo os pratos VIP.”, afirma Luiz Gonzaga de Luca, presidente da Cinépolis Brasil. Todas as salas têm lugar marcado e a venda de ingressos está disponível nas bilheterias, nas máquinas de autoatendimento e também pela internet. É possível consultar a programação dos filmes, trailers e promoções pelo site: www.cinepolis.com.br. “Ter um complexo de cinema com a qualidade Cinépolis tem tudo a ver com o Shopping Patteo Olinda, juntos vamos elevar os padrões de qualidade e experiência de nossos consumidores”, comenta José Luiz Muniz, diretor do Grupo CM, que é o empreendedor do centro de compras junto com a HBR Realty. A programação trará as estreias nacionais e internacionais de acordo com os lançamentos do mercado, em formatos legendado, dublado, 2D e 3D. Os clientes poderão complementar a experiência dentro de salas com uma grande oferta de produtos na bombonière, incluindo combos de pipoca, bebidas e balas tematizados dependendo do filme em lançamento. Destaque especial para a pipoca salgada e doce preparada na hora, assim como produtos especiais como nachos e cachorro quente. Serviço: Inauguração Cinépolis Shopping Patteo Olinda (Olinda) – salas tradicionais Data: 05/07/2018. Endereço: R. Eduardo de Morais, S/N - Casa Caiada, Olinda - PE, 53030-030.

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Curta metragem 'Kibe Lanches' é exibido no Rio Festival de Gênero & Sexualidade no Cinema

Dirigido por Alexandre Figueirôa, o documentário Kibe Lanches, sobre uma lanchonete especializada em pratos árabes que funcionava no bairro do Pina, na zona sul do Recife, ganha duas sessões no Rio Festival de Gênero & Sexualidade no Cinema. As exibições ocorre no próximo sábado (7) e na segunda-feira (9), no Cinestar Speciall Laura Alvim, em Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O festival, que tem início nesta quinta-feira (5), chega à sua oitava edição em 2018. Na década de 1980, nos finais de semana, além de vender kibes, esfihas, charutos de repolho, entre outras iguarias, o Kibe Lanches transformava-se numa casa de espetáculos improvisada. Grupos de pagode animavam as tardes de domingo; aos sábados, se realizavam festas dançantes; e, nas sextas, o local tornava-se um dos principais ponto de encontro LGBT da cidade, com apresentações de transformistas e um desfile de rapazes. Ousado para a época, com os candidatos desfilando primeiro vestidos e, no final, completamente nus, o inusitado concurso era conhecido como as "rolinhas do Barão", referencia ao proprietário do estabelecimento e o animador das festas Luiz Ferreira de Araújo, mais conhecido como Barão. O documentário Kibe Lanches resgata essa história que, infelizmente, não conta com registros em imagens da época. Nos anos 1980, as casas noturnas recifenses frequentadas por "entendidos e frangos", como em geral se chamava os gays masculinos, ainda eram vistos como lugares à margem. Embora não houvesse uma repressão violenta e explícita contra esses espaços, as atividades neles realizadas eram meio escondidas. O desfile das rolinhas do Barão acontecia num palco improvisado nos fundos da lanchonete depois da meia noite, mas logo se tornou um grande sucesso e era conhecido por toda a comunidade gay do Recife. Para reconstituir a história do Kibe Lanches, o diretor Alexandre Figueirôa reuniu alguns dos frequentadores assíduos dos shows e desfiles e também ouviu o próprio Barão que, por cerca de dez anos, abriu sua casa para a diversidade sexual. Por meio dessas lembranças vamos descobrindo um pouco como eram essas noitadas, num tempo em que os movimentos LGBT ainda estavam dando os seus primeiros passos e os desejos e os prazeres sexuais vividos entre pessoas do mesmo sexo eram, muitas vezes, marcados pela clandestinidade. O filme é uma produção independente e só foi possível graças a contribuição do artista plástico e cabeleireiro Cristiano Artur; do coletivo Surto e Deslumbramento, sobretudo Chico Lacerda e André Antonio que contribuíram com o roteiro e a edição; dos cinegrafistas Sergio Dantas e Francisco Baccaro; e dos produtores Fernando de Albuquerque e Túlio Vasconcelos. Ele tem também o apoio da Revista O Grito!

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Cine PE 2018 começa com manifestações políticas

*Houldine Nascimento, especial para a Algomais A 22ª edição do Cine PE teve início nessa quinta-feira (31), no Cinema São Luiz, na Boa Vista, centro do Recife. Mais curto em razão da crise de abastecimento que parou o Brasil, o festival foi adiado por dois dias e passou a ter entrada gratuita. A abertura refletiu as tensões que acometem o país. A política se fez presente na plateia e nos discursos de cineastas. Do público, foi possível ouvir diversos gritos de “fora Temer”, protestos contra o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e vaias à Rede Globo, uma das instituições que apoiam o evento. Espirituosa, a jornalista Graça Araújo, que apresenta o Cine PE desde a primeira edição, conseguiu contornar com leveza e bom humor o clima pesado. “Daqui a pouco, eu vou pensar que essas vaias são para mim”, disse, arrancando risos e aplausos dos espectadores. Ao subir ao palco, o diretor e pesquisador Marcos Buccini, que compete na mostra de curtas pernambucanos com a animação “O consertador de coisas miúdas”, fez críticas ao Governo Federal e se solidarizou com o cineasta Kleber Mendonça Filho, notificado pelo Ministério da Cultura para devolver R$ 2,2 milhões referentes a recursos captados para a realização de “O som ao redor” (2013). "A gente precisa prestar atenção ao sucateamento da cultura e educação que está acontecendo no país. Queria também deixar meu apoio a Kleber Mendonça Filho, vítima de perseguição simplesmente porque expôs esse governo golpista que está aí", declarou. Buccini também lançou o livro “História do cinema de animação em Pernambuco”. A obra é fruto de uma tese e faz um apanhado da produção de animação no estado. Cada exemplar está sendo vendido por R$ 20. “Meu trabalho não foi só catalogar, mas também discutir questões de mercado”, explicou. Ainda pela mostra local, houve a exibição do curta “Dia um”, de Natália Lima. Na competição de curtas nacionais, “Marias” (RJ) documenta a dura trajetória de cinco mulheres vítimas de violência de seus ex-companheiros. Uma das personagens retratadas é Cristiane, mãe da diretora Yasmim Dias, morta pelo marido. “Eu transformei a minha dor em luta. Hoje, sigo em frente”, falou Yasmim, emocionada. O filme foi ovacionado. “Sob o delírio de agosto” (PE), de Carlos Kamara e Karla Ferreira, tem a cidade de Orobó como cenário e aborda como pano de fundo a esquizofrenia, retratada na figura de Severo (Bruno Goya). Já “Abismo” (RJ), de Ivan de Angelis, narra de forma cômica a situação de um porteiro (Jurandir de Oliveira) às voltas com o elevador do edifício em que trabalha. Tanto Kamara quanto De Angelis protestaram contra o presidente Michel Temer. Fora de competição, o curta de animação libanês “Desculpe, me afoguei”, de Hussein Nakhal e David Hachby, foi produzido pela ONG Médicos sem Fronteiras e retrata a fuga dos refugiados sírios para sobreviver. Comovente, a obra partiu de uma carta encontrada junto ao corpo de um refugiado que naufragou no Mar Mediterrâneo. O último filme da noite foi o longa “Mulheres alteradas”, de Luís Pinheiro, estrelado por Deborah Secco, Alessandra Negrini, Monica Iozzi e Maria Casadevall. HOMENAGEM – A diretora pernambucana Katia Mesel foi homenageada pelos 50 anos de carreira. Coube ao secretário de Cultura de Pernambuco, Marcelino Granja, entregar a Calunga de Ouro à cineasta. “Quero dedicar uma parcela dessa homenagem às mulheres porque, nesses 50 anos, eu vi o foco mudar. Antes, as mulheres no audiovisual eram basicamente atrizes. Hoje em dia, elas desempenham todas as funções dentro do mercado cinematográfico. Cinema não se restringe mais a um só gênero”, pontuou. O Cine PE segue nesta sexta-feira (1º) com homenagem à atriz Cássia Kis e exibição dos curtas “Uma balada para Rock Lane” (PE), “Teodora quer dançar” (RJ), “Balanceia” (RO), “Banco Brecht” (PE) e dos longas “Christabel” (RJ) e “Os príncipes” (RJ). O festival vai até 5 de junho. *Houldine Nascimento é jornalista

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