Arquivos cinema - Página 9 de 16 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Recife recebe a 8 ½ Festa do Cinema Italiano

Neste ano, Recife recebe o 8 ½ Festa do Cinema Italiano entre os dias 8 e 14 de agosto com programação ampliada, e apresenta onze filmes, com destaque para a sessão especial de O Melhor da Juventude, de Marco Tullio Giordana, um clássico contemporâneo que faz sua volta à tela grande e narra alguns dos anos mais intensos da recente história italiana, acompanhando a saga de uma família dos anos 60 até os 2000. O festival será realizado no Cinema São Luiz. Esta edição terá duração de duas semanas: de 8 a 14 de agosto, além de Recife, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Niterói, Rio de Janeiro e São Paulo recebem o festival. De 15 a 21 de agosto, as cidades de Belém, Florianópolis, Goiânia, Salvador e Vitória recebem o evento, além de Fortaleza, Londrina e Natal, que passam a integrar o circuito. Depois de mais de uma década de sucesso em dezenas de cidades lusófonas e em três continentes diferentes, o Festa firma-se como evento de grande relevância também no Brasil. Além do número de cidades, aumentaram também o número de filmes apresentados e as sessões programadas, serão mais que 300 nestas duas semanas de exibição alcançando mais de 25.000 espectadores. Realização e apoios O 8 ½ Festa do Cinema Italiano é um evento organizado no Brasil pela Associação Il Sorpasso em colaboração com Mottironi Eventi e com o apoio institucional da Embaixada da Itália em Brasília, dos Institutos Italianos de Cultura de São Paulo e do Rio de Janeiro e do Cinecittà Luce. Além disso, conta ainda com a colaboração da rede de Consulados Italianos em todas as cidades que recebem o festival no Brasil. O patrocinador principal desta 5ª edição é a marca FIAT do FCA Group. A marca italiana é a sétima maior fabricante de automóveis do mundo e líder em vendas no mercado de automóveis e veículos comerciais leves no Brasil. Cresceram os números e cresceu também a qualidade da seleção Nesta edição do 8 ½ Festa do Cinema Italiano, estão garantidas as premières de importantes filmes, que fizeram grande sucesso nos mais importantes festivais internacionais, como Lucia Cheia de Graça (Troppa Grazia), de Gianni Zanasi, exibido na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes 2018; ou Euforia, de Valeria Golino, filme em competição na mostra Un Certain Regard, também no Festival de Cannes 2018. Apresentamos ainda as últimas obras de grandes autores como Noite Mágica (Notti Magiche), dirigido por Paolo Virzì (de A Primeira Coisa Bela, Loucas de Alegria, Ella e John), que chega ao Brasil com distribuição da Imovision, e Silvio e os Outros (Loro), do vencedor do Oscar, Paolo Sorrentino (A Grande Beleza, Youth) sobre a vida do controverso ex-primeiro ministro italiano Silvio Berlusconi. Não falta espaço para novas descobertas com a exibição de filmes de jovens diretores que despertaram o interesse da crítica e do público, como, por exemplo, Entre Tempos (Ricordi?), de Valerio Mieli, uma poética reflexão sobre um amor nunca esquecido; Desafio de um Campeão (Il Campeone), filme emocionante que traz o universo do futebol em uma história de amizade e companheirismo estrelada por Stefano Accorsi e Andrea Carpenzano, Dafne, de Federico Bondi que conta a comovente história de uma jovem com Síndrome de Down interpretada por Carolina Raspanti, e, por fim, o divertido Bangla, de Phaim Bhuiyan, longa premiado como a melhor comédia italiana do ano, que narra as aventuras amorosas de um italiano filho de imigrantes de Bangladesh. Arte na Tela No ano em que se comemoram os 500 anos da morte de Leonardo Da Vinci, o festival faz a sua homenagem aos grandes mestres da arte renascentista ao trazer nas suas imagens oficiais recriações contemporâneas de algumas das obras-primas de Caravaggio, Leonardo Da Vinci, Botticelli, Raffaello e Michelangelo Buonarroti. Esta escolha é representada também em termos de programação. Durante o festival, serão exibidos em pre-estreia Michelangelo – Infinito, de Emanuele Imbucci e Caravaggio - A Alma e o Sangue, de Jesus Garcés Lambert dois dos filmes que farão parte do ciclo A Grande Arte no Cinema, uma série de documentários de grande impacto que serão exibidos nas salas brasileiras a partir de Outubro. Para concluir, decidimos este ano homenagear um importantíssimo filme italiano O Melhor da Juventude (La Meglio Giovetú) de Marco Tullio Giordana, uma epopeia familiar através de algumas das páginas mais importantes da recente história da Itália. Um filme muito amado também no Brasil exibido agora em uma nova cópia restaurada. Mais novidades, a programação com os filmes, horários e os convidados estarão disponíveis no website oficial: www.festadocinemaitaliano.com.br SERVIÇO - FESTA DO CINEMA ITALIANO EM RECIFE (PE) Data: de 8 a 14 de agosto Local: Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175 - Boa Vista) Ingressos:R$ 10 (inteira) | R$ 5 (Meia/Estudante) Os ingressos podem ser adquiridos nas bilheterias dos cinemas ou nos websites: www.itaucinemas.com.br www.festadocinemaitaliano.com.br CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA: http://bit.ly/Programação-FCI2019 SINOPSES: Silvio E Os Outros (Loro), de Paolo Sorrentino ITÁLIA // 2018 // 100' // DRAMA // LEG.PT // 18 ANOS Sinopse Empreendedores, cortesãos, políticos corruptos, bobos, acrobatas: é o circo em torno de Silvio Berlusconi. O filme põe no centro “eles”, os que contam pouco, os tubarões que frequentam o circo, que o chamam pelo nome: Silvio. Com Toni Servillo no papel de Berlusconi, Silvio e os Outros descreve a decadência do reino de Silvio Berlusconi e, sobretudo, da sua corte. A Festa do Cinema Italiano exibe a versão internacional do longa. Ficha Técnica: Título Original: Loro Roteiro: Paolo Sorrentino, Umberto Contarello Fotografia: Luca Bigazzi Edição: Cristiano Travaglioli Música: Lele Marchitelli Produção: Nicola Giuliano, Francesca Cima, Carlotta Calori, Viola Prestieri, Gennaro Formisano, Luca Pataro Elenco: Toni Servillo, Elena Sofia Ricci, Riccardo Scamarcio, Kasia Smutniak Distribuição: Pathe Distribution Noite Mágica (Notti Magiche), de Paolo Virzì Link para Imagens ITÁLIA // 2018 // 125' // COMÉDIA // LEG.PT // 16 ANOS Sinopse Um grande produtor de cinema é encontrado morto no rio Tibre, e os principais suspeitos são três jovens roteiristas. Enquanto os amigos passam a noite na delegacia sendo interrogados pela

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Cine-PE 2019 terá "Abraço" e "O Corpo é Nosso!" na Mostra Competitiva de Longas-Metragens

Dois filmes distribuídos pela O2 Play, "Abraço" e "O Corpo é Nosso!" serão exibidos na 23ª edição do Cine PE 2019 - Festival do Audiovisual que acontece em Recife entre os dias 29 de julho e 4 de agosto no Cinema São Luiz. Considerado um dos eventos cinematográficos mais populares do País, com ingressos gratuitos, o Cine PE selecionou os filmes para a Mostra Competitiva de Longas-Metragens. Veja a lista completa dos longas que participam do Festival em 2019: festivalcinepe.com.br/mostra-competitiva-longa-metragem/ De acordo com o regulamento do Cine PE, são 12 categorias de prêmios para a Mostra Competitiva: melhor filme, direção, roteiro, fotografia, montagem, edição de som, trilha sonora, direção de arte, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, atriz e ator. Os dois filmes serão lançados em setembro nos cinemas no programa O2 Play Docs com exibição nas principais cidades brasileiras em todas as regiões do País em sessões de horário nobre. Sinopses "O Corpo é Nosso!", direção Theresa Jessouroun Documentário sobre a trajetória da liberação do corpo da mulher brasileira, expõe as diferenças desta trajetória para as mulheres brancas e negras com entrevistas, imagens de arquivo que ilustram alguns dos fatores que contribuíram para esta liberação no Brasil – como a música, a dança, a moda e a pílula anticoncepcional – e propõe uma discussão sobre o feminismo através da desconstrução do masculino. O filme incorpora cenas ficcionais onde os homens não se dão conta de seus comportamentos machistas e racistas e plenos de preconceitos de classe, enraizados e aceitos pela sociedade. O filme já foi exibido no Festival Internacional Porto Femme em Portugal no início de julho e também participa do Durban Int'l Film Festival (África do Sul) "Abraço", direção DF Fiuza Em 2008, os professores sergipanos travam uma luta jurídica com o governo do estado para evitar a perda de direitos já conquistados. 30 mil professores de todas as partes do estado deixam suas escolas e partem em uma longa jornada para lutar na capital Aracaju. O desafio é convencer os desembargadores do Tribunal de Justiça a não votar pelo fim da carreira do magistério. O julgamento é adiado duas vezes e a batalha se prolonga por um mês. No meio desta luta entre governo e professores, a professora Ana Rosa vive o desafio de ser mãe, mulher e dirigente sindical. Ela precisa conciliar as múltiplas tarefas da vida profissional e doméstica, mas a incompreensão de seu marido e a visão machista de sua própria mãe tornam a sua jornada ainda mais desafiadora. O filme também foi selecionado para o Festival de Cinema de Caruaru.  

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Marcelo Gomes debate seu novo documentário em Recife amanhã (10)

O diretor Marcelo Gomes estava a caminho de um festival de cinema em Taquaritinga do Norte e ao passar por Toritama ficou impressionado com a loucura que havia se tornado aquela cidade que conhecera pacata, com biblioteca, orquestra de música, festa de padroeiros. Responsável por 20% da produção de jeans do país, Toritama havia se transformado. “Foi quando alguém comentou comigo que as pessoas ali costumavam vender seus próprios eletrodomésticos para passar o carnaval na praia. Achei que era uma transgressão muito forte alguém se desvencilhar dos bens de consumo, muitas vezes de primeira necessidade, por conta do carnaval. Fiquei imaginando a intensidade desse processo de trabalho e, como eu faço cinema para vasculhar o que eu não conheço, achei que esse era um bom mote para um filme”, diz o diretor. Produzido pela Carnaval Filmes, ESTOU ME GUARDANDO PARA QUANDO O CARNAVAL CHEGAR mostra o envolvimento dos moradores de Toritama com a produção de jeans no Brasil e com o carnaval. O documentário estreia dia 11 de julhodentro da Sessão Vitrine, projeto de distribuição coletiva da Vitrine Filmes, que lança um título por mês, com sessões diárias e ingressos de valor reduzido, promovendo debates e maior acessibilidade aos filmes. “Eu acho muito oportuno ter a estreia nacional do nosso filme justamente no momento histórico que o Brasil vive: onde os trabalhadores a cada dia perdem seus direitos, onde o Ministério do Trabalho é extinto e onde se promove a política do trabalho autônomo sem se saber as reais consequências disso. Durante a realização do filme, nós tivemos grandes encontros com maravilhosos moradores de Toritama e também tivemos momentos de grande reflexão. Afinal, o que seria só um documentário sobre uma pequena cidade industrial se transformou num processo de reflexão, sobre o que nós fazemos com a nossa vida, com o nosso trabalho e com o nosso tempo. Essa jornada pelo Agreste foi um momento muito feliz pra gente, além de muito prazeroso", declara Marcelo Gomes. A Sessão Vitrine destaca-se por sua preocupação em fomentar a formação de público e por uma curadoria que zela pelo fortalecimento de um audiovisual descentralizado. São lançados pelo projeto filmes realizados em diferentes estados, de diversos gêneros narrativos, que apresentam temáticas plurais e afirmativas. Dessa maneira, a distribuidora Vitrine Filmes vem se consolidando como um projeto que atua na construção de um cinema diversificado. SINOPSE A cidade de Toritama é um microcosmo do capitalismo implacável. A cada ano, mais de 20 milhões de jeans são produzidos em fábricas de fundo de quintal. Os locais trabalham sem parar e os moradores são orgulhosos de serem os donos do seu próprio tempo. Durante o Carnaval - o único momento de lazer do ano, eles transgridem a lógica da acumulação de bens, vendem seus pertences sem arrependimentos e fogem para as praias em busca de uma felicidade efêmera. Quando chega a Quarta-feira de Cinzas, um novo ciclo de trabalho começa. CRÉDITOS Brasil, 2019, 85 min, classificação indicativa Direção | Roteiro: Marcelo Gomes Produtoras: Carnaval Filmes, Rec Produtores Associados, Misti Filmes. Direção de Fotografia: Pedro Andrade Produtores: João Vieira Jr., Nara Aragão Coprodutores: Chico Ribeiro, Ofir Figuereido, Ernesto Soto, Marcelo Gomes Produção executiva: João Vieira Jr., Ernesto Soto Montagem: Karen Harley Som: Pedro Moreira, João Lucas, Lucas Caminha Música: O Grivo Direção de Produção: Karina Nobre, Luna Gomides Assistência de Montagem: Gustavo Campos Personagens: Leonardo, Francielly, Canario, Velho do Ouro SINOPSE CURTA Uma pequena cidade do Agreste pernambucano é considerada a capital nacional do jeans. Esse microcosmo mostra o capitalismo moderno e suas transgressões. FESTIVAIS Mostra Panorama | 69º Festival de Berlim Mostra Competitiva | 24º É Tudo Verdade: Prêmio da Crítica | Abraccine, Menção Honrosa | Júri Oficial, Menção Honrosa | Júri da Associação Brasileira dos Documentárias/ABD-SP Sheffield Doc Fest 2019 – Seleção Oficial Olhar de Cinema – Olhares Brasil Doc Aviv - International Documentary Film Festival. TRAILER | sem legenda: https://youtu.be/EkWTjNz_dyU TRAILER | com legenda: https://www.youtube.com/watch?v=zNAmtxJNe6o

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'Bacurau' vence o prêmio de melhor filme em competição internacional

“Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, venceu o prêmio de melhor filme no 37° Festival de Cinema de Munique (Filmfest München), na principal Mostra, a CineMasters Competition. Em maio, o longa havia sido contemplado com o Prêmio do Júri no Festival de Cannes, onde teve sua première mundial. No Brasil, “Bacurau” terá sua primeira projeção no Festival de Gramado, como Filme de Abertura fora de competição no dia 16 de agosto. A estreia nas salas brasileiras será no dia 29 de agosto, com distribuição da Vitrine Filmes. O prêmio em Munique prevê 50 mil euros em equipamentos Arri para o próximo filme dos realizadores. Juliano Dornelles, codiretor e coroteirista de “Bacurau” e a produtora Emilie Lesclaux, foram a Munique receber o prêmio. “Uma honra poder receber esse prêmio que ja permite pensar num próximo projeto”, diz Emilie Lesclaux. “Bacurau” teve a sua première portuguesa sábado à noite abrindo o Festival de Vila do Conde para um Teatro Municipal lotado. A sessão foi apresentada por Kleber Mendonça Filho. Desde a sua première mundial em Cannes, “Bacurau” ja recebeu convites para mais de 100 festivais e mostras ao redor do mundo e já foi vendido para inúmeros territórios em cerca de, até agora, 30 países. A distribuição internacional inclui lançamentos em salas, home video e streaming nos Estados Unidos e Canada, Reino Unido, França, Japão, Bélgica, Luxemburgo, Holanda, República Tcheca, Taiwan, em países da América Latina e Escandinávia. Nos Estados Unidos, os direitos de distribuição foram comprados pela prestigiosa Kino Lorber, que tem lançado filmes como o vencedor da Palma de Ouro em Cannes “Sono de Inverno”, de Nuri Blidge Ceylan, o Urso de Prata em Berlim “Tabu” de Miguel Gomes e “A Visitante Francesa” de Hong Sang-Soo. Em entrevista à revista Variety, esta semana, a Vice-Presidente da distribuidora Wendy Lidell, afirmou que “Bacurau” tem potencial. “Platéias certamente serão seduzidas pela atmosfera fantástica do filme, que mistura questões politicas, humanismo, ficção cientifica e elementos do gênero Western, e há elementos para tornar-se um sucesso de bilheteria”. “Bacurau” também já foi exibido no Festival de Cinema de Sidney, Austrália, e no SoFilm Summercamp, em Nantes, e La Rochelle, ambos na França (onde o filme estreia em setembro), e segue esta semana para a competição do Neuchâtel International Fantastic Film Festival, na Suíça. Rodado no Sertão do Seridó, divisa do Rio Grande do Norte com a Paraíba, “Bacurau” é um filme de aventura ambientado no Brasil ‘daqui a alguns anos’. Conta a história do povoado Bacurau, que some do mapa após o falecimento de uma de suas moradoras mais queridas, Dona Carmelita, aos 94 anos. "Bacurau" é a segunda coprodução entre a CinemaScopio do Recife (“O Som ao Redor”, “Aquarius”) e a SBS em Paris (“Synonymes”, de Navad Lapid, vencedor do urso de ouro em Berlim, “Elle”, de Paul Verhoeven, “Mapas Para as Estrelas”, de David Cronenberg). “Bacurau” também é uma coprodução com a Globo Filmes, Simio Filmes, Arte France Cinema, Telecine e Canal Brasil. Produzido por Emilie Lesclaux, Said Ben Said e Michel Merkt, tem patrocínio da Petrobras, Fundo Setorial do Audiovisual, Funcultura (Governo de Pernambuco) e do CNC (Centre National de la Cinematographie, France). SINOPSE: Um western brasileiro. Um filme de aventura e ficção científica. Daqui a alguns anos... BACURAU, um pequeno povoado do sertão brasileiro, dá adeus a Dona Carmelita, mulher forte e querida, falecida aos 94 anos. Dias depois, os moradores de Bacurau percebem que a comunidade nao consta mais nos mapas.

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4º MOV promove mostras nacionais e internacionais de curtas universitários

Mostras competitivas de curtas-metragens nacionais e internacionais, sessões especiais de longas, oficinas formativas e rodas de discussões compõem a programação do 4º MOV - Festival Internacional de Cinema Universitário de Pernambuco, que ocorrerá de 8 a 14 de julho, no Recife. A abertura do evento será no dia 8 de julho, no Cinema São Luiz, com a exibição do documentário “Onde começa um rio”, de Julia Karam, Maiara Mascarenhas, Maria e Cardozo e Pedro Severien, sobre as ocupações universitárias de 2016 contra a “PEC do Teto”. Os ingressos terão o valor único de R$ 5. Carro-chefe do festival, as mostras competitivas nacionais e internacionais contemplam 42 curtas, assinados por realizadores brasileiros e de outros 13 países, como Filipinas, Palestina e Índia. A sessão de encerramento ficará por conta do documentário “Uma juventude alemã”, sobre a revolta estudantil que deu origem ao movimento de guerrilha urbana RAF, de Jean-Gabriel Périot, no dia 13 de julho, no mesmo local. No mesmo dia, antes da premiação, haverá também uma sessão especial de curtas promovida pela ONG Usina da Imaginação, que atua na formação em audiovisual em favelas do Recife. Neste ano, foram recebidos cerca de 700 filmes (400 nacionais e 300 internacionais), cuja curadoria deu corpo a um conjunto de filmes que podem ser relacionados a um contexto político em defesa das liberdades individuais. Concebido em 2014 pelos então estudantes da UFPE Vinicius Gouveia, Txai Ferraz, Thais Vidal e Amanda Beça, o MOV nasceu da vontade de abrir espaço e dar visibilidade à produção cinematográfica de universitários de diversas partes do mundo. Em sua quarta edição, o festival conta com apoio do Funcultura. OPEN AIR - O desfecho do festival será no domingo (14), quando o festival sairá do Cinema São Luiz para uma sessão ao ar livre gratuita no bairro do Arruda, em endereço a ser divulgado no site do evento, com curtas universitários voltados para o público infantojuvenil. LIBRAS - Neste ano, duas sessões no Cinema São Luiz terão legendas em LIBRAS: o longa de abertura “Onde começa um rio”, na segunda (8), às 19h, e o bloco de curtas-metragens nacionais “Flanar”, na sexta (12), às 20h30, em diálogo com a temática feminista. MESA - No sábado (13), às 15h, na Galeria Portomídia (Bairro do Recife), haverá uma mesa de discussão sobre direção de cinema. Participarão os cineastas Fellipe Fernandes, Letícia Simões e Vinícius Silva, cineasta da periferia de São Paulo cujo curta “Deus” foi destaque no MOV. OFICINAS - Com inscrições encerradas, o festival promoverá seis oficinas, entre terça (9) e quinta (11), no Porto Digital, no Bairro do Recife. Entre as temáticas, estão assistência de direção, conflitos políticos em documentários, cinema e educação, imagens queer, direção de arte e afroficção. FESTA - Na sexta (12), a partir das 23h, o festival será celebrado na festa MOV Your Body, aberta ao público, na Galeria Arvoredo (Derby). Estarão no line-up os DJs Vini V, Riana Uchoa e Libra. Os ingressos custam R$ 30, com direito a meia entrada (R$ 15) e entrada social (R$ 20 mais um quilo de alimento não perecível). SERVIÇO IV MOV – Festival Internacional de Cinema Universitário de Pernambuco Onde: Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175) Quando: de 8 a 14 de julho (no último dia, será ao ar livre, no bairro do Arruda) Ingressos: R$ 5 (valor único) Programação completa no site www.movfestival.com

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Gabriel Mascaro: “No Brasil, há uma ala dos evangélicos com um projeto de poder muito claro”

Houldine Nascimento O filme “Divino Amor” estreou no circuito nacional na última quinta-feira (27). Ambientada em 2027, a obra tem a direção de Gabriel Mascaro e, entre outras coisas, se debruça sobre o avanço do protestantismo no estado brasileiro. Tudo isso a partir da experiência de Joana (Dira Paes), uma adepta da religião e muito apegada à fé. Mascaro concedeu uma entrevista exclusiva à Revista Algomais, em que responde a diversas questões relacionadas ao longa-metragem. Algomais: Como surgiu a ideia e qual a motivação de abordar o universo dos evangélicos? Gabriel Mascaro: Eu via cada vez mais crescente o avanço da religião no Estado brasileiro e isso me inquietou como artista, como realizador. Na verdade, essa confusão entre Estado e religião vem de muito tempo atrás. Algomais: Você falou em um debate em São Paulo que o protestantismo tem um projeto de poder. Gostaria de saber sua opinião a respeito disso. Gabriel Mascaro: É difícil falar em evangélico como algo estático, acho que são vários evangelismos, várias doutrinas. Cada uma que prega coisas muito específicas. Não dá para tratar como uma coisa única, mas é fato que também há, no Brasil, uma ala hegemônica dentro da comunidade evangélica com um projeto de poder muito claro. Tem uma eficiência, um pragmatismo e uma relação de financiamento que faz ter uma agenda política e religiosa cada vez mais forte no país. E o filme discute esses vários evangelismos, mas também leva em consideração esse projeto de poder dessa religião. Algomais: Já chegou ao seu conhecimento alguma reação do público evangélico ao filme? Gabriel Mascaro: Já começou a ter algumas reações distintas. Curioso também é que, na sessão de estreia em João Pessoa, teve uma pastora que era da Igreja Metodista e ela trouxe uma abordagem sobre o feminismo evangélico muito inusitada a partir do filme. Então, o que a gente vê é isso: o evangelismo é uma manifestação muito diversa e não dá para a gente querer generalizar as coisas. Em parte, as reações às vezes são de pessoas que não viram o filme, é muito em função do que leram na imprensa. Acho que é preciso relativizar um pouco isso. O filme foi feito com muito carinho e espero que as pessoas, evangélicas e não evangélicas, possam ir para serem tocadas pelo mundo da personagem, que é muito singular e foi feito com muita honestidade. É uma mulher de fé e que leva sua crença até as últimas consequências. Algomais: Já que você puxou para a protagonista, então queria que você comentasse essa escolha de Dira Paes. Gabriel Mascaro: A Dira foi maravilhosa, eu acompanho o trabalho dela há muito tempo. É uma atriz inteligentíssima e tem uma bagagem cinéfila surpreendente. Foi incrível poder contar com essa atriz que respira e transborda cinema, sabe? Ao mesmo tempo, Dira tem uma coisa especial que é atuar com o coração aberto, para uma personagem que acredita na fé e está disposta a doar corpo em nome dessa fé. Ela consegue atuar sem nenhum julgamento da personagem. Algomais: Nesse filme, você acaba repetindo a parceria com o diretor de fotografia Diego García e esse trabalho está muito alinhado com o design de produção. Há uma conexão nesse sentido. Você pode falar a respeito? Gabriel Mascaro: A gente tinha um desafio muito grande no universo visual do filme porque a Igreja Evangélica no Brasil nega a tradição da arte sacra [da Igreja Católica] Apostólica Romana. Eles não têm os objetos, as esculturas religiosas, não têm a adoração a santo nem imagem de quadro religioso. É uma igreja muito minimalista, muito contemporânea, que é galgada na ideia da palavra, da fé e da experiência emocional entre pastores e fieis. Então como pensar visualmente essa religião em 2027? A gente tinha um desafio muito grande que era imaginar a experiência da espiritualidade. No começo a gente trouxe esses elementos da iluminação, da cromática do filme, da fumaça, das músicas. Todo um ingrediente capaz de produzir uma experiência sensorial nesse filme, trazer a espiritualidade que a gente utilizou para demonstrar essa prática ritualística. O neon aqui é pura luz. Algomais: O filme acaba mirando o futuro, mas acerta o presente em alguns pontos, não é? Gabriel Mascaro: Pois é. Uma pergunta bem curiosa porque a gente começou a pesquisa quatro anos atrás. A gente rodou o filme antes de Bolsonaro sair como candidato. É um filme realmente feito tentando pensar e especular um estado de coisas que eu já vinha observando que, mais cedo ou mais tarde, poderia passar por esse avanço da agenda conservadora. Mas o filme é uma alegoria, claro. É como eu tento reler essa influência da cultura evangélica no Estado brasileiro. Que bom que a gente conseguiu fazer um filme muito vivo e que possa estar o tempo todo conectado e oferecendo recurso para pinçar o presente, mesmo se passando no futuro. E eu acho que esse é o lugar da arte. A arte não tem que trazer resposta, não tem que responder o presente. A arte tem que fazer perguntas.

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Em “Divino Amor”, Gabriel Mascaro constrói um Brasil futurista

Houldine Nascimento A carreira do diretor pernambucano Gabriel Mascaro é bastante prolífica: com apenas 35 anos, já assinou nove filmes, entre curtas e longas documentais e ficcionais. Seu mais novo trabalho, “Divino Amor”, chega ao circuito comercial nesta quinta-feira (27). No começo deste ano, a coprodução entre o Brasil e mais cinco países passou por festivais importantes, como Sundance e Berlim, e arrancou elogios da imprensa internacional. Com elementos de ficção científica, Mascaro realiza um exercício de imaginação sobre o Brasil. A trama se passa em 2027 e o país, ainda descrito como laico, é dominado pela visão de mundo evangélica. Joana (Dira Paes) é escrivã de cartório. Muito apegada à sua fé cristã, enquanto recebe casais em litígio, tenta dissuadi-los da ideia e atua para a reconciliação de vários deles, convidando-os para um culto. Casada com o florista Danilo (Julio Machado), Joana busca de diversas formas ter um filho e, assim, fortalecer seu casamento. Para isso, utiliza expedientes que ajudam na sua fertilidade e na do companheiro. Um deles é a troca de experiências com outros casais em crise, com base em rituais religiosos e carnais. Essa tentativa inicialmente fracassada provoca dilemas sobre a sua crença. Ao agir para a manutenção de casamentos e não ser “recompensada” com a dádiva de maternidade, a protagonista passa a questionar a relação com Deus. Em determinadas cenas, Mascaro aposta na sensualidade dos personagens, embora o sexo seja visto como algo sublime. Essa construção feita pelo diretor, imbuída de erotismo ao retratar um segmento religioso com hábitos conservadores, salta aos olhos do espectador e promete suscitar fortes reações a respeito. Os caminhos adotados pela narrativa, no entanto, condizem com o cinema de Gabriel, notabilizado pela audácia. Nesses momentos há um balé de corpos em consonância com o que já foi visto em seus outros trabalhos ficcionais, “Ventos de Agosto” e “Boi Neon”. É interessante observar os detalhes empregados pelo realizador na trama. É um futuro extremamente informatizado, com situações curiosas, como a presença de um drive-thru de oração, ao qual a protagonista recorre com frequência, e de raves cristãs, aqui chamadas de “festa do amor supremo”. A burocracia também é observada sob essa perspectiva não convencional. A história é guiada por uma narração em off que se justifica ao final. Para construir este universo peculiar, Gabriel Mascaro repete a parceria com o diretor de fotografia mexicano Diego Garcia e aposta novamente num tom neon, além da prevalência de uma trilha sonora eletrônica. Ele usa um famoso episódio bíblico e traça um paralelo com a crença protestante no retorno de Jesus Cristo, visto como o Messias. Apesar de “Divino Amor” ser anunciado como um filme futurista, o enredo conserva semelhanças com o momento por que passa o Brasil. O protestantismo é a religião que mais cresce no país, conforme Mascaro aponta através de suas lentes, em razão da grande organização política dentro dessa denominação. A ascensão contínua dos evangélicos, que representam mais de 22% da população brasileira, de acordo com o último censo, realizado em 2010 (um número hoje maior, a ser detectado no próximo levantamento), está atrelada a isso e à forte presença desse segmento em áreas em que o Estado está ausente, caso notório das periferias. Nesse sentido, é muito pertinente que o audiovisual lance um olhar mais agudo sobre o protestantismo, como “Divino Amor” se propõe, mesmo ao fazê-lo de maneira fantasiosa. Assim, destoa de produções anteriores, que chegaram a abordar essa religião sem a profundidade merecida.

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II Mostra Periférica abre inscrições para curtas-metragens

A Periférica - II Mostra de Cinema de Camaragibe abre inscrições para filmes de curta-metragem que desejem participar do evento a ser realizado de 26 de agosto a 01 de setembro de 2019, na cidade de Camaragibe, Região Metropolitana do Recife, em Pernambuco. Estão habilitados a participar filmes nas categorias de ficção, animação, documentário ou experimental com duração de no máximo 25 minutos. Os interessados devem efetuar a inscrição gratuitamente até 10 de julho de 2019. O regulamento e o formulário de inscrição estão disponíveis na página: http://bit.ly/MostraPeriférica2019. Os filmes inscritos serão avaliados por uma comissão curadora e o resultado deverá ser divulgado até o dia 05 de agosto de 2019 através das redes sociais do evento. A Mostra Periférica é realizada pela produtora Ambar e Pós -Traumático Coletivo, com incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), mantido pela Secretaria de Cultura, Fundarpe, Governo de Pernambuco. A programação da Periférica - II Mostra de Cinema de Camaragibe será composta pelas seguintes mostras não-competitivas: Mostra Camará, para curtas metragens produzidos em Pernambuco; Mostra Aquarela, para curtas metragens produzidos em outros estados brasileiros; Mostra Josenita Duda, para curtas metragens realizados por mulheres; e Mostra Origens, para curtas metragens feitos por realizadores e realizadoras de origem indígena e/ou afro-brasileira. Além da exibição de curtas-metragens, a mostra realizará oficinas e sessões especiais com exibição de longas-metragem. Sobre a Mostra A Periférica - II Mostra de Cinema de Camaragibe tem o objetivo de propagar filmes de diversos formatos para moradores e visitantes da cidade de Camaragibe (PE). O intuito é tornar a sétima arte mais acessível na cidade, contribuindo para a fruição artística, a formação do senso crítico e a construção de ações de transformação política e de cidadania aos que vivem e visitam Camaragibe. SERVIÇO Inscrições de curtas-metragens na Periférica - II Mostra de Cinema de Camaragibe De 10 de junho até 10 de julho Acesse o regumento no link http://bit.ly/Regulamento_Mostra_Periferica Preencha o formulário disponível no link http://bit.ly/Formulario_curtas Informações: periferica.contato@gmail.com

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Porto Digital em Caruaru recebe circuito gratuito de cinema francês

O Armazém da Criatividade - unidade avançada do Porto Digital em Caruaru - recebe de 10 a 14 de junho o Festival Varillux de Cinema Francês, com a exibição de quatro longas-metragens que misturam gêneros como a comédia, drama, romance e Thriller. Todas as exibições são gratuitas e iniciam a partir das 18h no Armazém da Criatividade, localizado no Polo Caruaru. Garanta sua vaga em bit.ly/FVCF19_AC . Neste ano, o Festival completa 10 anos de existência e se consolida como o maior festival de cinema francês fora da França, tendo alcançado nesse período um milhão de espectadores de todas as idades. Em Pernambuco, o Festival recebe incentivo do Governo do Estado que promove a interiorização das sessões que acontecerão em Triunfo e Afogados da Ingazeira além do Armazém da Criatividade em Caruaru. Confira a programação de filmes: • Segunda, 10 de junho - A Revolução em Paris Título Original: Un peuple et son roi Gênero: Thriller/Drama Duração: 2h02 Sinopse: Em 1789, sob o reinado de Luís XVI, o povo francês rebela-se contra a monarquia e exige uma transformação na sociedade baseada nos princípios de liberdade, igualdade e fraternidade. A Revolução em Paris, cruza os destinos de homens e de mulheres comuns com figuras históricas. No coração da história, há o destino do rei e o surgimento da República. • Terça, 11 de junho - O Professor Substituto Título Original: L'heure de la sortie Gênero: Romance Duração: 1h43 Sinopse: Quando Pierre Hoffman entra para o prestigioso colégio Saint Joseph, ele detecta, na turma do nono ano, uma hostilidade difusa e uma violência surda. Será que é porque o professor de francês acabou de se jogar pela janela no meio da aula? Ou porque é uma espécie de turma piloto de crianças superdotadas? Da curiosidade à obsessão, Pierre vai tentar descobrir o segredo. • Quarta, 12 de junho - Amor à Segunda Vista Título Original: Mon inconnue Gênero: Comédia Duração: 1h58 Sinopse: Da noite para o dia, Raphaël se vê mergulhado num mundo no qual nunca encontrou sua esposa Olivia. Como ele vai fazer para reconquistar a mulher da sua vida, que se tornou uma perfeita desconhecida? • Sexta, 14 de junho - Filhas do Sol Título Original: Les Filles du soleil Gênero: Drama Duração: 1h55 Sinopse: Bahar é a comandante das Filhas do Sol, um batalhão composto apenas por mulheres curdas que atua ofensivamente na guerra do Curdistão. Ela e as suas soldadas estão prestes a entrar na cidade de Gordyene, local onde Bahar foi capturada uma vez no passado. Mathilde é uma jornalista francesa que está acompanhando o batalhão durante o ataque. O encontro entre as duas mulheres, dentro do cenário caótico que as cercam, irá mudar a vida de ambas permanentemente. Serviço Edição Caruaru: Festival Varillux de Cinema Francês 2019 Quando: 10 a 14 de junho, às 18h Onde: Armazém da Criatividade, localizado no Polo Caruaru ao lado das Lojas Americanas Ingressos gratuitos: bit.ly/FVCF19_AC

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Crítica| Rocketman

A excentricidade sempre foi uma das marcas registradas do cantor britânico Elton John, tanto na maneira de se vestir, quanto na performance nos palcos. Inspirada nessa característica marcante, chega hoje aos cinemas, Rocketman, a psicodélica e multicolorida cinebiografia do astro do pop. Rocketman é dirigido pelo inglês Dexter Fletcher, conhecido por assumir a cadeira de diretor em Bohemian Rhapsody após a saída conturbada de Bryan Singer. Histórias com pegadas parecidas, protagonizadas por astros da música internacional encarando seus demônios: chance de ouro para Fletcher mostrar talento em terreno já conhecido. Diferente de Bohemian Rhapsody, Rocketman não floreia questões polêmicas da vida do protagonista, até porque toda a história tem a benção do próprio Elton John. O longa trata dos desafios enfrentados por ele ao assumir sua homossexualidade e sua difícil e fria relação com os pais. Mostra também, sem censura, seus problemas com o alcoolismo e as drogas.     Coube ao astro da franquia Kingsman e de Robin Hood - A Origem, Taron Egerton, a responsabilidade de encarnar Elton John. O ator galês dá conta do recado e mostra ter talento também como cantor. Recentemente, cantou em Cannes, ao lado de Elton John, a canção que dá nome ao filme. Ainda sobre o elenco, Bryce Dallas Howard (Jurassic World, Black Mirror) está muito bem no papel de Sheila Eileen, mãe de Elton. O ator inglês, Steven Mackintosh, mantém o bom nível de atuação ao interpretar Stanley, pai do cantor. Para curtir melhor a história, o espectador terá de abraçar a proposta carregada de metáforas do filme. A narrativa costura diferentes fases da vida do cantor com situações que beiram a psicodelia, como na cena em que protagonista e plateia literalmente flutuam em meio a uma apresentação.     O roteiro acerta na narrativa, mas peca nos diálogos. Algumas falas soam forçadas, sem naturalidade, beirando a pieguice, com cara de discurso de autoajuda. Rocketman segue fielmente a cartilha dos grandes musicais. Números grandiosos, bem coreografados, embalados aqui, claro, por sucessos de Elton John. Deve agradar não apenas aos fãs do cavaleiro da rainha, mas também ao público que curte o gênero.  

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