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Conheça os direitos do consumidor na troca dos presentes do Dia dos Namorados

  Passadas as compras do Dia dos Namorados, as pessoas agora devem decidir se gostaram ou não dos carinhos em forma de presente, pois nem sempre o mimo é do agrado ou do tamanho correto do seu par. O jeito então é retornar às lojas para realizar as trocas. A substituição – de presentes defeituosos ou não cativantes – é um direito do cliente respaldado pelas as regras estabelecidas no Código de Defesa do Consumidor (CDC), mas é preciso estar atento aos pequenos detalhes. De acordo com o CDC, se o produto estiver adequado para consumo, isto é, em perfeitas condições de uso, não há obrigatoriedade de troca. Isso vale, por exemplo, para uma roupa que, apesar de não vestir bem o presenteado, não tem problemas de qualidade. Neste caso a loja pode decidir por se comprometer com a substituição e pode até limitar a troca a determinados produtos ou a um período restrito. O advogado João Varella ressalta que o interessante é sempre perguntar na hora da compra quais são as condições e se é possível realizar a substituição. A discussão não é a mesma se o motivo for o produto defeituoso. Com a nota fiscal em mãos, a loja fica na obrigação de fazer a troca. Além disso, se o problema for no lote inteiro da mercadoria, o cliente tem direito de fazer a troca por outro produto da loja ou ser ressarcido integralmente. Contudo o prazo de solicitação é de 90 dias, para produtos considerados duráveis, como joias e livros, e de 30 dias, para os não-duráveis, como cosméticos, por exemplo. Para desistência de compras na internet, o consumidor ainda está amparado pela regra do arrependimento do CDC. “Dentro do prazo de 7 dias, o consumidor pode desistir do serviço contratado ou do recebimento do produto. Caso ele deseje exercitar esse direito de arrependimento previsto, os valores eventualmente pagos, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos de imediato”, explica Varella. O advogado ainda informa que essa legislação tem como meta equilibrar a relação entre o comerciante online e o consumidor, considerando que o cliente é a parte mais frágil dessa relação.

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Confiança do consumidor cresce pela segunda vez consecutiva em agosto e avança 3,47%

Os efeitos negativos da paralisação dos caminhoneiros na economia começam a perder força. Dados da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelam que o Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) registrou crescimento de 3,47% pela segunda vez consecutiva em agosto na comparação com o mês anterior. O índice atingiu 42,4 pontos ante 41,0 pontos em julho. Embora os resultados mostrem um pequeno avanço na confiança da população, o indicador não superou os 50 pontos que, segundo a metodologia, aponta a diferença entre o sentimento de confiança e de pessimismo dos consumidores. De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, as incertezas do cenário eleitoral somadas à tímida recuperação da economia seguem afetando a confiança dos brasileiros, mesmo com a melhora do indicador no último mês. “O emprego e a renda são variáveis essenciais na formação da confiança, mas dependem de um ritmo mais vigoroso de avanço da atividade econômica. 81% dos consumidores avaliam que economia vai mal e 41% dizem que vivem aperto financeiro O Indicador de Confiança do Consumidor é composto por dois subindicadores: o de Percepção do Cenário Atual e o de Expectativas para o Futuro. Em agosto, o Indicador de Percepção do Cenário Atual obteve a marca de 29,8 pontos, enquanto o Indicador de Expectativas pontuou 55,0, mantendo-se acima dos 50 pontos desde o início da série, exceto em junho deste ano, quando chegou a 48,6 resultado da greve dos caminhoneiros. Em termos percentuais, a sondagem revela que 81% dos consumidores consideram ruim o desempenho da economia no momento atual. Outros 17% acham o cenário regular e apenas 1% avaliam que o quadro é bom. A principal queixa entre os que fazem uma avaliação negativa do cenário econômico é o desemprego, mencionado por 73% desses consumidores. Em seguida, aparecem a percepção de que os preços estão elevados (58%) e as altas taxas de juros (36%). Essa percepção negativa também impacta a própria vida financeira dos brasileiros: 41% consideram sua situação financeira ruim. Já 49% afirmam que as finanças se mantêm regular e 10% dizem que estão boas. Para os que que mencionaram enfrentar aperto, o elevado custo de vida é o principal motivo para essa percepção negativa, citado por metade desses consumidores (50%). Entre outras razões apontadas estão o desemprego (43%), a queda da renda familiar (27%), a perda de controle financeiro (10%) e os imprevistos (10%). Já para os poucos que enxergam o momento atual de sua vida financeira como bom ou ótimo, o controle das finanças teve papel fundamental — mencionado por 65%. Também foram citados aspectos, como posse de uma reserva financeira (22%), aumento dos rendimentos (19%), aumento da renda familiar (16%) e conquista recente de um novo emprego (9%). “A crise impactou a renda dos brasileiros, que vivenciam uma situação difícil, mas ela não é a única responsável pelos problemas financeiros da população. A falta de controle dos gastos, sobretudo em momentos adversos, pode piorar ainda mais o orçamento e levar ao agravamento da inadimplência”, pondera a economista. 35% dos brasileiros estão pessimistas com os próximos meses; custo de vida é apontado como maior peso no orçamento Quando questionados sobre as perspectivas para a economia nos próximos seis meses, 35% mostraram-se pessimistas e 42% disseram não estar nem otimista nem pessimista. Apenas 18% afirmaram estar otimistas. Entre os pessimistas, 57% ressaltaram que a corrupção é o principal motivo da expectativa negativa de recuperação do cenário econômico. O clima de otimismo é melhor ao avaliarem sobre o que esperam para o futuro da própria vida financeira. A sondagem revela que mais da metade (58%) tem boas expectativas para os próximos meses. Os pessimistas, por sua vez, somaram 8%, enquanto 29% não têm expectativas nem boas nem ruins. A sondagem também chama a atenção para o custo de vida, apontado por 49% dos entrevistados como o principal peso sobre o orçamento familiar. O endividamento é um fator que se destaca, mencionado por 17%, seguido do desemprego e a queda dos rendimentos mensais (10%). Essa percepção sobre o custo de vida reflete, mesmo com a queda da inflação, a perda de renda real durante o período mais agudo da crise. Sobre evolução de preços, 92% notaram aumento das contas de luz na comparação entre agosto e julho. Para 90%, a alta foi percebida no valor dos produtos vendidos nos supermercados e 86% viram os preços dos combustíveis dispararem. Na sequência, aparecem os itens de vestuário (70%), bares e restaurantes (68%) e telefonia (65%). Metodologia Foram entrevistados 800 consumidores, a respeito de quatro questões principais: 1) a avaliação dos consumidores sobre o momento atual da economia; 2) a avaliação sobre a própria vida financeira; 3) a percepção sobre o futuro da economia e 4) a percepção sobre o futuro da própria vida financeira. O Indicador e suas aberturas mostram que há confiança quando os pontos estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica falta de confiança. Baixe a análise do Indicador de Confiança do Consumidor em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

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Indicador de inadimplência do consumidor avança pelo 11º mês seguido; país tem 62,9 milhões de negativados

O volume de consumidores com contas em atraso voltou a subir em todo o país. No último mês de agosto aumentou em 3,63% a quantidade de novos inadimplentes na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito a partir das bases às quais as duas instituições têm acesso. Trata-se do 11º crescimento consecutivo na comparação anual da série histórica, apesar de a alta ser mais modesta do que nos meses de junho (4,07%) e julho (4,31%). Em número absoluto, estima-se que aproximadamente 62,9 milhões de brasileiros estejam com restrições ao CPF, enfrentando dificuldades para controlar empréstimos, obter financiamentos ou realizar compras parcelas, o que representa 41% da população brasileira adulta. Se na comparação anual houve um aumento de brasileiros com contas atrasadas, na comparação mensal a inadimplência apresentou ligeira queda. Na passagem de julho para agosto, sem ajuste sazonal, diminuiu em -0,71% a quantidade de pessoas inadimplentes. É a segunda queda mensal seguida observada pelo SPC Brasil. Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, apesar de o pequeno recuo nos últimos 30 dias, a inadimplência segue elevada, refletindo as dificuldades econômicas do país. “A recuperação econômica mais lenta do que o esperado cria dificuldades para a gestão do orçamento das famílias, frustrando planos e a volta do consumo. A reversão desse quadro passa por uma aceleração da atividade econômica, em especial, do emprego e renda, que são os fatores que mais pesam para a confiança do consumidor”, explica o presidente. Inadimplência cresce 10,52% no Sudeste; com 49% da população adulta com pendências financeiras, Norte é a região com maior proporção de inadimplentes A análise do indicador por região mostra que a inadimplência avançou de forma generalizada. Apenas no Sudeste o aumento foi de 10,52% na quantidade de devedores. Em segundo lugar ficou a região Norte, com alta de 3,76%, seguida do Nordeste (3,22%), Sul (2,67%) e Centro-Oeste (1,87%). De acordo com a estimativa, proporcionalmente, a região que concentra o maior número de inadimplentes é o Norte: 49% da sua população adulta está com o CPF restrito, o que representa 5,9 milhões de consumidores negativados. A segunda região mais inadimplente é o Nordeste, que tem 43% dos adultos com contas em atraso ou 17,4 milhões de consumidores com restrições ao crédito. No Centro-Oeste são 5 milhões de inadimplentes (42% da população adulta local), no Sudeste há um total de 26,1 milhões de negativados (39% dos residentes acima de 18 anos) e no Sul, aproximadamente 8,5 milhões de pessoas com pendências financeiras (37% da população adulta). Inadimplência cresce mais entre idosos e cai entre população jovem O indicador ainda revela que é entre a população mais velha que se observa o aumento mais acentuado da inadimplência. Na comparação entre agosto de 2018 com agosto de 2017, aumentou em 9,56% a quantidade de inadimplentes com idade de 65 a 84 anos. Considerando apenas os brasileiros de 50 a 64 anos, a alta foi de 6,26%, enquanto na população de 40 a 49 anos, houve um aumento de 4,77% no número de negativados. Entre os consumidores de 30 a 39 anos, a alta da inadimplência foi de 1,69% em agosto. A inadimplência apresentou queda somente entre os mais jovens. Considerando a população de 18 a 24 anos, houve um recuo considerável de -23,20%, ao passo que entre os brasileiros de 25 a 29 anos, a queda foi de -5,63%. Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, o comportamento distinto entre as faixas etárias é reflexo da entrada tardia dos jovens no mercado de trabalho e também da permanência prolongada dos idosos como força produtiva do país. “Fora do mercado de trabalho pelas mais diversas razões, seja estudo, desemprego ou por opção, muitos desses brasileiros acabam ficando também fora do mercado de crédito, reduzindo o contingente de potenciais inadimplentes. Já entre os idosos, que estão permanecendo por mais tempo no mercado de trabalho, a renda mais curta nessa faixa etária e o aumento expressivo de gastos com saúde, por exemplo, podem desajustar o orçamento”, analisa Pellizzaro Junior. Em números absolutos, a maior parte dos inadimplentes está compreendida na faixa dos 30 aos 39 anos: são 17,9 milhões de pessoas nesse momento da vida que não conseguem honrar seus compromissos financeiros. Considerando a população de 40 a 49 anos, são 14,1 milhões de inadimplentes e outros 13 milhões que possuem de 50 a 64 anos. Na população idosa, que vai dos 65 aos 84 anos, são 5,4 milhões que estão com o CPF restrito. Na população mais jovem, os números também são expressivos: 7,8 milhões de inadimplentes com idade de 25 a 29 anos e 4,5 milhões com contas atrasadas que têm de 18 a 24 anos. Volume de dívidas tem alta de 1,11% em agosto; dívidas bancárias crescem 7,03%, enquanto crediário tem queda Outro número calculado pela CNDL e pelo SPC Brasil é o volume de dívidas que estão no nome de pessoas físicas. Nesse caso, houve um crescimento de 1,11% em agosto deste ano na comparação com o ano passado. Na base mensal de comparação, isto é, agosto frente julho, foi observado uma leve queda de -0,66% no volume de dívidas em atraso. Os dados das pendências por setor credor revelam que as dívidas bancárias, que englobam cartão de crédito, cheque especial e empréstimos, por exemplo, é a que apresentou a alta mais expressiva em agosto: 7,03% na comparação com o mesmo mês de 2017. O segundo setor mais impactado pela inadimplência foi o de serviços básicos, como água e luz, cujo crescimento foi de 3,42%. Os atrasos no crediário do comércio caíram -6,01%, enquanto as pendências com TV por assinatura, internet e telefonia se mantiveram estáveis, com pequeno avanço de 0,01% no período. Em termos de participação, mais da metade (52%) de todos os compromissos financeiros não quitados pelo brasileiro foi contraída em bancos ou financeiras, seguidas do comércio (18%), setor de comunicação (14%) e emprestas prestadoras de

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Idec lança plataforma para candidatos se comprometerem com 10 demandas dos consumidores

O Idec, ONG de Defesa do Consumidor, lançou nesta quinta-feira (30) sua plataforma eleitoral com as 10 principais reivindicações relacionadas ao direito do consumidor. Na Plataforma dos Consumidores, os candidatos podem se comprometer a favor das demandas mais urgentes e contra as principais ameaças. Já o eleitor consegue saber quais são as propostas, conferir quem já aderiu e cobrar os candidatos que não se pronunciarem. A Plataforma dos Consumidores é um convite aos eleitores a interagirem com os candidatos e cobrar posicionamento sobre temas fundamentais para a sociedade. No site, há um campo para envio das propostas para os candidatos à Presidência da República se comprometerem com cada um dos 10 tópicos apresentados. Os dez temas selecionados se dividem em agências reguladoras, alimentação, bancos responsáveis, consumo sustentável, defesa do consumidor, dados pessoais, energia, internet e telefonia, saúde e transporte. Assim, a cada tema que o candidato aderir, um placar mostra sua evolução. “São temas de interesse de toda a população e propostas capazes de mudar a vida das pessoas para melhor. Vivemos um cenário de muita incerteza política e a todo tempo surgem ameaças aos direitos e conquistas da sociedade. Mas o poder está na mão dos eleitores e precisamos fazer pressão para o posicionamento dos candidatos em temas urgentes para todos nós”, alerta Marilena Lazzarini, presidente do Conselho Diretor do Idec. Além dos presidenciáveis, a Plataforma também pode ser apoiada por candidatos a outros cargos, como governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais e distritais. Para essas funções, há apenas a possibilidade de adesão a todos os itens da pauta dos consumidores. O Idec fez contato com as campanhas dos candidatos à Presidência para apresentar a plataforma. Os candidatos aos outros cargos podem aderir por meio do preenchimento de uma ficha de adesão, também disponível no site, que será checada com as campanhas de cada um que manifestar apoio às causas dos consumidores. Para marcar o lançamento da ferramenta, nomes importantes da Defesa do Consumidor como Marilena Lazzarini, Marcelo Sodré, Fátima Pacheco Jordão e Teresa Liporace participarão de uma Live no Facebook do Idec, nesta quinta-feira, às 13h30, para debater os principais desafios da área. Até o dia da eleição, o Idec estará acompanhando as adesões e em contato com as candidaturas. A Plataforma já está disponível no endereço idec.org.br/plataformaeleicoes e todo cidadão pode ajudar a colocar a defesa do consumidor entre as prioridades destas eleições, além de compartilhar em suas redes com a hashtag #ConsumidorNasEleições.

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Inadimplência do consumidor atinge 61,4 milhões

Segundo estudo desenvolvido pela área de Decision Analytics da Serasa Experian, em maio de 2018, o número de consumidores inadimplentes no país era de 61,4 milhões, o maior desde o início da série, realizado em 2016. Na comparação com maio de 2017 (61,0 milhões), o índice teve aumento de 0,7%. O montante alcançado pelas dívidas em maio deste ano foi de R$ 273,7 bilhões, com média de quatro dívidas por CPF, totalizando R$ 4.458 por pessoa. Segundo os economistas da Serasa Experian, o enfraquecimento do ritmo de crescimento econômico contribui para manter em patamares elevados as taxas de desemprego no país e, consequentemente, os níveis recordes de inadimplência do consumidor. Informações por segmentos: Apesar de as dívidas atrasadas com bancos e cartões de crédito terem a maior representatividade dentro do índice, na comparação interanual, a participação desse segmento caiu 1,5 ponto percentual enquanto a participação dos segmentos de utilities, telefonia, serviços e financeira aumentou. A maior concentração dos negativados está no gênero masculino, que representa 50,8% dos inadimplentes. A maioria das pessoas com débitos vencidos tem entre 41 e 50 anos (19,7% do total). Em segundo lugar no ranking de participação entre os inadimplentes estão com mais de 61 anos, que respondem por 14,2% do total. Veja, na tabela abaixo, os percentuais referentes a todas as faixas etárias:

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Demanda do consumidor por crédito cresce 15,2% no primeiro quadrimestre

De acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, a quantidade de pessoas que buscou crédito cresceu 15,2% no acumulado dos primeiros quatro meses de 2018. Somente em abril/18, a alta interanual, isto é, em relação ao mesmo mês do ano passado foi de 23,9% (porém este resultado foi impactado pela maior quantidade de dias úteis em abril deste ano, 21 contra 18 em abril de 2017). Já com relação a março/18, a demanda do consumidor por crédito apresentou pequeno recuo de 0,3%. De acordo com os economistas da Serasa Experian, o crescimento da procura por crédito por parte do consumidor neste ano relaciona-se não apenas com taxas de juros mais baixas do que as que prevaleciam há um ano, mas também com um maior grau de confiança do consumidor, dado basicamente pela queda da inflação, que o encoraja a demandar mais crédito. Análise por classe de renda pessoal mensal O crescimento interanual, na comparação com abril de 2017, da demanda dos consumidores por crédito em abril/18 ocorreu em todas as classes de renda. Para os que ganham até R$ 500, foi de 50,2%. Para os consumidores com renda mensal entre R$ 500 e R$ 1.000, foi de 21,3%. Para a renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 2.000, foi de 21,2%. Já os consumidores com renda mensal entre R$ 2.000 e R$ 5.000, foi de 20,4%. Já para os que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000 por mês, o avanço foi de 19,3% e, por fim, para a renda mensal maior que R$ 10.000, o crescimento na procura por crédito foi de 19,5%. No acumulado do primeiro quadrimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado, a procura do consumidor por crédito apresentou variações positivas também em todas as faixas de renda: alta de 38,8% para quem recebe até R$ 500 por mês; de 12,7% para quem ganha entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais; e 12,7% para os que recebem entre R$ 1.000 e R$ 2.000 por mês. Já nas rendas mais altas, os avanços na procura por crédito no acumulado do primeiro quadrimestre de 2018 foram: 12,5% para a faixa de renda entre R$ 2.000 e R$ 5.000 mensais; 12,5% para o consumidor com renda entre R$ 5.000 e R$ 10.000 por mês e de 13,1% para quem ganha mais de R$ 10.000. Análise por região O crescimento da demanda por crédito em abril/18 ocorreu eu todas as regiões do país. Na Região Sul, a alta foi de 22,4% em relação a abril/17. No Norte foi de 26,6%. No Centro-Oeste, o avanço foi de 27,7% e no Sudeste o crescimento foi de 20,6%. No Nordeste a alta foi de 32,0% frente a abril/17. Na comparação contra o acumulado do primeiro quadrimestre do ano passado, houve avanços da demanda por crédito em todas as regiões: no Nordeste (22,4%); Sudeste (14,6%); Norte (14,4%); Centro-Oeste (14,8%) e no Sul (10,4%).  

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Confiança do Consumidor marca 42,0 pontos e fica estável em abril

Apesar de a economia dar sinais de melhora, o consumidor brasileiro segue cauteloso. Dados apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que o Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) ficou estável ao passar de 42,2 pontos em março para 42,0 pontos no último mês de abril. No mesmo período do ano passado, o índice estava em 40,5 pontos. Pela metodologia, a escala do indicador varia de zero a 100, sendo que resultados acima de 50,0 pontos demonstram a prevalência de otimismo entre os consumidores e abaixo dessa marca, mostra pessimismo. “A lenta e gradual retomada econômica ainda não exerce efeito no humor do brasileiro, que segue cauteloso para comprometer sua renda, mesmo com uma inflação sob controle. A expectativa é de que a confiança acompanhe o ritmo de melhora do mercado de trabalho, que deve se consolidar apenas após o período eleitoral”, afirma o presidente da CNDL, José Cesar da Costa. O Indicador de Confiança é composto pelo Subindicador de Expectativas, que passou de 53,3 pontos em março para 53,0 pontos em abril e pelo Subindicador de Condições Atuais, que registrou 31,0 pontos em abril ante 31,1 pontos em março. Mesmo com inflação controlada, 49% atribuem avaliação negativa da vida financeira ao alto custo de vida; para 79% dos brasileiros, economia do país anda mal De acordo com o levantamento, 79% dos brasileiros avaliam negativamente as condições atuais da economia do país. Para 18%, o desempenho é regular e para apenas 2%, o cenário é positivo. Entre aqueles que avaliam o clima econômico como ruim, a principal explicação é o desemprego elevado, citado por 65% dos entrevistados. Mesmo com a inflação mais baixa, o aumento de preços de produtos e serviços é a causa principal da percepção negativa da economia brasileira para 51% dos consumidores, enquanto 39% citam os altos juros. “Mesmo com a inflação abaixo da meta, o custo de vida ainda incomoda porque a renda ainda não se recuperou para níveis próximos ao período pré-crise. O desemprego continua elevado, a despeito do avanço recente atividade econômica”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Já quando se trata de responder sobre a própria vida financeira, o número de consumidores insatisfeitos é menor do que quando se avalia a economia do Brasil como um todo, mas ainda assim é elevado. De acordo com a sondagem, 42% dos brasileiros consideram a atual situação financeira como ruim ou péssima. Outros 49% consideram regular e um percentual menor, de apenas 9%, avalia como boa. De modo geral, o alto custo de vida é citado como a principal razão para considerarem a vida financeira ruim, apontada por 49% desses consumidores. A elevação dos preços é sentida pelo consumidor, principalmente, nos supermercados (87%), combustíveis (85%) e conta de energia (82%). Os consumidores mencionam também o fato de estarem desempregados (37%), a queda da renda familiar (27%) e o fato de terem lidado com algum imprevisto que desorganizou as finanças (16%). Em sentido oposto, para aqueles que veem o momento atual de sua vida como bom ou ótimo, o controle das próprias finanças foi a razão mais destacada, lembrada por 57% desses consumidores. Há ainda 24% que disseram contar com alguma reserva financeira. “O dado reforça a importância do controle dos gastos, algo que nem sempre é devidamente praticado, mas que é de vital importância em um momento de crise econômica”, afirma a economista Marcela Kawauti. 40% dos consumidores estão pessimistas com futuro da economia, mas 56% acham que a própria vida financeira estará em situação positiva daqui seis meses A sondagem também procurou saber o que os brasileiros esperam do futuro da economia do Brasil para os próximos seis meses e descobriu que 40% estão declaradamente pessimistas com o cenário da economia. Quando essa avaliação se restringe à vida financeira, o volume de pessimistas cai para apenas 12%. Os otimistas com a economia são apenas 17% da amostra, ao passo que para a própria vida financeira, o percentual dos que vislumbram uma melhora sobe para 56% dos entrevistados. Para justificar a percepção majoritariamente pessimista com os próximos seis meses da economia, os escândalos políticos surgem com força: seis em cada dez (61%) entrevistados pessimistas citam a corrupção como a principal razão desse sentimento. Para 43%, o motivo do pessimismo é o aumento do desemprego e para 32% as culpadas são as leis e instituições que funcionam como entrave para o desenvolvimento do país. Tanto entre os otimistas com a economia do pais quanto com a própria vida financeira, muitos não sabem explicar ao certo a razão desse sentimento positivo: apenas dizem esperar que coisas boas vão acontecer no futuro. Para a economia esse percentual é de 51%, ao passo que para a vida financeira é de 42%. Ainda com relação aos que estão otimistas com a economia, 19% dessas pessoas disseram que já notam um aumento do consumo e 18% percebem que as pessoas estão mais otimistas com a economia no dia a dia. Dos otimistas com a própria vida financeira, 21% veem chances de conseguir um emprego e 20% acreditam que a economia vai melhorar, o que acaba impactando a vida pessoal.

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Inadimplência do consumidor cresce 3,54% em abril

O volume de brasileiros com contas em atraso e registrados nos cadastros de devedores voltou a apresentar alta no último mês de abril. Segundo dados apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) houve um crescimento de 3,54% na quantidade de inadimplentes na comparação entre abril deste ano com o mesmo mês do ano passado, o que configura a sétima alta consecutiva na série histórica do indicador. Na comparação mensal, ou seja, na passagem de março para abril, sem ajuste sazonal, o indicador apresentou estabilidade, com uma variação de 0,04%. Dados detalhados do indicador mostram que o crescimento da inadimplência nacional foi puxado pela região Sudeste, cuja alta foi de 8,56% em abril na comparação com o mesmo mês do ano passado. Esse crescimento se deve, a revogação de uma lei no Estado de São Paulo, que limitava o processo de registro de inadimplência. Com a derrubada da lei, muitos dos atrasos que estavam represados foram inseridos na base de devedores de forma abrupta. Na demais regiões, também foram observadas altas na quantidade de inadimplentes, mas de forma mais modesta: crescimento de 3,63% no Centro-Oeste, 3,37% no Nordeste, 3,34% no Norte e 1,86% no Sul. Brasil encerrou abril com aproximadamente 62,2 milhões de negativados O SPC Brasil e a CNDL estimam que o Brasil encerrou o mês de abril com aproximadamente 62,2 milhões de brasileiros com alguma conta em atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas – o que representa 41% da população adulta do país. Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os dados refletem o quadro de dificuldades econômicas que as famílias ainda enfrentam, apesar do fim da recessão. “O desemprego segue elevado e a renda reduzida. Mesmo com o fim da recessão e sinais mais evidentes de que o país está se recuperando da crise, os efeitos imediatos no bolso do consumidor ainda demoram a aparecer”, explica. Com a perspectiva de que a economia e o consumo irão se recuperar de forma lenta e gradual ao longo do próximo semestre, a economista do SPC Brasil avalia que a expectativa é de que a inadimplência se estabilize e pare crescer a taxas elevadas ao longo de 2018. “Com a retomada do ambiente econômico acontecendo de forma lenta, ainda demorará para termos um aumento expressivo do número de empregos e renda, fatores que impactam de forma positiva tanto no pagamento de pendências”, afirma a economista. Sudeste tem mais inadimplentes, mas em proporção, liderança é do Norte Em termos absolutos, é na região Sudeste onde se encontra a maior quantidade total de brasileiros com contas em atraso: 26,83 milhões, o que representa 41% do total da população. Em segundo lugar aparece o Nordeste, que possui 16,66 milhões de pessoas com contas em atraso (41% da população adulta da região). A região Sul contém 8,09 milhões de inadimplentes, o que representa 36% de sua população e o Norte, aproximadamente 5,62 milhões de consumidores registrados em cadastros de devedores. Proporcionalmente à sua população residente, são os Estados do Norte que possuem a maior inadimplência do país, uma vez que 47% da população adulta dessa região possui contas em atraso. No Centro-Oeste são 4,98 milhões de inadimplentes (43% da população). Brasil tem quase 18 milhões com contas em atraso na faixa dos 30 anos 39 anos. Idosos de 65 até 84 anos formam 5,2 milhões de inadimplentes O indicador ainda revela que a maior parte dos inadimplentes está na faixa dos 30 aos 39 anos. São aproximadamente 17,6 milhões de consumidores entre com contas sem pagar nessa faixa etária. Em segundo lugar estão os adultos com idade entre 40 e 49 anos (13,8 milhões) e em terceiro os consumidores de 50 a 64 anos (12,7 milhões). Jovens adultos de 25 a 29 anos são 7,9 milhões de inadimplentes no Brasil e os idosos de 65 a 84 anos, são 5,2 milhões. Na faixa etária dos mais jovens, de 18 a 24 anos, o número verificado é de que 4,7 milhões de consumidores estejam com alguma conta em atraso e com o CPF registrado em cadastros de devedores. “O volume de atrasos é maior nas faixas etárias em que há mais responsabilidades da vida adulta, como casamento, filhos, aluguel ou aquisição da casa própria. É um momento em que as atribuições financeiras crescem de forma acentuada, exigindo organização. Já a inadimplência elevada entre os mais idosos se justifica pelo que fato de que, atualmente, essas pessoas permanecem por um tempo maior no mercado de trabalho”, analisa a economista Marcela Kawauti. Volume de dívidas cresce 1,29% em abril, em patamar menor do que o de devedores. Pendências com bancos e crediário lideram atrasos no mês Outro número calculado pelo SPC Brasil e pela CNDL foi o volume de dívidas em nome de pessoas físicas. Nesse caso, o crescimento foi mais modesto do que o de devedores e apresentou alta de 1,29% na comparação entre abril de 2018 e do ano passado. É a primeira vez, desde junho de 2016, que é observado um aumento no volume de dívidas. Em média, cada inadimplente possui duas contas em atraso. Na comparação mensal, isto é, entre março e abril deste ano, houve uma retração de -0,30% no número de dívidas em atraso. As dívidas bancárias, que englobam faturas atrasadas de cartão de crédito, empréstimos não pagos, financiamentos em atraso, entre outros, foram o tipo de pendência que mais cresceu em abril, com alta de 7,96%, de acordo com o indicador. Em segundo lugar aparecem as dívidas com empresas que prestam serviços de telefonia, TV por assinatura e internet, cuja alta foi de 6,81%. As pendências com crediário no comércio crescerem 6,11% no período, enquanto os atrasos com serviços básicos de água e luz, recuaram 3,06%.

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Confiança do consumidor cai pelo segundo mês consecutivo, informa CNI

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) caiu para 101,9 pontos em março e está 0,8% menor do que o registrado em fevereiro.  Essa foi a segunda queda consecutiva do indicador, que continua abaixo da média histórica, de 108 pontos, informa a pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta última quarta-feira, 4 de abril. "A queda de março mantém um índice em um patamar muito baixo, mostrando a preocupação dos brasileiros com a economia", diz o economista da CNI Marcelo Azevedo. De acordo com o levantamento, a redução do INEC é resultado da diminuição do otimismo dos brasileiros em relação ao desempenho da inflação, do emprego e da renda nos próximos seis meses. O índice de expectativa de inflação caiu 2,7%, o de desemprego recuou 2,6% e o de renda pessoal diminuiu 2,9% em março frente a fevereiro.  Quanto menor o índice, maior é o número de pessoas que espera o aumento da inflação e do desemprego e a queda da renda pessoal. A pesquisa da CNI mostra ainda que as expectativas em relação à situação financeira e à disposição de compras de maior valor melhoraram um pouco. O indicador de expectativas de compra de maior valor aumentou 1,4% e o de situação financeira cresceu 0,6% em relação a fevereiro, mostrando que melhorou a avaliação dos consumidores sobre a situação financeira em geral. O indicador de endividamento caiu 0,4% na comparação com fevereiro, mostrando que houve um pequeno aumento das dívidas. Azevedo destaca que o INEC antecipa tendências da economia. "Pessoas confiantes, com expectativa otimista sobre os preços, o emprego, a situação financeira e o baixo endividamento, tendem a comprar mais. O aumento do consumo é importante para a retomada da atividade e da produção", completa o economista. Esta edição do INEC, feita em parceria com o Ibope, ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre os dias 22 e 25 de março.

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Indicador de Confiança do Consumidor marca 42,8 pontos em fevereiro, mostram SPC Brasil e CNDL

Mesmo com a lenta retomada da economia, o Indicador de Confiança do Consumidor segue mostrando predomínio do pessimismo, especialmente quando se considera a avaliação do desempenho da economia. Segundo dados apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o indicador marcou 42,8 pontos em fevereiro de 2018, ligeiramente acima do observado em fevereiro de 2017 (41,4 pontos). A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que quanto mais acima de 50 pontos o número, mais otimista se encontra o consumidor. O Indicador de Confiança é composto por dois componentes: o Indicador de Condições Atuais, que afere o cenário momentâneo da economia e da própria vida financeira e marcou 32,4 pontos; e o Indicador de Expectativas, que avalia o que os consumidores esperam para os próximos seis meses e marcou 53,2 pontos. De acordo com a sondagem, 74% dos brasileiros avaliam o atual momento econômico do país como ruim, contra apenas 4% que consideram a situação ótima ou boa. Quando o assunto é a avaliação da própria vida financeira, o percentual dos que consideram o momento atual como ruim cai para 38%, enquanto 12% avaliam a vida financeira de forma positiva. “A consolidação da volta da confiança é uma condição necessária para a retomada do consumo das famílias e dos investimentos entre os empresários, mas isso dependerá, fundamentalmente, do aumento de vagas de emprego e ganhos reais de renda, depois de um longo período de queda”, avalia o presidente da CNDL, José Cesar da Costa. Desemprego elevado é a principal justificativa para a má avaliação da economia O levantamento apurou que entre os que fazem uma avaliação negativa a respeito da economia brasileira, a maior parte cita o desemprego elevado como principal razão desse desalento (64%). Também aparecem com destaque os altos preços (60%) e as elevadas taxas de juros (38%), fatores que acabam inibindo o consumo. Já entre os que classificam a própria vida financeira de forma negativa, a razão mais lembrada é o alto custo de vida, mencionada por 57% dos entrevistados, seguido pelo desemprego (35%) e pela queda da renda familiar (31%). “Mesmo com a queda da inflação, os preços ainda incomodam em razão da perda do poder de compra em anos anteriores. Os juros, por sua vez, mesmo com a Selic na mínima histórica, permanecem elevados para as pessoas físicas e jurídicas”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Em sentido oposto, para aqueles que veem o momento atual de sua vida como bom ou ótimo, o controle das finanças é a razão mais destacada, com 56% das citações. Entre pessimistas com o futuro da economia, maior parte acredita que a corrupção é entrave Considerando os próximos seis meses, em termos percentuais 39% dos consumidores declaram-se pessimistas com o futuro da economia, enquanto 22% declaram-se otimistas. Entre os que manifestam pessimismo, 66% citam os escândalos de corrupção, que atrapalham o desempenho do país. Além desses, 46% mencionam o fato de haver muitos desempregados, 32% temem que inflação saia fora do controle, 29% dizem discordar das medidas econômicas que estão sendo adotadas e outros 29% dizem que as leis e instituições não favorecem o desenvolvimento do país. Entre aqueles que se mostram otimistas com os próximos meses da economia, mais da metade (51%) não sabe ao certo explicar suas razões. Além desses, 24% notam que as pessoas estão voltando a consumir mais e 22% dizem que o desemprego está diminuindo. Outros 22% mencionaram a percepção de que as pessoas estão mais otimistas com a economia. Quando o assunto é o futuro da própria vida financeira, o percentual de otimistas sobe em relação ao percentual de otimistas com a economia: 52% dizem ter boas expectativas, enquanto 13% têm expectativas ruins. Entre aqueles que declaram ter expectativas ruins com a vida financeira, a percepção de que os preços seguem aumentando foi citada por 50%. Custo de vida alto é a principal queixa dos consumidores Indagados sobre o que mais tem pesado sobre a vida financeira familiar, a resposta mais ouvida é custo de vida, citado por 48%. O desemprego é a segunda resposta mais citada, lembrado por 21%. Os consumidores ainda mencionam o endividamento (15%) e a queda dos rendimentos (10%). Se o custo de vida prejudica o orçamento familiar, é nos combustíveis que a maior parte dos consumidores sentem o aumento dos preços: 87% notaram aumento em relação a janeiro. Já 83% avaliam que houve aumento do custo da conta de luz e 80% notaram aumento nos supermercados. De acordo com a sondagem, 56% dos consumidores exercem alguma atividade remunerada. Questionados sobre o receio de ser demitido, 8% dizem que é alto. As perspectivas dos consumidores para o cenário do emprego nos próximos meses mostram que a maior parte (39%) aposta que as oportunidades se manterão no mesmo nível de hoje. Para 32%, porém, as oportunidades serão maiores e para 18% serão menores.

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