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Representantes de Pernambuco tentam a sorte na Copa do Brasil (por Houldine Nascimento)

A Copa do Brasil 2018 começa nesta quarta-feira (31) para três equipes pernambucanas. Salgueiro e Náutico jogam às 20h30 no horário do Recife. O Carcará viaja a Campo Grande, onde encara o Novoperário. Já o Timbu vai a São Luís lutar pela classificação contra o Cordino, que está proibido de mandar as partidas no próprio estádio, o Leandrão, em Barra do Corda, a 462 km da capital maranhense. Curiosamente, os modestos representantes do Mato Grosso do Sul e do Maranhão têm apenas sete anos de existência. O Santa Cruz também atua fora de casa, mas às 21h30, contra o Fluminense-BA, em Feira de Santana. Na primeira fase da Copa do Brasil, os times se enfrentam em jogo único. Aos clubes pernambucanos, basta um empate para avançar na competição. Caso percam – o que será visto como um vexame –, serão eliminados de maneira precoce. Noventa e um times de todos os estados brasileiros participam desta edição. Além de Náutico, Salgueiro e Santa Cruz, Pernambuco também conta com o Sport, que estreia na outra quarta, dia 7 de fevereiro, contra o Santos-AP, em Macapá. Os quatro clubes pernambucanos entram como franco-atiradores. Nunca uma equipe na terceira divisão do futebol nacional conquistou a Copa do Brasil. Dos nordestinos, apenas o Sport conseguiu ser campeão e num formato diferente do atual. Em 2008, ano da glória rubro-negra, os times brasileiros que disputavam a Libertadores não podiam participar da Copa. Outra campanha de destaque do Leão ocorreu em 1989, na primeira edição do torneiro, quando chegou à final, mas perdeu o título para o Grêmio. No ano seguinte, o Náutico brilhou, avançando até a semifinal, mas parou no Flamengo, que viria a ser o campeão. A expectativa é de que a Copa do Brasil 2018 vá até 17 de outubro.

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Sport ainda vive (por Houldine Nascimento)

“O pulso ainda pulsa e pulsa bastante.” A frase do meia-atacante Diego Souza após a vitória do Sport sobre o Fluminense por 2 a 1, no último sábado, reflete o sentimento da torcida rubro-negra. A esperança que parecia ter desaparecido na goleada sofrida por 5 a 1 para o Palmeiras ressurgiu, muito devido à consistente atuação da equipe pernambucana no Maracanã. Prova disso é que, com 23 minutos, André tinha feito os dois gols que garantiram o triunfo diante do clube carioca. Há duas rodadas, o rebaixamento parecia inevitável, especialmente pelo fraco desempenho do Leão. Àquela altura, o Sport já havia disputado 16 partidas neste segundo turno do Campeonato Brasileiro e vencido apenas uma: contra o Vitória, pior mandante da competição, em Salvador. Foram oito pontos conquistados de 48 possíveis. Para se manter na Série A, o Rubro-negro precisaria ganhar os três jogos restantes e torcer por resultados que o favorecessem. O primeiro passo foi a vitória ante o Bahia por 1 a 0 no Recife. Na sequência, veio o êxito contra o Fluminense no Rio. A situação ainda é difícil, mas os dois últimos jogos animam o torcedor. Para o duelo com o Corinthians, no próximo domingo (3), alguns setores da Ilha do Retiro já estão com os ingressos esgotados. O Leão não depende só de si. Precisa vencer o campeão brasileiro e rezar para que o Coritiba não vença a Chapecoense na Arena Condá ou que o Vitória não derrote o Flamengo no Barradão. Tanto a Chape quanto o Flamengo ainda tem objetivos na competição. As duas equipes buscam uma vaga na Copa Libertadores de 2018, fator que alimenta a fé dos pernambucanos. Caso o Sport continue na Primeira Divisão, dará um suspiro à péssima temporada do futebol do estado. Batalha dos Aflitos completa 12 anos O episódio mais trágico da história do Náutico completou 12 anos ontem. Em 26 de novembro de 2005, Timbu e Grêmio duelaram pelo acesso à Série A. Ao clube pernambucano, apenas a vitória interessava. E o Náutico teve muitas chances para que isso acontecesse: dois pênaltis a favor, quatro jogadores do adversário expulsos e o estádio dos Aflitos tomado pela massa alvirrubra. Incrivelmente, tudo deu errado e, mesmo com sete atletas em campo, o time gaúcho acabou ganhando por 1 a 0, gol de Anderson. A atmosfera absurda daquela partida parecia saída de um livro de Gabriel García Márquez. O Grêmio, que tinha tudo para seguir mais um ano na Segunda Divisão, retornou à elite nacional e com o título da Série B. Mano Menezes, hoje no Cruzeiro, era o técnico gremista e aquele jogo mudou o rumo de sua carreira, do time que comandava e do próprio Náutico, que desde então permanece num jejum de títulos.

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